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topico_1 pdf_ Morfologia dos Sistemas Musculoesquelético, Neuroendócrino, Geniturinário e Tegument

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10/6/2020 Unidade 1
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;
Sistema Esquelético
O sistema esquelético é constituído por ossos e cartilagens que se interligam
formando a estrutura de um indivíduo. Você sabia que o esqueleto humano é
formado por aproximadamente 206 ossos? Essa quantidade de ossos pode variar
de acordo com a idade, as características individuais, além dos critérios utilizados
para a contagem adotados pelos autores. É um sistema relativamente simples, se
comparado aos demais do aparelho locomotor. No entanto, há muitos acidentes
ósseos que merecem ser estudados. Além de sustentar o corpo humano, o sistema
esquelético possui a função de produzir células sanguíneas e alguns minerais.
A+
A-Unidade 1
Introdução
10/6/2020 Unidade 1
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Introdução ao Sistema Esquelético
Caro(a) aluno(a), o sistema esquelético é aquele que estuda o esqueleto e os ossos
humanos. Podemos apontar como funções dos ossos: proteção dos órgãos, como o
coração, os pulmões e o sistema nervoso central; sustentação e conformação do
corpo; é o local em que há o armazenamento de minerais e íons, principalmente
durante a gravidez e a calci�cação fetal; constitui-se como sistema de alavancas
que, movimentadas pelos músculos, permitem com que ocorram os
deslocamentos do corpo, no todo ou em parte. Além disso, é local em que há a
produção de certas células do sangue (MIRANDA NETO et al., 2012).
O sistema esquelético, em conjunto com o articular e muscular, constitui o
aparelho locomotor. Como as estruturas que os compõem funcionam integradas e
precisam ser nutridas e receber ou transmitir estímulos para manterem o corpo
em equilíbrio ou em movimento, pode-se dizer também que o sistema vascular e o
sistema nervoso fazem parte desse aparelho.
Os ossos são um tipo de tecido conjuntivo mais rígido, o tecido ósseo é constituído
por uma matriz extracelular, composta por uma parte orgânica com colágeno e
glicosaminoglicanos, uma parte inorgânica que possui fosfato de cálcio e por
células ósseas (osteoblastos, osteócitos e osteoclastos)
Embora rígidos, eles podem sofrer ruptura, em casos de traumas ou doenças.
Essas fraturas são denominadas conforme a gravidade, a forma ou a posição da
linha de fratura. Os tipos mais comuns são: a fratura exposta, a fechada, a
cominutiva, a impactada e por estresse (�ssuras sem ruptura visível). O reparo de
uma fratura é um processo relativamente lento e sua recuperação deve ser
sempre acompanhada por um pro�ssional habilitado para que o osso recém-
formado não seja defeituoso (DANGELO; FATTINI, 2012).
Veja na �gura a seguir os diferentes tipos de fraturas ósseas:
A+
A-
10/6/2020 Unidade 1
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A criança nasce com 350 ossos, mas um indivíduo adulto que não tenha costelas a
mais ou a menos, infra ou polidactilia, tem apenas 206, pois alguns deles se juntam
durante o desenvolvimento. Existem alguns ossos especiais que se formam, por
exemplo, entre as suturas do crânio ou em meio aos tecidos moles (MIRANDA
NETO et al., 2012).
Dentro de praticamente todos os ossos do feto e de alguns ossos do adulto
(costelas, crânio, esterno, ossos do quadril e dos membros), existe a medula óssea.
Ela pode ser vermelha ou amarela. A vermelha é um órgão hematopoiético, pois
produz células sanguíneas. Já a amarela perde essa função e torna-se gordurosa
(DANGELO; FATTINI, 2012).
A+
A-
Figura 1. Tipos de fraturas ósseas: �ssuras, fratura em duas partes, fratura triturada em diversos pedaços, fratura em
três pedaços com deslocamento.
Fonte: Luciano Cosmo / 123RF.
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Os ossos apresentam acidentes anatômicos que podem ser relevos, depressões ou
abertura em sua estrutura. Esses acidentes são muito úteis para seu estudo e
surgem onde tendões, fáscias e ligamentos se inserem ou onde os vasos e nervos
penetram os ossos.
A+
A-
Figura 2. Medula óssea: osso esponjoso, linha epi�sária, osso compacto, vasos sanguíneos, medula óssea. 
Fonte: Lukaves / 123RF.
SAIBA MAIS
Leucemia
Dentre os diferentes tipos de cânceres, a leucemia se destaca por ser uma
doença maligna dos glóbulos brancos, os chamados leucócitos. Na maioria
das vezes, a causa é desconhecida. A principal característica dessa doença é
o acúmulo de células jovens anormais na medula óssea, substituindo as
células sanguíneas normais.
