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Funções, Fins e Justificações da Pena

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Teorias Sobre Funções, Fins e 
Justificações da Pena 
Introdução a Pena e Generalidades de Suas Teorias
De acordo com o doutrinador Cleber Masson, resumidamente, a pena é a reação que uma
comunidade politicamente organizada opõe a um fato que viola uma das normas fundamentais da sua
estrutura e, assim, é definido na lei como crime.
Destarte, pena é a espécie de sansão penal consistente na privação ou restrição de determinados
bens jurídicos do condenado, aplicada pelo Estado em decorrência do cometimento de uma infração
penal, com as finalidades de castigar seu responsável, readapta-lo ao convívio em comunidade e,
mediante a intimidação endereçada à sociedade, evitar a pratica de novos crimes ou contravenções penais.
Contudo, complementa-se com o pensamento de Bittencourt: “Convém registrar que a uma
concepção de Estado corresponde uma de pena, e a esta, uma de culpabilidade. Destaque-se a utilização
que o Estado faz do Direito Penal, isto é, da pena, para facilitar e regulamentar a convivência dos homens
em sociedade.”
(Bittencourt, 2020), (MASSON, Cleber, 2015) 
Convenção Americana de Direitos Humanos
Artigo 5º. Direito à integridade pessoal
Item 2: “Ninguém deve ser submetido a torturas, nem a penas ou tratos cruéis, desumanos ou
degradantes. Toda pessoa privada da liberdade deve ser tratada com o respeito devido à dignidade
inerente ao ser humano.”
Item 6: “As penas privativas da liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a
readaptação social dos condenados.”
Art. 5º, XLIX -Constituição Federal
“ É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral”
Teorias da Pena 
Deslegitimadoras
Legitimadoras
São assim denominadas porque conferem
ao Estado a legitimação para punir
aqueles que cometeram um delito. O
Direito penal para essas teorias é
fundamental para o controle da
criminalidade. Somente o Estado tem o
condão de utilizar o poder punitivo para
submeter o delinquente a um castigo.
Argumentam ao contrario das
legitimadoras, ou seja, abominam a
intervenção do Estado em punir aqueles
que cometem algum delito. Essas teorias
não acreditam na eficiência do sistema
penal como legitimando do controle
social, pois sabe-se que esse sistema é
precário e falido.
Teorias Absolutas e 
Finalidade Retributiva 
Teorias Absolutas e Finalidade Retributiva
Para as teorias absolutas, também denominadas de retributivas, a pena é uma forma de retribuição ao
criminoso pela conduta ilícita realizada, é a maneira de o Estado lhe contrapesar pelo possível mal causado
à uma pessoa específica ou à própria sociedade como um todo. A principal característica das teorias
absolutas consiste em conceber a pena como um mal, um castigo, como retribuição ao mal causado através
do delito, de modo que sua imposição estaria justificada, não como meio para o alcance de fins futuros,
mas pelo valor axiológico intrínseco de punir o fato passado. são conhecidas como teorias retributivas,
devido ao entendimento de que a pena é uma retribuição ao mal provocado pelo condenado.
Segundo Bittencourt, “O fundamento ideológico das teorias absolutas da pena baseia-se “no
reconhecimento do Estado como guardião da justiça terrena e como conjunto de ideias morais, na fé, na
capacidade do homem para se autodeterminar e na ideia de que a missão do Estado perante os cidadãos
deve limitar-se à proteção da liberdade individual.”
Essa teoria da pena ganhou destaque com os estudos de seus principais representantes, Friedrich
Hegel e Emmanuel Kant.
(BITTNCOURT, 2020)
Teoria de Hegel 
• A justificação da pena é de ordem essencialmente 
jurídica;
• A pena visa restabelecer a ordem jurídica violada 
pelo delinquente;
• “A pena é a negação da negação do Direito”;
• Direito X Crime X Pena.
Teoria de Kant 
• justificação da pena é de ordem ética;
• imperativo categórico;
• Consequência logica do delito.
Teorias Relativas 
A teorias relativas identificam a pena não com a finalidade de retribuir o fato delitivo
cometido, mas sim para prevenir a sua pratica. É irrelevante a imposição de castigo ao
condenado.
