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9
ENFERMAGEM
4º semstre
 
 academicos
angela maria da silva-2320701304
igor morales balta -2320665604
jessica caroline lopes de oliveira-2320632204
juliana fernandes dos santos-2320704904
marcia vanderlea berto alves-2320701404
solandia camargo da silva-2320709504
infecções cruzadas e a prática profissional
Naviraí/ms
2019
 ENFERMAGEM
 4ª SEMESTRE
 academicos 
angela maria da silva-2320701304
igor morales balta-2320665604
jessica carolina lopes de oliveira-2320632204
juliana fernandes dos santos-2320704904
marcia vanderlea berto alves-2320701404
solandia camargo da silva-2320709504
infecções cruzadas e a prática profissional
Trabalho apresentado à Universidade anhanguera, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Enfermagem e trabalho; Microbiologia; Habilidades e Fundamentos Semiológicos.
 
Naviraí/MS
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO...................................................................................................3
2 DESENVOVIMENTO..........................................................................................4
2.1 DESAFIO 1.......................................................................................................4
2.2 DESAFIO 2.......................................................................................................5
2.3 DESAFIO 3.......................................................................................................6
2.4 DESAFIO 4.......................................................................................................7
2.5 DESAFIO 5.......................................................................................................7
3 CONCLUSÃO......................................................................................................9
REFERÊNCIAS.....................................................................................................10
 ANHANGUERA
 CENTRO EDUCACIONAL EAD
INTRODUÇÃO
O Referido trabalho visa tratar sobre a problemática de infecções cruzadas. Os profissionais da saúde estão expostos a diversos riscos de contaminação, causados por vários agentes seja estes biológicos, químicos entre outros. Estando estes mais suscetíveis tanto de adquirir alguma doença infecto contagiosa como de também transmitir estas para os pacientes, se não toma as proteções devidas de biossegurança, deste modo analisaremos a reportagem advinda de um artigo científico: “Intervenção em surto de Klebsiella pneumoniae produtora de betalactamase de espectro expandido (ESBL) em unidade de terapia intensiva neonatal em Teresina, Piauí, 2010-2011”. Incluindo os riscos desta forma de contaminação principalmente para os pacientes em estados mais críticos, como também toda a problemática que engloba este tipo de contaminação desde a disseminação microbiana e seus efeitos para os pacientes, profissionais e para a unidade de saúde por falta de cuidados adequados dos profissionais.
DESENVOLVIMENTO
A Problemática do trabalho refere-se a um surto que afetou o hospital Regional de Klebsiella pneumoniae que é um bacilo Gram negativo, anaeróbio facultativo e que colonizam o corpo humano causando infecções graves a pacientes imunocomprometidos, onde foi percebido que este pode ter sido disseminada pela falta de uso de luvas descartáveis pelos profissionais, visto que o hospital estava em contenção de gastos, deixando de prover os equipamentos de proteção individuais necessárias a biossegurança dos profissionais e pacientes.
DESAFIO 1
	Inúmeros fatores facilitam o processo de infecções que são determinados pelos agentes patogênicos, seres humanos e ambiente. As principais fontes de contaminação em unidade de saúde decorrem dos pacientes, profissionais, visitantes, equipamentos e da higiene do ambiente, estando susceptíveis principalmente pacientes com menor vulnerabilidade em questão de imunidade. O Uso desenfreado de antibióticos contribui para criação de superbactérias que causam resistência microbiana. O emprego de certos fármacos resulta em um descontrole celular que por vezes afetam a resposta imunitária.
 Os antibióticos são uma classe de fármacos utilizados para o tratamento de doenças infecciosas, que diferem uns dos outros quanto as suas propriedades físicas, químicas, farmacológicas, no espectro e mecanismo de ação. (BAPTISTA, 2013). Havendo critérios muito importantes que devem ser considerados para que a terapia de doenças bacterianas com antibióticos venha a ser eficaz, como a necessidade de que um alvo (ligante) exista dentro da célula bacteriana, a concentração do antibiótico alcance o alvo em quantidade suficiente, não podendo ocorrer inativação ou modificação estrutural do fármaco (COSTA, 2016). Resistência bacteriana é um mecanismo pelo qual as bactérias são capazes de multiplicar-se mesmo na presença de altas concentrações de antibióticos. A resistência bacteriana é um mecanismo adaptativo da preservação da espécie, todavia, o uso abusivo, irracional e contínuo de antibióticos tem contribuído de forma preponderante para o aumento da resistência de várias bactérias. Há inúmeros mecanismos através dos quais esses microrganismos se tornam resistentes às drogas. Através desses mecanismos as bactérias podem conter genes que codificam a produção de enzimas com propriedades de clivar, de quebrar ou ainda de promover alterações estruturais na molécula do antibiótico tornando-o inativo contra aquele microrganismo, uma dessas enzimas é a KPC (Carbapenemase).
Carbapenemase é uma enzima que foi encontrada pela primeira vez em 1996 nos Estados Unidos em isolados de Klebsiella pneumoniae,dando origem ao nome KPC (Klebsiella pneumoniae produtora Carbapenemase), no entanto, esta enzima pode ser produzida por várias enterobactérias ( bactérias da microbiota intestinal) incluindo Enterobacter sp., Escherichia coli, Salmonella sp, Proteus mirabilis, Serratia sp e outras.2 Assim a KPC é uma enzima produzida por várias enterobactérias e não somente pela Klebsiella pneumoniae, entretanto, nos últimos cinco anos a quantidade de bactérias produtoras de KPC configurou um problema significativo para a saúde pública, pois essa enzima torna a bactéria resistente a vários antibióticos de alta potência, sendo um desafio a sua eliminação. Antibióticos carbapenêmicos (imipenem, meropenem e ertapenem) são usados para tratar infecções graves por microrganismos multirresistentes, especialmente por patógenos produtores de enzimas β-lactamase de espectro estendido (ESBL). 
No entanto, o surgimento de carbapenemase (KPC) está se tornando um crescente desafio terapêutico, porque esta enzima hidrolisa não só os carbapenêmicos como também as penicilinas, cefalosporinas e monobactâmicos (aztreonam). A KPC é chamada de superbactéria porque ela é muito resistente e reduz as opções de tratamento não podendo praticamente ser tratada. Os sintomas dela são parecidos com qualquer tipo de infecção e só pode e deve ser tratada após confirmação dos resultados dos devidos exames para que se possa realizar o tratamento adequado devido sua multirresistência.
DESAFIO 2
