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TCC e Relatório de Estágio Obrigatório - Medicina Veterinária UFMS

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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL 
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
Jessika Rodrigues de Figueiredo Moura 
 
 
 
 
CAMPO GRANDE – MS 
2019 
JESSIKA RODRIGUES DE FIGUEIREDO MOURA 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA VETERINÁRIA 
 
 
 
 
 
JESSIKA RODRIGUES DE FIGUEIREDO MOURA 
ORIENTADOR: PROF. DRA. ALINE GOMES DA SILVA 
Trabalho de Conclusão de Curso de 
Graduação em Medicina Veterinária 
apresentado à Universidade Federal 
de Mato Grosso do Sul, como 
requisito à obtenção do título de 
Bacharel em Medicina Veterinária. 
 
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M
H
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M
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H
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H
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JESSIKA RODRIGUES DE FIGUEIREDO MOURA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado em 14 de
novembro de 2019, e aprovado pela Banca Examinadora:
 SC. Camila‘Caténeo Cardoso Borin
 
 
AGRADECIMENTOS 
A Deus pela oportunidade de acordar todos os dias agradecendo, por me amar 
incondicionalmente, por ser minha fortaleza. 
Aos meus pais, por sempre incentivarem meus estudos, por insistirem nessa formação, 
por me ensinar o caminho do bem e a amar o próximo, e por me inspirarem profissionalmente. 
À minha irmã Gabi, por sempre me ouvir, me fortalecer, me inspirar e me fazer seguir em 
frente na realização de mais esse sonho. 
À minha família que me deu todo apoio e suporte físico, financeiro e emocional, em 
especial ao meu avô Atílio e à minha avó Lina, que acompanharam bem de perto e 
compreenderam todos os momentos ruins e bons, me amando em todos eles. 
Aos meus filhos e irmãos de quatro patas, Kirei, Danko, Blenda, Tiger, Mel, Bellinha, 
Edmundo, Pérolla, Théo e Panda, essa graduação só foi possível porque vocês estiveram e estão 
presentes em minha vida! 
Ao GOU (Grupo de Oração Universitário) Imaculado Coração de Maria da UFMS, por ser 
toda a base que eu precisei durante o período da graduação, por serem cristãos católicos dentro 
da universidade, em especial aos meus amigos pela fé, de núcleo, Meri, Iza, José e RodriGOU, eu 
amo vocês! 
Aos meus amigos de turma, Ju, Gabi Bastos, Nicole, Otávio, Will e Marcela, por 
partilharem momentos de estudos, estresses, brigas, comemorações e risadas, vocês fizeram 
essa trajetória ser mais leve e iluminada! Aos amigos que a veterinária me deu, Hevelyn, por 
nunca me deixar desistir, Negão e Ed, por tanto amor, por serem os melhores amigos, Barbra e 
Dany, pelas noites mais loucas de estudos, Nath, Ruth e Marcelo, por me ensinarem tanto sobre 
clínica de grandes, Berola (Laiane), por ser luz, amiga, professora, incentivadora e inspiradora, 
Mari Lages, por toda ajuda nos estudos, por ser amiga em todos os momentos e ser meu orgulho, 
Fer Jacoby e Camila Gomes, por me ensinar e partilhar tantos momentos. 
À ZooPlus, empresa júnior de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFMS, por me 
proporcionar experiências incríveis e inesquecíveis que me fizeram crescer e evoluir pessoal e 
profissionalmente, por me ajudar a encontrar o meu propósito e por me apresentar pessoas e 
amigos que valem a pena ter por perto. 
Ao MNP Jovem e à Comissão Famasul Jovem, pelo acolhimento, por cada aprendizado, 
por tanto crescimento e amizades sinceras. 
À professora Aline, que além de orientar dentro da graduação e da EJ, auxilia com sua 
amizade. 
À Produção por me fornecer estágio, e apresentar pessoas de coração tão bom, em 
especial Sr. Edilson, Gláucio, Alluan e Fernandinho que me aconselharam, respeitaram e 
ensinaram de forma admirável. 
A todos os produtores entrevistados e aos amigos que me ajudaram a chegar até eles. 
E à UFMS por todo recurso, apoio e finalmente me proporcionar mais uma formação e 
todas novas experiência gratificantes. 
 
 
 
EPÍGRAFE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Se tiveres de servir a Deus com a tua inteligência, para ti estudar é uma 
obrigação grave” 
São Josemaria Escrivá (Caminho, 336) 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 6 
2. DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 7 
2.1. LOCAL DE ESTÁGIO .............................................................................. 7 
2.2. ATIVIDADES REALIZADAS ..................................................................... 8 
3. PROJETO DE PESQUISA ............................................................................ 24 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 37 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................. 38 
APÊNDICE I ......................................................................................................... 40 
 
 
6 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O estágio obrigatório supervisionado é disciplina obrigatória na estrutura 
curricular do curso superior de Medicina Veterinária, tendo em vista proporcionar 
aos futuros profissionais aprimoramento técnico, cultural, científico e de relações 
interpessoais, além de novas perspectivas de trabalho e desenvolvimento de 
capacidade de análise crítica. 
O estágio fornece vivência e conhecimento do mercado de trabalho, na 
área em que se deseja atuar. O campo de atuação escolhido foi produção animal, 
onde, atualmente, estuda-se muito o crescimento da população e a possível 
escassez de alimentos (FAO, 2016), para isso, torna-se necessário produzir mais 
em menor área, com maior produtividade. As soluções são através de 
planejamento estratégico, com auxílio de novas tecnologias e programas 
sustentáveis, assim pôde-se entender como aplicar as técnicas sustentáveis e a 
gestão agropecuária dentro das propriedades. 
O estágio foi realizado na empresa Produção Consultoria Rural Ltda., com 
escritório em Campo Grande/MS, e área de atuação em todo o estado de Mato 
Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná, no período de 22 de julho a 02 de 
novembro de 2019, totalizando 459 horas, sob a supervisão dos Médicos 
Veterinários Emílio Franz Trefzger Cândido e Edilson Cunha de Menezes. 
A empresa foi escolhida para a realização do estágio devido ao 
alinhamento de valores e métodos de trabalho da empresa e da aluna, além da 
qualidade de serviço prestado por essa instituição na área de Produção Animal. 
O objetivo com este trabalho de conclusão de curso é entregar à 
comunidade acadêmica e à instituição de ensino o aprendizado adquirido durante 
a disciplina, descrevendo o local e as atividades desenvolvidas durante o período 
de estágio, assim como um projeto de pesquisa desenvolvido durante a 
graduação. 
 
