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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ – CAMPUS RURAL DE MARABÁ 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
	
THALIA DE SOUSA E SOUSA
Prof° Orientador: Claudionisio de Souza Araujo
MARABÁ-PA
Março, 2018
 THALIA DE SOUSA E SOUSA
	
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO PARÁ – CAMPUS RURAL DE MARABÁ 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO PROFISSIONAL DO CURSO TÉCNICO EM AGROPECUÁRIA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
Relatório apresentado como requisito de obtenção de atestado de estágio profissional como exigência para conclusão do curso técnico em agropecuária integrado ao ensino médio.
MARABÁ-PA
Março, 2018
Dedico este Relatório de Estágio a meus pais, Isalene Cunha de Sousa, Diomar Cunha de Sousa e Isaias de Sousa, que sempre estiveram comigo, apoiando-me. A todos que sempre estiveram comigo nessa caminhada.
	
AGRADECIMENTOS
 
Agradeço primeiramente a Deus, por ter me dado força para continuar e poder concluir o curso, pois ele me conduziu e renovou minhas forças nessa jornada, agradeço por não ter deixado me desviar dos meus principais objetivos. E, acima de tudo, por essa conquista;
Toda a equipe do IFPA-CRMB;
Toda a equipe da Cooperativa Agropecuária Dos Produtores Familiares Irituienses –D´Irituia;
A todos os profissionais que me orientaram durante o estágio.
DADOS DA EMPRESA EM QUE FOI REALIZADO O ESTÁGIO
	NOME
	IFPA - Campus Rural de Marabá
	ENDEREÇO
	Rodovia Br 155 Km 25 Assentamento 26 de Março
	TELEFONE
	94 - 992122642
	GERENTE DA EMPRESA
	Marcos Antônio Leite da Silva 
	ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA
	Estagiário supervisionado no viveiro, aves e suínos
	SUPERVISOR DO ESTÁGIO
	Marco Aurélio Della Flora 
	CARGO EXERCIDO
	Estagiário supervisionado
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
	NOME
	Thalia de Sousa e Sousa
	CURSO
	Curso Técnico em Agropecuária 
	INSTITUIÇÃO
	Campus Rural de Marabá – IFPA 
	ENDEREÇO
	Acampamento Frei Henri, Curionópolis - PA 
	EMAIL
	sousathalia23@gmail.com
	TELEFONE
	(94) 99130-9931
	LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
	Campus Rural de Marabá - IFPA
	ÁREAS DE REALIZAÇÃO
	Avicultura e Suinocultura 
	SUPERVISOR DO ESTÁGIO NA EMPRESA
	Marco Aurélio Della Flora
	PERÍODO DO ESTÁGIO
	03/08 a 17/08/2017
	CARGA HORÁRIA TOTAL
	100 horas
DADOS DA EMPRESA EM QUE FOI REALIZADO O ESTÁGIO
	NOME
	Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses-DÍrituia
	ENDEREÇO
	Rua Coronel João Cancio nº36 centro, Irituia-PA
	TELEFONE
	(91) 3443-1283
	EMAIL
	luis.qualitec@hotmail.com
	GERENTE DA EMPRESA
	Luiz Fernando
	ÁREA DE ATUAÇÃO DA EMPRESA
	Atua com a produção de alimentos, comercialização de produtos, e exportações de produtos para outros Estados.
	SUPERVISOR DO ESTÁGIO
	Ana Alice Nunes Pereira
	CARGO EXERCIDO
	Estagiário, visita técnica nas propriedades.
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO
	NOME
	Thalia de Sousa e Sousa
	CURSO
	Curso Técnico em Agropecuária 
	INSTITUIÇÃO
	Campus Rural de Marabá – IFPA 
	ENDEREÇO
	Acampamento Frei Henri, Curionópolis - PA 
	EMAIL
	sousathalia23@gmail.com
	TELEFONE
	(94) 99130-9931
	LOCAL DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO
	Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses-DÍrituia
	ÁREAS DE REALIZAÇÃO
	Sistema de Cultivo
	SUPERVISOR DO ESTÁGIO NA EMPRESA
	Ana Alice Nunes Pereira
	PERÍODO DO ESTÁGIO
	24/10 a 13/11/2016
	CARGA HORÁRIA TOTAL
	100 horas
 SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	8
2. OBJETIVOS	9
2.1 OBJETIVO GERAL	9
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO	9
3. METODOLOGIA	9
4. HISTÓRICO DO INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ	10
5. HISTÓRICO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DOS PRODUTORES FAMILIARES IRITUIENSES – DÍRITUIA	11
6. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA PRIMEIRA ETAPA	12
6.1. AVES	12
6.1.1 Análise fisiológica	12
6.1.2 Manejo	12
6.2 Suínos	13
6.2.1. Corte do dente	14
6.2.2. Corte da cauda	14
6.2.3. Aplicação de ferro	14
7. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA SEGUNDA ETAPA	16
8 . DIFICULDADES E DESAFIOS	18
9 . CONSIDERAÇÕES FINAIS	19
REFERÊNCIAS	20
10.	ANEXOS ETAPA-1 (IFPA-CRMB)	21
11.	ANEXOS ETAPA-2 (COOPERATIVA DE IRITUIA)	27
1. INTRODUÇÃO
O técnico em agropecuária planeja, executa, acompanha e fiscaliza todas as fases de projetos agropecuários. É um profissional habilitado para atuar em qualquer etapa da cadeia produtiva agropecuária, seja no fornecimento de recursos produtivos ou na comercialização dos respectivos produtos. Nesse sentido, a área de realização desse estágio foi em sistema de criação de aves e suínos, visto que são áreas em contínuo crescimento.
O estágio é um momento de grande importância no processo de formação profissional quanto técnico, pois a partir daí pode-se compreender melhor alguns assuntos que foram abordados nas aulas teóricas durante o curso e aprimorando alguns assuntos que ficaram pendentes.
Este estágio foi uma oportunidade de compreender o sistema de produção, de forma a complementar e aperfeiçoar as competências profissionais, pois com o estágio tem-se noções melhores sobre a profissão de um técnico em agropecuária e capacita o estagiário nas atividades relacionadas à área.
O relatório está dividido e duas etapas: 1 e 2, pois o estágio externo foi realizado em duas empresas diferentes. 
Este trabalho traz todas as informações das atividades realizadas nas etapas 1 e 2 do Estágio externo, onde 100 horas foram realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará - Campus Rural de Marabá, Marabá-PA situado no Km 25, BR-155, S/N "Assentamento 26 de março", sentido "Marabá-Eldorado dos Carajás" Zona Rural Município: Marabá-PA, no período de 03/08 a 17/08/2017. - A outra etapa realizada também em 100 horas na Cooperativa Agropecuária Dos Produtores Familiares Irituienses-DÍrituia, localizada na Cidade de Irituia-PA, Rua Coronel João Cancio nº36 centro.
As atividades da primeira etapa foram realizadas no setor de Aves e Suínos. Nas aves foram feitas atividades como: análise fisiológica, medindo temperatura corporal, observações quanto ao consumo e habitat das aves. Já nos suínos foram utilizadas práticas para uma melhor produção e acompanhamento em alguns manejos de leitões.
As atividades da segunda etapa foram realizadas no setor de Sistema de Criação, realizando visitas técnicas nas propriedades dos agricultores que fazem parte da Cooperativa D´Irituia. 
Com todas as atividades realizadas pude obter conhecimentos na área de criação animal e diferente sistemas de criação, e toda a sua importância econômica para a agropecuária. 
	
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Possibilitar a integração entre teoria e prática, no intuito de entender a realidade das técnicas utilizadas atualmente no sistema de criação e cultivo, observando, acompanhando e participando das atividades propostas.
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO	
· Compreender a importância de um técnico em agropecuária no setor rural;
· A afirmação da aprendizagem como processo de construção de conhecimentos;
· Desenvolvimento de competências; 
· Vivenciar a realidade do campo de trabalho de um técnico em agropecuária.
3. METODOLOGIA
Sabe-se que o técnico tem por dever compreender e propor alternativas para soluções de problemas técnicos, e por isso, a metodologia participativa é de suma importância.
Assim, os métodos utilizados nesse estágio foram essenciais para contribuir com aprendizado. O estágio obteve abordagem descritiva das atividades e pesquisa a partir das práticas de campo.
Todas atividades foram orientadas por profissionais da área, em um horário total de 8 horas/dia.
Na segunda etapa, na Cooperativa, as metodologias utilizadas foram teóricas e práticas, com participação em palestras, cursos, e atividades práticas na propriedade de agricultores.
	
