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Universidade Federal do ABC Relatório de Materiais e suas Propriedades Prática 1 – ANÁLISE DE DIFRAÇÃO DE RAIOS X: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES PARA INVESTIGAÇÃO DAS ESTRUTURAS DOS MATERIAIS DE ENGENHARIA Professor: Prof. Dr. Jeverson Teodoro Arantes Junior Nome RA Glória Marcela de Barros Moraes 11201811297 Igor Milhomem de Abreu Lanza 11201722307 Inacio Tadeu Turbiani Filho 11201921848 Ingrid Germano de Araújo 11201822549 1 1 Objetivos 1. Compreender os prinćıpios envolvidos na análise de difração de raios X para a identificação dos materiais de engenharia com base em sua estrutura cristalina 2. Analisar um difratograma de raios X 3. Compreender o prinćıpio de funcionamento de um difratômetro de raios X 4. Aplicar os conceitos da análise de difração de raios 2 Introdução Teórica 2.1 Difração de Raios-X O f́ısico alemão Max Von Laue (1879-1960) foi o primeiro cientista a utilizar os raios X para o estudo de fenômenos de difração em cristais. Por sua descoberta ele foi laureado com o Nobel de F́ısica em 1914. No ano seguinte, o prêmio foi dado a William Henry Bragg e William Lawrence Bragg por seus trabalhos sobre o estudo da estrutura cristalina por difração de raios X.[1] Desde então, a análise de difração de raios X se consolidou como a principal ferramenta de investigação sobre a estrutura cristalina dos materiais, com amplas aplicações na identificação qualitativa e quantitativa de compostos, determinação de tensões residuais, tamanho de cristalito, parâmetro de rede e orientação de cristais (textura). Diversas áreas da engenharia fazem uso desta técnica. Por exemplo, na área de energia, o desenvolvi- mento de novos materiais para baterias recarregáveis de ı́on-Li depende da análise da estrutura cristalina por difração de raios X. Em bioengenharia, ligas de titânio para aplicações ortopédicas são desenvolvidas com base na busca de propriedades mecânicas mais adequadas, as quais são dependentes da estrutura cristalina, de sua composição e da disposição das diferentes fases que constituem o material. Do mesmo modo, materiais metálicos de uso aeronáutico têm suas propriedades mecânicas intima- mente relacionadas à sua estrutura e a difração de raios X é a técnica utilizada para evidenciar esta correlação. Na área ambiental o estudo da contaminação de solos e a reciclagem/reaproveitamento de materiais são atividades que se beneficiam do uso da difração de raios X para a identificação de fases cristalinas. Materiais magnéticos utilizados na fabricação de ı́mãs para motores elétricos ou em discos ŕıgidos de computadores têm suas propriedades dependentes tanto das fases presentes em sua estrutura como da orientação dos cristais que constituem estas fases. A difração de raios X é empregada para investigar as caracteŕısticas estruturais que provêem as condições de máximo desempenho para estes materiais. Estes são apenas alguns exemplos que evidenciam a importância da difração de raios X no desenvolvi- mento de materiais de engenharia para diferentes áreas do conhecimento. Mais importante, é interessante notar a forte interação da Ciência e Engenharia de Materiais com outras especialidades. Os profissionais que trabalham na área de materiais só têm a se beneficiar com esta caracteŕıstica multidisciplinar. De fato, as necessidades espećıficas dos materiais utilizados por profissionais de outras áreas de atuação são a principal força motriz para o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos materiais de engenharia. Neste contexto o fenômeno da difração de raios X exerce um papel preponderante como técnica de caracterização que permite determinar a estrutura dos materiais cristalinos e, assim, explicar muitas de suas propriedades. 