7 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
2.1. Local de estágio 
O escritório da Produção Consultoria Rural Ltda. localiza-se na Rua São 
Vicente, 250, Jardim São Bento, no município de Campo Grande, estado de Mato 
Grosso do Sul. A área de conhecimento desenvolvida durante o estágio 
obrigatório foi Produção Animal, no período de 22 de julho de 2019 a 02 de 
novembro de 2019, período integral, 40 horas por semana, totalizando 459 horas 
totais, sob a supervisão dos médicos veterinários Emílio Franz Trefzger Cândido, 
CRMV 1446 e Edilson Cunha de Menezes, CRMV 1342. 
A empresa presta serviços direcionados à pecuária de corte na área de 
gestão e consultoria rural nas propriedades, auditoria e planejamento técnico 
agropecuário, elaboração de projetos técnicos para obtenção de crédito rural, 
elaboração de análise de viabilidade técnica e econômica para investimentos na 
aquisição de propriedades rurais, além de possuir programa de melhoramento 
genético ligado ao CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção) e 
oferecer serviços técnicos veterinários nas áreasde reprodução, nutrição, 
sanidade, escrituração zootécnica, comercialização de animais de qualidade de 
abate e cursos técnicos especializados. 
Cada propriedade atendida é de responsabilidade de um médico 
veterinário sob supervisão de um dos sócios, também médicos veterinários. Os 
clientes atendidos estão distribuídos nos estados de MS, MT e PR. As visitas são 
planejadas semanalmente, tem cerca de um dia a um mês de duração, 
dependendo do tipo de serviço que será prestado, e a agenda foi também 
semanalmente disponibilizada para os estagiários. Durante as visitas, as 
propriedades oferecem alojamento, alimentação e transporte, incluído ou não no 
valor do serviço prestado pela empresa. 
A empresa possui sete sócios médicos veterinários, sendo um responsável 
apenas pelo programa Nelore de Produção, doze médicos veterinários técnicos 
de campo e um técnico agropecuário. A área de crédito rural é dirigida por uma 
médica veterinária, com auxílio de uma engenheira agrônoma. Possui ainda um 
sócio administrador, e o corpo administrativo-financeiro é formando por mais cinco 
profissionais (Figura 1). 
8 
 
O estágio foi realizado dentro das atividades da Produção e do Nelore de 
Produção. 
 
PRODUÇÃO CONSULTORIA RURAL 
 
PRODUÇÃO 
(6 SMV) 
 
NELORE DE 
PRODUÇÃO 
(1 SMV) 
 
CRÉDITO 
RURAL 
(1 MVR) 
 
ADMINISTRATIVO 
FINANCEIRO 
(1 SAdm) 
 
11 MVC 
1 MVC 
1 TA 
 1 EA 5 PAF 
Figura 1. Organograma Produção Consultoria Rural. Onde: SMV – Sócio Médico Veterinário; MVR 
– Médica Veterinária Responsável; SAdm – Sócio Administrador; MVC Médico Veterinário de 
Campo; TA – Técnico Agropecuário; EA – Engenheira Agrônoma; PAF – Profissionais 
Administrativo-Financeiro 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
2.2. Atividades realizadas 
As atividades desenvolvidas envolveram acompanhamento de avaliações 
do programa de melhoramento genético, manejo sanitário de rebanhos, manejo 
de pastagem, manejo reprodutivo, realização de exames de triagem para 
diagnóstico de brucelose, controle estratégico e operacional de compra e venda 
de animais, administração de medicamentos, funções estas realizadas em 
diversas fazendas atendidas pela empresa e sempre observadas e auxiliadas por 
um médico veterinário da equipe. 
A freqüência das atividades realizadas variou de acordo com a 
propriedade, o médico veterinário responsável e a necessidade do serviço, 
conforme apresenta a Figura 2. 
 
9 
 
 
Figura 2. Atividades desenvolvidas e sua frequência durante o período de estágio 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
 
2.2.1. Avaliação de bezerros que serão desmamados para CEIP 
Para serem avaliados para CEIP, os animais devem estar registrados no 
programa MG-ConPec, com dados como pai, mãe e data de nascimento. O 
programa utilizado para compilar os dados das avaliações está instalado em um 
tablet. 
A avaliação feita na desmama é a primeira, com o objetivo de classificar os 
animais e gerar informações sobre a mãe e o pai (matrizes e touros). Para a 
fazenda visitada que adota o sistema de cria, o objetivo de avaliar os animais e 
selecionar as melhores fêmeas (até DECA8) para matrizes, já que serão 
desafiadas a inseminação superprecoce (quando atingirem 240 kg na avaliação 
de sobreano) e os melhores machos (DECA1) para tourinhos de repasse. 
Os animais a serem avaliados devem estar em jejum alimentar de no 
mínimo 12 horas, respeitando o bem-estar do animal, para isso são apartados das 
mães e fechados no mangueiro no dia anterior a avaliação. Para facilitar o 
processo de avaliação, os animais são separados por raça e por sexo, da 
3% 3%
3%
5%
5%
5%
5%
5%
8%
8%8%
8%
8%
8%
18%
Avaliação desmama CEIP
Compra de animais
Identificação de animais
Avaliação de cerca
Exames - Brucelose
Pesagem/aparte para venda
Prevenção de queimadas
Vacinação
Acasalamento direcionado
Aparte de lotes por peso
Congelamento de sêmen
Desverminação
Diagnósico de gestação
Protocolo de IATF
Avaliação de pasto
10 
 
seguinte forma: Nelore fêmea, Nelore macho, cruzado fêmea e cruzado macho. 
Assim, é possível realizar o balizamento, que consiste em inspecionar cada lote, 
por, no mínimo, 15 minutos, reconhecendo os melhores (nota 5) e piores (nota 1) 
animais para as características. 
Cada lote é dividido em sublotes de seis animais, em média, para melhor 
avaliação (Figura 3). Cada animal é identificado pelo número tatuado na orelha, é 
realizada a pesagem do animal e medida a altura de garupa (Figura 4 e Figura 5). 
O médico veterinário então avalia as características CPM (Carcaça, Precocidade 
e Musculatura), umbigo, característica racial, com pontuação de 1 a 5, e chifres. 
São avaliados também aprumos, pigmentação da pelagem, lombo, cupim, 
chanfro, temperamento, e há um espaço no programa para o médico veterinário 
colocar as observações para descarte. 
No quesito característica de carcaça, avalia-se o tamanho do animal “sem 
as pernas”, visualizando como seria no frigorífico; para precocidade, avalia-se 
comprimento e conformação de costela, virilha, tamanho das pernas em relação 
ao corpo; com relação à musculatura avalia-se a evidência e tamanho das fibras 
musculares, através de avaliação visual, onde 1 é o pior e 5 o melhor. Para 
característica de umbigo, a pontuação 1 é a melhor, mais próximo ao corpo do 
animal, e 5 a pior, quando o umbigo é mais penduloso. Com a avaliação dos 
chifres pode-se classificar o animal em mocho, batoque ou com chifre. 
Após as avaliações, os animais são liberados, soltos com as mães e 
retornam ao pasto. 
O médico veterinário também organiza o número de animais avaliados, a 
média de peso, categoria e carimbo em uma planilha de Excel. Os dados 
registrados no programa são enviados ao programa GenSys, no RS, para 
alimentar o banco de dados e fornecer base de informação dos melhores sêmens 
para cada matriz, de acordo com as DEP’s (Diferença Esperada na Progênie). 
11 
 
Figura 4. Leitura do número de 
identificação do animal 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Figura 5. Medição da altura de 
garupa em avaliação para CEIP 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2.2. Acasalamento direcionado 
Propriedades que participam do programa Nelore de Produção, de 
melhoramento genético CEIP, desde o acasalamento recebem acompanhamento 
e direcionamento dos médicos veterinários. Para produção de animais de 
qualidade, deve-se aproveitar da melhor forma os cruzamentos, para melhores 
características produtivas. Como dito anteriormente, na atividade de avaliação 
 
