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Prova de Filosofia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES
DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL
DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
PROFESSOR: MIGUEL ANGELO OLIVEIRA DO CARMO
ALANNA CLARA ARAÚJO LIMA
CECÍLIA EMANUELI BARBOSA FIGUEIREDO
LÍVIA MARIA CIRINO DA SILVA 
 MARIA FERNANDA DOS SANTOS MARTINS
PROVA N2
JOÃO PESSOA - PB
NOVEMBRO/ 2021
SUMÁRIO
1-INTRODUÇÃO................................................................................................................... 3
2- DESENVOLVIMENTO...................................................................................................... 4
3- CONCLUSÃO..................................................................................................................... REFERÊNCIAS......................................................................................................................
1. INTRODUÇÃO
Immanuel Kant idealizou uma filosofia prática em que a moral estabelece as bases e as diretrizes para a reflexão sobre os principais temas da política. Kant acreditava que a moralidade advém apenas da razão. Apenas a razão designa se uma ação é boa ou ruim, apesar dos anseios que as pessoas possam ter. Conforme o pensamento de Kant, quando agimos moralmente as nossas ações são levadas pela razão de uma forma que a teoria do filósofo Hume eliminou.
Na obra A Crítica da Razão Pura, o filósofo Immanuel Kant, aborda questões acerca de: Como podemos obter um conhecimento seguro e verdadeiro sobre as coisas do mundo? A resposta para tal pergunta era respondida de maneiras divergentes por duas escolas filosóficas.
 Para os filósofos racionalistas, todo conhecimento advém da razão, já para os empiristas, o conhecimento humano provém apenas através da experiência sensível. Contudo, ambas escolas trazem consigo, problemáticas. Conforme a razão não valida a experiência, torna-se dogmática, e o empirismo encontra oposição no ceticismo, que argumenta que a natureza é imprevisível e por esta razão, não pode ser fonte de conhecimento universal.
Kant julgava o que pode ser conhecido legitimamente e que tipo de conhecimento não tem fundamento, ele almejava superar essa divisão racionalista e empirista. O filósofo foi instigado por ambas as partes e construiu uma teia para explicar que nem os racionalistas explicam totalmente o conhecimento humano, nem os empiristas.
 Para sustentar sua ideia, Kant explica que existem dois tipos de conhecimento: os que têm origem na experiência e os que têm origem na razão pura, e unindo idéias do racionalista Gotfried Wilhelm Leibniz e do empirista inglês David Hume, e dessa união surge então sua teoria criticista, filosofia essa que delimita os limites do conhecimento humano. 
2. COISA-EM-SI
O que é a realidade, segundo o sociólogo chama-se coisa-em-si, não é matéria de conhecimento humano, ou seja, é algo que não pode ser conhecido. A coisa-em-si não pode ser conhecida mas pode ser pensada, contanto que seja antagônica, para Kant, conhecer, relaciona-se ao que é possível de ser objeto da experiência. 
O estudo da metafísica é dividido em três objetos de estudo que podem ser pensados mas não conhecidos, são eles: Deus e a alma, pois aparecem como fenômenos no tempo e espaço mas não podem ser conhecidos, e a liberdade, pois bate de frente com o princípio de causalidade que diz que a liberdade é aquilo que não tem causa, e o que é livre não poder ser matéria de conhecimento.
O criticismo de Kant baseia-se em exigir à razão os limites da experiência possível, com isso o filósofo deseja prover rigor metodológico à metafísica, libertando-a de seu caráter dogmático e levando-a para o caminho da ciência. Esse modelo que estuda as possibilidades do conhecimento a priori do indivíduo, nos limites da experiência, é chamado de transcendental, com isso Kant constata que o campo transcendental é a totalidade absoluta enxergando o âmbito da liberdade.
3. REVOLUÇÃO COPERNICANA
	Foi chamada de “revolução copernicana'' a resposta de Kant ao problema do conhecimento. O astrônomo Nicolau Copérnico, criou a teoria heliocêntrica, a qual explicava que os planetas giravam em torno do sol, assim substituindo a antiga teoria de Aristóteles e Ptolomeu, em que relatava que a Terra estava situada no centro do universo, o que estava de acordo com os dogmas da Igreja Católica.
	Kant projetou uma mudança semelhante na filosofia, pois de início as teorias moldavam a razão humana com os objetos. Em contrapartida, Kant apresentou que os objetos teriam que se regular pelo sujeito, que seria o detentor das formas do conhecimento, "o homem agora é mais do que uma máquina, segundo a sua dignidade” (Kant, 1995, p. 19).
