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Relatório de Estágio Francisco C Boca

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÓMICAS 
CUAMBA
Relatório de estágio
Francisco Clemente Boca 
Cuamba 
Julho de 2019
Relatório de Estágio
Estudante: Equipa de Coordenação de Estágios
Francisco Clemente Boca Domingos Z. Madane – Coordenador
 Isabel da Graça Chande 
 Ângelo Saimone José
 Adélcio Braga Coordenador: 
Cuamba 
Julho de 2019 
DEDICATÓRIA
Ao Deus Pai Todo-Poderoso 
 E à minha família 
Dedico
AGRADECIMENTOS
Em primeiro lugar agradeço a Deus Pai todo-poderoso, pelo dom de vida, pela sua presença na minha vida, a Jesus soberano pelo amor dedicado a mim e ao Espirito Santo pelo consolo nas horas de dificuldade.
Ao Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), Centro Zonal Noroeste (CZNw), Estação Agrária de Lichinga (EAL), seus funcionários e trabalhadores pela abertura, amizade e todo o apoio prestado ao longo de todo o período deste estágio. 
Ao Engenheiro Fernando Sualei pela sua disponibilidade, ajuda prestada e que tornou possível a realização deste estágio.
Ao departamento de Leguminosas e Grão, agradeço aos Engenheiros Kaunda, Félix Augusto Timo, Domingas Avelino e ao técnico Galimbe pela amizade, abertura, por toda a ajuda que me deram ao longo deste estágio e pela troca de experiencias. Agradeço ainda pela troca de conhecimentos e a convivência em um óptimo ambiente de trabalho. 
Ao Engenheiro Domingos Madane pelos conhecimentos científico e religioso prestado, pela troca de experiencias da vida por si vividas, pela força e coragem, pela sua disponibilidade e a todo o apoio prestado. 
Agradeço a todos os trabalhadores da Estação Agrária de Lichinga (EAL) por toda a ajuda que me deram, pela disponibilidade demostrada ao longo do período da realização deste estágio, pela paciência, amor e carinho que demonstraram em mim, pelos ensinamentos e todo o apoio moral.
Por fim, quero agradecer a todos os meus amigos que estiveram sempre presentes nos bons e nos maus momentos da minha vida, e a todo o apoio prestado durante o período da realização deste estágio. 
RESUMO
O presente relatório descreve as actividades desenvolvidas no estágio Curricular, integrado no curso de Licenciatura em Ciências Agrárias, realizada no Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), Centro Zonal Noroeste (CZNw), Estação Agrária de Lichinga (EAL) sedeada na cidade de Lichinga província do Niassa. O IIAM é uma instituição de investigação, desenvolvimento e disseminação de tecnologias agrárias em Moçambique. Liberta novas variedades das principais culturas da região, desenvolve e dissemina novas tecnologias agrárias para os produtores. O estágio teve a duração de quatro meses no período compreendido entre 26 de fevereiro a 27 de junho de 2019. Visava inteirar-se das actividades que a instituição realiza em todos os sectores que compõem a mesma instituição. O estágio permitiu efectivamente inteirar-se das actividades que a instituição realiza desde a planificação até a sua implementação no campo, saber do funcionamento em cada um dos sectores, bem como o uso de novas tecnologias agrárias. Foi, ainda, uma experiencia deveras enriquecedora e estimulante para o autor na medida em que lhe permitiu vivenciar de perto com a realidade da agricultura no distrito de Lichinga. Teve, igualmente, a oportunidade de verificar o quão é importante desenvolver novas tecnologias agrárias, como o que vigora nesta instituição, para gerar conhecimento, disseminar novas tecnologias agrárias para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e a segurança alimentar e nutricional. 
LISTA DE TABELAS 
	Tabela 1. 
	Análise fofa…………….………….….….….………….………….….….32
LISTA DE FIGURAS 
	Figura 1:
	Reunião de apresentação de novos estagiários……………….….….….40 
	Figura 2: 
	Plantio de mudas de cafeeiro…………………………….……….…….40 
	Figura 3:
	Sacha no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar.….….…41 
	Figura 4:
	Realização da amontoa no ensaio de batata reno……………...….…….41 
	Figura 5:
	Adubação de cobertura com ureia no ensaio de feijão vulgar…...….….41 
	Figura 6:
	Encontro com Engenheiro Sueco…………………………….……...….42 
	Figura 7:
	Colheita de soja no campo de multiplicação da semente…...……….….42 
	Figura 8:
	Colheita de feijão vulgar………………………….………….…….…...43 
	Figura 9: 
	Colheita de milho………………………………………………...….….43 
	Figura 10:
	Realização da amontoa no ensaio de batata reno na estufa.….…………43 
	Figura 11:
	Adubação de cobertura com ureia no ensaio de alface….…….….…….44 
	Figura 12: 
	Semeadura nos sacos plásticos de polietileno……….….………….…...44 
Relatório de Estágio 
Autor: Francisco Clemente Boca 	Página v
Índice
Dedicatória	i
Agradecimentos	ii
Resumo	iii
Lista de tabelas	iv
Lista de figuras	v
CAPÍTULO Ι. INTRODUÇÃO	1
1.1. Objectivos	2
1.1.1. Objectivo geral	2
1.1.2. Objectivos específicos	2
CAPÍTULO ΙΙ. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO LOCAL DE TRABALHO	3
2.1. Caracterização do local de estágio	3
2.2. Centro Zonal Noroeste (CZNw)	5
CAPÍTULO ΙΙΙ. PLANO E MÉTODOS DE TRABALHO	8
3.1. Metodologia utilizada	8
3.2. Actividades realizadas	9
3.2.1. Sementeira no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar	9
3.2.2. Reunião de apresentação dos estagiários IIAM	9
3.2.3. Sector de leguminosas e grãos	10
3.2.4. Produção de mudas de café	11
3.2.5. Sector de silvicultura	12
3.2.5.1. Plantio das mudas de cafeeiro	12
3.2.6. Departamento de leguminosas e grãos	13
3.2.6.1. Sementeira no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar	13
3.2.6.2. Sementeira no ensaio de feijão vulgar	13
3.2.7. Encontro dos estagiários com Engenheiro Domingos Madane	13
3.2.7.1. Palestra sobre dia de campo	13
3.2.8. Sector de silvicultura	17
3.2.8.1. Abertura de bacias no campo de produção de café	17
3.2.9. Sacha no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar	18
3.2.10. Departamento de raízes e tubérculos	19
3.2.10.1. Amontoa no ensaio de batata reno	19
3.2.11. Departamento de leguminosas e grãos	19
3.2.11.1. Adubação no ensaio de feijão vulgar	19
3.2.12. Sacha no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar	20
3.2.13. Sector de hortícolas	20
3.2.13.1. Preparação de alfobre	20
3.2.14. Encontro dos estagiários da UCM-Faculdade de Ciências Agronómicas com Engenheiro Sueco	21
3.2.15. Sector de solo e água	21
3.2.15.1. Estação meteorológica da Estação Agrária de Lichinga	21
3.2.16. Sector de hortícolas	25
3.2.16.1. Transplante no ensaio de alface	25
3.2.17. Ronda pelos ensaios e pré-defesas em campo	26
3.2.18. Colheita de soja no campo de multiplicação da semente	27
3.2.19. Reunião dos estagiários	27
3.2.20. Colheita de feijão vulgar no campo de multiplicação da semente	28
3.2.21. Departamento de raízes e tubérculos	29
3.2.21.1. Amontoa no ensaio de batata reno	29
3.2.22. Sector de hortícolas	30
3.2.22.1. Adubação no ensaio de alface	30
3.2.23. Departamento de cereais	30
3.2.23.1. Colheita de milho no campo de multiplicação da semente	30
3.2.24. Reunião de despedida dos estagiários da UCM – Faculdade de Ciências Agronómicas	30
3.2.25. Sector de silvicultura	30
3.2.26. Colheita de soja no campo de multiplicação da semente	31
3.2.27. Semeadura nos sacos plásticos de polietileno	31
CAPÍTULO ΙV. ANÁLISE FOFA	32
4.1. Análise das actividades	33
CAPÍTULO V. CONCLUSÕES E SUGESTÕES	34
5.1. Conclusões	34
5.2. Sugestões	35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	37
Autor: Francisco Clemente Boca 	 
CAPÍTULO Ι. INTRODUÇÃO 
O presente relatório de estágio integral insere-se no âmbito da Unidade Curricular de Estágio integral inserida no Curso de Licenciatura em Ciências Agrárias, curso ministrado pela Universidade Católica de Moçambique, Faculdade de Ciências Agronómicas (FCA). 