Figura 3. Avaliação para CEIP em sublotes de seis animais 
Fonte: Arquivo pessoal 
12 
 
 
Figura 6. Avaliação individual das matrizes para acasalamento direcionado 
Fonte: Arquivo pessoal 
dos animais que serão desmamados, todas as avaliações são enviadas ao 
programa GenSys, que fornece base de informação dos melhores touros para 
cada matriz, de acordo com as DEP’s (Diferença Esperada na Progênie) e 
DECAs. Porém, para maior eficiência, a avaliação visual de características que o 
programa de computador não avalia é essencial e muito confiável. Então, após 
gerar o PAD (Programa de Acasalamento Direcionado), o médico veterinário vai 
até a propriedade e avalia cada matriz individualmente, quanto a características 
raciais, umbigo, ossatura, aprumos, pigmentação de pelagem, chanfro e a cria 
(Figura 6), e compara com o documento gerado, fazendo as modificações 
necessárias para melhor aproveitamento dos progenitores. 
 
2.2.3. Compra de animais 
Uma das propriedades gerenciadas pela empresa adotava o sistema de 
recria e engorda de novilhas e atualmente está iniciando o sistema de cria para 
adoção do sistema completo e necessita formar o rebanho de matrizes, pois não 
havia animais suficientes para esta função. A compra de matrizes deve ser uma 
escolha cuidadosa e presencial, pois depende do tipo de animais que se quer 
produzir. Para escolha e compra das matrizes, foi realizada visita a uma 
propriedadelocalizada em Itaquiraí/MS, onde avaliou-se visualmente 113 
novilhas. Nesta avaliação, julgava-se aprumos, padrão racial, defeitos de chanfro, 
13 
 
 
Figura 7. Avaliação visual de novilhas para compra 
Fonte: Arquivo pessoal 
condição corporal do animal e temperamento (Figura 7). Foram adquiridas 103 
novilhas nesta ocasião. 
 
 
2.2.4. Identificação individual dos animais 
A identificação individual dos animais é a ferramenta mais importante para 
qualquer sistema de registro de dados, para monitorar de maneira eficiente cada 
informação, como vacinas, medicamentos, chegada, ganho de peso, mortalidade, 
entre outras. O método de identificação individual utilizado na maioria das 
propriedades atendidas é o brinco (Erro! Fonte de referência não encontrada.) 
aplicado no centro da orelha direita sempre com o animal no tronco de contenção 
e com o auxílio de aplicador adequado. 
 
Figura 8. Brinco de identificação 
Fonte: Arquivo pessoal 
14 
 
 
 
2.2.5. Avaliação de cercas 
Para divisão das áreas de pastejo, algumas propriedades visitadas adotam 
cercas elétricas de três fios, pois a mesma possui vantagem quanto ao custo em 
relação às cercas convencionais (40% do custo das cercas convencionais, sendo 
menor custo com mão de obra e material, principalmente madeira, menor tempo 
de instalação, fácil deslocamento ou remoção, e manutenção fácil e econômica. 
Tabela 1). Porém, necessita de maior atenção para que sejam eficientes, pois o 
choque precisa estar funcionando sempre e na voltagem correta. Uma 
propriedade visitada no município de Camapuã, atualmente, está reparando as 
cercas que não estavam em boas condições de uso, logo a avaliação das áreas e 
das cercas se fez necessária para melhor acompanhamento do que está sendo 
feito e do que ainda é necessário fazer. 
 
Tabela 1. Custo de diferentes tipos de cerca em reais por metro 
 
Tipo de cerca Custo em reais por metro 
Cerca tradicional 14,00 
Cerca elétrica 3,00 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
2.2.6. Exame de brucelose 
Os animais em teste foram novilhas e vacas paridas. O exame realizado foi 
o sorológico com AAT (Antígeno Acidificado Tamponado), teste rápido oficial, que 
deve ser mantido sob refrigeração. A coleta de sangue foi realizada pela veia 
coccígena pela facilidade e segurança, e em alguns animais pela veia jugular ou 
auricular, com uso de seringa individual de 5 mL e agulha individual 30x0,8 ou 
40x1,2, dependendo da região onde a amostra foi coletada. A coleta foi realizada 
após limpeza prévia da região, e o sangue armazenado em frascos de vidro, para 
a transferência do sangue, retirou-se a agulha, e lentamente passou da seringa 
para o frasco, que foi identificado com o número do animal em uma etiqueta e 
fechado com tampa de plástico (Figura 9). Após a coleta, a amostra foi 
15 
 
armazenada na diagonal para facilitar a coagulação e a coleta do soro para o 
exame. 
Para realização do exame, foi utilizada pipeta automática de 30µL e 
ponteiras individuais, placa de vidro quadriculada, lâmpada fria para leitura da 
placa e o antígeno AAT à mesma temperatura ambiente do sangue. O AAT é uma 
prova de aglutinação rápida como antígeno tamponado a pH 3,65, que permite a 
reação apenas com IgG, e corado com rosa de bengala. 
Esse teste é uma prova qualitativa, pois só indica positivo ou negativo, 
devendo ter cuidado com reações falso-positivas em decorrência da utilização da 
vacina B19. Dessa forma, para animais positivos no teste AAT, indica-se 
confirmação da brucelose por meio de testes de maior especificidade, para se 
evitar o sacrifício de animais não infectados. 
Na placa de vidro, em um quadrado, foi pipetado 30µL do soro do animal a 
ser examinado com ponteira individual e 30µL do AAT. Após preencher a fileira, 
para os exames, identificando visualmente o número de cada animal a ser 
examinado, homogeneizou-se o soro com o ATT com movimentos circulares por 3 
minutos. Para leitura utilizou-se a lâmpada fria, para melhor visualizar a formação 
de grumos (quando positivo), até 5 minutos após a homogeneização. Anotou-se 
os positivos, para verificar a idade do animal e data da última vacinação. 
Os vidros utilizados no armazenamento do sangue serão reutilizados na 
próxima coleta, porém, para isso, necessitam estar limpos. Após a realização do 
exame, os frascos foram deixados de molho em balde com água para 
amolecimento dos coágulos e facilitar a remoção e limpeza. Todo o material foi 
lavado com detergente e água, seco e armazenado novamente de forma 
organizada. 
16 
 
Figura 9. Material utilizado para armazenagem e 
identificação na coleta de sangue para teste de triagem de 
diagnóstico de brucelose 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
2.2.7. Pesagem/aparte para venda 
Foi realizada a pesagem dos animais para embarque de 11 vacas e 11 
novilhas Nelore para venda para o frigorífico. Foi utilizado o critério de peso, para 
novilhas acima de 360 Kg e para vacas acima de 400 Kg. Foram pesados todos 
os animais do lote, inclusive os que ficaram na fazenda. Animais que atingiram o 
peso, mas não foram vendidos, pela obtenção do número previamente 
determinado de animais para venda, foram coleados para melhor identificação na 
próxima venda, e considerados “refugo com peso”. Os animais que não atingiram 
peso foram considerados “refugo”. Os dois últimos lotes retornaram ao pasto de 
origem. 
Todos os animais foram pesados antes do embarque, inclusive os que 
ficaram na fazenda. No entanto, foi realizado o embarque, de 40 machos Nelore e 
Cruzados, acima de 500 Kg, conforme a Tabela 2, para venda por peso na 
balança, onde o valor pago ao produtor corresponde a 53% do peso vivo quando 
17 
 
Nelore, e 52% do peso vivo quando cruzado. Foram embarcados em dois 
caminhões, com 20 animais cada. 
 
