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Necessidades Educativas Especiais de Comportamento

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Cerveja Micanjo
Flora José
Francisco Raposo
Gamaliel Pedro
Gilberto Wainosse
Libia Gopane
Maria Alexandre
Referinda Zefrino
 
NEE Comportamental
Licenciatura em ensino de Química com Habilitações em ensino de biologia 2o ano
Universidade Púnguè
Extensão de Tete 
2021
Cerveja Micanjo
Flora José
Francisco Raposo
Gamaliel Pedro
Gilberto Wainosse
Libia Gopane
Maria Alexandre
Referinda Zefrino
NEE Comportamental
Trabalho a ser entregue no departamento de ciência exata e tecnologia, no curso de Química, na cadeira de NEE, como requisito parcial de avaliação sub a orientação do docente.
Docente: Orlando Anacleto
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2021
Índice 
Introdução	2
Necessidades Educativas Especiais de Comportamento	3
Conceitos básicos	3
Sinais de alerta/Características	3
Tipos de necessidades educativas especiais de comportamento	4
Características/ Sinais de alerta de Hiperactividade	4
Causas da hiperactividade	5
Autismo	5
Características/ Sinais de alerta de autismo	5
Causas de autismo	6
Sinais de alerta de Síndrome de Tourette ou Tiques	6
Atenção as NEE comportamentais no contexto familiar e comunitário	7
Conclusão	9
Referências Bibliográficas	10
Introdução 
O nosso estudo, inserido, pois, na temática dos problemas de NEE comportamental, passou pela implementação de estratégias de mudança comportamental, visando o aluno, mas também os contextos onde ele se inseria. Fomentou-se, assim, uma organização e gestão da sala de aula mais eficaz, por parte do professor, favorecendo, simultaneamente, uma estreita colaboração entre a escola e a família. 
A questão dos problemas de comportamento é familiares a todos aqueles que estão envolvidos no processo educativo e é vista como potenciadora do insucesso académico e do descontentamento por parte da comunidade educativa. No entanto, esta realidade não se esfuma ao passarmos os portões do recinto escolar, vai adiante, trazendo preocupações não só para as famílias, mas também para a comunidade em geral, devendo tornar-se, por isso, motivo de uma efetiva reflexão.
Objetivos 
 Geral 
· Analisar as NEE´s comportamentais.
Específicos:
· Descrever as NEE comportamentais;
· Observar as caraterísticas do aluno com NEE do comportamento;
· Descrever os tipos de NEE de comportamento.
Metodologia 
Para a realização deste trabalho recorremos no método de recolha de dados, que consistiu numa leitura bibliográfica de diversas obras e uma pesquisa na internet. As obras e os devidos autores estão devidamente citados no trabalho e bem mencionados na referencia bibliográfica. 
Necessidades Educativas Especiais de Comportamento
Conceitos básicos
“Determinar que um aluno apresenta N.E.E. supõe que, para atingir os objectivos educativos, necessita de meios didácticos ou serviços particulares e definidos, em função das suas características pessoais”.
O comportamento é um termo que caracteriza toda e qualquer reação do indivíduo, animal, órgão ou instituição perante o meio em que está inserido.
Para KIRK & GALLAGHER (2002), deficiência comportamental refere-se a uma variedade de comportamentos deficientes, excessivos e crónicos que variam do impulsivo e agressivo até o depressivo e de retraimento que violam as expectativas de inadequação do observador e que este deseja ver interrompido interferindo no PEA.
Sinais de alerta/Características
· Incapacidade inexplicável para a aprendizagem, que não pode ser explicada por factores intelectuais, sensoriais e de saúde;
· Incapacidade para manter relações interpessoais felizes com os seus pares e professores;
· Comportamentos inapropriados de algumas crianças em circunstâncias normais agindo constantemente perturbando, desagradando e interrompendo as outras. Tais acções podem não ser desejadas pela criança mas talvez ela não seja capaz de evitá-las;
· Tendência para desenvolver sinais físicos ou medos associados ao pessoal, aos objectos, a situações ou aos problemas da escola;
· Numerosas crianças que estão nas nossas salas de aulas manifestam-se com muita ansiedade, interferindo mesmo na sua aprendizagem.
· Quando exigimos muito de certos alunos na sala de aulas perdem o controlo do comportamento porque eles associam ou relacionam o stress que têm com a decisão que têm que tomar.
Tipos de necessidades educativas especiais de comportamento
Existem alguns tipos de necessidades educativas especiais de comportamento que são: hiperactividade, autismo e síndrome de tourette ou tiques.
Hiperactividade
A perturbação por défice de atenção e hiperactividade ou ADHD, é um dos problemas psicológicos mais frequentes nas crianças.
O problema é normalmente detectado quando a criança começa a frequentar a escola, já que os sintomas de que se faz acompanhar (actividade motora excessiva, comportamento impulsivo e problemas de atenção) podem constituir um sério obstáculo à aprendizagem.