4. HISTÓRICO DO INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA) foi oficialmente criado pela na Lei Federal N° 11.892, de 29 de Dezembro de 2008, que regulamenta a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, vinculada ao Ministério da Educação, [1] noseu artigo 5º, inciso VIII, "mediante integração do Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará e das Escolas Agrotécnicas Federais de Castanhal e de Marabá".
O Instituto Federal do Pará (IFPA) foi instituído em 23 de setembro de 1909 como Escola de Aprendizes Artífices do Pará, pelo então presidente da república, Nilo Peçanha. Compreendia o ensino primário, cursos de desenho e oficinas de mercenária, funilaria, alfaiataria, sapataria e ferraria. Em 1930, a escola de aprendizes transforma-se em Liceu Industrial do Pará e, em 1942, em escola Industrial de Belém. (IFPA,2017).
O Campus Rural de Marabá-CRMB está situado no endereço: Km 25, BR-155, S/N "Assentamento 26 de março", sentido "Marabá-Eldorado dos Carajás" Zona Rural Município: Marabá-PA tem a missão de formar pessoas que vivem em comunidades rurais, como, filhos de agricultores.
A Escola Agrotécnica Federal de Marabá teve sua origem na mobilização e organização da luta camponesa por reforma agrária e pela constituição de condições favoráveis ao desenvolvimento e sustentabilidade da produção familiar no sul e sudeste paraense. Essa Escola surge, também, como uma forma de contribuir com o Programa Nacional da Reforma Agrária, especialmente no tocante à formação de profissionais e construção de conhecimentos capazes de apoiarem efetivamente as demandas da agricultura familiar e comunitária. 
5. HISTÓRICO DA COOPERATIVA AGROPECUÁRIA DOS PRODUTORES FAMILIARES IRITUIENSES – DÍRITUIA
A Cooperativa Agropecuária dos Produtores Familiares Irituienses - DÍrituia, localizada na Cidade de Irituia-PA, Rua Coronel João Cancio, nº36, centro, tem como presidente o senhor Luiz Fernando Pina de Medeiros, foi fundada no dia 06 de abril de 2011, através da iniciativa de alguns agricultores interessados, e atualmente possui 62 agricultores cooperados. Os agricultores tiveram uma semana de curso sobre cooperativas e cooperativismo ministrado pela Organização das Cooperativas Brasileiras no Estado do Pará (OCB-PA), desde então os agricultores tiveram interesse e decidiram unir-se. 
O objetivo geral da Cooperativa é comercializar e exportar os produtos da agricultura familiar. Atualmente a sua maior exportação tem sido até o Rio de Janeiro, exportando farinha de mandioca para o restaurante Aprazível. 
O projeto futuro da Cooperativa é montar uma fábrica de farinha, com parceria entre Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA, Instituto Federal do Pará-IFPA, Universidade Federal Rural da Amazônia-UFRA, Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural - EMATER e Secretaria de Desenvolvimento e da Pesca- SEDAP, tanto para consumo próprio, como para venda e exportação. 
6. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA PRIMEIRA ETAPA
As atividades da primeira etapa do estágio foram realizadas em campo sob a orientação do Zootecnista Dr. Marco Aurélio Della Flora.
Durante o estágio foram utilizadas práticas relacionadas com sistema de criação, no setor de aves e suínos, atividades como, análises fisiológicas medição de temperatura corporal, observações do consumo e habitat das aves. Já nos suínos foram feitas práticas de produção e acompanhamento no manejo diário.
6.1. AVES
 