Tabela 2. Peso médio dos animais embarcados para o frigorífico 
 
Raça Quantidade de animais Peso médio (Kg) 
Nelore 36 539 
Cruzado 4 546 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
O médico veterinário responsável conduziu o aparte, a pesagem e o 
embarque dos animais. Para liberação dos caminhões, aguardou o pagamento e 
nota, conferiu e assinou a GTA (Guia de Trânsito Animal) e o Modelo B. 
 
2.2.8. Prevenção de queimadas 
Na época de seca do ano, com baixa umidade do ar e temperaturas 
elevadas, as queimadas naturais são comuns. O acúmulo de biomassa seca 
contribui para desencadeamento, seja por combustão espontânea, atrito com os 
animais ou descargas elétricas, para isso deve-se fazer o manejo, limpeza das 
áreas, acerando próximo a cercas, para que seja possível o combate eficaz do 
fogo, caso haja alguma ocorrência de incêndio. Para isso, a ronda nos corredores 
e cercas para orientar o funcionário responsável pelo aceramento foi realizada. 
 
2.2.9. Vacinação 
A sanidade do rebanho depende de um bom controle sanitário, do 
fornecimento de alimentação e água de qualidade e do bem-estar animal. As 
vacinas fazem parte do manejo sanitário eficiente na propriedade, e neste dia, os 
animais de compra foram vacinados com Fortress®7 (Figura 10), na dose de 
5 mL subcutânea por animal, para proteção contra clostridioses, como gangrena 
gasosa, carbúnculo sintomático e causadores de enterotoxemia, pois essas 
enfermidades podem proporcionar grandes prejuízos à produção. 
 
18 
 
 
Figura 11. Vacina contra 
clostridioses 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Figura 10. Antiparasitário 
Fonte: Arquivo pessoal 
2.2.10. Desverminação 
A sanidade do rebanho depende de um bom controle sanitário, do 
fornecimento de alimentação e água de qualidade e do bem-estar animal. O 
controle de endoparasitas e ectoparasitas faz parte do manejo sanitário eficiente 
na propriedade, pois pode ser responsável por grandes perdas econômicas que 
não são tão claras aos olhos do proprietário. Nas fazendas visitadas, os animais 
são vermifugados seguindo o controle estratégico (05-08-11), sendo a primeira 
dose na desmama, planejado para o períododo ano onde a carga parasitária 
maior encontra-se na pastagem (início período seco), a segunda dose quando a 
carga parasitária maior é no animal (período seco) e a terceira, novamente 
quando a carga parasitária maior é na pastagem (período chuvoso). 
Os animais receberam o antiparasitário Cydectin® (Figura 11), produto à 
base de Moxidectina, na dose de 5 mL de produto por via subcutânea por animal. 
Os animais também foram pesados. 
 
 
19 
 
2.2.11. Aparte de lotes por peso 
Em algumas fazendas visitadas, há lotes de animais para terminação, que 
recebem suplementação a pasto com proteinado. A escolha dos animais que irão 
receber o suplemento depende do peso e condição corporal, para que seja 
atendido o planejamento de abate e gasto com suplementação. 
Como exemplo, em uma visita, todos os animais do lote de uma invernada 
foram pesados, novilhas acima de 330 Kg e vacas acima de 370 Kg, 
considerados cabeceira, foram destinados ao proteinado, conforme (Tabela 3), os 
demais, considerados refugo, retornaram à invernada. 
 
Tabela 3. Aparte de animais por peso 
 
Categoria 
Quantidade de 
animais 
Peso total (kg) 
Média de peso 
(Kg) 
Cabeceira 24 8131 339 
Cabeceira – Vaca 23 9331 406 
Refugo 218 65953 303 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
2.2.12. Congelamento de sêmen 
A Produção Consultoria Rural atende propriedades que possuem touros 
doadores de sêmen, e também presta o serviço de congelamento de sêmen. O 
processo de congelamento de sêmen se inicia desde a coleta, onde o médico 
veterinário realiza o exame clínico e andrológico, com análise qualitativa de 
motilidade, vigor e turbilhonamento, além da análise quantitativa de concentração 
de espermatozóides no sêmen, refrigera, dilui e calcula a quantidade de doses. 
No laboratório, o médico veterinário deixa um responsável para ligar o 
refrigerador, para quando chegar o material, estar na temperatura mais próxima 
do refrigerado (15ºC), e para separar o material que será utilizado no 
congelamento, raques, paletas, microscópio, lâminas e lamínulas, envasador, 
suporte, barca de armazenamento, isopor, pinças, suporte para palhetas e botijão 
de nitrogênio líquido devidamente cheio. 
O sêmen diluído e refrigerado ao chegar ao laboratório é armazenado na 
geladeira, permanecendo por quatro horas para resfriar gradualmente até a 
20 
 
 
Figura 12. Envase das palhetas de sêmen para congelamento 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
temperatura de 5ºC, uma amostra é envasada em palheta identificada com nome 
do touro, raça do animal, partida e data, lacrado e pré-congelado em isopor com 
nitrogênio elevado à altura de 5 cm por 15 minutos, e após direto no nitrogênio. 
Após o congelamento completo, o médico veterinário descongela a paleta, 
simulando o processo de descongelamento no dia da inseminação e analisa 
qualitativamente o sêmen com motilidade e vigor. Se permanecer com mais de 
40% de motilidade e 3 de vigor, todo o sêmen é aprovado para ser congelado 
então repete-se o processo descrito acima para todo o sêmen (Figura 12), que 
será armazenado em botijão, em caneca devidamente identificada. 
 