A transmissão ocorre por meio do contato com secreções ou excreção de pacientes infectados ou colonizados pelas bactérias produtoras de KPC ou por contato indireto, por meio do uso de um objeto comum como: esfigmomanômetro, estetoscópio entre outros. Mas a principal forma de proliferação da bactéria ocorre através das mãos dos profissionais de saúde pela falta de higienização adequada. Embora haja carência de estudos sobre os fatores de risco para as infecções, sabe-se que pacientes que estão hospitalizados por um longo período de internação, com condições imunossupressoras e que recebem antimicrobianos de amplo espectro pormuito tempo ou que apresentem procedimentos invasivos como: ventilação mecânica, cateteres, sondas e outros, apresentam maior prevalência de infecções causadas por microrganismos produtores de KPC e por outras bactérias multirresistentes. Além disso, deve seguir as medidas de biossegurança para proteção tanto do profissional quanto dos pacientes. Um controle rigoroso das infecções é absolutamente necessário, pois esses microrganismos são de fácil transferência. Assim, torna-se imprescindível as culturas de vigilância de acordo com o perfil epidemiológico da instituição, visando à identificação de bactérias multirresistentes. Outro fator crucial é a higiene das mãos dos profissionais de saúde para evitar à propagação de bactérias multirresistentes, inclusive as produtoras de KPC. Portanto, os cuidados nas medidas de precauções de contato devem ser estabelecidos desde o transporte intra-institucional e interinstitucional até o contato direto com o paciente e seus objetos de uso, associado ao reforço nas medidas de higiene do ambiente. Mas o uso racional dos antibióticos ainda é uma das ações de suma importância para o controle e diminuição da resistência bacteriana, outra coisa importante é que os pacientes com infecção devem ser isolados para evitar contaminação de outros pacientes.
DESAFIo 3
Deve se levar em conta para proteção ocupacional os Equipamentos de proteção Individual (EPI’s) padrão que é a mais importante e está designada para o cuidado de todos os pacientes. São planejadas para, qualquer que seja o diagnóstico do paciente, reduzir o risco de transmissão de microrganismos através do sangue e de outros fluídos corpóreos, secreções e excreções, exceto suor, independente de haver sangue visível ou não. Paramentação: Luvas – todas às vezes que houver manipulação de qualquer paciente evitando o contagio de microrganismos que tragam doenças para o trabalhador que é uma barreira protetora auxiliar, não substituindo a necessidade da lavagem das mãos. Avental ou Jaleco: deve ser preferencialmente impermeável. Máscara/Óculos/Touca, Lavagem das mãos: obrigatório antes e após a manipulação de pacientes e imediatamente após a retirada de luvas. Entre procedimentos no mesmo paciente quando houver risco de infecção cruzada de diferentes sítios anatômicos. Locais em que o acesso a pias é limitado à lavagem pode ser substituída por fricção com álcool 70% glicerinado (2%) por 30 segundos. Em áreas/unidades com altas taxas de microrganismos resistentes a antibióticos (Gram negativos multirresistentes e enterococos resistentes à vancomicina) recomenda-se o uso de antissépticos (clorexidina). A Duração do procedimento padrão deverá ser realizada em todo período de hospitalização do paciente. 
Cuidados com o ambiente e material: Preparo e manutenção de ambiente calmo, limpo e arejado. Limpeza concorrente diária. Limpeza terminal na alta abrangendo, além da desinfecção química com hipoclorito de sódio, a exposição aos raios ultravioletas durante 2 horas. Esterilização, no término de cada plantão, dos panos de chão utilizados na limpeza da unidade. Utilização da técnica de manejo de material contaminado para a manipulação de todo material contaminado, roupas, louça e lixo. 
DESAFIO 4
O Prontuário é muito importante visto que é nele que está todo o registro do paciente, desde seus dados a todos os procedimentos realizados e os medicamentos dados e horários a fim de quê qualquer profissional que tenha acesso no momento saiba como tratar daquele determinado paciente apenas lendo o referido prontuário. Visto que o seu manuseio será por inúmeros profissionais, todo cuidado com este registro é pouco porque através dele se não for bem manuseado e armazenado pode levar consigo contaminação por microrganismos patógenos e ocasionar o que chamamos de infecção cruzada. A fim de evitar isso, o prontuário não deve ser mantido no isolamento do paciente e deve ser realizado em papel a fim de ser descartado caso necessário.
2.5 DESAFIO 5
Os profissionais da saúde são os que mais estão expostos a patógenos, visto que estes tratam pacientes com todos os tipos de enfermidades e se ocorrer qualquer tipo de acidente de trabalho, como por exemplo: uma luva rasgar e entrar em contato com algum fluído corporal este pode ser contaminado, ou furar um dedo com uma agulha usada no paciente entre outros, como também não fizer o uso adequado dos equipamentos de proteção individual ou seu fazer mal uso deste estará colocando em risco sua proporia saúde, por isso é considerada uma profissão insalubre, por conter riscos ao profissional.
Insalubridade a algo que pode causar consequências indesejáveis a nossa saúde. O dicionário Michaelis online define periculosidade como "qualidade ou estado de ser perigoso" e insalubridade como "caráter ou qualidade de insalubre", ou seja, que não é saudável. A Insalubridade é regida pela Constituição Federal de 1988. O Artigo 189 da CLT define o que é uma atividade insalubre.
Art. 189 - Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos.
· Considera Insalubre: Exposição direta do trabalhador ao agente nocivo; Limite superior de exposição ao agente nocivo que o estabelecido pelo Ministério do Trabalho (limite de tolerância); Tempo de exposição ao agente nocivo. Sendo classificadas em:
· Agentes Físicos - ruído, calor, radiações, frio, vibrações e umidade.
· Agentes Químicos - poeira, gases e vapores, névoas e fumos.
· Agentes Biológicos - micro-organismos, vírus e bactérias.
 A Norma Regulamentadora NR-15 é o parâmetro técnico legal para que os empregados e as empresas possam se situar frente aos agentes nocivos e, assim, garantir o direito ao recebimento do adicional de insalubridade.
3 CONCLUSÃO
Diante disso, um fármaco para combater determinado tipo de agente agressor deve ser eficaz, já que este deve combater exatamente o tipo de bactéria encontrada no organismo do hospedeiro causador da doença, o tempo adequado de duração do uso deste medicamento, visto que se o uso prolongado deste medicamento pode trazer outros tipos de complicações e alterações fisiológicas para o paciente, outro fator importante é seguir os horários definidos já que quando este não é seguido sua eficácia fica comprometida. De acordo com a OMS, o uso adequado de medicamentos acontece quando os pacientes recebem os medicamentos apropriados à sua condição de saúde, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período de tempo adequado e ao menor custo possível para eles e sua comunidade (OMS, Conferência Mundial Sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairóbi, 1985). 
Observamos que os EPI’s são fundamentais, pois ele impede a contaminação de profissionais de saúde por patógenos (bactérias, vírus, fungos) que possam estar presentes diminuindo assim o risco de infecção para estes profissionais e para os pacientes por eles assistidos. É Fundamental um diagnóstico rápido e preciso para o tratamento mais eficaz da infecção evitando seu agravamento podendo levar ao óbito, percebemos que os profissionais da área da saúde estão mais susceptíveis a adquirir qualquer tipo de doenças sendo assim eles têm direito por lei do adicional de insalubridade já que sofrem risco constante no seu meio de trabalho.
	 