6.1.1 Análise fisiológica
O conforto animal, até há alguns anos atrás, era visto como um problema secundário, tanto do ponto de vista ecológico quanto produtivo. Presumia-se que o desconforto térmico seria resolvido com o uso de condicionamento artificial, sem considerar os custos e problemas de implantação de um sistema. Porém, na última década, a preocupação com o conforto animal vem crescendo notoriamente, principalmente quando associada ás respostas fisiológicas como indicadoras do conforto animal SILVA(2001).
No primeiro dia de estágio foi realizada a análise fisiológica, a partir da medição da temperatura corporal das aves, a qual serve para a checagem do estado de saúde dos animais. Cada espécie tem o seu padrão específico de temperatura normal. A medida da temperatura normal das pintainhas variava de 27º a 29º C, a observação do comportamento das aves proporciona informações diretas sobre o estado de conforto das pintainhas.
6.1.2 Manejo	
O manejo dos pintainhos pode ser conceituado como o conjunto de ações praticadas com o objetivo de proporcionar conforto, de maneira que os pintainhos possam ter o melhor desempenho possível e gerar lucro ao avicultor. Segundo ANDRÉA OLIVEIRA(2017).
Outra atividade realizada no setor das aves para aprimorar o conforto, foi com a cama aviária, que tem como função o isolamento térmico entre o piso e as patas das aves, tentando diminuir a umidade no local, possibilitando conforto para as aves. O aviário deve estar limpo e desinfetado, ela pode ser coberta com palha de arroz, brachiaria, palha de milho ou pó de serragem, deve ser trocada ao fim do ciclo e, após, utilizada na adubação. A cama aviária deve-se ter 5,0 a 10,0 cm de altura. Todos os dias eram fornecidas água e ração ás pintainhas. A qualidade da água deve ser boa e com quantidade, pois as aves consomem o dobro de água comparado ao da ração. Os bebedouros devem estar limpos, a água deve ser trocada todos os dias. A altura do bebedouro deve ser regulada segundo a velocidade de crescimento das aves. 
Segundo SILVEIRA(2015), deve-se mexer a ração de 5 a 6 vezes por dia, principalmente nos primeiros dias de criação, para estimular o consumo. Para tanto, o fornecimento diário de ração deve ser feito em maior número de vezes e em quantidades menores. Para evitar a fermentação, a partir das placas formadas pela umidade, devem-se trocar ou lavar as bandejas diariamente, devolvendo-as limpas e secas. 
6.2 Suínos
A criação de suínos representa um importante papel, entre as atividades pecuárias no Brasil, pois e uma das atividades que gera emprego e renda, fixa o homem no campo, e é um dos setores que mais gera recursos financeiros, além de fornecer alimentos de alto valor biológico para o consumo da população BONETT (2010).
Os cuidados com os leitões ao nascer são de muita importância para o seu desenvolvimento, por isso devem ser submetidos ao manejo adequado, tais como, limpar e desinfetar a maternidade, enxugar e secar as narinas e boca do leitão antes do corte e desinfecção do cordão umbilical e da cauda; e corte dos dentes, em seguida o leitão é posto em contato com a mama da porca para a primeira mamada.
 Como o leitão recém-nascido possui os sistemas de termorregulação e imunitário pouco desenvolvidos, é necessário fornecer um ambiente limpo, desinfetado, seco e aquecido (32 °C). GOMYDE (2004).
6.2.1. Corte do dente
Para que ocorra um melhor desempenho, os suínos devem estar sadios, visto isso, uma das atividades realizadas no setor de suínos foi o corte do dente dos leitões que certamente é um procedimento realizado para evitar o canibalismo. O corte dos dentes foi realizado com alicate próprio, limpo e desinfetado, foi feito rente a gengiva, sem anestesia.
6.2.2. Corte da cauda
O corte da calda foi uma atividade realizada junto ao corte dos dentes, que também é uma medida preventiva contra o canibalismo, foi realizado segurando-se o animal com a cauda esticada e apoiada sobre uma superfície, cortou-se o último terço da cauda, o procedimento foi realizado com uma faca quente para cauterização seguida da aplicação de iodo 2% e assim não causar infecção. 
6.2.3. Aplicação de ferro
Ao longo dos anos, a suinocultura passou por diversas transformações que resultaram na alteração e criação de mecanismos no que diz respeito à suplementação mineral dos animais.
No dia 09/08/17 realizou-se aplicação de ferro nos leitões, que estavam no terceiro dia de vida, foi aplicado 200 mg de ferro dextrano intramuscular.