Segundo a explanação de Bittencourt, a pena deixa de ser concebida como um fim em si
mesmo, sua justificação deixa de estar baseada no fato passado, e passa a ser concebida como
meio para o alcance de fins futuros e a estar justificada pela sua necessidade: a prevenção de
delitos. Por isso as teorias relativas também são conhecidas como teorias utilitaristas ou como
teorias preventivas.
“Em oposição as absolutas, as teorias relativas são marcadamente teorias finalistas, já que
veem a pena como fim em si mesmo, mas como meio a serviço de determinado fins,
considerando-a utilitariamente, portanto. Fim da pena é principalmente a prevenção de novos
delitos, dai porque são também conhecidas como teorias da prevenção ou prevencionistas.
Divide-se em teorias da prevenção geral, positiva ou negativa, e teorias da prevenção especial”
(QUEIROZ, Paulo-2012)
(BITTENCOURT, 2020)
Teorias Relativas 
Finalidade Preventiva 
A prevenção de novas infrações penais atende a um aspecto dúplice: prevenção geral e 
prevenção especial. Essas duas vertentes da prevenção são atualmente subdivididas em 
função da natureza das prestações da pena, que podem ser positivas ou negativas. 
Prevenção Geral 
De acordo com o entendimento de Bittencourt, a prevenção geral tem como fim a prevenção de
delitos incidindo sobre os membros da coletividade social, busca diminuir e evitar delitos, tendo
como destinatário o coletivo social.
A teoria da prevenção geral está atrelada à generalidade dos indivíduos, considerando que a
imposição e execução de uma pena sirvam para intimidar todos os delinquentes, revelando aos
cidadãos o cumprimento da ordem jurídica, servindo como reforço na vigência das suas normas de
tutela de bens jurídicos.
Se classifica em prevenção geral positiva e negativa.
(BITTENCOURT, 2020)
Prevenção Geral Positiva 
Essa teoria propõe uma mudança de perspectiva quanto ao alcance dos fins preventivos: estes já
não estariam projetados para reeducar aquele que delinquiu, nem estariam dirigidos a intimidar
delinquentes potenciais. A finalidade preventiva seria agora alcançada através de uma mensagem
dirigida a toda a coletividade social, em prol da “internalização e fortalecimento dos valores
plasmados nas normas jurídico-penais na consciência dos cidadãos”. A pena passa, então, a assumir
uma finalidade pedagógica e comunicativa de reafirmação do sistema normativo, com o objetivo de
oferecer estabilidade ao ordenamento jurídico.
A teoria da prevenção geral positiva propugna, basicamente, três efeitos distintos, que podem
aparecer inter-relacionados: o efeito de aprendizagem através da motivação sociopedagógica dos
membros da sociedade; o efeito de reafirmação da confiança no Direito Penal; e o efeito de
pacificação social quando a pena aplicada é vista como solução ao conflito gerado pelo delito.
(BITTENCOURT, 2020)
Prevenção Geral Negativa 
Feuerbach foi o formulador da “teoria da coação psicológica”, uma das primeiras representações
jurídico-científicas da prevenção geral. Essa teoria é fundamental para as explicações da função do
Direito Penal.
A prevenção negativa produz consequências de intimidação sobre a generalidade das pessoas,
amedrontando os transgressores com o objetivo de que elas não cometam nenhuma infração, todavia
essa intimidação penal esta relacionada ao Estado, fazendo com que os agentes sejam desestimulados a
pratica de delitos, ameaçado pela pena.
Segundo o entendimento de Greco:[...] por meio da prevenção geral negativa ou prevenção por
intimidação, o Estado se vale da pena por ele, aplicada a fim de demonstrar a população, que ainda não
delinquiu, que, se não forem observadas as formas editadas, esse também será o seu fim. Dessa forma,
o exemplo dado pela condenação daquele que praticou a infração penal é dirigido aos demais membros
da sociedade.(GRECO,2011, p. 475)
Prevenção Especial
Positiva
Está voltada à ressocialização do condenado,preocupa-se com a correção do condenado para
que no futuro ele possa, com o integral
cumprimento da pena ou com o livramento
condicional, retornar ao convívio social preparado
para respeitar as regras a todos impostas pelo
Direito.