O estágio compreende uma das etapas fundamentaisde preparação, para posterior inserção do estudante no mercado de trabalho, onde por via de um acompanhamento e supervisão feita por profissionais experientes, onde colocamos em prática todos os conhecimentos e conteúdos aprendidos durante a formação académica (FCA, 2018). 
Pretende-se com o presente relatório, descrever objectivamente as actividades realizadas durante o decorrer do estágio, assim como a metodologia usada na realização destas actividades, experiencias adquiridas em cada actividade e lições aprendidas no decorrer do estágio realizado no Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), Centro Zonal Noroeste (CZNw), Estação Agrária de Lichinga (EAL), durante um período compreendido entre 26 de fevereiro a 27 de junho de 2019. 
O relatório é composto por introdução, objectivos, plano e métodos de trabalho, análise FOFA, conclusões, sugestões e apêndices. 
Este tempo de estágio decorreu durante quatro meses consecutivos, em cada mês o estágio decorreu às segundas, terças, quartas, quintas e sextas-feiras, e respeita o horário laboral da instituição, hora de entrada das 07h e 30 minutos até as 15h e 30 minutos fazendo assim oito horas por dia. 
1.1. Objectivos 
1.1.1. Objectivo geral 
· Adquirir conhecimentos sobre as actividades realizadas no Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), Estação Agrária de Lichinga. 
1.1.2. Objectivos específicos 
· Argumentar conhecimentos obtidos durante o estágio; 
· Desenvolver as práticas que foram aprendidas durante o período de estágio; 
· Identificar a actividade realizada em cada um dos sectores da estação agrária de Lichinga (EAL). 
CAPÍTULO ΙΙ. CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO E DO LOCAL DE TRABALHO 
2.1. Caracterização do local de estágio 
IIAM- Instituto de Investigação Agrária de Moçambique
Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) é uma instituição subordinada ao Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar (MASA), criada pelo Decreto 47/2004, de 27 de Outubro, do Conselho de Ministros. O IIAM congrega várias áreas de pesquisa agraria e resulta da necessidade de integração de esforços, bem como a racionalização e complementaridade de recursos e acções no tocante à pesquisa, desenvolvimento e disseminação de tecnologias agrárias em Moçambique. 
2.1.1. Objectivos específicos do IIAM
· Desenvolver tecnologias agrárias adotadas a diferentes grupos alvo (sector familiar, produtos de escala media e grandes empresas);
· Desenvolve, selecionar e libertar variedades das principais culturas da região;
· Recolher e preservar o germoplasma das principais culturas;
· Produzir semente pré-básica e básica de variedades libertadas;
· Preparar recomendações sobre as práticas de cultivo e publicações de caracter técnico-seletivo;
· Treinamento e formação de extesionistas e produtores;
· Realizar estudos socioeconómicos. 
2.1.2. Atribuições e funções da Estação Agrária de Lichinga (EAL)
· Apoio científico, técnico e administrativo ao MASA (Ministério da Agricultura e Segurança Alimentar) e demais órgãos e instituições da administração pública com funções de formulação e coordenação da política agrária e da política de ciência e tecnologia relativa ao sector agrário;
· Investigação nas áreas de ciências agronómicas, florestais e animais, sociologia e economia rurais e agro-negócios, compreendidas no âmbito da atuação do MASA;
· Actividades de produção, documentação, formação, difusão e transferência de conhecimento técnico científico no sector agrário. 
2.1.3. Visão do IIAM
Ser uma organização de investigação e inovação de excelência, dinâmica e motivada, que contribua para a satisfação das necessidades alimentares, desenvolvimento do agro-negócio e uso sustentável dos recursos naturais.
2.1.4. Missão do IIAM
 Gerar conhecimento e soluções tecnológicas para o desenvolvimento sustentável do agronegócio e a segurança alimentar e nutricional.
2.1.5. Estrutura orgânica do IIAM 
O IIAM está estruturado em unidades a nível central e local. A nível central o IIAM tem uma Direção Geral e 4 Direções Técnicas: Direcção de Agronomia e Recursos Naturais (DARN); Direcção de Ciências Animais (DCA); Direção de Formação, Documentação e Transferência de Tecnologia (DFDTT) e Direção de Planificação, Administração e Finanças (DPAF). A nível local, as unidades experimentais (campos, laboratórios, postos e estações) do IIAM agrupam-se em 4 Centros Zonais: Centro Zonal Sul (CZS); Centro Zonal Centro (CZC); Centro Zonal Nordeste (CZNordeste) e Centro Zonal Noroeste (CZNoroeste).
A sede do IIAM e as suas unidades de nível central localizam-se na cidade de Maputo. As sedes das unidades de nível local localizam-se em Lichinga, Nampula, Chimoio e Chókwè, respectivamente, para o Centro Zonal Noroeste, Centro Zonal Nordeste, Centro Zonal Centro e Centro Zonal Sul. 
2.1.6. Programas de investigação 
· Raízes e tubérculos;
· Leguminosas e grão;
· Cereais;
· Hortícolas;
· Fruteiras;
· Proteção de plantas
· Agrometeorologia;
· Ciências Animais;
· Fertilidade Gestão e Solo de água
· Recursos fitogénicos;
· Transferência de tecnologias. 
2.2. Centro Zonal Noroeste (CZNw) 
O centro Zonal Noroeste é um órgão regional do Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) responsável pela coordenação. Execução da política, estratégias, programas ou projectos de investigação agrária. Possui uma organização administrativa e capacidade técnica científica própria, é financiado por fundos públicos e não tem um mandato de resolver problemas específicos da região Nordeste de Moçambique. 
2.2.1. Objectivos gerais do Centro Zonal Noroeste 
· Identificar tecnologias adequadas ao sector familiar e privado, introduzir culturas adequadas a zona sob sua abrangência.
 2.2.2. Objectivos específicos
· Desenvolver práticas simples adaptadas ao sector familiar, médias e grandes empresas do ramo de agricultura;
· Desenvolver, selecionar e libertar variedades das culturas principais da região adaptadas ao sector familiar e privado;
· Recolher e preservar o germoplasma, local das principais culturas da zona;
· Produzir semente pré básica e básica de variedades adaptadas;
· Preparar recomendações sobre práticas de cultivo e publicações de carácter técnico – científico;
· Ajudar no treinamento e formação de extensionistas em coordenação com o Centro de Formação Agrária (CFA), os Serviços Provinciais de Extensão Rural (SPER) e Serviço Provincial de Agricultura (SPA).
2.2.3. Áreas de abrangência do Centro Zonal Noroeste
O Centro Zonal Noroeste com sede na cidade de Lichinga, recinto da Estação Agrária de Lichinga, é um centro criado para desenvolver trabalhos de investigação na zona agro-ecológica 10. Por questões práticas, ele cobre a província do Niassa em quase todos distritos excepto Nipepe, Maúa, Metarica e Mecula, província de Nampula distrito de Malema e província da Zambézia toda a região denominada alta Zambézia que abrange os distritos de Gurué, Milange, Ile, Namarrói e Alto Molócue. 
2.2.4. Estrutura organizacional do Centro Zonal Noroeste (organograma e descrição)
A Estação Agrária de Lichinga (EAL) é a sede do CZNw que se encontra na EAL, localiza-se na região agro-ecológica R10, com clima tropical húmido, precipitação acima de 1200 mm anual, altitude de 800 m e comporta 3 unidades Experimentais e o Centro de Formação Agrária. 
· Estação Agrária de Lichinga
· Estação Agrária de Gurué 
· Posto Agronómico de Mutuali e
· Centro de Formação de Matama. 
Para além das Unidades Experimentais, o CZNw tem 3 departamentos, o Departamento de Investigação (DI), o Departamento de formação, Documentação e Divulgação (DFDD) e o Departamento de Administracao e Finanças (DAF) que inclui a Repartição de Recursos Humanos (RRH). 