3 Metodologia 3.1 Plotagem do Difratograma Foi dado ao grupo uma planilha em Excel com os dados de um padrão de difração de raios X de um metal com estrutura. Com os dados e no Excel foi plotado o um gráfico de linha 2D e obtivemos o seguinte resultado: 2 Figura 1: Difratograma obtido 3.2 Determinação do ângulo 2θ e a intensidade relativa de cada pico de difração Para determinar o ângulo 2θ e a intensidade relativa de cada pico, foi necessário identificar os dados para os pontos mais altos de cada pico. Identificamos seguintes valores para os pontos dos picos: 2θ Intensidade 39.6 3890 46.1 1994 67.2 1435 80.9 1665 85.4 476 103 273 117.1 973 122.1 953 146.9 872 Tabela 1: Dados de cada pico do difratograma Para que fosse posśıvel normalizar os dados pelo pico mais intenso, precisamos converter a Intensidade para miĺımetros. Em seguida, sendo o primeiro pico o mais intenso, normalizamos com ele sendo a máxima porcentagem para o 2θ e para os outros picos normalizamos fazendo o seguinte cálculo: Ir(%) = I(mm) ∗ 100 38, 9 (1) Obtivemos então a seguinte tabela de dados e os resultados: 2θ I(mm) Ir(%) 339.6 38.9 100 46.1 19.9 51 67.2 14.3 37 80.9 16.7 43 85.4 4.8 12 103 2.7 7 117.1 9.3 24 122.1 9.5 24 146.9 8.7 22 Tabela 2: Normalização de Intensidade pelo pico mais alto(Ir(%)) 3 3.3 Calculo do valor de espaçamento interplanar dhkl de cada pico Para calcular o espaçamento interplanar precisamos lembrar que: λ = 2 ∗ dhkl ∗ sinθ (2) Como queremos calcular dhkl ficamos com a seguinte equação: dhkl = λ 2 ∗ sinθ (3) Como já t́ınhamos todos os dados, calculados o sem θ para facilitar e chegamos aos seguintes valores: 2θ I (mm) Ir(%) θ sen(θ) dhkl(nm) 39,6 38,9 100 19,8 0,339 2,857 46,1 19,9 51 23,05 0,392 2,471 67,2 14,3 37 33,6 0,553 1,752 80,9 16,7 43 40,45 0,649 1,493 85,4 4,8 12 42,7 0,678 1,429 103 2,7 7 51,5 0,783 1,237 117,1 9,3 24 58,55 0,853 1,136 122,1 9,5 24 61,05 0,875 1,107 146,9 8,7 22 73,45 0,959 1,010 Tabela 3: Dados necessários e resultados obtidos para o cálculo de dhkl 3.4 Determinar o tipo de estrutura cúbica Para determinar a tipo de estrutura cúbica que o material analisado apresenta precisamos lembrar que analisando Lei de Bragh para a estrutura cúbica certa teremos a seguinte relação: λ2 4 ∗ a2 = cte (4) Para chegar nessa relação precisamos lembrar e manipular as seguintes equações: λ = 2 ∗ dhkl ∗ sin θ (5) dhkl = a√ h2 + k2 + l2 (6) Manipulando as duas equações chegamos: sin2 θ (h2 + k2 + l2) = sin2 θ S = λ2 4 ∗ a2 (7) Onde S = h2 + k2 + l2 A partir desta análise chegamos os seguintes resultados referente aos cálculos da estrutura cristalina: Ao analisar os resultados e lembrando que λ 2 4∗a2 = cte chegamos a conclusão que para o material analisado temos uma estrutura cúbica de face centrada (CFC) pois os valores de sin 2 θ Scfc deram constantes. 