Para saber mais sobre a leucemia, acesse o link a seguir:
https://bit.ly/2QKGRn4
https://bit.ly/2QKGRn4
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Divisão do Esqueleto Humano
O esqueleto humano é dividido em duas porções: o esqueleto axial e o esqueleto
apendicular. O esqueleto axial é constituído pelos ossos localizados na região
central do corpo, como os ossos do crânio, pescoço e tronco (osso esterno,
costelas, vértebras, sacro e cóccix). Já o esqueleto apendicular é formado por
ossos localizados nas extremidades do corpo, ou seja, nos membros superiores e
inferiores, neste caso, também estão inclusos os ossos que formam os cíngulos,
conforme observado na �gura a seguir:
A+
A-
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Os cíngulos são considerados uma base de sustentação dos ossos dos membros;
dessa forma, a união entre as duas divisões ocorre por meio deles. O cíngulo do
membro superior é formado pela clavícula e escápula, enquanto o cíngulo do
membro inferior é formado pelo osso sacro e os ossos do quadril (DELAVIER;
GUNDILL, 2013).
Classi�cação dos Ossos
Segundo Delavier e Gundill (2013), os ossos são classi�cados pela sua posição
topográ�ca (ossos axiais e apendiculares). Entretanto, a classi�cação mais
difundida é aquela que leva em consideração a forma dos ossos, podendo
classi�cá-los de acordo com a predominância de uma das dimensões
(comprimento, largura ou espessura) sobre as outras duas.
A+
A-
Figura 3. Esqueleto humano: em vermelho, o sistema apendicular e, em branco, o axial.
Fonte: DBCLS / Wikimedia commons.
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Ossos longos: Possuem um comprimento maior que a sua largura. Como exemplo,
podemos citar os ossos presentes nos membros inferiores, como o fêmur, a tíbia, a
fíbula, metatarsos e falanges, além dos ossos pertencentes aos membros
superiores: úmero, rádio, ulna, metacarpos e falanges. Esse tipo de osso possui
duas extremidades conhecidas como epí�ses e um corpo que conecta essas
extremidades, a diá�se, que possui, internamente, o canal medular, alojando a
medula óssea.
Ossos planos: apresentam comprimento e largura equivalentes, sendo a
espessura o que predomina. Ossos do crânio (parietal, frontal e occipital) e outros
(escápula e o osso do quadril) são exemplos desse tipo de osso.
Ossos curtos: apresentam equivalência das três dimensões. Os ossos do carpo e
do tarso são exemplos desse tipo de osso.
Ossos irregulares: Não têm forma de�nida, eles não seguem padrões. Nessa
classi�cação, estão as vértebras e o osso temporal.
Ossos pneumáticos: apresentam uma ou mais cavidades que são revestidas de
mucosa e contém ar. Esses ossos estão situados na região do crânio: frontal,
maxilar, temporal, etmoide e esfenoide.
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Por �m, há ossos que são classi�cados em mais de um grupo, como é o caso dos
ossos sesamoides: esses ossos se desenvolvem na substância de tendões ou da
cápsula �brosa que envolve algumas articulações. A patela é um exemplo típico de
osso sesamoide intratendíneo.
Revestimento dos Ossos
A renovação dos ossos ocorre em média a cada dois anos. Eles são constituídos de
três componentes principais: água, matriz óssea orgânica e matrizóssea
inorgânica. O pericôndrio (reveste cartilagens), o endósteo e o periósteo são
camadas de tecido conjuntivo �broso que reveste os elementos do esqueleto.  
Periósteo
O periósteo é caracterizado como uma camada de tecido conjuntivo que reveste
os ossos. Ele possui dois folhetos: um super�cial e outro profundo, em contato
direto com a superfície óssea. Denomina-se como camada osteogênica a mais
profunda, devido à transformação em células ósseas, que são incorporadas à
superfície do osso, promovendo, assim, o seu espessamento. Assim, o crescimento
ósseo ocorre por aposição, ou seja, pela adição de osso neoformado sobre as
superfícies livres. Dessa forma, há uma constante deposição e reabsorção óssea, o
que possibilita o remodelamento ósseo (DANGELO; FATTINI, 2012).
Endósteo
O endósteo é geralmente constituído por uma camada de células osteogênicas,
que são achatadas, revestindo as cavidades do osso esponjoso, pelo canal medular
e pelos canais de Havers e Volkmann.
A+
A-
FIQUE POR DENTRO
Seios da face e sinusite
A Sinusite é caracterizada pela in�amação das mucosas dos seios da face,
região do crânio que é formada por cavidades ósseas ao redor do nariz,
maçãs do rosto e olhos. Um sintoma característico da sinusite é a forte dor
entre os olhos, além da sensação de pressão na cabeça.
Para saber mais sobre a sinusite, acesso o link a seguir:
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sinusite/
https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sinusite/
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Podemos observar, então, que o endósteo reveste internamente a cavidade
medular e contém uma única camada de células formadora de osso.