2.2.5. Programas/áreas de investigação do Centro Zonal Noroeste
O Centro Zonal Noroeste conta com vários programas e áreas de investigação que são executados nas Estações Agrárias, Postos Agrários, Centros Experimentais e Laboratórios. O Centro ora em referência é responsável pela coordenação do Programa Nacional de Investigação de Batata(PNIB) com a sede na Estação Agrária de Lichinga e realiza grande parte de trabalhos com as culturas de feijão-vulgar e Soja na Estação Agrária de Gurué (EAG) e Milho na Estação Agrária de Lichinga (EAL). As áreas pouco desenvolvidas incluem a área de ciências animais e florestal, apesar de maior demanda. 
2.2.6. Programas/áreas de trabalho do Centro Zonal Noroeste
· Batata
· Leguminosas de grão (feijão vulgar, soja, feijão nhemba, amendoim)
· Cereais (milho, mapira e trigo)
· Raízes e tubérculos (batata doce e mandioca)
· Hortícolas
· Protecção de plantas
· Fertilidade de solos e agricultura de conservação
· Ciências animais
· Estudos socioeconómicos
· Agro-processamento
· Divulgação, documentação, formação e transferência de tecnologias
CAPÍTULO ΙΙΙ. PLANO E MÉTODOS DE TRABALHO 
3.1. Metodologia utilizada 
A elaboração destes relatos foi possível na base nas actividades realizadas no Centro Zonal Noroeste (CZNw), estação agrária de Lichinga, recorreu-se também a revisão bibliográfica, isto é pesquisa bibliográfica. De referir que todas obras consultadas vêm referenciadas na referência bibliográfica. 
As actividades eram realizadas no campo, no âmbito do trabalho com os técnicos direcionados para a supervisão e com os engenheiros, durante as visitas aos ensaios com os supervisores ou co-supervisores no âmbito do acompanhamento das actividades. Durante os encontros de coordenação semanal dos estagiários, durante a organização dos estagiários por instituições de origem fazia-se apresentação de cada grupo de estagiários de instituição de origem de modo a nos conhecermos um ao outro, no âmbito das palestras os estagiários de cada instituição de origem faziam apresentações das suas pesquisas, apresentação de trabalhos realizados anteriormente na sua instituição ou apresentação de temas escolhidas para a apresentação nos dias de palestras e as apresentações eram feitas quer de forma individual ou de forma coletiva. Nos encontros entre os estagiários fazia-se a troca de experiencias entre os estudantes e entre instituições que cada grupo de estagiários representava. A troca de experiencias acontecia durante os debates entre os estagiários. A coordenação de estágios proporcionava o atendimento personalizado aos estudantes de forma individual onde os estudantes apresentavam as suas preocupações, problemas e sugestões. No âmbito das pré-defesas no campo os supervisores, co-supervisores e técnicos faziam questões relacionadas ao ensaio e as respondia e por fim os supervisores, co-supervisores e técnicos teciam as últimas considerações. As pré-defesas no campo também eram realizados no âmbito das actividades realizadas em outros sectores. 
3.2. Actividades realizadas 
Quarta-feira 27 de fevereiro de 2019
3.2.1. Sementeira no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar 
Com Engenheiro Kaunda, Engenheiro Félix Augusto Timo, Engenheira Domingas Avelino
Fizemos a sementeira no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar com a variedade Ica pijão. Primeiramente fez-se a demarcação do campo, usou-se compasso de 60 cm entre as linhas e 10 cm entre as plantas. Antes de se iniciar com a sementeira fez-se adubação de fundo de seguida fizemos a sementeira manualmente e depois tapou-se as linhas. 
Dizer que adubação de fundo é a aquela que é feita antes da sementeira ou plantação, visando uma manutenção nutritiva do solo para utilização pelas plantas durante todo o ciclo de vida ou durante os primeiros anos de instalação. 
Quinta-feira 28 de fevereiro de 2019
Continuação com a sementeira no campo anterior de multiplicação da semente que não foi concluída no dia 27 de fevereiro. 
O campo foi dividido em três partes onde a cada área foi especificada por uma variedade.
Com a cultura de feijão vulgar (Phaseolus vulgaris L.) com três variedades a saber:
· Na primeira parcela tem Ica pijão;
· Na segunda parcela tem Diacol calima;
· Na terceira parcela tem Cali.
3.2.2. Reunião de apresentação dos estagiários IIAM 
Dia 01 de Março de 2019 tivemos uma reunião com Engenheiro Domingos Madane que é o responsável pelos estagiários a nível do IIAM com a seguinte agenda:
· Apresentação de novos estudantes estagiários;
· Nos conhecermos; 
· Conhecer as regras da instituição;
· Como o trabalho será feito. 
Quinta-feira 07 de março de 2019
3.2.3. Sector de leguminosas e grãos 
Com Engenheiro Castro Roque
Discutimos sobre avaliação de diferentes compassos para o rendimento de duas variedades do feijão vulgar, primeiro é estabelecer o ensaio, com o objectivo de se encontrar o melhor compasso para a cultura do feijão vulgar.
Usou se o delineamento de blocos completamente casualizados (DBCC) para tal o ensaio foi feito em formato de triangulo retângulo e teorema de Pitágoras (O quadrado da medida da hipotenusa é igual a soma do quadrado das medidas dos catetos). 
O ensaio foi prosseguido com os seguintes dados:
· Tratamentos 8;
· Repetições 4;
· Parcelas 4/2m;
· Distancia entre blocos 1m;
· Distancia entre parcelas 0.5
E numa parcela de 2m tem duas linhas uteis e as laterais que são chamadas de bordaduras. As análises são feitas somente nas linhas uteis e as bordaduras servem como defensores de qualquer problema para que não possa atingir as linhas uteis.
Em caso de se querer pulverizar primeiro tem que se fazer análise do nível económico de danos e também a qualquer tipo de estudo a ser feito antes fazer análise do solo. 
Nos ensaios faz se adubação de fundo com NPK aplicando 12/24/12 e Ureia (NH2) logo depois da emergência.
Os compassos usados foram 50cm x 10cm, 50cm x 15cm, 60cm x 10cm, 60cm x 15cm e as variedades usadas foram Diacol Calima e Ica pijão Ao iniciar a sementeira tivemos que prestar muita atenção no lançamento das sementes para não semear uma outra variedade diferente, em caso de acontecer deveríamos separar e lançar aquela que nos fomos recomendados. 
Ponto a seguir foi de montar o ensaio com 2 variedades e quatro repetições onde a casualização foi feita a partir dos pacotes estatísticos, far-se-á o uso de ficha para guiarmos nas casualizações, esquema do ensaio é onde há disposição dos ensaios, medidas, tamanho das parcelas, número de linhas por parcela, área total.
O objectivo do ensaio é de ver qual é o compasso com melhor rendimento nas duas variedades do feijão vulgar estudadas.
Segunda-feira 08 março de 2019
3.2.4. Produção de mudas de café 
Algumas etapas mereceram destaque durante a produção de mudas de café. Os recipientes utilizados na produção de mudas de cafeeiro foram os saquinhos de polietileno, devido principalmente ao baixo custo desse sistema, além da facilidade de obtenção de substrato e ampla difusão da técnica. Fizemos a semeadura directamente nos saquinhos, usando-se duas sementes por recipiente, a uma profundidade de 1-2 cm, cobertas com uma fina camada de substrato ou preferivelmente com areia lavada. 
Entretanto, existem alternativas viáveis, como os tubetes de polietileno rígido que possuem capacidade volumétrica inferior à dos saquinhos de polietileno (Melo, 1999). Os tubetes proporcionam algumas vantagens, como o melhor direcionamento das raízes no sentido vertical, impedindo o seu enovelamento. Além disso, eles utilizam menor quantidade de substrato, requerem menor espaço para a produção de mudas, reduzem os problemas com plantas espontâneas e nematóides, e facilitam a condução do viveiro e o transporte das mudas. No entanto, o emprego de tubetes na produção de mudas de café envolve um alto investimento inicial (Guimarães et al., 1998).
Substratos
Substrato é o material ou mistura de materiais utilizados para o desenvolvimento da semente ou estaca, sustentando e fornecendo nutrientes e água, para o bom desenvolvimento da planta. O substrato exerce influência significativa na arquitetura do sistema radicular, na nutrição das mudas, assim como na translocação de água no sistema solo-planta-atmosfera (Santinato & Silva, 2001).