A pena é legitima somente quando é capaz de
promover a ressocialização do criminoso. Por isso
ela se dirige a reeducação do delinquente.
Negativa 
Volta-se a neutralização do delinquente
perigoso.
Carolina de Mattos Ricardo sintetiza bem o
conceito de prevenção especial negativa “A
prevenção especial negativa funda-se na ideia
de intimidação a partir da neutralização do
apenado, que fica fora de circulação e percebe
que sua ação tem uma consequência jurídica, o
que evitaria o cometimento de novos ilícitos
penais”.
A teoria da prevenção especial procura evitar a prática do delito, mas, ao contrário da prevenção geral, a
prevenção especial é direcionada exclusivamente à pessoa do condenado.
Segundo Zaffaroni: “A prevenção especial atua quando uma ideologia fracassa, isto é, quando a norma é
descumprida, por essa razão apela-se para a neutralização e exclusão do indivíduo”.
Teoria Mista 
Esta teoria busca a unificação dos pontos mais importantes e fundamentais das teorias
anteriormente expostas, porque qualquer uma destas, atuando em sentido próprio, são
insuficientes para atingir e solucionar os problemas sociais, garantindo a proteção e os
direitos dos cidadãos.
A pena será legitimada a partir da associação com a finalidade de mais de uma pena. A pena
deve, simultaneamente, castigar o condenado pelo mal praticado e evitar a pratica de novos
crimes, tanto em relação ao criminoso como no tocante à sociedade. No entanto, a pena
assume um tríplice aspecto: retribuição, prevenção geral, e prevenção especial.
Pena como finalidade retributiva
Preventiva (Geral e Especial)
MASSON, Cleber, 2015
O direito penal brasileiro aponta, em diversos dispositivos, a sua opção pela teoria mista ou
unificadora, sendo esta destacada nos seguintes dispositivos:
Os arts. 121, § 5º, e 129, §8º, quando institui o perdão judicial parar os crimes de homicídio
culposo e lesões corporais culposas. Fica claro, pois ser cabível o perdão judicial quando o agente
já foi punido, quando já foi castigado pelas consequências do crime por ele praticado. Já houve
portanto a retribuição.
O art. 59, caput, do código penal, quando dispõe que a pena será estabelecida pelo juiz, conforme
seja necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. É também a camada de teoria da
união eclética, intermediaria, conciliatória ou unitária.
Estabelece o art. 10º caput, da lei de execução penal, “A assistência ao preso e ao internado é dever
do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade”.
A Convenção Americana de Direito Humanos, de 1969, também conhecida como Pacto San José
da Costa Rica, estatui em seu art. 5º, item 6, no tocante ao direito a integridade pessoal, que as
penas privativas de liberdade devem ter por finalidade essencial a reforma e a readaptação dos
condenados.
ENTENDIMENTO DO STF
No sistema penal brasileiro as finalidades da pena devem ser buscadas pelo condenado e pelo
Estado, como igual ênfase à retribuição e à prevenção. Na linha da jurisprudência do Supremo
Tribunal Federal:
HC 91.874/RS, Decisão monocrática do Min. Carlos Britto, j. 31.08.2007.
“Se é assim, vale dizer, se a constituição mesma parece conferir à execução das penalidades em foco uma
paralela função de reabilitação individual, na perspectiva de um saneado retorno do apenado à vida
societária, esse mister reeducativo é de ser desempenhado pelo esforço conjunto da pessoa encarcerada e do
Estado-carcerário. Esforço conjunto que há de se dar segundo pautas adrede fixadas naquilo que e o próprio
cerne do regime que a lei designa como de execuções penais. Um regime necessariamente concebido para
fazer da efetiva constrição da liberdade topográfica de ir e vir um mecanismo tão eficiente no plano do
castigo mesmo quanto no aspecto regulamentador que a ele é consubstancial.”
Em suma, para teoria absoluta, a finalidade da pena é retributiva. Por sua vez, para a teoria relativa,
os fins da pena são estritamente preventivos. E, finalmente, para a teoria mista ou unificadora, a
pena tem dupla finalidade: retributiva e preventiva.