Crescimento dos Ossos
O crescimento dos ossos em comprimento, largura e espessura ocorre por meio
de estruturas diferentes, pois, enquanto o periósteo é responsável pelo
crescimento em largura e espessura, a cartilagem epi�sial permite o crescimento
em comprimento. A cartilagem epi�sial é uma camada de cartilagem hialina que se
localiza na metá�se e sofre ossi�cação por volta dos 18 anos nas mulheres e 21
nos homens, permanecendo, a partir dessa idade, apenas a linha epi�sial (MOORE;
DALLEY; AGUL, 2014).
A ossi�cação (formação de tecido ósseo) pode ocorrer a partir da ossi�cação
intramembranosa, na qual ocorre o desenvolvimento dos ossos chatos ou
laminados, especialmente os que se encontram no crânio, ou a partir da
ossi�cação endocondral, que ocorre principalmente nos ossos longos.
Vasos e Nervos dos Ossos
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Figura 4. Estrutura de um osso.
Fonte: Alexander Pokusay / 123RF.
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Os ossos são amplamente vascularizados e inervados. Prova disso é que, quando
um osso é fraturado, o indivíduo sente dor e normalmente ocorre sangramento no
local da fratura. Tanto vasos sanguíneos quanto nervos penetram o osso a partir
do periósteo. Existem artérias periosteais que penetram a diá�se passando por
canais perfurantes, a �m de irrigar o periósteo e a parte externa do osso
compacto.
Adicionalmente, próximo ao centro da diá�se, uma artéria nutrícia penetra o osso
pelo forame nutrício, chegando à cavidade medular e dividindo-se em ramos distal
e proximal que irrigam tanto o osso compacto quanto o esponjoso e a medula
óssea. Além disso, as artérias meta�sárias e epi�sárias irrigam as extremidades
dos ossos.
As veias seguem trajetos semelhantes aos das artérias. Assim, veias nutrícias,
meta�sárias, epi�sárias e periostais drenam os ossos. No periósteo, também
existem vasos linfáticos. Semelhantemente, os nervos também acompanham os
vasos sanguíneos e, por meio dos nervos periostais e vasomotores, os ossos têm
sensibilidade e capacidade vasomotora para seus vasos, a �m de regular o �uxo de
sangue para a medula óssea (MIRANDA NETO, 2012).
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As extremidades dos ossos são irrigadas por artérias meta�sárias e epi�sárias. O
periósteo é rico em nervos periostais sensitivos que são responsáveis pela dor e
nervos vasomotores, responsáveis pela vasoconstrição e vasodilatação dos vasos,
regulando o �uxo de sangue para a medula óssea.
Ossos do Crânio e da Face
Aproximadamente 22 ossos constituem o crânio. Essa estrutura assemelha-se a
um estojo ósseo cuja principal função é proteger o encéfalo que se aloja em seu
interior. Todavia, o crânio também desempenha outras funções importantes. Por
exemplo, nele, existem cavidades especiais, como a órbita, cavidade nasal e oral,
que abrigam e protegem os órgãos dos sentidos, ou seja, os olhos, a mucosa
olfatória, o órgão auditivo, o gustativo e o do equilíbrio. Além disso, um dos ossos
do crânio (a mandíbula) permanece móvel durante toda a vida, permitindo a
mastigação e a fonação por meio de uma articulação com o osso temporal (a
chamada articulação temporomandibular ou ATM) (SPENCE, 2016).
A parte póstero superior do crânio é chamada de crânio neural ou neurocrânio.
Seu nome deve-se à sua função de proteção ao encéfalo. Já a parte anteroinferior
é chamada de crânio facial ou visceral. O crânio neural tem oito ossos (frontal,
occipital, esfenoide, etmoide, parietais e temporais) e o crânio facial, 14
(mandíbula, vômer, nasais, palatinos, maxilas, zigomáticos, lacrimais e conchas
nasais inferiores). Vale lembrar que, no interior dos temporais, existem os
ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo), os quais não entram nessa
contagem (SPENCE, 2016).
Veja na �gura a seguir alguns desses ossos do crânio. Em amarelo, o parietal; em
rosa, o frontal; em roxo, o occipital; em azul claro, o temporal; em alaranjado, o
zigomático; em azul escuro, a maxila; em salmão, a mandíbula; em amarelo, na
frente, o nasal; em verde claro, o esfenoide; em roxo, dentro do orbital do olho, o
etmoide; e em verde, na frente da órbita do olho, o lacrimal.
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Nos ossos do crânio, há uma camada de osso esponjoso (díploe) que �ca entre
duas lâminas de osso compacto (externa e interna). Por isso, quando uma força é
imposta à lâmina externa de osso compacto, a díploe absorve parte dessa força,
diminuindo as chances de a lâmina interna romper e lesionar o tecido nervoso
próximo. Nela, passam veias e há medula óssea vermelha (MIRANDA NETO,
2012).