 
 
2.2.13. Diagnóstico de gestação 
O diagnóstico de gestação é extremamente importante para tomada de 
decisões dentro do rebanho e para solucionar fatores que afetam os índices de 
produtividade. As propriedades onde foram realizados os diagnósticos tiveram 
diferentes objetivos: de iniciar o protocolo de IATF apenas com vacas vazias e 
saudáveis ginecologicamente; e de criar lotes de vacas gestantes e de vacas não 
gestantes. O diagnóstico é importante para redução de custos com medicamentos 
e alimentação, melhor controle do rebanho e manejo e descarte de animais 
improdutivos. Os exames foram realizados via transretal por palpação e/ou 
ultrassom (Figura 14 e Figura 13). 
21 
 
Figura 14. Diagnóstico de 
gestação via palpação retal 
Fonte: Arquivo pessoal 
Figura 13. Diagnóstico de 
gestação via ultrassom transretal 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
 
 
 
 
2.2.14. Protocolo de IATF 
Nas propriedades assistidas pela empresa o manejo reprodutivo é 
realizado através do protocolo de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), 
que consiste em sincronizar as fêmeas de reprodução, através de administração 
hormonal, para estarem ovulando e aptas a receber sêmen no mesmo dia. Tem 
como vantagem o melhoramento genético com seleção de sêmen de qualidade, e 
diferentes cruzamentos, melhor controle zootécnico; com escolha da data do 
parto; facilitando a organização dos manejos, redução de transmissão de doenças 
reprodutivas, além de melhor retorno financeiro. O protocolo adotado nas 
propriedades segue o esquema D0-D8-D10, com procedimentos indicados na 
Tabela 4. 
22 
 
 
Tabela 4. Procedimentos realizados no protocolo de IATF e suas funções 
 
Dia Procedimento Função 
D0 
Implante de Progesterona; 
Administração de Estradiol 
Simular onda folicular 
D8 
Administração de Prostaglandina; 
Estradiol e Gonadotrofina Coriônica Equina 
Lise de corpo lúteo e ovulação 
D10 Inseminação Artificial Fecundação 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
2.2.15. Avaliação de pasto 
Visando o melhor aproveitamento da forragem pelos animais, quanto ao 
valor nutricional e massa, e a conservação do solo e da planta, as propriedades 
visitadas adotam o sistema de pastejo rotacionado, e por esse motivo, é 
necessária a avaliação do capim, para identificar a melhor época de entrada e 
saída dos animais no pasto. 
Visando o melhor aproveitamento da forragem pelos animais, quanto ao 
valor nutricional e massa, e a conservação do solo e da planta, a avaliação do 
capim foi realizada por meio de régua para manejo de pastagem ou avaliação 
visual. Os animais foram manejados (troca de pasto) conforme orientação do 
médico veterinário, para que não houvesse desperdício de forragem e 
degradação do solo, uma vez que, na época seca do ano, a qualidade do capim é 
baixa e é necessária maior atenção no ajuste da lotação, de acordo com a 
disponibilidade de matéria seca de forragem (Figura 15). 
23 
 
 
Figura 15. Avaliação de pasto para manejo 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
24 
 
3. PROJETO DE PESQUISA 
 
SITUAÇÃO DA DIFUSÃO DE TECNOLOGIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA 
PARA PECUARISTAS DA REGIÃO DE ROCHEDO, CORGUINHO E CAMPO 
GRANDE - MS 
 
Jessika Rodrigues de Figueiredo Moura¹, Aline Gomes da Silva² 
¹ Graduanda do Curso de Medicina Veterinária da UFMS 
² Professora da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da UFMS 
 
Resumo: O Estado de Mato Grosso do Sul, por seu vasto território, apresenta grande 
heterogeneidade em suas regiões, desde infraestrutura a sistema de produção no meio rural. 
Dessa forma, este estudo teve como objetivo fornecer dados às empresas juniores e 
assistências técnicas sobre a difusão de tecnologia e informação para região, com o intuito 
de realmente levar conhecimento colocando ao alcance dos pecuaristas ferramentas 
modernas que podem aumentar a competitividade do seu negócio e aperfeiçoar a gestão do 
setor. Para isso, foi realizada pesquisa de campo com visitas aos produtores da região de 
Corguinho, Rochedo e Campo Grande. Sobre o perfil do pecuarista da região, 87% são do 
sexo masculino, 53% estão acima de 65 anos, 33% não completaram o ensino fundamental 
e 29% possuem ensino superior. Quanto à difusão de tecnologia, todos os entrevistados 
utilizam na propriedade TV, rádio, telefone celular, internet e Whatsapp. No tocante às 
tecnologias rurais, as relacionadas ao solo são conhecidas por mais de 90% dos 
entrevistados, seguidas de inseminação artificial em tempo fixo e crédito rural, com 80% 
dos produtores. Vinte e sete por cento recebe assistência técnica, e destes, 73% estão 
totalmente satisfeitos. Setenta e três por cento dos entrevistados consideram a assistência 
técnica importante ou muito importante para sua atividade. Conclui-se que, mesmo 
considerando muito importante, ainda existem muitos produtores que nãopossuem 
assistência técnica na região, evidenciando que é vasto o trabalho para as empresas 
juniores e outras assistências técnicas que desejam atuar nos municípios estudados. 
 
Palavras-chave: extensão rural; inovação; pecuária; produção 
 
25 
 
INTRODUÇÃO 
A reestruturação dos sistemas produtivos pecuários visa maior eficiência 
produtiva com melhor eficiência econômica para aumento da produção por meio 
de ganhos de produtividade (SIMÕES et. al., 2006). Somado a diversos desafios 
encontrados no setor agropecuário, como o crescimento populacional constante e 
rápido, multiplicando a demanda por alimento, o decréscimo da produtividade 
devido a solos degradados pelo manejo incorreto (CROSSON; ANDERSON, 
1992; BROWN; KANE, 1994; MCCALLA, 1994, apud UMALI, 1997), é 
imprescindível a disseminação e capacitação de adoção de novas tecnologias. 
Esse crescimento da demanda se confirma com os dados da Organização 
das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação – FAO (2016), que apresenta 
que em menos de 35 anos o mundo precisará de 60% mais alimentos e 40% mais 
água, se o ritmo de consumo permanecer. Logo, o crescimento da produção deve 
ser sustentável e de maneira vertical, exigindo maior conexão das inovações com 
o campo, principal papel estratégico da extensão rural (CARDOSO, 2018). A 
extensão rural acelera a transferência de tecnologia para os produtores e auxilia 
na redução da diferença entre a real produção e potencial produção da 
propriedade rural (ANDERSON E FEDER, 2003). 
Sendo a difusão de tecnologia um processo de inovação, deve contar com 
quatro elementos principais: a tecnologia, a comunicação, o tempo e o sistema 
social. É um processo que envolve uma dinâmica que tem início na geração de 
tecnologia, passando pela transferência do conhecimento, pela sistematização 
desse conhecimento através da extensão, pela transferência para o contexto do 
produtor, e termina na adoção ou rejeição pelo produtor rural da referida 
tecnologia (ROMANIELLO et al., 2005). A difusão de tecnologia envolve meios de 
comunicação e ocorre por meio de informações referentes ao uso racional dos 
meios de produção, desde insumos, maquinário e manejo; contribuindo para gerar 
efeitos positivos na economia nacional, visto que o Brasil é um país onde a 
agropecuária tem elevada importância no PIB (SANTOS 2018). 
Em relação ao processo de comunicação, Peixoto (2008) defende a 
importância da extensão rural e da assistência técnica, que têm como objetivo 
promover o desenvolvimento sócio econômico no meio rural, através da 
26 
 