O substrato utilizado para o enchimento de saquinhos foi constituído de uma mistura de solo, sendo o solo de textura média, extraído de áreas nãocultivadas com café, e descartando-se a camada superficial, para evitar problemas fitossanitários.
Aclimatação das mudas
Realizou-se a aclimatação, tendo como meta a completa adaptação das mudas à condição de pleno sol até os 30 dias antes do plantio. O processo iniciou assim que as mudas estavam com seu segundo par de folhas definitivas, a cobertura do viveiro foi retirada aos poucos, até que as mudas ficaram completamente expostas ao sol. As irrigações foram intensificadas para compensar a maior exposição das mudas a factores como irradiação, ventos e altas temperaturas, com consequente aumento da transpiração 
Seleção das mudas
No momento da seleção das mudas para serem levadas definitivamente para o campo, priorizamos mudas sadias, isentas de problemas fitossanitários. 
Devem ser selecionadas mudas com de 3 a 6 pares de folhas definitivas, aproximadamente 0,4 mm de diâmetro do colo e bom desenvolvimento radicular (Matiello et al., 2005).
Segunda-feira 18 de março de 2019 
3.2.5. Sector de silvicultura 
3.2.5.1. Plantio das mudas de cafeeiro 
Com a supervisão do Engenheiro Damba
Primeiramente fizemos a demarcação do campo, usado teorema de Pitágoras e de seguida com o auxílio da corda fez-se o alinhamento do campo para o plantio das mudas. Depois do alinhamento fez-se a abertura das covas com dimensões de 50 cm de profundidade separando-se a terra mais escura (primeiros 20 cm) da terra mais clara (20 cm mais profundo da cova) e depois fizemos o plantio.
De salientar que, o plantio fez-se quando as mudas tinham 3 a 6 pares de folhas com a retirada dos sacos de polietileno. Logo após o plantio fizemos a cobertura do solo em 
volta da muda com material vegetal (capim) para reduzir a temperatura do solo e evitar perda de água. 
Terça-feira 19 de março de 2019
3.2.6. Departamento de leguminosas e grãos 	
3.2.6.1. Sementeira no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar 
Com a supervisão da Engenheira Domingas Avelino
Fizemos a sementeira no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar com a variedade Ica pijão com o propósito de distribuir nas comunidades para fins produtivos.
Quarta-feira 20 de março de 2019
3.2.6.2. Sementeira no ensaio de feijão vulgar 
Com a supervisão do Engenheiro Castro Roque e Engenheiro Félix Augusto Timo
Fizemos a sementeira no ensaio do feijão vulgar, foi a segunda vez a fazermos a sementeira já que da primeira vez que tínhamos feito a sementeira as plantas não estavam emersas na maioria das parcelas, ou seja, a emergência rodava aos 25% dai que se justificou a realização da segunda sementeira. Antes da realização da segunda sementeira retiramos as poucas plantas que estavam emersas na primeira sementeira. 
Quinta-feira 21 de março de 2019
Continuação com o plantio das mudas de cafeeiro que não foi concluída no dia18. 
Sexta-feira 05 de abril de 2019
3.2.7. Encontro dos estagiários com Engenheiro Domingos Madane 
3.2.7.1. Palestra sobre dia de campo 
Foi um dia de muita aprendizagem onde fiquei a saber que dia de campo é um dos métodos de extensão que abrange mais o contacto de grupo, com o objectivo básico divulgar sobre a importância da adoção de determinadas tecnologias e condutas comerciais, nas áreas da agricultura, da pecuária e da agroindústria. O dia de campo (dada a pequena disponibilidade de tempo para cada tema) se presta pouco pra capacitar 
e, muito mais, para sensibilizar o público participante sobre a importância económica e social da adoção de novas tecnologias e condutas comerciais. A capacitação, propriamente dita, deverá ocorrer logo após o dia de campo.
Características básicas 
· Realizado no campo, mostrar uma série de actividades, com enfâse naquelas de carácter prático, em uma mesma propriedade;
· Método grupal composto de fases e/ou estações;
· Eficiente por apresentar situações e vivências reais;
· Combina os três princípios essenciais na aprendizagem: ver, ouvir e fazer;
· Apresenta custo elevado.
Finalidade 
· Informar;
· Motivar, ensinar/aprender uma prática;
· Desenvolver habilidades e destrezas;
· Treinamento de produtores e de pessoal técnico;
· Divulgação de resultados de práticas agropecuárias;
· Motivacional, informativo e instrucional.
Preparo e Execução
· De acordo com a sua finalidade, o dia de campo poderá ter uma série de actividades desde que sejam interligadas;
· Deve-se formar uma comissão que coordene as actividades, pois exige planejamento cuidadoso e detalhado;
· N⁰ ideal de participantes por grupo: 15 a 20.
Vantagens 
· Abrangência, motivação para adoção, envolvimento das lideranças, autoridades;
· Permite a um grande número de produtores conhecerem uma série de práticas que já estão sendo adotadas em seu próprio meio;
· Desenvolvendo-se em ambiente descontraído, dado ao seu carácter festivo, podendo motivar a maior adoção;
· Combina com três princípios essenciais na aprendizagem, ver, ouvir e fazer;
· Amplia e fortalece o relacionamento entre os extensionistas; entre os participantes.
Limitações 
· É necessário existir uma propriedade que possua a tecnologia objecto de dia de campo;
· Exige eficiente organização, público heterogéneo e numeroso, custo elevado, exige local e colaboradores adequados;
· Condições climáticas.
Público a atingir
Quando de planeja um dia de campo, deve ter-se muita atenção sobre os seguintes aspectos:
 Quantas pessoas (em média) participarão do evento?
Quais as características sociais e económicas do público? São pessoas de bom nível educacional? Têm bom padrão económico/financeiro? Houve insucessos com muitos participantes, na área do evento ou em áreas semelhantes?
Todas estas indagações / observações devem ser feitas e analisadas, cuidadosamente, para que a Comissão Organizadora tome decisões certas sobre o planejamento da metodologia a ser adotada, de modo a possibilitar a máxima eficiência e eficácia do dia de campo.
Planejamento 
O planejamento do dia de campo deve ser encarado com muita seriedade, pois é dele que depende todo o sucesso do evento.
São necessárias reuniões objectivas e programadas / realizadas, a curtos espaços de tempo, com todos os membros das comissões: central e outras.
Convém lembrar que a maior responsabilidade da execução do evento paira sobre a Comissão (Coordenação) Central. 
Papel dos guias
٭ O guia tem um papel todo especial, que é o de conduzir e coordenar cada grupo de participantes, durante o trajecto entre as estações e em todas elas, por ocasião das exposições orais / demostração práticas dos instrutores;
٭ Ao chegar à estação, o guia procurará aproximar-se do (s) instrutor (es) e não ficar conversando, para evitar discursões paralelas. Toda atenção deve ser voltada para o (s) instrutor (es). O guia, nesse momento, exerce um grande papel, que é o de manter o grupo reunido e atento na exposição / demonstração do (s) instrutor (es);
٭ O guia poderá atuar, também, como controlador do tempo de exposição / demonstração do (s) instrutor (es), em cada estação. Assim, o guia exercerá, também, o papel de cronometrista;
٭ Qualquer pergunta e ou parte, de ordem técnica, por ventura dirigida ao guia, deverá ser redirecionada por este ao (s) instrutor (es), imediatamente;
٭ Terminada a apresentação do (s) instrutor (es), o guia conduzirá todo o grupo, imediata e ordenadamente, à estação seguinte, ou seja, sai da estação 01, para a 02 e, desta forma até a última;
O guia deverá conduzir seu grupo para o almoço ou lanche, se houver, após a última estação;
٭ Convém lembrar que o guia também deve coordenar o grupo, quando forem servidos alimentos de forma coletiva;
٭ Quando um técnico traz, de sua área de trabalho, um número considerável de produtores, ele mesmo (o técnico) poderá ser o guia formal, durante o dia de campo, visto que, de fato, já esta exercendo a função de orientação / coordenação.