 Kant sustenta no prefácio da segunda edição da Crítica da Razão Pura:
“Até agora se supôs que todo nosso conhecimento tinha que se regular pelos objetos; porém todas as tentativas de mediante conceitos estabelecer algo a priori sobre os mesmos, através do que ampliaria o nosso conhecimento, fracassaram sob esta pressuposição. Por isso tente-se ver uma vez se não progredimos melhor nas tarefas da Metafísica admitindo que os objetos têm que se regular pelo nosso conhecimento, o que concorda melhor com a requerida possibilidade de um conhecimento a priori dos objetos que deve estabelecer algo sobre os mesmos antes de nos serem dados.”
	Isto é, o indivíduo possui as condições de possibilidade de conhecer qualquer coisa, o sujeito se obtém das regras pelas quais os objetos são aceitos. Ir atrás dessas regras no mundo extrínseco não compensa, pois cairia no problema de Hume. O mundo não tem sentido a não ser que o homem dê algum sentido a ele, dessarte o que conhecemos é marcado pelo modo humano ao qual temos consciência.
4. A PRIORI- A POSTERIORI- JUÍZO ANALÍTICO E JUÍZO SINTÉTICO
	Aquele conhecimento que é independente dos sentidos, chama-se a priori, é tido como exemplos cálculos matemáticos que podem ser feitos rapidamente sem a ajuda de algo material. Já aquele conhecimento que é precisa de uma fonte na experiência é chamado de a posteriori, como por exemplo as leis da física, que precisam de testes práticos para serem comprovadas.
	Quando em um juízo o predicado está contido no sujeito, chama-se juízo analítico, como por exemplo: “solteiros são não casados”, o predicado “não casados” já é uma qualidade do sujeito "solteiros", por isso é perceptível.
Ao fazer um juízo no qual o predicado é inserido ao sujeito, chama-se sintético. Especificamente, na frase “A camisa é de algodão”, acrescenta-se ao sujeito “no cabide do meu guarda-roupa” o predicado “algodão” (afinal, ela poderia ser poliéster, veludo, etc.). 
É uma informação nova, pois pode-se idealizar que a camisa, fosse de qualquer outro material. Todos os juízos da experiência são sintéticos, uma vez que, para adquirir um juízo analítico, não é preciso sair do próprio conceito, isto é, recorrer à experiência (não preciso ser de “algodão” para saber que é uma textura de tecido, mas é preciso ver a “camisa” para saber de que material ela é).
No juízo sintético a posteriori um exemplo seria "a água está gelada", ou seja vai ser expandido o conhecimento sobre o sujeito, mas sua validez sempre está contida ao tempo e espaço em que se tem experiência, desta forma não constitui um juízo final universal e necessário.
Isto é, juízos analíticos são a priori e os juízos sintéticos são a posteriori, contudo, para a ciência, nem sempre funciona assim. Utilizando o exemplo da lei da aceleração constante para corpos em queda é possível responder a questão central da Crítica da Razão Pura, mostrando que o juízo sintético a priori existe, pois a exemplificação mostra que é algo que acrescenta informações novas ao sujeito, proporcionando uma elevação do conhecimento.
Isso só é possível, por causa da interligação entre as três faculdades que originam o entendimento do mundo, são elas: a razão, entendimento e a percepção. As restrições aos objetos não seriam intrinsecamente a eles, portanto postas pelo sujeito, tornando-se possívelo juízo sintético a priori. Seriam estas as “determinações transcendentais”. Dessa forma, o caráter transcendental dado ao espaço e tempo, possibilita a sensibilidade, sendo assim há uma enfatização da grande relevância do juízo, dado que a ciência, é indispensável e abrangente.
5. MORAL DE KANT
Immanuel Kant desenvolveu uma filosofia prática que tem a moral como base para a reflexão sobre temas importantes da política. Entende-se que a filosofia de Kant é caracterizada como filosofia crítica e tem como foco estabelecer os limites de todo conhecimento existente, mostrando que embora o conhecimento proveniente das ciências naturais represente o conhecimento da natureza, a metafísica que era a ciência dos objetos que estariam para além da experiência seria impossível de não ser levada em consideração.
A razão humana é constantemente atormentada por questões que ela não pode resolver, pois se dispõe de princípios que vão além de qualquer experiência, sendo assim ela acaba caindo em contradições. Todo conhecimento se inicia na experiência, pois ela estimula e põe em ação nossa capacidade de conhecer, nenhum conhecimento vem antes da experiência. 