Ossos do Pescoço
Fazem parte dos ossos do pescoço o osso hioide, as vértebras cervicais, o
manúbrio do esterno e as clavículas.
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Figura 6. Alguns ossos do crânio.
Fonte: Sebastian Kaulitzki / 123RF.
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O hioide se localiza na parte anterior do pescoço, acima da laringe. É um osso que
permanece suspenso pelos músculos e não está articulado a nenhum outro osso.
Ossos do Tronco
O tronco apresenta muitos ossos (esterno, costelas e vértebras torácicas,
lombares, sacrais e coccígeas) que formam um arcabouço de sustentação e
distribuição de peso da parte superior do corpo para os membros inferiores.
Esterno
O osso esterno se localiza na região central e anterior do tórax e articula-se com
as costelas por meio das cartilagens costais. Ele é ímpar, plano e divide-se em três
partes. A parte superior e mais larga é o manúbrio, a parte central é o corpo e a
parte inferior é o processo xifoide.
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No manúbrio, identi�cam-se as incisuras claviculares e a incisura jugular. O corpo
é mais longo e estreito e, nele, são identi�cadas as incisuras costais. O processo
xifoide se apresenta como a forma mais variável e a menor parte do esterno. A sua
ossi�cação ocorre por volta dos 40 anos, sendo que, nos idosos, pode-se fundir ao
corpo (DANGELO; FATTINI, 2012).
Costelas
Os 12 pares de costelas possuem altaresiliência, movem-se durante os
movimentos respiratórios e contêm a medula óssea. Esses ossos curvos podem ser
chamados de costelas verdadeiras, falsas e �utuantes, conforme se dá sua �xação
ao osso esterno.
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As costelas verdadeiras (do 1° ao 7° par) �xam-se diretamente ao osso esterno
por meio de suas próprias cartilagens costais. Costelas falsas (do 8° ao 10° par) se
conectam indiretamente ao esterno, pois suas cartilagens costais se fundem
formando a margem costal. Por �m, costelas �utuantes ou anesternais não se
conectam ao osso esterno e são representadas pelo 11° e 12° par (SPENCE,
2016).
Coluna Vertebral
A coluna vertebral é formada por 33 vértebras, divididas em cinco regiões: sete
cervicais, 12 torácicas, cinco lombares, cinco sacrais (osso sacro) e quatro
coccígeas (osso cóccix). Pode-se considerar também que ela é formada por 26
ossos, sendo 24 vértebras, o osso sacro e o cóccix.
A+
A-
Figura 9. Costelas.
Fonte: corbacserdar / 123RF.
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A denominação das vértebras se dá conforme a sua posição, usando-se a letra
inicial da região que ocupa seguida do número de ordem. Por exemplo: C1
(primeira vértebra cervical), T1 (primeira vértebra torácica), L1 (primeira vértebra
lombar). Por apresentarem características próprias, algumas vértebras também
são denominadas de modo particular, como no caso da C1 (atlas), C2 (áxis) e C7
(proeminente) (MOORE; DALLEY; AGUR, 2014).
A+
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O corpo vertebral é uma região de suporte de peso, aumentando, assim, o volume
da porção cervical à lombar. As vértebras inferiores (como as lombares) têm
sobrecarga de peso, quando comparadas com as vértebras superiores. Já as faces
superior e inferior do pedículo apresentam uma denteação, por isso são
denominadas incisuras vertebrais superior ou inferior. Cada uma delas,
juntamente com a vizinha da vértebra adjacente, forma um forame intervertebral
para passagem do nervo espinhal e vasos.
A coluna vertebral apresenta curvaturas �siológicas quando observada em uma
vista lateral. A curvatura com concavidade para anterior é denominada lordose,
enquanto a curvatura com concavidade para posterior é a cifose (DELAVIER;
GUNDILL, 2013).
A região �nal da coluna vertebral é formada pelo sacro e cóccix. No adulto, a
formação do sacro ocorre a partir da fusão de cinco vértebras sacrais. É
caracterizado como um osso triangular recurvo, com uma base superior e ápice
inferior com concavidade anterior. Já o cóccix é o resultado da fusão de três ou
quatro peças coccígeas, o que ocasiona na constituição de um osso irregular,
a�lado, que representa o vestígio da cauda no extremo inferior da coluna
vertebral.
A+
A-
Figura 11. Vértebra cervical (atlas).
Fonte: Naveen Kalwa / 123RF.
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Sem o sistema esquelético, o ser humano seria incapaz de se sustentar em pé e
sentado e, inclusive, de caminhar. É um sistema anatômico robusto que possui
funções vitais. Tratando-se de crânio e face, são 22 ossos que compõem o
neurocrânio e o viscerocrânio. A coluna vertebral, formada por 33 vértebras,
caracteriza-se como o pilar de sustentação do corpo humano.