 
 
 REFERÊNCIAS
Isolamento e precauções hospitalares. Disponível em: <http://www.ufmt.br/hujm/arquivos/7e18458a8aa832719641156ccd469de8.pdf> Acesso em: 08 Set. 2019.
JUNQUEIRA, L.C, CARNEIRO J. Histologia Básica. 2004.10 ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan.
Adicional de Periculosidade e Adicional de Insalubridade. Disponível em: <https://nilzamestieri.jusbrasil.com.br/artigos/112358312/adicional-de-periculosidade-e-adicional-de-insalubridade>.Acesso em:08 Set. 2019.
Medicamentos: uso seguro e cuidados essenciais. Disponível em: <http://www.ans.gov.br/temas-de-interesse/medicamentos-uso-seguro-e-cuidados-essenciais>. Acesso em: 06 Set. 2019.
BAPTISTA, M. G. F. M. Mecanismos de Resistência aos Antibióticos. 2013. 42f. monografia (Dissertação de Mestrado) - Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologia, Lisboa.
COSTA, A.L.P. Resistência Bacteriana aos Antibióticos: Uma Perspectiva Do Fenômeno Biológico, Suas Consequências e Estratégias De Contenção. 63 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biologia) – Curso de Ciências Biológicas, Departamento de Ciências Biológicas e da Saúde, UNIFAP, Macapá, 2016.

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