A deficiência de ferro é comum em leitões ao nascer em função da insuficiente capacidade de transferência placentária e mamária. Portanto, a menos que tenha uma fonte suplementar de ferro disponível para o leitão, a anemia ferropriva ou por deficiência de ferro irá se desenvolver dentro de duas a três semanas após o nascimento. GIANE LIMA(2016).
O leitão recém-nascido possuiaproximadamente 50 mg de ferro ao nascimento, sendo que a maioria deste está depositado na forma hemoglobina. MUNRO(1977).
A necessidade de ferro é influenciada pela forma química ou combinação na qual o mineral é ingerido e pela quantidade e proporção de outros componentes da dieta: alimentos contendo ingredientes de origem animal promovem uma maior absorção de ferro que alimentos contendo ingredientes de origem vegetal. Para uma taxa de crescimento normal, o leitão recém-nascido necessita de 7 a 16 mg de ferro por dia. VENN(1947).
Sendo assim, prestar assistência no parto é uma medida importante para que se possa garantir a vida e a saúde do leitão, por isso, ao nascer, o leitão deve ser submetido ao manejo correto.
7. DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA SEGUNDA ETAPA
As atividades da segunda etapa do estágio foram realizadas a campo e em sala sob a orientação de Ana Alice Nunes Pereira.
Aqui traz informações contidas durante o período de estágio de 100 horas na Cooperativa D´ Irituia, 
O início das atividades foi no dia 24/10, no centro da Cooperativa, conhecendo e observando o funcionamento, a feira onde os agricultores comercializam seus produtos, e a rotina da feira. A base da produção desses agricultores são frutos a partir do SAF’S.
Os três dias seguintes foram na propriedade de um dos agricultores, conhecendo e participando dos métodos que ele utiliza para produzir, como: 
· Adubação orgânica: pois é importante para que as plantas sejam fortes e vigorosas, um solo com desequilíbrio de nutrientes enfraquecerá as plantas e assim traz dificuldades para elas se defenderem das pragas e doenças.
· Irrigação: os cuidados com a irrigação eram tomados todos os dias, a rega era feita nas primeiras horas da manhã, antes de bater sol diretamente nas plantas, para garantir que elas tenham hidratação suficiente durante o dia.
· Poda: a poda é essencial para ajudar as plantas se renovarem, esse método era feito sempre que necessário, com cuidado, para que possam se desenvolver bem.
· Limpeza: a manutenção do plantio é fundamental para mantê-la saudável, a verificação dos caules, folhas e fruto das plantas eram feitas em uma propriedade de 200 pés de melancia. 
Foi realizada uma visita de três dias na comunidade do projeto Tijolo Verde, uma área de 20 hectares, onde sete famílias trabalham em sociedade, toda a produção é direcionada para a Cooperativa. Os produtos dessas famílias não são utilizados nenhum tipo de agrotóxico, pois prezam pela agricultura familiar. 
Realizou-se atividades na propriedade dos agricultores, como manutenção, manejo e preparação do solo, nas culturas açaí branco, açaí BRS, açaí nativo, laranja, murici, cacau, maracujá, limão, cupuaçu, coco, graviola, caju, banana, melancia e acerola em um viveiro com tamanho de 12x24 metros, com capacidade de até 10.000 mudas. O sistema de irrigação utilizado é o de microaspersão, pois essa técnica apresenta baixo custo de mão de obra, elevada eficiência de aplicação, melhor controle e as gotículas de água caem diretamente sobre o solo e plantas.
Realizou-se outra visita na vila Aparecida, Irituia-PA, em uma propriedade de 51 hectares, onde os proprietários utilizam roça sem queima, por esse motivo, não foi feito capina, somente roça, pois para os agricultores de Irituia a capina afeta o solo, então para um melhor resultado utilizou-se folhas secas como adubo nos plantios. Assim como disse RONESSA(2013), que trabalha na Embrapa, Brasília “Adubos são fáceis de fazer, com matérias simples que o produtor tem à disposição e de baixo custo. Eles são especialmente adequados para o agricultor familiar”. Com isso, percebe-se que os adubos orgânicos são de grande importância na agricultura, e cada vez mais estão sendo utilizados em cultivos, ainda tem importância em diversas características físicas e biológicas do solo, nesse sentido, os adubos aumentam a capacidade que o solo tem em absorver vários elementos nutritivos.
A participação em palestras e cursos, tais como: (defensivos agroecológicos, especificamente nas propriedades de Irituia), roça sem queima, como por exemplo: aplicação das folhas do Nim (Azadirachta indica) para diminuir as pragas na lavoura e o uso de produtos químicos. Nos dias 28 e 29 outra palestra, “Como produzir bem”, que tratou sobre práticas de plantio, e maneiras de produção saudável e sem uso de agrotóxicos.
	