A metafísica possui conceitos que procuram o que ultrapassa toda experiência, através da razão, a metafísica procura conhecer o ilimitado, ou seja, aquilo que não está ao alcance do conhecimento obtido através da experiência, sua matéria são as ideias.
O filósofo acusa que a razão humana não é o suficiente para chegar ao modelo ideal do exercício da felicidade, pois a razão é um mecanismo que não consegue fornecer todas as explicações e nutrir todas as deduções importantes para explicar as razões do existir, do querer, do escolher eticamente. Kant atenta-se na fundamentação da prática moral e não na pura experiência, mas em uma lei preferencialmente ligada à racionalidade universal humana.
Na filosofia moral de Immanuel Kant, a vontade aparece como absolutamente autônoma, a autonomia, considerada o princípio moral supremo, é concebida como a capacidade autolegisladora da razão enquanto faculdade prática, tendo a liberdade da vontade como elemento fundamental para essa finalidade, tal liberdade prática é um pressuposto necessário da razão, pois garante a liberdade de agir.
A moralidade é a relação das ações com autonomia da vontade, o que se requer para a autonomia é a liberdade – que não significa agir sem nenhuma regra, mas ter a capacidade de seguir uma regra livremente imposta pela própria razão. O exercício desta autonomia pressupõe a “decisão e coragem de servir-se de si mesmo sem a direção de outrem” (KANT, 2005, p. 63).
A ética kantiana tem como propósito a fundamentação de um princípio moral completamente válido, onde toda ação seja pensada por máximas morais. De acordo com as lições de Kant, o ser racional tem consciência da realidade de uma lei moral, e essa lei pode ser concebida como uma ideia que se impõe como um fato da razão, livre de qualquer influência empírica e capaz de produzir um sentimento de respeito que induz a uma ação com valor moral, seja através de uma boa vontade ou imposta pelo dever. 
Uma ação moralmente boa deve ser praticada por dever e conforme o dever, tendo seu valor moral não no resultado ou objeto, para que uma ação possa ser considerada moral, nada pode determinar a vontade pela qual aquela ação se deu, senão unicamente a forma de uma lei prática objetiva, portanto, universal.
6. CONCLUSÃO 
	De acordo com os fatos supracitados toda a concepção de Immanuel Kant é substancialmente envolvente fazendo convir que todo e qualquer indivíduo consegue por si se lançar nos campos da moral assim conseguindo fazer ficar alheio a sua filosofia. Devido ao seu estudo breve, com a intenção da reafirmação na tese aqui proposta, vale salientar que a eficiência e alcance assim se defluem da ética. 
Sendo assim todas as acepções Kantinianas servem como uma forma de substrato para a construção textual que tende a ter como o objetivo principal abordar a temática da Moral, de tal modo esta pesquisa, foi desenvolvida com embasamentos da formulação do pensamento de Immanuel Kant sobre a Moral, passando assim por seus conceitos e características fundamentais somadas aos fundamentos teóricos do mesmo.
Sendo assim Kant quando pretendeu superar a sua oposição ao racionalismo e ao empirismo o mesmo demonstrou que todo o processo de conhecimento inclui de forma necessária, elementos ou partículas fundamentais, logo todo conhecimento é possível já que a sua base está numa ligação entre essas partículas fundamentais dado as suas experiências, sendo assim tendo uma forma de início, meio e fim.
7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
KANT, Immanuel. Crítica da Razão Prática. Trad. Antonio Carlos Braga. São Paulo : Editora Escala, 2005. (Coleção Grandes Obras do Pensamento Universal).
KANT, Emmanuel. 1995a. A paz perpétua e outros opúsculos. Lisboa: Edições 70.
PDF: O transcendental em Kant
SITE: https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/kant---a-revolucao-copernicana-a-resposta-ao-problema-do-conhecimento.htm 
ACESSO: 18/11/21 as 23hs 20
VÍDEO: A epistemologia de Immanuel Kant:
 https://youtu.be/TEm3HHJYKjs 
ACESSO: 22/11/21 as 22hs
VÍDEO: Sujeito Transcendental, empirismo, racionalismo, e sua junção
https://youtu.be/chGB-7yZmM4 
ACESSO: 20/11/21 as 21hs
VÍDEO: Immanuel Kant e a Teoria do Conhecimento
https://youtu.be/ddEx0ZMrijw
ACESSO: 19/11/21 as 23h30hs

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