Teorias Deslegitimadoras 
As teorias deslegitimadoras representadas, basicamente, pelo abolicionismo penal (Hulsiman e
outros) e pelo minimalismo radical (Barstta, Zaffaroni e outros), tem em comum o fato de se
insurgirem contra a existência mesma do Direito penal. Recusam legitimidade ao Estado para exercer
o poder punitivo, ressaltando principalmente a disparidade entre discurso e práticas penais, bem como
a circunstância de o Direito penal criar mais problemas do que resolve, sendo criminógeno,
arbitrariamente seletivo e causador de sofrimentos inúteis. (QUEIROZ, 2014, p.415)
Teorias Deslegitimadoras
Abolicionismo Penal 
Minimalismo Radical
O abolicionismo penal é uma teoria criminológica relacionada à descriminalização, ou seja, a retirada de
determinadas condutas de leis penais, e a despenalização, extinção da pena quando da prática de determinadas
condutas. É baseada em propostas que vão, em manifestações mais radicais, desde a eliminação do vigente
modelo de justiça até, em modelos menos radicais, a proposição de alternativas aos regimes de segregação. Trata-
se de um novo método de se pensar o direito penal, uma vez que se questiona o verdadeiro significado das
punições e das instituições, com o objetivo de construir outras formas de liberdade e justiça.
Segundo Zaffaroni: “(...) Se o sistema penal é simbólico, apenas tendo por função assegurar a hegemonia de um
setor social, com efeitos, o global, negativos, melhor é a sua eliminação, suprimindo a própria hegemonia social
ou substituindo a forma de sustentação por outro sistema menos negativo (mais racional). Aqui mister se torna
observar que as soluções abolicionistas radicais encontram-se fora da historia, no sentido de que são propostas
realizadas em, nível racional, mas que devem ser submetidas à analise, considerando-se os condicionamentos
políticos”
( ZAFFARONI,2002)
Abolicionismo Penal
Minimalismo Radical 
O minimalismo radical não defende a extinção total e imediata do sistema penal. Esta teoria defende a
abolição a longo prazo, ou seja, de forma mediata. Assim como o abolicionismo penal, o minimalismo
defende a abolição do Direito Penal, mas de forma gradativa. Mas para isso deve-se ocorrer aos poucos
uma transformação social, mudanças nas bases da sociedade.
A argumentação do minimalismo radical é muito vaga em relação a abolir o sistema penal em longo
prazo, ou seja, de forma gradativa.
“ Naturalmente que um direito penal mínimo não é em si uma solução, mas parte da solução, pois o decisivo,
para o controle racional da criminalidade, além da eficientização do controle social não penal (particularmente
eficientização do controle administrativo), é privilegiar intervenções estruturais (etiológicas), e não apenas
individualizadas e localizadas (sintomatológicas), em especial com vistas a criar as condições que evitem o
processo de marginalização social do homem, por meio de politicas sociais de integração social deste. Um
direito penal assim residual não é só, portanto, o programa de um direito penal mais justo e mais eficaz; é
também parte de um grande programa de justiça social e de pacificação dos conflitos. Assim postas as coisas,
terá o direito penal um papel basicamente modesto e subsidiário de uma politica social de largo alcance, mas
nem por isso menos importante. Uma boa politica social ainda é, enfim, a melhor politica criminal”. (QUEIROZ,
Paulo, 2012)
21
Bibliografia:
BITTENCOURT, Cesar Roberto. Tratado de Direito Penal: parte geral, 2020;
QUEIROZ, Paulo. Curso de Direito Penal: Parte geral, V1, 2012;
ZAFFARONI, Raul Eugenio; PIERANGELI José Henrique. Manual de Direito Penal Brasileiro:
Parte geral, 4ª, Revista dos tribunais, 2002, p.78-79;MASSON, Cleber. Direito Penal Esquematizado: V1, parte geral, 2015.
QUEIROZ, Paulo. Curso de Direito Penal: Parte Geral. 8 ª ed. Salvador.2012.
EQUIPE:
Anderson Almeida dos Santos
Felipe Costa Santana
Iasmim Agra Cavalcante
Lethícia Santiago Araújo 
Pedro Gomes Alencar 
Turma: 2ª A Docente: Daniela Portugal

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