Sistema Esquelético: Membros
Superiores
Os membros superiores são importantes para a realização de atividades básicas
do ser humano de sobrevivência e autocuidado, como tomar banho, alimentar-se,
escovar os dentes, arrumar a casa, dentre outras. Esses membros são formados
por músculos, articulações, vasos sanguíneos, nervos e ossos.
Anatomia dos Ossos do Membro Superior
A+
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Figura 12. Sacro e cóccix com a pelve.
Fonte: Lisa Arjo Sukamto / 123RF.
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Os 32 ossos no membro superior permitem a mobilidade das mãos e dedos. O
cíngulo do membro superior, formado pela clavícula e a escápula têm por função
unir a parte livre do membro ao tronco. Já os ossos: úmero, rádio, ulna, ossos
carpais, metacarpais e falanges constituem a parte livre do membro. São cerca de
13 ossos que formam o esqueleto das mãos (oito ossos carpais e cinco ossos
metacarpais), enquanto os dedos possuem 14 ossos: cinco falanges proximais,
cinco falanges distais e quatro falanges médias (MIRANDA NETO, 2012).
A+
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Escápula
A escápula é um osso laminar que apresenta um corpo triangular com duas
formações salientes: a espinha da escápula e o processo coracoide. A escápula
apresenta a borda medial, a borda lateral, a borda superior, o acrômio, o processo
coracoide, o ângulo superior e o ângulo inferior. Um terceiro ângulo, o lateral,
corresponde ao ponto de junção das bordas lateral e superior. A partir desse
ponto, ocorre um espessamento para a formação da cabeça da escápula, que se
encontra unida ao resto da escápula pelo colo (DANGELO; FATTINI, 2012).
A espinha da escápula divide a face posterior em duas partes desiguais. A parte
superior é menor e forma, juntamente com a face superior da espinha, a fossa
supraespinhal. A parte inferior é maior e, em conjunto com a face inferior da
espinha, constitui a fossa infraespinhal.
A+
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Na borda superior, que é �na e cortante, existe a incisura da escápula, na junção
com o processo coracoide (MIRANDA NETO, 2012).
Clavícula
A face superior da clavícula é lisa e pode-se observar uma diferença em suas
extremidades: a medial é globosa e está articulada com o esterno, enquanto a
lateral é achatada e articula-se com a escápula. A clavícula pode adaptar-se à
curvatura anterior da caixa torácica. Assim, os dois terços mediais mostram
convexidade anterior, ao passo que o terço lateral é de convexidade posterior. A
face inferior apresenta uma superfície medial rugosa para a inserção do ligamento
costoclavicular, o sulco para o músculo subclávio e o tubérculo conoide, junto à
extremidade lateral e em situação posterior. A linha trapezoide, na qual ocorre a
�xação do ligamento trapezoide, pode ser identi�cada a partir do tubérculo
conoide, que se estende lateral e anteriormente, identi�cando esta área rugosa
(DELAVIER; GUNDILL, 2013).
Úmero
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Figura 14. Escápula.
Fonte: Naveen Kalwa / 123RF.
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A cabeça do úmero se encontra na extremidade proximal e é constituída por uma
superfície articular lisa e arredondada, que está articulada à cavidade glenoide da
escápula. A cabeça é separada, pelo colo anatômico, do restante da extremidade
proximal. Em uma disposição lateral ao colo anatômico, em vista anterior, é
possível identi�car duas estruturas: o tubérculo maior e o tubérculo menor do
úmero. Estas duas massas ósseas são destinadas à �xação dos músculos e estão
separadas por um sulco intertubercular, que se prolonga em direção à diá�se do
úmero.
O corpo do úmero se torna cilindroide e achata-se no sentido anteroposterior, à
medida que se aproxima da extremidade distal. O sulco intertubercular se
prolonga da extremidade proximal do úmero, local em que se inicia, para o corpo,
estando delimitado pelas cristas do tubérculo maior e do tubérculo menor
(MOORE; DALLEY; AGUR, 2014).
Os epicôndilos medial e lateral são destinados à �xação de músculos e ligamento.
Entre os epicôndilos, observa-se um relevo de superfícies articulares, o capítulo
lateral, que se articula com o osso rádio; e a tróclea medial, que possui a forma de
polia e se articula com a ulna. Pode-se visualizar também as fossas radial e
coronoide, que recebem partes dos ossosdo antebraço nos movimentos da
articulação do cotovelo (DANGELO; FATTINI, 2012).
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Figura 15. Úmero (vista anterior).
Fonte: Annyart / 123RF.
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Ulna
A ulna possui uma extremidade proximal que se assemelha a uma “chave inglesa” e
seus acidentes principais podem ser melhor identi�cados examinando-se o osso a
partir da sua face lateral. Inferiormente ao processo coronoide, é possível
observar uma tuberosidade da ulna, que é destinada à �xação muscular, enquanto
lateralmente ao processo coronoide, observa-se a incisura radial, na qual gira a
cabeça do rádio na pronação e supinação (DANGELO; FATTINI, 2012).