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8 . DIFICULDADES E DESAFIOS
As dificuldades foram mínimas, somente um pouco de medo no momento do manuseio com os reprodutores e matrizes de suínos. A falta de conhecimento teórico no momento de algumas práticas, esses foram desafios importantes para deixar-me preparada ao assumir a profissão de técnico em agropecuária, porém consegui vencê-los. Assim como dizia Mateo Alemán: “O desejo vence o medo, atropela inconvenientes e aplana dificuldades”.
9 . CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estágio foi de suma importância, proporcionou ampliar os conhecimentos sobre setores importantes economicamente, como aves e suínos, e sobre todo o manejo alimentar e produtivo. A partir da realização de algumas atividades pude compreender a necessidade de acompanhamento de um profissional técnico em agropecuária no âmbito rural.
Para mim, foi essencial realizar 100 horas de estágio externo no Campus Rural de Marabá- IFPA, pois é o local onde cursei o curso técnico em agropecuária, e foi onde aprendi toda a parte teórica.
Não existiram pontos negativos, somente algumas dificuldades e desafios que puderam ser vencidos com garra e compromisso. 
Sobre os pontos positivos, eu considero que minha experiência de estágio foi extremamente enriquecedora, aprendi coisas que tinha muita curiosidade de saber. Sobre o meu futuro, espero que consiga emprego na área, pois, é de meu agrado. Principalmente o setor de sistema de criação.
 