Avaliação do dia de campo
٭ Avaliação sobre a execução do evento (em seus detalhes técnicos e administrativos) deve ser realizada, no sentido de, futuramente, evitar-se falhas, por ventura ocorridas, assim como, assegurar o aprimoramento, cada vez maior, da utilizaçãodesse método de grande alcance grupal;
٭ A avaliação poderá ser iniciada, ao final do dia de campo, aplicando-se pequeno questionário ou realizando entrevistas rápidas com alguns participantes do evento – produtores, técnicos e autoridades, entre outros;
٭ Outra avaliação, na forma de Relatório (se possível), deverá ser feita entre as entidades parceiras e / ou junto a diferentes níveis técnico-administrativos da executora, no sentido de avaliar e apresentar os resultados alcançados; e como forma, também, de justificar os investimentos realizados. Mais ainda, os Relatórios serão fontes de informações para subsidiar o planejamento e a execução de outros eventos semelhantes, além de oportunizar a produção de notícias para a imprensa;
٭ Cópia (s) do (s) Relatório (s) deverá (ão) ser enviada (s) a todas Instituições envolvidas com a execução do dia de campo, assim como a outras entidades e pessoas, se a Coordenação e os Promotores julgarem conveniente. 
Dia especial 
O Dia de Campo também é chamado por alguns de “Dia Especial”. No SISATER é relatado como o Dia de Campo. O dia especial geralmente é para comemorações, inaugurações, estimular ou iniciar determinados programas de carácter social, cívico ou de uma acção comunitária. Também serve para promover um produto ou actividade e informar inovações ou práticas promovendo a uniformização, conhecimentos, melhoria de práticas. 
Quinta-feira 11 de abril de 2019
3.2.8. Sector de silvicultura 
3.2.8.1. Abertura de bacias no campo de produção de café 
Com a supervisão do Engenheiro Damba
Realização de bacias nas plantas de cafeeiro no campo de produção de café. 
Bacia de irrigação consiste em fazer uma pequena retirada de terra em torno da planta, tipo um sulco largo na região onde a ultima projeção da folhagem esta localizada. 
Terça-feira 16 de abril de 2019
3.2.9. Sacha no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar 
Com a supervisão da Engenheira Domingas Avelino departamento de leguminosas e grãos 
Fizemos a sacha no campo de multiplicação de sementes de feijão vulgar, para permitir um bom desenvolvimento das plantas evitando assim a incidência de pragas e doenças com o propósito de distribuir nas comunidades para fins produtivos.
Rosário (2010:51) diz que sacha é uma operação de mobilização do solo na camada superficial com o objectivo de melhorar o arejamento do solo, facilitar a infiltração de água e destruir infestantes. 
A operação de sacha oferece os seguintes efeitos múltiplos:
· Destruição de plantas adventícias;
· Mobilização da camada superficial do solo e as suas consequências sobre o balaço hídrico no solo, acréscimo de permeabilidade superficial (facilita a infiltração da água das chuvas ou das regas) e higroscopicidade, redução dos movimentos ascendentes (porém, não impede a evaporação). 
Cuidados na operação de sacha
· Realizar a actividade quando as ervas são ainda muito pequenas (duas a três folhas) e antes que possam competir seriamente com a cultura;
· As infestantes junto as culturas devem ser removidas à mão (mondas) para evitar danificar a cultura;
· A sacha perto da cultura deve ser pouco profunda para evitar danos às raízes da espécie cultivada;
· Para infestantes muito desenvolvidas usar enxadas muito grandes na operação de sacha, para evitar criar estragos à cultura. 
Terça-feira 16 de abril de 2019
3.2.10. Departamento de raízes e tubérculos 
3.2.10.1. Amontoa no ensaio de batata reno 
Fizemos a amontoa no ensaio de batata reno. O objectivo do ensaio foi de avaliar os métodos de quebra de dormência em variedades de batata reno. 
A amontoa consiste na movimentação de terra ao redor ou sobre as plantas cultivadas no estado inicial de desenvolvimento, colocando-se maior volume de terra à sua disposição, manual ou mecanicamente, e isola ou associadamente a outros tratos culturais, procurando criar melhores condições para o estabelecimento e produção das culturas (Kasai e Paulo, 1993). 
As vantagens da amontoa são, dentre outras, cobrir adubos colocados em cobertura, eliminar plantas infestantes, formação de sulco que permita a distribuição mais localizada e em profundidade da água, evitando o contacto directo com a planta, ou servindo para escoamento do excesso de água, da irrigação ou das chuvas, destruição de crosta superficial no solo que diminua ou impeça a infiltração lateral da água, indução do aumento do sistema radicular absorvente, aumento da resistência ao tombamento e/ou à quebra dos caules e evitar a insolação directa nas raízes e caules comestíveis de algumas plantas. 
Dentre as desvantagens da amontoa têm-se o corte de raízes superficiais e laterais; a formação de feridas nas raízes e/ou nos caules que permitam infecções e aumento do custo de produção da cultura (Heredia Zárate e Vieira, 2005). 
Quarta-feira 17 de abril de 2019
3.2.11. Departamento de leguminosas e grãos 
3.2.11.1. Adubação no ensaio de feijão vulgar 
Adubação no ensaio de feijão vulgar que tinha como objectivo avaliar os diferentes compassos para o rendimento de duas variedades do feijão vulgar. 
Fizemos a adubação de cobertura com a ureia, com objectivo de fornecer os nutrientes para as plantas.
 A adubação de cobertura é a adubação que é realizada após o plantio. Tal adubação tem o objectivo de continuar o favorecimento do crescimento da planta e, portanto, da cobertura do solo, justificando o termo “cobertura” (Goncalves et al., 2003). 
Segunda-feira 22 de abril de 2019 
3.2.12. Sacha no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar 
Fizemos a sacha no campo de multiplicação de sementes de feijão vulgar, no campo que tinha a variedade Ica pijão, para permitir um bom desenvolvimento das plantas evitando assim a incidência de pragas e doenças com o propósito de distribuir nas comunidades para fins produtivos. 
Terça-feira 23 de abril de 2019
Continuidade com a sacha no campo de multiplicação de sementes de feijão vulgar, no campo que tinha a variedade Ica pijão, para permitir um bom desenvolvimento das plantas evitando assim a incidência de pragas e doenças com o propósito de distribuir nas comunidades para fins produtivos.
Quarta-feira 24 de abril de 2019
Fizemos a sacha no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar, no campo que tinha a variedade Cali com o propósito de distribuir nas comunidades para fins produtivos. 
Quinta-feira 25 abril de 2019
Ultimamos com a sacha no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar, no campo que tinha a variedade Cali com o propósito de distribuir nas comunidades para fins produtivos. 
Segunda-feira 29 de abril de 2019
3.2.13. Sector de hortícolas 
3.2.13.1. Preparação de alfobre 
Fizemos alfobre com a cultura de alface e depois lançamos a semente que tinha como objectivo de usar no ensaio. 
Foram usadas as seguintes dimensões no alfobre:
· Comprimento 1m;
· Largura 0.5m 
Sexta-feira 10 de maio de 2019
3.2.14. Encontro dos estagiários da UCM-Faculdade de Ciências Agronómicas com Engenheiro Sueco 
Encontro dos estagiários da Universidade Católica de Moçambique Faculdade de Ciências Agronómicas na Residencial Bendiak com o Engenheiro Sueco Cipriano que é o responsável dos estagiários a nível da faculdade com a seguinte agenda:
· Expor as nossas preocupações relacionadas com o estágio;
· Debate sobre o relatório do estágio.
De referir que, sobre o relatório do estágio debatemos alguns assuntos muito importante a destacar: que no relatório de estágio tinha que constar actividades de todos os sectores da instituição, ou seja, o estagiário durante o período do estágio tinha que fazer actividades em todos os sectores da instituição, sua importância, o peso do estágio no plano curricular do curso de agronomia, suas implicações, etc. 
Quarta-feira 15 de maio de 2019 
3.2.15. Sector de solo e água 
3.2.15.1. Estação meteorológica da Estação Agrária de Lichinga 
Com Engenheiro Fernando Sualei 
Serve para dar suporte técnico investigação e maneio de conservação agrometeorológico maneio de água e rega e drenagem. 
Estação agrometeorologia 
Estuda os fenómenos meteorológicos e as condiçõesdo tempo que afectam toda sociedade assim como as nossas actividades. 
Estação meteorológica
Uma estação meteorológica é um local onde são recolhidos dados para análise do tempo.
Encontram-se equipadas com instrumentos (ou sensores electrónicos) de medição e registo das variáveis meteorológico-climáticas. Os seus dados são utilizados para a previsão do tempo e para a caracterização do clima, pelo que também podem ser designadas por estações climatológicas. 