A extremidade distal da ulna se apresenta como uma expansão arredondada e
nodular das faces anterior e posterior da diá�se, a cabeça da ulna. Uma marcada
projeção, o processo estiloide, é posterior e medial. Enquanto no contorno lateral
da cabeça da ulna, observa-se a presença de uma área articular em que gira a
incisura ulnar do rádio na pronação e supinação (BLANDINE, 2010).
Rádio
O osso rádio possui uma extremidade proximal constituída por um disco espesso,
que é a cabeça do rádio, e sua face superior é côncava, permitindo, assim, a
articulação ao capítulo do úmero. Sua circunferência gira na incisura radial da ulna
na pronação e supinação. Além disso, a cabeça do rádio possui uma circunferência
mais estreita e inferior do que superior, o que confere estabilidade à articulação
(DANGELO; FATTINI, 2009).
Abaixo da cabeça do rádio, há o colo, uma porção estreita; já abaixo desta porção,
veri�ca-se a presença de uma projeção, a tuberosidade do rádio, que se destina à
�xação de músculo. A extremidade distal do rádio é uma expansão de todas as
faces do seu corpo que circundam uma área articular côncava, que se destina a
articular-se com os ossos do carpo. Na face lateral da extremidade distal, é
possível identi�car o processo estiloide do rádio, enquanto na face medial, nota-se
a presença da incisura ulnar que recebe a cabeça da ulna (SPENCE, 2016).
Ossos da Mão
Os ossos da mão compreendem os carpais e os metacarpais. Os carpais são oito
ossos que estão interligados por ligamentos nas articulações intercarpais. Sua
disposição é em duas �leiras com quatro ossos cada. Na �leira proximal,
encontram-se os ossos escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme; enquanto na
�leira distal, estão os ossos trapézio, trapezoide, capitato e hamato (MIRANDA
NETO, 2012).
Os ossos metacarpais são enumerados de I a V, a partir da posição lateral.
Possuem uma articulação proximal com os ossos carpais e distal com as falanges.
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A composição de uma base (proximal), corpo e cabeça (distal) está presente tanto
nos ossos metacarpais quanto nas falanges. Vale lembrar que, diferentemente dos
outros dedos, o polegar apresenta apenas falanges proximal e distal (MIRANDA
NETO, 2012).
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Figura 16. Rádio, ulna e ossos da mão.
Fonte: Annyart / 123RF.
SAIBA MAIS
Osteoporose
A osteoporose é uma doença que diminui a densidade do osso, predispondo
o indivíduo a quedas e fraturas. É mais comum em mulheres após a
menopausa. Além disso, os ossos do punho são alguns dos mais acometidos
pela doença. O tratamento envolve equipe multidisciplinar. Con�ra no link a
seguir as diretrizes brasileiras para o diagnóstico e tratamento da
osteoporose em mulheres na pós-menopausa:
 https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S048250041730178X.
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S048250041730178X
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De uma forma geral, o membro superior é formado por ossos mais longos, que
apresentam funções de movimento e local de inserção e origem de músculos, além
das funções clássicas de todo osso. Os acidentes ósseos dessas estruturas são
importantes locais de passagem de músculos, vasos sanguíneos e nervos.
Sistema Esquelético: Membro Inferior
Os ossos do membro inferior estão relacionados à mobilidade, equilíbrio estático
e dinâmico e suporte de peso corporal durante a postura bípede e marcha. O
cíngulo do membro inferior é constituído pelos ossos do quadril e sua função está
na união da parte livre do membro ao tronco. Os ossos: fêmur, tíbia, fíbula, ossos
tarsais, metatarsais e falanges constituem a parte livre do membro.
Os membros inferiores são formados por quatro segmentos: cíngulo do membro
inferior e ossos da coxa, da perna e do pé, que formam a parte livre. O cíngulo do
membro inferior é composto pelo osso do quadril (ílio, ísquio e púbis) e liga a parte
livre ao esqueleto axial. A união dos dois ossos do quadril com o osso sacro e o
cóccix forma a pelve (MIRANDA NETO, 2012).
O fêmur é o osso único da coxa. A tíbia e a fíbula dão a estrutura da perna, a patela
está na região do joelho, 12 ossos formam o esqueleto do pé (sete ossos tarsais e
cinco ossos metatarsais) e 14 ossos formam o esqueleto dos dedos (cinco falanges
proximais, cinco falanges distais e quatro falanges médias). Todos esses são
classi�cados como longos, exceto os ossos tarsais que são curtos, a patela que é
sesamoide, bem como os ossos do quadril e o sacro que são irregulares
(DANGELO; FATTINI, 2012).
Quadril (Pelve)
A pelve é constituída pela união dos ossos do quadril, anteriormente na sín�se
púbica e posteriormente com o sacro. Dentre as funções do osso do quadril,
podemos destacar a defesa, a sustentação e a capacidade de permitir a
movimentação. Assim, o quadril é composto por três ossos: ílio, ísquio e púbis.