Características/ Sinais de alerta de Hiperactividade
Para LOPES (1994), existem alguns comportamentos mais verificados na hiperactividade:
· Problemas de atenção
As crianças hiperactivas têm dificuldade em concentrar-se numa só coisa e aborrecem-se ao fim de alguns minutos à volta de uma só tarefa. Podem até prestar atenção a actividades e coisas do seu agrado. Mas quando se trata de organizar, estar atentas a uma tarefa ou aprender algo de novo, manifestam uma grande dificuldade, distraindo-se facilmente com qualquer estímulo exterior.
· Actividade motora excessiva
As crianças hiperactivas não param quietas e, frequentemente, falam demasiado. Não conseguem manter-se sentadas calmamente: estão constantemente a mexer ruidosamente nas canetas ou a abanar os pés. Muitas vezes, passam o tempo a saltar impacientemente de actividade em actividade.
· Comportamento impulsivo
As crianças impulsivas mostram-se, frequentemente, incapazes de controlar as suas reacções ou pensamentos antes de agir. Consequentemente fazem comentários pouco adequados ou respondem a questões antes mesmo de estas serem completadas. A impulsividade faz com que a espera por algo que anseiam ou pela sua vez se torne insustentável. As crianças hiperactivas podem intrometer-se nas actividades das outras ou perturbar as suas brincadeiras.
Causas da hiperactividade
Para VASQUEZ (1997), as causas que conduzem à Hiperactividade são muito variadas e, provavelmente, dependentes de factores diversificados, sendo difícil na maioria dos casos determinar uma etiologia precisa, já que também não é detectável nenhum dano cerebral como acontece noutras perturbações mentais.
Factores pré-natais, como o uso de álcool e drogas durante a gravidez ou complicações intra-uterinas, e péri-natais, como traumatismos crânio encefálicos e anóxia, são também considerados responsáveis por mudanças estruturais e funcionais do cérebro. Para além de provocarem perturbações específicas, estas disfunções cerebrais interferem no desenvolvimento global da criança.
Autismo
Autismo é uma condição crónica, caracterizado pela presença de importantes prejuízos em áreas do desenvolvimento, desde a sua interacção social, competências de comunicação pobres, comportamentos compulsivos e na maior parte dos casos, claro défice intelectual, problemas de conduta.
Características/ Sinais de alerta de autismo
De acordo com SERRANO (2000), existem alguns sinais de problemas sensórios que podem incluir:
Movimentos repetitivos: agitar as mãos; avistamento (movendo-se com os olhos fixos é um objecto ou olhar as coisas muito de perto); lamber objectos; balançar para frente e para trás; bater os objectos.
Reacções: reacção aparentemente extrema a benigna entrada sensorial; a falta de resposta a estímulos sensoriais aparentemente significativas.
Atenção: Os alunos com autismo tendem a focar a sua atenção nos pequenos detalhes e apresentam grandes dificuldades em perceber a globalidade da tarefa.
Sequencialização: Os alunos apresentam grandes dificuldades em seguir padrões, sequências ou regras.
Motivação: Demonstram dificuldades significativas na compreensão da finalidade e do objectivo da tarefa.
Causas de autismo
As causas doautismo ainda são desconhecidas, mas a pesquisa na área é cada vez mais intensa. Provalmente, ha uma combinação de factores que levam ao autismo. O que se sabe è que o autismo è uma desordem neurológica que afecta o modo como o cérebro recebe, processa, usa e /ou transmite informação.
Síndrome de Tourette ou Tiques
Síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico caracterizado por tiques múltiplos, motores ou vocais, que persistem por mais de um ano e geralmente se instalam na infância.
Na maioria das vezes, os tiques são de tipos diferentes e variam no decorrer de uma semana ou de um mês para outro. Em geral, eles ocorrem em ondas, com frequência e intensidades variáveis, pioram com o estresse, são independentes dos problemas emocionais e podem estar associados a sintomas obsessivo-compulsivos (TOC) e ao distúrbio de atenção e hiperatividade (TDAH). É possível que existam fatores hereditários comuns a essas três condições. A causa do transtorno ainda é desconhecida (SERRANO, 2008).
Segundo VASQUEZ (1997), citando BLEULER, tique é um movimento curto que se repete a intervalos irregulares (por exemplo, sob a forma de caretas, ranger dos dentes, respiração ofegante). Ocorre de forma não voluntária.
Sinais de alerta de Síndrome de Tourette ou Tiques
Muitas vezes podemos adivinhar que seja a expressão de um impulso emocional específico, como por exemplo, negação intensa (sacudir a cabeça), não saber o que fazer (dar de ombros), evitar uma bofetada imaginária, afastar-se de algo nojento.
Os tiques podem ser acompanhados de grunhidos, latidos e da enunciação de palavras obscenas (a doença de Gilles de La Tourette). “Muitas vezes os tiques são sintomas de uma doença cerebral e em outros casos são provavelmente expressão de uma tensão emocional que tem causas psíquicas”.