disseminação de tecnologias geradas pela pesquisa, especificamente no 
desenvolvimento de atividades agropecuária, florestal e pesqueira. 
No Brasil, a bovinocultura concentra-se principalmente na região Centro-
Oeste, com aproximadamente 35% do rebanho brasileiro, onde destaca-se o 
Estado do Mato Grosso do Sul que detém aproximadamente 14,1% do rebanho 
nacional, segundo dados do IBGE (2017). O Estado de Mato Grosso do Sul 
possui vasto território, apresentando grande heterogeneidade em suas regiões, 
desde infraestrutura a sistema de produção no meio rural, cada região com 
particularidades que podem interferir no acesso a novas tecnologias. Segundo 
dados do último Censo Agropecuário divulgado, o MS possui 63.853 propriedades 
rurais, e dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento 
Econômico, Produção e Agricultura Familiar – SEMAGRO (2016) revelam que o 
PIB do agronegócio em 2014 representou aproximadamente 40% do PIB total do 
Estado. Porém, 69% dos estabelecimentos agropecuários não recebem nenhum 
tipo de assistência (IBGE, 2017). 
Produtores familiares e pequenos pecuaristas têm maior dificuldade de 
acesso e implementação de idéias, reduzem gastos com renovação ou 
recuperação de pastagens, consequentemente reduz a capacidade de suporte da 
área e a produtividade por unidade de pasto (ZIMMER et al, 1998). Não só os 
custos da intensificação da produção são barreiras para o acesso a tecnologias, 
mas também a cultura e o nível de conhecimento influenciam na disseminação e 
adesão dos conceitos fundamentais da produção pecuária. Para permanecer na 
atividade, o pecuarista é pressionado a reestruturar seus métodos de produção 
por meio da inovação tecnológica, assim, está ocorrendo uma mudança cultural 
na atividade pecuária em todo território nacional quanto à visão empresarial dos 
pecuaristas (SIMÕES et. al., 2006). 
Ciente da necessidade de difusão de tecnologia e informação para 
pequenos e médios produtores do Estado de MS por meio de ciência e tecnologia 
agropecuária atualizadas, as empresas juniores estão no mercado para colocar 
ao alcance dos pecuaristas ferramentas modernas que podem aumentar a 
competitividade do seu negócio e aperfeiçoar a gestão do setor. 
Empresa júnior é uma associação civil sem fins lucrativos, formada e gerida 
por estudantes de graduação de ensino superior, visando impactar a educação e 
27 
 
o mercado com os seus produtos e projetos de consultoria. Com mais de 50 anos 
de existência, as empresas juniores, amparadas pela Lei Federal nº 13.267 de 
seis de abril de 2016, oferecem serviços de qualidade a um baixo custo, tornando 
as consultorias acessíveis para pequenos e médios produtores (BRASIL JÚNIOR, 
s.d.). 
O Movimento Empresa Júnior - MEJ tem como propósito a busca por um 
Brasil Empreendedor, trabalha diariamente para formar pessoas comprometidas e 
capazes de transformar o Brasil por meio da realização de mais e melhores 
projetos. São 27 federações mais de 900 empresas juniores, mais de 20 mil 
empresários juniores e mais de 17 mil projetos (BRASIL JÚNIOR, s.d.). 
A fim de gerar dados às empresas juniores e aos profissionais da 
assistência técnica rural e assim contribuir com melhor qualidade de serviço 
prestado, este trabalho tem como objetivo analisar como está o nível tecnológico 
e a difusão da tecnologia nas propriedades dos municípios de Campo Grande, 
Rochedo e Corguinho, gerando dados para embasar soluções de disseminação 
de tecnologia, identificando o melhor meio de comunicação para propagação de 
novas idéias permitindo que os produtores tenham acesso às informações 
geradas no mercado atual, possibilitando maior competitividade no mercado 
agropecuário e aumento da produtividade de forma simples até as mais 
complexas e tecnológicas de acordo com cada estrutura. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
A pesquisa foi realizada em 15 propriedades rurais de atividade pecuária 
dos municípios de Campo Grande, Rochedo e Corguinho, sendo a região de mais 
fácil acesso à Empresa Júnior da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia - 
ZooPlus. As propriedades alvo da pesquisa foram definidas de acordo com a 
distância e a disponibilidade de seus proprietários. O mapa de localização das 
propriedades foi elaborado com auxílio da Agraer, do Sindicato Rural, da 
Famasul, de cooperativas e amigos produtores da região. 
Os produtores em foco neste trabalho foram pequenos (renda bruta anual 
de até R$ 45.000,00) e médios (renda bruta anual acima de R$ 45.000,00 até 
R$ 2.000.000,00). 
28 
 
Foi realizada entrevista com o proprietário ou responsável, através de 
questionário (Apêndice I) adaptado pela autora, baseado nos aplicados nos 
estudos de Santos (2018) e Cardoso (2018), estruturado com perguntas fechadas 
e abertas, aplicado no período de 26/09/2019 a 26/10/2019. Foi realizada uma 
visita presencial em cada propriedade. 
Após o período de entrevistas, os dados coletados foram tabulados e 
criticamente analisados para apresentação e discussão dos resultados. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
A pesquisa com os produtores confirmou que o gênero que ainda 
predomina atuando na pecuária da região, com 86,7%, é o sexo masculino 
(Tabela 5). Este número é similar ao valor encontrado pelo Censo Agropecuário 
da região estudada (IBGE, 2017), que encontrou que 84, 5% de produtores são 
do sexo masculino.E consideravelmente maior ao encontrado no estudo de 
Bracht e Werlang (2015) que analisaram o perfil de empreendedores rurais no 
estado de Santa Catarina, e encontraram 68% de entrevistados sendo do sexo 
masculino, mostrando que o perfil de apenas homens como produtores, aos 
poucos, está acabando em algumas regiões do país. 
 
Tabela 5. Distribuição dos produtores por sexo 
 
Sexo % dos produtores 
Masculino 86,7 
Feminino 13,3 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
No quesito idade, a maioria dos entrevistados possui mais de 65 anos 
(Figura 16), apontando para um perfil de pequenos e médios produtores mais 
experientes, resultado que não corrobora os estudos de Bracht e Werlang (2015), 
onde a maioria dos produtores encontraram-se na faixa etária de 31 a 50 anos de 
idade, mas se aproxima dos estudos de Santos (2018), onde predomina 
produtores com mais de 51 anos, representando 45,8% dos entrevistados pelo 
autor. 
 
29 
 
 
Figura 16. Faixa etária dos produtores entrevistados 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Quanto ao grau de escolaridade, os dois extremos predominam, onde 33% 
não concluíram o ensino fundamental e 29% possuem ensino superior completo, 
evidenciando a diversidade dos pequenos e médio produtores da região 
estudada, diferente do perfil dos estudos de Santos (2018), onde predominou 
produtores que possuíam ensino médio completo com 37,4% dos entrevistados, 
seguido dos que possuíam ensino fundamental incompleto com 20,6% e apenas 
15,9% concluíram o ensino superior (Figura 17). 
 
Figura 17. Grau de escolaridade dos entrevistados 
Fonte: Arquivo pessoal 
30 
 
 
 
A distribuição de renda demonstra que os produtores que nunca receberam 
assistência técnica concentram-se abaixo de 100 mil reais de renda bruta anual, e 
que todos os produtores com renda entre 1.000.000 e 2.0000.00 já receberam ou 
recebem algum tipo de assistência técnica (Tabela 6). 
 