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Esses ossos se unem no centro do acetábulo, uma fossa articular que recebe a
cabeça do fêmur. A partir deste ponto, ocorre a união entre o esqueleto
apendicular do membro inferior e a cintura pélvica (MIRANDA NETO, 2012).
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Figura 17. Ossos do quadril e sua interligação ao osso sacral e fêmur.
Fonte: Annyart / 123RF.
REFLITA
Anatomia da pelve
Você sabia que a pelve masculina e a feminina são diferentes? A pelve
masculina é menor e mais profunda que a feminina, além de que sua
abertura superior é mais estreita, e a inferior, menor. Já a pelve feminina é
mais larga e grande. Na mulher, essas adaptações ocorrem para as
necessidades da gravidez e do parto.
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Fêmur
O fêmur é reconhecido como o maior osso do corpo humano, sendo classi�cado
como um osso longo, assim, apresenta duas epí�ses (proximal e distal) e um corpo
ou diá�se. Esse osso se articula ao osso do quadril pela sua extremidade proximal
e pela extremidade distal com a tíbia. O fêmur dirige-se inferior, medial e
anteriormente, convergindo para os joelhos e, assim, juntamente com as tíbias,
forma um ângulo obtuso (DANGELO; FATTINI, 2012).
A cabeça femoral é esferoide e se encaixa no acetábulo do osso do quadril. Além
disso, ela possui uma pequena depressão, na qual se �xa um dos ligamentos da
articulação do quadril, o ligamento da cabeça do fêmur. A conexão da cabeça
femoral com o corpo do osso ocorre a partir do colo do fêmur. Este é um
prolongamento do corpo do osso, tanto no seu desenvolvimento, quanto na sua
ossi�cação e estrutura (SPENCE, 2016).
A região que realiza a união entre o colo do fêmur com o corpo, em vista anterior,
evidencia uma linha saliente, a linha intertrocantérica. Esta linha está mascarada
lateral e superiormente pela presença de uma grande massa óssea, o trocânter
maior. O trocânter maior se justapõe à base do colo do fêmur, em sua parte mais
superior, recobre a fossa trocantérica, uma depressão profunda, e está em
conexão com o trocânter menor, que se apresenta como uma projeção óssea
menor e medial, por meio da crista intertrocantérica (SPENCE, 2016).
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Ocorre a expansão em duas massas volumosas a partir da epí�se distal, os
côndilos medial e lateral do fêmur. Os côndilos se unem anteriormente numa
superfície lisa, a face patelar, para receber a patela. O contato da patela com a face
patelar se dá quando a perna está totalmente �etida. Os côndilos do fêmur são
separados pela fossa intercondilar. Na parte mais superior do côndilo medial, há o
tubérculo adutor, caracterizado como uma projeção óssea. Ambos os côndilos
apresentam pequena projeção nas suas superfícies não articulares, os epicôndilos
medial e lateral (DANGELO; FATTINI, 2012).
Tíbia
A tíbia possui uma extremidade proximal que se expande para constituir uma
plataforma que permita a sua articulação com a extremidade distal do fêmur. Essa
plataforma é constituída pelos côndilos medial e lateral da tíbia, eles apresentam
faces articuladas na sua parte superior e são separadas pela eminência
intercondilar, uma projeção mediana.
Essa projeção é constituída por dois tubérculos, o intercondilar medial e o
intercondilar lateral. Há a presença de duas áreas, respectivamente, anterior e
posterior à eminência intercondilar, sendo que a anterior é maior e apresenta-se
na forma triangular, enquanto a posterior é menor e estreitada (BLANDINE,
2010).
O côndilo lateral, na sua parte mais posterior e inferior, apresenta a face articular
�bular, que se articula com a cabeça da fíbula. Além dos côndilos, a extremidade
proximal da tíbia inclui também uma robusta projeção óssea, a tuberosidade da
tíbia, situada anteriormente no ponto de junção da epí�se com a diá�se.
A tíbia possui um corpo em formato triangular e possui três bodas: anterior, muito
proeminente e subcutânea; a medial e lateral, que delimitam as três faces, medial,
lateral e posterior. A continuação direta do corpo do osso é a partir da
extremidade distal da tíbia que apresenta uma forma mais estreita na junção do
terço médio com o distal e vai alargando para constituir aquela extremidade.
Dessa forma, a face medial do corpo se expande no maléolo medial, uma projeção
óssea mais robusta.
Fíbula
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É um osso longo, que se apresenta mais delgado que a tíbia, articulando-se a ela
proximal e distalmente. A sua extremidade superior se constitui a partir da cabeça
da fíbula e da sua superfície medial, que se destina à articulação com a face
articular �bular do côndilo lateral da tíbia, região da face articular da cabeça da
fíbula. Lateralmente, ela apresenta uma projeção óssea evidente, o ápice da
cabeça da fíbula (DANGELO; FATTINI, 2012).