Em nossos dias, por meio de programas de computador, integram-se os dados colectados, permitindo a sua apresentação. Na maior parte das estações de última geração os dados são enviados para computadores remotos, através de linhas telefónicas, rede GSM ou outros meios de transmissão para justificar o sucesso e insucesso das produções. 
O que se faz numa estação meteorológica?
Observações, fazer determinações qualitativas e quantitativas quando se fala da precipitação.
Observação 
· Sensorial aplicando órgãos dos sentidos a partir de observação;
· Instrumentais- ajudam dos instrumentos. 
Objectivo da estação meteorológica 
Melhorar a produção agrícola pela previsão mais precisa e pelo centro do meio atmosférica, antes de se fazer sementeira faz se uma consulta por parte dos técnicos da estação meteorológica para ter resultados precisos e continuar com a produção. 
Existem dois tipos de estação meteorológica, as automáticas e as convencionais. 
Estações automáticas: colecta de dados totalmente automatizados. Nesse tipo de estação os sensores emitem sinais eléctricos, que são captados por um sistema de aquisição de dados (Datalogger), possibilitando que o armazenamento e o processamento dos dados sejam informatizados.
Estações convencionais: exigem a presença diária de uma pessoa para colectar os dados medidos. Os instrumentos que compõem esse tipo de estação são normalmente de leitura directa, com os termómetros, ou com sistema mecânico de registo, como o termohigrógrafo, o pluviógrafo, o anemógrafo. Horas anóticas para se fazer leitura de dados na estação das 6, 9, 15 e 21h têm que ser e sempre na mesma hora para melhorar precisão dos elementos observadores mais especificamente na Estação Meteorológica da Estação Agrária de Lichinga as observações são feitas as 9, 15h. 
Elas dividem em classes de acordo com a finalidade e o número de variáveis observadas.
· Primeira classe: são aquelas que medem todos os elementos meteorológicos;
· Segunda classe: não realizam as medidas de pressão atmosférica, radiação solar e vento;
· Terceira classe: medem apenas a temperatura máxima, mínima e a chuva. 
E as observações não devem ser interrompidas e o técnico deve estar sempre atento na leitura para:
· Apoio de actividades agrícolas;
· Programa de irrigação;
· Falha a monitoria;
· Determinação de início e fim da chuva;
· Data da sementeira e desenvolvimento das plantas;
· Densidade da área semeada;
· Estragos pelos fenómenos naturais.
Instrumentos Meteorológicos
A aquisição de conhecimentos relativos ao tempo é um objectivo do ramo da ciência denominada meteorologia. Os fenómenos meteorológicos são estudados a partir das observações, experiencias e métodos científicos de análise. A observação meteorológica é uma avaliação ou uma medida de um ou vários parâmetros meteorológicos. As observações são sensoriais quando são adquiridas por um observador sem ajuda de instrumentos de medição, e instrumentais, em geral chamadas medições meteorológicas, quando são realizadas com instrumentos meteorológicos.
Portanto, os instrumentos meteorológicos são equipamentos utilizados para adquirir dados meteorológicos (termómetro/temperatura do ar, pressão atmosférica/barómetro, higrómetro/humidade relativa do ar etc.). 
A reunião dos instrumentos em um mesmo local é denominada estação meteorológica. E o conjunto dessas estações distribuídas por uma região é denominado rede de estações meteorológicas. 
Anemógrafo - Registar continuamente a direção (em graus) e a velocidade instantânea do vento (em m/s), a distancia total (em km) percorrida pelo vento com relação ao instrumento e as rajadas (em m/s).
Anemómetro - Mede a velocidade do vento (em m/s) e, em alguns tipos, também a direção (em graus). 
Barógrafo - Registar continuamente a pressão atmosférica em milímetros de mercúrio (mm Hg) ou em milibares (mb).
Barómetro de Mercúrio - Mede a pressão atmosférica em coluna de milímetros de mercúrio (mm Hg e em Hectopascal (hPa).
Evaporímetro de Piche - Mede a evaporação - em milímetro (ml) ou em milímetros de água evaporada - a partir de uma superfície porosa, mantida permanentemente umedecida por água. 
Heliógrafo - Registar a insolação ou a duração do brilho solar, em horas e décimos. 
Hidrógrafo - Registar a humidade do ar, em valores relativos, expressos em percentagem (%).
Micro barógrafo - Registar continuamente a pressão atmosférica - em milímetros de mercúrio (mm Hg) ou em hectopascal (hPa), numa escala maior que a do Barógrafo, registando as menores variações de pressão, o que lhe confere maior precisão.
Piranógrafo - Registar continuamente as variações da intensidade da radiação solar global, em cal.cm².mm¹.
Piranómetro - Mede a radiação solar global ou difusa, em cal.cm².mm¹. 
Pluviógrafo - Registar a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).
Pluviómetro - Mede a quantidade de precipitação pluvial (chuva), em milímetros (mm).
Psicrómetro - Mede a humidade relativa do ar - de modo indirecto - em percentagem (%).
Compõe-se de dois termómetros idênticos, um denominado termómetro de bulbo seco, e outro com bulbo envolvido em gaze ou cadarço de algodão mantido constantemente molhado, denominado termómetro de bulbo húmido. 
Tanque Evaporimétrico - Mede a evaporação - em milímetros (mm) - numa superfície livre de água.
Termógrafo - Registar a temperatura máxima do ar, em graus Celsius (°C).
Termohigrógrafo - Registar, simultaneamente a temperatura (°C) e a umidade relativa dor ar (%).
Termómetros de Máxima e Mínima - Indicam as temperaturas máxima e mínima do ar (°C), ocorridas no dia.
Termómetros de solo - Indicam as temperaturas do solo, a diversas profundidades, em graus Celsius (°C).
Terça-feira 28 de maio de 2019
3.2.16. Sector de hortícolas 
3.2.16.1. Transplante no ensaio de alface 
Fizemos transplante no ensaio de alface. O tema do estudo foi de avaliar adaptabilidade de variedades de alface (Lactuca sativa L.) nas condições agro-ecológicas do planalto de Lichinga. 
Usou se o delineamento de blocos completos casualizados (DBCC), com (3) repetições e 2 tratamentos (variedades). Cada bloco tinha 7 parcelas totalizando 21 unidades do ensaio. Usou-se o teorema de Pitágoras para a delimitação do campo. Foram usadas as seguintes medidas: parcela 3/1m, distância entre blocos e parcela 0.5m. 
Os tratamentos foram: 
· T0 Great lakes
· T1 Mirella 
Quinta-feira 30 de maio de 2019
3.2.17. Ronda pelos ensaios e pré-defesas em campo 
Pré-defesas dos estagiários em campo realizada nos ensaios com a supervisão de supervisores, coo-supervisores e engenheiros. Os supervisores, co-supervisores e os demais engenheiros em cada ensaio por onde passavam lançavam questões aos estagiários para compreender melhor o objectivo de estudo de cada ensaio. Foi uma boa experiencia porque tive a oportunidade de aprender muito mais com os supervisores, co-superviosres e os demais que integravam o grupo, de explicar com detalhe a metodologia utilizada no ensaio para alcançar os objectivos definidos. 
· A primeira ronda foi no ensaio do colega Delfim Armazém da UCM – Faculdade de ciências Agronómicas com o tema avaliação de métodos de quebra de dormência em três variedades de batata reno (Solanum tuberosum L.) nas condições agro-ecológicas de Lichinga.
· Depois seguiu-se para o ensaio do colega Oto Silvino Vitorino Dingane da UP – Uni Rovuma com o tema avaliação da adaptabilidade de variedades de alface (Lactuca sativa L.) nas condições agro-ecológicas do planalto de Lichinga. 
· A terceira ronda foi no ensaio de feijão vulgar na qual o objectivo do ensaio foi de avaliar a adaptabilidadede 15 genótipos de feijão vulgar (Phaseolus vulgaris L.) tolerantes à baixa fertilidade do solo nas condições agro-ecológicas da Estação Agrária de Lichinga. 
· Por fim no ensaio do colega Tonito Bota da UP – Uni Rovuma com o tema avaliação de diferentes compassos para o rendimento de duas variedades de feijão vulgar (Phaseolus vulgaris L.) nas condições agro-ecológicas da Estação Agrária de Lichinga. 