Atenção as NEE comportamentais no contexto familiar e comunitário
A forma como os pais interagem e educam seus filhos é crucial à promoção de comportamentos socialmente adequados ou de comportamentos considerados, pelos pais e/ou professores, como inadequados, os quais são entendidos como “déficits ou excedentes comportamentais que prejudicam a interacção da criança com pares e adultos de sua convivência”.
Segundo Silva (2000), é possível identificar muitos determinantes para problemas de comportamento. Este autor aponta para a existência de uma ligação entre práticas educativas e comportamento anti-social dos filhos, à medida que as famílias estimulam estes comportamentos por meio de disciplina inconsistente, pouca interacção positiva, pouco monitoramento e supervisão insuficiente das actividades da criança.
Esses pais de crianças com NEE de comportamento sentem-se muitas vezes, impotentes, desanimados, sem saber o que fazer. Os métodos de disciplina normalmente empregues, tais como a argumentação, os castigos ou a repreensão não funcionam com estas crianças. Frustrados, por vezes, recorrem a métodos mais desesperados, como bater ou gritar, mesmo sabendo que tais comportamentos são pouco adequados e não resolvem nada. Resultado: acabam por manifestar um sentimento de culpa que em nada contribui para o bem-estar da criança.
As famílias que lidam com crianças que sofrem de hiperactividade, tal como acontece com as famílias que cuidam de crianças com doenças crónicas (por exemplo, paralisia cerebral ou autismo) manifestam, frequentemente, maiores níveis de frustração e problemas conjugais. Além de que as despesas com os tratamentos destas crianças podem representar um fardo pesado para muitas famílias.
Atenção as NEE comportamentais no contexto escolar
Desde o momento em que se introduz a Inclusão escolar, submete-se a um desafio de incluir os alunos com algumas dificuldades de aprendizagem, tratando-se de Comportamento, o professor encontra-se num desafio de saber assim como entender a forma de incluir estes alunos no ensino, dando-lhes mais atenção e acompanhamento.
Conclusão 
Ao apresentarmos, agora, as conclusões a que o nosso estudo nos permitiu chegar, não podemos deixar de salientar o seu carácter circunscrito, pois, se as estratégias selecionadas surtiram o efeito que expusemos, estas foram aplicadas nos contextos específicos em que trabalhámos; não podemos, pois, generalizar a validade dos resultados a outras realidades. Todavia, pensamos que a nossa pesquisa poderá servir como exemplo de um possível caminho no encalço da mudança comportamental, que, com as devidas adaptações a novas realidades, será uma matriz eventualmente aproveitável.
A análise retrospectiva do percurso realizado leva-nos a avançar algumas sugestões para futuros trabalhos que nos parecem pertinentes. Uma primeira, é que havendo mais do que um aluno com PC na turma, seria desejável estabelecer um plano de intervenção para cada um (o que não aconteceu neste caso, visto termos focalizado a atenção apenas no TR), eventualmente coordenados pelo Diretor de Turma, uma vez que a turma, trabalhando como um todo funcionará melhor quantos menos focos de perturbação existir. Outra recomendação é que ações de reflexão, como a que dinamizámos, possam ser abertas a todos os docentes (e, eventualmente, até o não docente), pois, pelos comentários recebidos dos participantes, os temas debatidos e as reflexões e partilhas ocorridas foram relevantes para uma posterior atuação mais eficaz. Aliás, apesar de, por questões de calendário, não nos ter sido possível concretizar esta recomendação, ficámos de, num futuro próximo, retomar essa ideia junto da escola que nos acolheu.
Referências Bibliográficas
1. CORREIA, L. M. Inclusão e necessidades educativas especiais. 2ªed. .Porto: Porto Editora. 2008.
2. FADIMAN, J. e FRAGER, R.: Teorias da Personalidade. Harbra. São Paulo, 2002.http://www.autismo.appda-lisboa.org.pt.
3. LOPES, Robert. Problemas de Comportamento na sala de aula, Identificação, Avaliação e Modificação – Porto Editora. 1994.
4. SERRANO, A. M.: Apontamentos das aulas de Dificuldades de aprendizagem específicas: Perspectivas cognitivas, motoras, socio-emocionais e da linguagem. Universidade do Minho, Braga. 2008.
5. SILVA, A. T. B. Problemas de comportamento e comportamentos social-mente adequados. Universidade Federal de São Carlos. 2000.
6. VÁSQUEZ, I. Hiperactividade: Avaliação e Tratamento. Necessidades Educativas Especiais. Lisboa. 1997.
7. VILLAR, I. Défice de atenção com Hiperactividade. 1998.KIRK, S. e GALLAGHER, J.: Educação da Criança Excepcional, 3ª edição, MARX FONTES. São Paulo, 2002
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