Tabela 6. Renda bruta anual dos produtores em função da adoção ou não de assistência técnica 
 
Renda bruta anual em reais 
Nunca receberam 
assistência técnica (% total 
de entrevistados) 
Receberam ou recebem 
assistência técnica (% total 
de entrevistados) 
De 50.000 a 99.999,99 20,0 26,7 
De 100.000 a 499.999,99 6,7 26,7 
De 1.000.000 a 2.000.000,00 0 20,0 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Dentre os produtores do estudo, 86,7% residem na própria propriedade em 
área rural, e apenas 13,3% em cidade com mais de 100 mil habitantes (Tabela 7). 
 
Tabela 7. Local de moradia 
 
Moradia % 
Área rural 86,7 
Cidade com mais de 100 mil habitantes 13,3 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Em relação ao tempo na atividade, pode-se dividir em 53% com até 25 anos 
de atuação e 47% com mais de 30 anos, demonstrando a heterogeneidade na 
experiência dos produtores (Figura 18). 
 
31 
 
 
Figura 18. Tempo na atividade pecuária 
Fonte: Arquivo pessoal 
Pode-se ainda destacar que dos produtores com até 25 anos na atividade 
pecuária, 87% utilizam área arrendada, sendo que quando avaliados em conjunto, 
independentemente da idade apenas 46,7% dos entrevistados utiliza área 
arrendanda (Tabela 8). 
 
Tabela 8. Distribuição da estrutura fundiária encontrada durante a pesquisa 
 
Estrutura fundiária % 
Própria 53,3 
Arrendada 46,7 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Todos os entrevistados possuem televisão com antena, rádio, telefone 
celular, Whatsapp e internet na propriedade, indo ao encontro do estudo de 
Santos (2018), onde a maioria dos entrevistados possuía TV, rádio, celular e 
acesso à internet, e do estudo de Cardoso (2018), onde apenas 4% dos 
produtores não possuíam acesso à internet (Figura 19). 
32 
 
 
 
Figura 19. Frequência de adesão de tecnologias convencionais na propriedade 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Em relação à assistência técnica, pode-se observar a distribuição dos 
produtores da Figura 20. Dentre 26,7% dos produtores que nunca receberam 
assistência técnica e o mesmo número de produtores recebe assistência técnica 
atualmente. A maioria (46,7%) já recebeu, mas atualmente não é assistida por 
nenhum profissional da área técnica, sendo uma decisão que, em sua maioria, 
foge da decisão do produtor, já que muitos eram beneficiados por assistência 
pública ou mista. 
 
Figura 20. Contato com assistência técnica 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
33 
 
A maioria, 46,7% dos produtores rurais da região consideram a assistência 
técnica muito importante (Tabela 9). Sendo que, dos 26,7% dos produtores que 
recebem assistência técnica, 75% consideram muito importante para sua 
atividade e conhecem e/ou adotam tecnologias rurais como analise de solo, 
correção de solo, adubação de pasto, IATF (Inseminação Artificial em Tempo 
Fixo), software de gestão e análise de sêmen. E dos 46,7% dos entrevistados que 
já receberam assistência técnica, porém não possuem mais, 50% consideram 
muito importante e 50% consideram pouco importante o auxílio técnico 
profissional, com a justificativa de que os profissionais são novos e inexperientes, 
e eles já possuem conhecimento e experiência de anos atuando na atividade 
(mais de 60 anos na atividade). Interessante notar que, produtores de até 45 anos 
de idade consideram a assistência técnica muito importante, porém apenas 42,8% 
a utilizam no momento. 
 
Tabela 9. Grau de importância para os produtores da assistência técnica em sua produção 
 
Importância da assistência técnica % 
Muito importante 46,7 
Importante 26,7 
Pouco importante 26,7 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Na Figura 21 destacam-se como tecnologias adotadas e/ou conhecidas, 
tecnologias relacionadas ao solo (análise, correção e adubação), manejo 
reprodutivo com utilização de IATF e financiamento rural. Apenas 20% dos 
pecuaristas que nunca utilizaram ou não conhecem o crédito rural, nunca tiveram 
assistência técnica, indicando que o acesso ao crédito pode não ser um 
empecilho para a contratação de assistência técnica para esses produtores. 
Preocupante, no entanto, é o fato de que tecnologias como análise de alimentos, 
programa de melhoramento genético, software de gestão e sistemas de 
integração são desconhecidas para mais de 50% dos produtores. 
 
34 
 
 
Figura 21. Tecnologias rurais adotadas e/ou conhecidas 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Dentre os meios de comunicação considerados importantes, destacaram-se 
Whatsapp (87%), TV (73%) e assistência técnica (73%), Figura 22. E com menos 
importância para os entrevistados, jornal em site (27%), revistas do setor (27%) e 
jornal impresso (7%). 
35 
 
 
Figura 22. Meios de comunicação considerados importantes 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Dentre os produtores que recebem assistência técnica, 72,7% estão 
totalmente satisfeitos com os serviços por eles prestados (Tabela 10), que inclui 
em 27% dos casos a realização de seminários e excursões, em 55% dos casos a 
oferta de cursos e dia de campo e em 100% dos casos de visitas à propriedade 
(Figura 23). Essas vistas são, em sua maioria distribuídas semanalmente (36,4%), 
mensalmente (27,3%), anualmente (27,3%). Sendo as visitas semestrais as 
menos comuns (9,1% - Figura 24). 
 
Tabela 10. Grau de satisfação com a assistência técnica recebida 
 
Grau de satisfação com a assistência recebida % 
Totalmente satisfeito 72,7 
Parcialmente satisfeito 27,3 
Fonte: Arquivo pessoal 
36 
 
 
Figura 23. Serviços oferecidos pela assistência técnica para difusão de tecnologias 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
 
Figura 24. Frequência das visitas de assistência técnica 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
Em relação à especialização da assistência técnica ofertada aos 
produtores, 54,5% consideraram de abrangência geral, 36,4% especializadas em 
produção e apenas 9,1% especializados em processos mais específicos (Figura 
25). 
37 
 
 
Figura 25. Especialização da assistência técnica recebida 
Fonte: Arquivo pessoal 
 
CONCLUSÃO 
 
O perfil dos produtores da região de Corguinho, Rochedo e Campo Grande 
– MS é bem diversificado, desde o graude instrução ao tempo na atividade. A 
maioria considera a assistência técnica importante para sua atividade, por 
apresentarem novas tecnologias, porém apenas uma pequena parte deles recebe 
de fato a assistência técnica atualmente. Sendo assim, pode-se concluir que o 
campo de trabalho para as empresas juniores e outras empresas de assistência 
técnica voltadas para o pequeno e médio produtor é vasto nesta região. 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O estágio supervisionado na Produção Consultoria Rural foi proveitoso pela 
oportunidade de acompanhar profissionais de renome na área de produção 
animal no estado. Embora a quantidade de serviços acompanhados pudesse ter 
sido maior, as visitas e atividades realizadas foram de grande aprendizado, com 
exposição das características do mercado de trabalho e orientações sobre as 
dúvidas e estudo de cada possibilidade de solução para diferentes. A estrutura 
oferecida pela empresa e a experiência dos profissionais permitiram a realização 
de um ótimo trabalho, porém a distribuição relacionada à divisão de estagiários e 
38 
 
suas funções necessita de melhor organização, mesmo sendo desenvolvido um 
quadro para melhorar a dinâmica, não houve muito resultado nesse sentido. Foi 
uma experiência de desenvolvimento de diversas áreas de conhecimento, técnico 
e pessoal, como liderança, proatividade, comprometimento, dedicação, 
comunicação e paciência. 
 