REFERÊNCIAS
EMBRAPA (Ed.). Suínos e Aves. Brasília, 2017.
INSTITUTO FEDERAL DO PARÁ. Projeto político pedagógico. Marabá, 2010.
NEPOMUCENO, Giane Lima. Utilização e importância de ferro para leitões. Minas Gerais: 3rlab, 2016.
SANTOS, Diego. Cultivo inteligente. São Paulo: Agrosmart, 2016.
SUÍNOS, Sos (Ed.). Manejo. SP: Suinocultura Industrial.com.br, 2016.
 VALVERDE, Michael (Ed.). Sistema de irrigação por gotejamento poderá ser alternativa na agricultura. Minas Gerais: Diário do Comércio, 2015.
	
10. ANEXOS ETAPA-1 (IFPA-CRMB)
Figura 01- Baia das Aves com aquecimento essencial
Fonte: Thalia de S.e Sousa, 2017	
Figura 02- Comedouro das aves
Fonte: Thalia de S. e Sousa, 2017	
Figura 03- Bebedouro das aves
Fonte: Thalia de S. e Sousa, 2017
Figura 04- Cama aviária com pó de serragem.
Fonte: Thalia de S. e Sousa, 2017
Figura 05- Ração das aves
Fonte: Thalia de S. e Sousa, 2017
Figura 06- Avicultura de postura
Fonte: Thalia de S. e Sousa, 2017
Figura 07- Corte dos dentes dos leitões
Fonte: Aline Silva de Castro, 2017
	
 Figura 08 –Aplicação de ferro dextrano	
 Fonte: Giane Lima Nepomuceno, 2016
Figura 09- Leitões recém-nascidos
Fonte: Thalia de S. e Sousa, 2017
11. ANEXOS ETAPA-2 (COOPERATIVA DE IRITUIA)
	
	
 Figura 10- Sistema de irrigação por microaspersão
 Fonte: Aline Silva de Castro, 2016
 Figura 11- Viveiro de mudas com capacidade para 10.000 mudas
 Fonte: Aline Silva de Castro, 2016
Figura 12- Área de roça sem queima
Fonte: Aline Silva de Castro, 2016
Figura 13- Reserva de plantas nativas para retirada de madeira
Fonte: Aline Silva de Castro, 2016

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