Patela
É um osso que se classi�ca como sesamoide. Possui uma forma triangular,
contendo uma base superior e um ápice, que é inferior. Em sua face anterior
subcutânea, apresenta uma forma ligeiramente convexa, marcada por sulcos
verticais. Já a sua face articular se localiza posteriormente e possui duas áreas que
se separam a partir de uma ligeira elevação. Nestas áreas, a lateral se apresenta
maior que a medial, no entanto, ambas se articulam com os côndilos do fêmur
(DANGELO; FATTINI, 2012). Observe, na �gura a seguir, o osso patela e como ele
se articula no joelho.
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REFLITA
Fíbula ou al�nete?
A palavra fíbula é derivada do latim �go, que signi�ca prender. Assim, ela é
utilizada para descrever um al�nete para prender roupas, como um broche.
Da mesma forma, ao veri�car que a fíbula era um osso delgado e semelhante
ao objeto, os anatomistas antigos a classi�caram como peroneo, em que
peroneus também signi�ca al�nete, mas na língua grega.
Fonte: Miranda Neto (2012).
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Ossos do Pé
O esqueleto do pé é constituído por ossos irregulares que são articulados entre si,
o tarso, com o qual se articulam cinco ossos longos, que, em conjunto, são
denominados metatarso; com os ossos do metatarso, por sua vez, articulam-se as
falanges dos dedos. Os ossos: tálus, o calcâneo, o navicular, o cuboide e os três
cuneiformes (medial, lateral e intermédio) compreendem o tarso. A denominação
dos ossos metatársicos vai de I a V, e as falanges dos dedos compreendem a
próxima, média e distal.
Entre a região que compreende o tálus e o calcâneo, especi�camente na porção
anterior do calcâneo e a cabeça do tálus, há um canal, o seio do tarso. A cabeça do
tálus se articula com o osso navicular, e este, com os cuneiformes medial,
intermédio e lateral, enquanto o calcâneo se articula com o cuboide (MIRANDA
NETO, 2012).
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Figura 19. Articulação do joelho.
Fonte: Leonello Calvetti / 123RF.
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Como você pode perceber, o membro inferior é composto de diversos ossos, que,
juntos, funcionam em harmonia para o movimento humano, principalmente a
marcha. Os acidentes ósseos desses ossos são marcas importantes de passagem
de nervos, vasos sanguíneos e origem e inserção de músculos profundos e
super�ciais.
Considerações Finais
O corpo humano é capaz de realizar movimentos graças ao sistema locomotor, o
qual conta com a atuação dos ossos. A partir da posição anatômica, é possível
classi�car os ossos conforme as regiões. Dessa forma, �ca evidente que é
extremamente importante a compreensão do sistema esquelético, já que este
atua em conjunto com as articulações e músculos, garantindo um movimento
coordenado e harmônico do corpo. Além disso, as funções desse sistema podem
�car comprometidas por fraturas, osteoporose, in�amação, traumas, entre outros.
Por �m, é essencial, para pro�ssionais da área da saúde, o total conhecimento
anatômico e �siológico desse sistema.
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Figura 20. Ossos do pé.
Fonte: Peter Lamb / 123RF.
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Atividade
Os ossos são responsáveis pela sustentação do corpo, proteção dos órgãos, armazenamento de sais
minerais e também pela produção de células sanguíneas, sendo formados por tecido ósseo. Nesse
sentido, o tecido ósseo é uma especialização de qual tipo de tecido? Assinale a alternativa correta.
Tecido adiposo
Tecido conjuntivo
Tecido muscular
Tecido nervoso
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INDICAÇÃO DE LEITURA
Livro: A menina dos ossos de cristal
Autor: Ana Simão
Ano: 2014
Editora: Editora Guerra & Paz
ISBN: 9789897020933
Sinopse: O livro já foi apresentado em muitas escolas e palestras e conta a
história de Ana Simão, uma menina que possui uma doença rara: a
osteogênese imperfeita (OI). Esta é popularmente conhecida como a doença
dos ossos de vidro ou de cristal. Nesse livro, a autora relata seu testemunho
de vida, possibilitando uma compreensão interessante acerca dos ossos.
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Tecido epitelial
Atividade
Os ossos podem ser classi�cados de acordo com o seu formato em: longos, planos, irregulares, curtos
e sesamoides. Nesse sentido, analise as alternativas a seguir e assinale a que corresponde a um tipo
de osso sesamoide.
Vértebras
Falanges
Patela
Fêmur
Ossos carpais
Atividade
O esqueleto humano possui duas divisões: esqueleto axial e apendicular. Nesse sentido, analise as
alternativas a seguir e assinale a que possui um osso encontrado no esqueleto axial.
Costelas
Rádio
Clavícula
Fêmur
A+
A-
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Úmero
A+
A-

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