Sexta-feira 07 de junho de 2019
3.2.18. Colheita de soja no campo de multiplicação da semente 
Colheita de soja no campo de multiplicação da semente. Colhemos a soja manualmente após a queda das folhas, com haste e vagens secas. Arrancava-mos as plantas e depois transportamos para o local onde foram batidas com varas e por fim foram debulhadas através de uma máquina. 
De acordo com Sediyama et al., (2015) a colheita da soja pode ser manual, semi-mecanizada ou mecanizada. A colheita manual consiste no arranque ou corte das plantas, que posteriormente, são batidas com varras sobre lonas plásticas para realização da debulha. Na colheita semi-mecanizada, as plantas são cortadas por uma roçadeira motorizado costal de disco e debulhadas mecanicamente em trilhadoras estacionárias de alimentação manual. Já, na colheita mecanizada utiliza-se uma máquina denominada “colhedora combinada automotriz”, que em uma única passada faz as operações de corte, alimentação, trilha e limpeza, além do armazenamento temporário dos grãos. O processo exige que a cultura esteja uniformemente madura, sem ocorrência de plantas daninhas e que os órgãos apresentem baixos teores de umidade. 
Segunda-feira 10 de junho de 2019
3.2.19. Reunião dos estagiários 
Apresentação de novos estagiários do curso de Floresta e Fauna Bravia. Depois de apresentação de novos estagiários, com o Engenheiro Domingos Madane que é o responsável dos estagiários ao nível do IIAM abordamos o assunto que tinha em vista a marcação das datas de pré-defesas. 
Terça-feira 11 de junho de 2019
3.2.20. Colheita de feijão vulgar no campo de multiplicação da semente 
Colheita de feijão vulgar no campo de multiplicação da semente. A colheita foi realizada de forma manual no momento em que as plantas ficaram todas amarelas e as vagens bem secas. Arrancávamos as plantas da terra e por fim carregávamos até no armazém onde foram estendidas.
Segundo Epagri (2012), são três os sistemas empregados na colheita do feijão: o sistema manual, semi-mecanizado e mecanizado.
Sistema manual
A natureza desta operação foi modificada nas últimas décadas, devido ao processo de modernização tecnológico a que o meio rural foi submetido. É uma prática restrita aos produtores que produzem feijão para a sua subsistência, em pequenas áreas. Geralmente, todas as operações como arranquio, recolhimento e trilhamento são feitas manualmente. O arranquio das plantas inteiras é feito a partir da maturação fisiológica das sementes. Em seguida, as plantas arrancadas formando molhos com as raízes para cima, são deixadas na lavoura para completar o processo de secamento, até atingirem umidade de 14%. Logo depois, são colocadas em terreiro dispostas na forma de camadas de 30 a 50 cm de altura, onde se processa a trilha ou batedura com varas flexíveis ou pela passagem das rodas de trator ou por pisoteio, passando várias vezes sobre a camada das plantas. Por último, realiza-se a abanação para a separação entre vagens e grãos e a limpeza do produto colhido (Silva, et al., 2000; Ribeiro; Peloso, 2009; Barbosa; Gonzaga, 2012).
Sistema semi-mecanizado
Nesse sistema, parte da colheita é feita de forma manual como o arranquio e o enleiramento e, após completar o processo de secamento, inicia-se a forma mecânica, com a trilha mecanizada.
Nesta etapa empregam-se diferentes sistemas, a saber: trilhadora estacionária, máquinas recolhedora-trilhadora e colhedora automotriz adaptada com recolhedores de plantas que recolhe, trilha, abana e ensaca simultaneamente (Silva et al., 2000; Posse et al., 2010; Barbosa; Gonzaga, 2012).
A colheita semi-mecanizada é feita em duas etapas para que ocorra a secagem completa da planta e posterior recolhimento da trilha. Dessa forma, as sementes ficam expostas mais tempo a condições adversas do campo. 
Sistema mecanizado
No sistema mecanizado, todas as operações da colheita são feitas com máquinas. Aplicável apenas em cultivo exclusivo do feijoeiro-comum. Esse sistema pode ser realizado por dois processos: directo, numa operação única; e indirecto, em duas operações (Silva et al., 2000; Posse et al., 2010; Barbosa; Gonzaga, 2012). 
Quarta-feira 12 de junho de 2019
3.2.21. Departamento de raízes e tubérculos 
3.2.21.1. Amontoa no ensaio de batata reno 
Fizemos amontoa no ensaio de batata reno, na qual o objectivo do estudo foi de avaliar o efeito de três (3) variedades de batata reno (Solanum Tuberosum) na produção de min tubérculos na estufa. Antes de se fazer entrar na estufa existem regras. 
Regras da estufa
· Não é permitido a entrada de pessoas na estufa sem devida autorização;
· Não deixar a porta da estufa aberta;
· Desinfectar os sapatos no pedilúvio antes de entrar na estufa;
· Lavar sempre as mãos com sabão ou outros desinfectantes antes de entrar na estufa;
· Não tocar em plantas ou Material da estufa;
· Não fumar perto da estufa, se fumar não entra;
· Não comer ou beber dentro da estufa. 
Quarta-feira 12 de junho de 2019 
3.2.22. Sector de hortícolas 
3.2.22.1. Adubação no ensaio de alface 
Fizemos a adubação de cobertura com a ureia no ensaio de alface descrito anteriormente com o objectivo de fornecer os nutrientes para as plantas. 
Quinta-feira 13 de junho de 2019 
3.2.23. Departamento de cereais 
3.2.23.1. Colheita de milho no campo de multiplicação da semente 
Com a supervisão da Engenheira Egídia cossa
Fizemos a colheita de milho no campo de multiplicação da semente. A colheira foi manual onde quebrávamos as plantas e tirávamos as espigas. Depois de colher as espigas do milho seco, colocávamos nos sacos e posterior carregamento até no armazém.
A colheita manual promove menos danos à espiga e diminuem as perdas no campo. Entretanto, o rendimento é muito baixo, requerendo grande quantia de mãos-de-obra, o que aumenta os custos do produtor. 
Sexta-feira 14 de junho de 2019
3.2.24. Reunião de despedida dos estagiários da UCM – Faculdade de Ciências Agronómicas 
Reunião de despedida dos estagiários em particular os da Universidade Católica de Moçambique Faculdade de Ciências Agronómicas por ocasião do fim do período do estágio. 
Segunda-feira 17 de junho de 2019
3.2.25. Sector de silvicultura 
Preparamos a área que tinha em vista a montagem dos ensaios florestais. 
Terça-feira 18 de junho de 2019
Continuidade com o preparo da área para a montagem dos ensaios que não foi concluída no dia 17 de junho. 
Quarta-feira 19 de junho de 2019 
3.2.26. Colheita de soja no campo de multiplicação da semente 
Fizemos a colheita de soja no campo de multiplicação da semente. Colhemos a soja manualmente após a queda das folhas, com haste e vagens secas. Arrancava-mos as plantas e depois transportamos para o local onde foram batidas com varas e por fim foram debulhadas através de uma máquina. 
Quinta-feira 27 de junho de 2019
3.2.27. Semeadura nos sacos plásticos de polietileno 
Fizemos a semeadura nos sacos plásticos de polietileno com a espécie florestal de Malaina, colocamos duas sementes. Numa primeira fase preparamos o substrato para o enchimento dos sacos plásticos de polietileno. Fizemos o substrato que foi constituído de uma mistura de solo, sendo o solo de textura média, e descartamos a camada superficial, para evitar problemas fitossanitários. 
CAPÍTULO ΙV. ANÁLISE FOFA 
Tabela 1: Análise fofa 
	Forcas
	Oportunidades
	- Envolvimento dos engenheiros e técnicos nas actividades;
-Apoio em material aos estagiários como sementes, inseticidas e entre outros materiais. 
- Assistência técnica por parte dos engenheiros e técnicos aos estagiários. 
-Disponibilidade por parte dos engenheiros e técnicos em resolver problemas dos estagiários, esclarecer dúvidase proporcionam ajuda. 
	-Disponibilidade de extensas áreas para a prática de diversas actividades;
-Condições edafoclimáticas favoráveis para a prática da agricultura;
-Potencialidades associadas à multifuncionalidade e diversificação para actividades e serviços complementares à agricultura;
-Acesso a novas tecnologias agrárias.