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
ANDERSON, J. R.; FEDER, G. Rural Extension Services. World Bank Policy 
Research Working Paper, Washington, D.C., 2003. 
 
BRACHT, D. E; WERLANG, N. B. Competências empreendedoras: uma 
investigação com produtores rurais catarinenses. Revista de 
Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas. n 1. v 4. 2015. 
 
BRASIL JÚNIOR Disponível em: <https://brasiljunior.org.br/conheca-o-mej> 
Acesso em: 15 out. 2019. 
 
CARDOSO, C. C. Extensão Rural pública e privada em Mato Grosso do Sul: 
uma análise contratual dos serviços de assistência técnica. Dissertação, 
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande. 2018. 120 p. 
 
FAO. Agricultural and rural extension: definitions. Disponível em: 
<http://www.fao.org/docrep/004/y2709e/y2709e05.htm> Acesso em: 27 out. 2019. 
 
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Agropecuário 
2017Brasil, Grandes Regiões e Unidades Federativas. Disponível em: 
<https://www.ibge.gov.br/estatisticas/economicas/agricultura-e-pecuaria/21814-
2017-censo-agropecuario.html?=&t=resultados> Acesso em: 27 out. 2019 
 
PEIXOTO, M. Extensão Rural no Brasil – Uma Abordagem histórica da 
legislação. Consultoria Legislativa do Senado Federal. Brasília/DF, out. 2008 
39 
 
 
ROMANIELLO, M. M., AMÂNCIO, R.. Gestão de programas e serviços de 
transferência e difusão de tecnologia para o desenvolvimento rural: um estudo de 
caso na região cafeeira do sul do estado de minas gerais. Revista de 
Administração Mackenzie. n 2. v 6. p 113-136. 2005. 
 
SANTOS, M. F. Perfil do produtor rural e a situação de difusão de 
tecnologiaem João Pinheiro-MG. Dissertação, Universidade Federal de 
Viçosa,Viçosa. 2018. 19 p. 
 
SEMAGRO – Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento 
Econômico, Produção e Agricultura Familiar. Mato Grosso do Sul vem fazendo 
sua parte para alavancar PIB do país. Campo Grande/MS dez. 2016. Disponível 
em: < http://www.semagro.ms.gov.br/mato-grosso-do-sul-vem-fazendo-sua-parte-
para-alavancar-pib-do-pais-afirma-reinaldo/>Acesso em: 27 out. 2019. 
 
SIMÕES, A. R. P., GAMA, F. F. C.; CANUTO, N. G. D.; CARVALHO, D. M. G. 
Avaliação econômica comparativa de sistemas de produção de gado de 
corte na região de Aquidauana-MS. XLIV CONGRESSO DA SOBER Sociedade 
Brasileira de Economia e Sociologia Rural.Fortaleza. 2006 
 
UMALI, D.D. Public and Private Agricultural Extension: Partners or Rivals? 
The World Bank Reseach Observer, Oxford, Reino Unido. nº 2.v 12. 1997. 
 
ZIMMER, A. H.; EUCLIDES, V. P. B.; EUCLIDES FILHO, K.; MACEDO, M. C. M. 
Considerações sobre índices de produtividade da pecuária de corte em Mato 
Grosso do Sul. Campo Grande: EMBRAPA-CNPGC, 1998. 53P. (EMBRAPA-
CNPGC. Documentos, 70). 
 
 
40 
 
APÊNDICE I 
 
Pesquisa TCC - Difusão de tecnologia
*Obrigatório
1. Nome *
2. Sexo
Marcar apenas uma oval.
 Masculino
 Feminino
3. Faixa etária
Marcar apenas uma oval.
 Até 25 anos
 De 26 a 35 anos
 De 36 a 45 anos
 De 46 a 55 anos
 De 56 a 65 anos
 Acima de 65 anos
4. Grau de escolaridade
Marcar apenas uma oval.
 Ensino fundamental incompleto
 Ensino fundamental completo
 Ensino médio incompleto
 Ensino médio completo
 Ensino superior incompleto
 Ensino superior completo
 Pós-graduação
5. Renda bruta ao ano
Marcar apenas uma oval.
 Menos de R$20.000
 Entre R$20.000 e R$49.999
 Entre R$50.000 e R$99.999
 Entre R$100.000 e R$499.999
 Entre R$500.000 e R$999.999
 Mais de R$1.000.000
6. Moradia
Marcar apenas uma oval.
 Área rural
 Cidade com até 100 mil habitantes
 Cidade com mais de 100 mil habitantes
7. Tempo na atividade agropecuária
8. Município da propriedade
9. Estrutura fundiária
Marcar apenas uma oval.
 Própria
 Arrendada
 Assentamento
 Familiar
10. Já teve algum financiamento bancário?
Marcar apenas uma oval.
 Sim
 Não
11. Quais tecnologias tem acesso na propriedade?
Marque todas que se aplicam.
 Televisão com antena
 Rádio
 Telefone fixo
 Telefone celular
 Whatsapp
 Computador
 Internet
 Cartão de crédito
 Plano de saúde
 Previdência privada
12. Conhece ou adota alguma das tecnologias rurais?
Marque todas que se aplicam.
 Analise de solo
 Correção de solo
 Adubação de pasto
 IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo)
 Programa de Melhoramento Genético
 Integração (ILP, ILPF, IPF)
 Software de gestão
 Análise de sêmen
 Análise de alimentos
 Formulação de ração
13. Quais meios de comunicação você utiliza e considera como importantes?
Marque todas que se aplicam.
 Jornais impressos
 Jornais pelo site
 Revistas do setor
 Informativos especializados
 TV
 Rádio
 Internet - sites
 Internet - Whatsapp
 Técnicos, assistência
14. Já teve ou possui alguma assistência técnica? Qual?
Marcar apenas uma oval.
 Sim, já tive
 Sim, tenho
 Não
15. Está satisfeito com a assistência que recebe?
Marcar apenas uma oval.
 Sim
 Não
 Parcialmente
16. Qual a especialização da assistência técnica?
Marcar apenas uma oval.
 Geral
 Gestão
 Produção
 Processos específicos. Quais?
 Comercialização
17. Com que frequência a assistência presta serviços presenciais?
Marcar apenas uma oval.
 Diário
 Semanal
 Mensal
 Semestral
 Anual
18. Quais os métodos utilizados pela assistência para fornecer conhecimentos?
Marque todas que se aplicam.
 Visitas
 Cursos
 Dia de campo
 Seminários
 Excursões
 Outros
19. O que poderia melhorar na assistência técnica?
Marque todas que se aplicam.
 Nada, está bom.
 Frequência das visitas
 Conhecimento dos técnicos
 Mais e novos técnicos
 Assuntos abordados
 Levar mais tecnologias
 Outros
20. Qual a importância da extensão rural e assistência técnica para o sucesso da sua
atividade?
Marcar apenas uma oval.
 Muito importante
 Importante
 Pouco importante
 Não sabe
21. Por que acredita que tem essa importância?

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