	Fraquezas
	Ameaças
	-Escassez de recursos financeiros limita as actividades;
-Falta de um planejamento bem definido das actividades;
-Falta de meios de transporte para os estagiários para a realização de visitas fora da instituição para a troca de experiencias com outras instituições públicas e privadas; 
-Falta de sistemas de rega;
	-Degradação dos solos resultante das práticas culturais;
-Riscos associados à irregularidades das condições climáticas;
- Roubo nos ensaios por parte dos ladrões.
-Altos custos de transação e transporte (produtos e insumos);
-Dependência externa; 
4.1. Análise das actividades 
O plano de trabalho foi comprido. Durante o período deste estágio realizei muitas actividades em diversos sectores nomeadamente: sector de cereais, hortícolas, leguminosas de grão, raízes e tubérculos, silvicultura e sector de solos e água. Os resultados que tive foram satisfatórios por ter apreendido a trabalhar em equipa e a colaboração dos Engenheiros e técnicos nas actividades. 
Ao longo de todo o período deste estágio foi possível constatar que não a planificação de actividades para estagiários. De salientar que, algo novo que aprendi durante o período deste estagio é o relacionamento com os funcionários, trabalhadores e as demais pessoas no ambiente de trabalho. Os principais aspectos que a instituição contribui para o alargamento da minha perspectiva profissional são: Expansão dos serviços para outras regiões do país, criação de novos projectos na área de investigação, etc. 
CAPÍTULO V. CONCLUSÕES E SUGESTÕES 
5.1. Conclusões 
O relatório aqui apresentado traduz as actividades desenvolvidas ao longo de um estágio curricular de quatro meses no Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM) Centro Zonal Noroeste concretamente na Estação Agrária de Lichinga (EAL).
Depois da elaboração do relatório conluio que as actividades agrícolas são muito importante para a economia e constituem a base da segurança alimentar e de renda para a maioria da população, cerca de 88% dos agregados familiares praticam de uma forma ou outra a actividade agropecuária. 
Pude ver como as actividades são desenvolvidas dentro da Estação Agrária de Lichinga (EAL) e como funcionam os departamentos da instituição. Na biblioteca os estagiários e os demais funcionários ao levarem o livro depois assinam o seu nome e o tipo de livro que levou, depois usa por tempo determinado. Ao devolver o livro depois assina. Para o caso dos armazéns pude constatar a falta de mínimas condições de higiene o que propicia o aparecimento de doenças e pragas e a sua multiplicação e causam danos aos produtos armazenados dentro do armazém. Na estufa aprendi muitas coisas como por exemplo a produção de min tubérculos da batata reno e a produção de mudas de cafeeiro. 
Finalmente, aprendi varias técnicas de produção bem como a montagem do ensaio para a recolha de dados para conclusão de curso. Durante este tempo de estágio, pude constatar a importância que as boas relações entre os funcionários, trabalhadores e com os produtores têm para o bom funcionamento da instituição. 
5.2. Sugestões 
Ao IIAM/Centro Zonal Noroeste, Estação Agrária de Lichinga 
· Ao Instituto de Investigação Agrária de Moçambique (IIAM), Centro Zonal Noroeste, Estação Agrária de Lichinga (EAL) local onde o estágio foi feito pude verificar a existência de alguns aspectos a serem melhorados. 
· É fundamental que a instituição faça o cronograma de actividades antes do início dos estágios e torna-lo a disposição, como forma de garantir maior eficiência na realização de diversas actividades da instituição por parte dos estagiários e desse modo pode-se evitar alguns problemas como por exemplo: aquelas situações em que o estagiário chega na instituição e não sabe que actividade devia fazer, outros problemas relacionados com a falta de cronograma de actividades a tempo deixa os estagiários em relaxamento, ou seja, o dia passa sem que o estagiário tenha feito alguma actividade da instituição. 
· Garantir as condições mínimas de higiene dentro dos armazéns de modo a evitar o apodrecimento da semente, a proliferação de micro-organismos que causam danos as sementes e o de aparecimento doenças e pragas. 
· Garantir transporte para proporcionar facilidade de deslocação dos estagiários aos campos dos produtores, para a difusão de novas técnicas de produção. 
· É de salientar que o (IIAM) deve criar mais parcerias com outras instituições públicas assim como privadas de modo que os estagiários possam fazer visitas a essas instituições para a troca de experiencias. 
Para UCM-Faculdade de Ciências Agronómicas 
· Aumentar mais o prazo de entrega de relatório de modo que o relatório seja feito com tempo garantido assim mais eficácia nos relatórios;
· Que criem mais parcerias com outras instituições para que os estagiários não tenham dificuldades de encontrar um sítio para fazer o estágio. 
Para o estudante
· Serem mais criativos;
· Devem ter o espirito de querer aprender muito mais, não se limitando apenas naquilo que são ditos para fazer; 
· Obedecer tudo o que lhes é indicado parar fazer. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Epagri. (2012). Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina. Comissão T técnica Sul Brasileira de Feijão. Informações técnicas para o cultivo de feijão na Região Sul brasileira. 2.ed. Florianópolis: Epagri. 157 p. 
Faculdade de Ciências Agronómicas. (2018). Manual do estagiário. Cuamba. Moçambique: FCA. 
Guimarães, P. T. G.; Andrade Neto, A.; Bellini Júnior, O.; Adão, W. A.; & Silva, E. M. (1998). A produção de mudas de cafeeiros em tubetes. Informe Agropecuário, v. 19, n. 193, 98-109 pp. 
Heredia Zárate, N.A; Vieira, M.C.; & Pontim, B.A. (2005). Arranjo de plantas na produção do mangarito (Xanthosoma mafaffa Schott) ‘Comum’. Acta Scientiarum: Agronomy, Maringá, v. 27, n. 3, 409-413 pp. 
Kasai, F.S.; & Paulo, E.M. (1993). Altura e época de amontoa na cultura do amendoim. Bragantia, Campinas-SP. v. 52, n. 1, 63-68 pp. 
Matiello, J. B.; Santinato, R.; Garcia, A. W. R.; Almeida, S. R.; & Fernandes, D. R. (2005). Cultura do café no Brasil: novo manual de recomendações. Varginha: PROCAFÉ, 438 p. 
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Posse, S.C.P.; Souza, E.M.R.; & Silva, G.M.; et al. (2010). Informações técnicas para o cultivo do feijoeiro-comum na região central-brasileira: 2009-2011. Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (INCAPER). Vitória, Espirito Santo. 180 p. 
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Rosário, Filipe. (2010). Agropecuária 8.ª Classe. 1ª edição. Alcance Editores, Maputo. 
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Sediyama, Tuneo; Silva, Filipe; Borém, & Aluízio. (2015). Soja. Do plantio a Colheita. Viçosa: editora UFV, 333 p.Silva, J.G.; Aidar, H.; & Beduschi, L.C.; et al. (2000). Mecanização da colheita do feijoeiro: uso de recolhedoras trilhadoras. Santo Antônio de Goiás: Embrapa Arroz e feijão, 23 p. (Circular Técnica /Embrapa Arroz e feijão. ISSN 1678-9636: 37). 
Autor: Francisco Clemente Boca 	Página 38
APÊNDICES
Figura 1: Reunião de apresentação de novos estagiários. 
Figura 2: Plantio de mudas de cafeeiro. 
Figura 3: Sacha no campo de multiplicação da semente de feijão vulgar. 
 (
Figura 5
:
 Adubação 
de cobertura 
com Ureia no ensaio de feijão vulgar com fins de avaliar o compasso com melhor
 rendimento. 
) (
Figura 4:
 Realização da 
amontoa no ensaio de batata reno
 com 
objectivo
 de avaliar os métodos de quebra da dormência
. 
)
Figura 6: Encontro com Engenheiro Sueco. 
Figura 7: Colheita de soja no campo de multiplicação da semente.
 (
Figura
 9:
 Colheita de milho
. 
) (
Figura 8:
 Colheita de feijão vulgar
. 
)
Figura 10: Realização da amontoa no ensaio de batata reno com objectivo de avaliar o efeito de variedades na produção de min tubérculos na estufa. 
 (
Figura
 11:
 Adubação de Cobert
ura com Ureia no ensaio de alfa
ce com 
objectivo
 de avaliar adaptabilidade de variedades de alface
. 
)
Figura 12: Semeadura nos sacos plásticos de polietileno. Sector de silvicultura.

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