4 Scs sin2 θ Scs Sccc sin2 θ Sccc Scfc sin2 θ Scfc 1 0,1149 2 0,0575 3 0,0383 2 0,0768 4 0,0384 4 0,0384 3 0,1019 6 0,0510 8 0,0382 4 0,1053 8 0,0527 11 0,0383 5 0,0919 10 0,0460 12 0,0383 6 0,1022 12 0,0511 16 0,0383 8 0,0910 14 0,0520 19 0,0383 9 0,0851 16 0,0479 20 0,0383 10 0,0920 18 0,0511 Tabela 4: Dados necessários e resultados obtidos para a identificação da estrutura cristalina 3.5 Determinação dos planos cristalinos correspondentes a cada pico de difração Para determinar os planos cristalinos usando a notação de ı́ndices de Millher (hkl) podemos analisar a seguinte imagem disponibilizada em aula: Figura 2: Primeiros ı́ndices de Miller para cada tipo de Estrutura Cristalina 5 Como já identificamos que para o material analisado temos uma estrutura CFC chegamos aos seguintes Índices de Miller: Scfc sin2 θ Scfc hkl (h+ k + l)1/2 3 0,0383 111 1,73 4 0,0384 200 2,00 8 0,0382 220 2,83 11 0,0383 311 3,32 12 0,0383 222 3,46 16 0,0383 400 4,00 19 0,0383 331 4,36 20 0,0383 420 4,72 Tabela 5: Dados necessários e resultados obtidos para a identificação dos ı́ndices de Miller 3.6 Indexando o Difratograma Adicionando as informações no gráfico plotado chegamos a: Figura 3: Difratograma com os respectivos valores de ı́ndice de Miller identificados nos picos 3.7Determinar o parâmetro de rede da estrutura Para calcular o parâmetro de rede precisamos lembrar que: dhkl = a√ h2 + k2 + l2 (8) Manipulando chegamos a: a = dhkl ∗ √ h2 + k2 + l2 (9) Os resultados foram: dhkl sin2 θ Scs sin2 θ Scs Sccc sin2 θ Sccc Scfc sin2 θ Scfc hkl (h2 + k2 + l2)1/2 a(Å) 2,857 0,115 1 0,1149 2 0,0575 3 0,0383 111 1,73 4,943 2,471 0,154 2 0,0768 4 0,0384 4 0,0384 200 2,00 4,942 1,752 0,306 3 0,1019 6 0,0510 8 0,0382 220 2,83 4,957 1,493 0,421 4 0,1053 8 0,0527 11 0,0383 311 3,32 4,955 1,429 0,460 5 0,0919 10 0,0460 12 0,0383 222 3,46 4,943 1,237 0,613 6 0,1022 12 0,0511 16 0,0383 400 4,00 4,949 1,136 0,728 8 0,0910 14 0,0520 19 0,0383 331 4,36 4,951 1,107 0,766 9 0,0851 16 0,0479 20 0,0383 420 4,72 5,225 Tabela 6: Dados necessários e resultados obtidos para o cálculo do parâmetro de rede 6 Calculando a média ponderada de a, chegamos que a ≈ 4, 950.Além da média calculamos o desvio padrão da média utilizando a fórmula: S = √ Σ(xi − ẋ)2 n− 1 (10) Onde, xi refere-se a cada valor de parâmetro encontrada na tabela, x refere-se a média encontrada e n seria o número de termos que temos, chegamos então que S ≈ 0, 067141.Portanto ficamos que o parâmetro de rede encontrado para o material analisado é: a ≈ (4, 950± 0, 067)Å (11) Visualizando todos os dados e cálculos realizados temos: Figura 4: Tabela completa de todos os calculos realizados 3.8 Determinação do tipo de metal Sabendo o parâmetro de rede do material analisado podemos fazer uma consulta na literatura chegamos ao resultado de o metal analisado se trata do Chumbo (Pb): 3.9 Calcular os ângulos 2θ dos picos de difração esperados usando uma radiação X incidente diferente da que gerou os dados originais O comprimento de onda escolhido foi o λ = 1, 5418referente a radiação Cu. Utilizando a lei de Bragg e os espaçamentos interplanares do item 3, foi aplicada a seguinte equação para encontrar o ângulo 2θ : sin θ = λ 2 ∗ dhkl 2θ = 2 ∗ (arcsin θ)(12)Os resultados são mostrados abaixo: 7 dhkl(nm) sin θ θ 2θ 2.857 0.269828491 15.6 31.2 2.471 0.311978956 18.2 36.4 1.752 0.440011416 26.1 52.2 1.493 0.516342934 31.1 62.2 1.429 0.53946816 32.6 65.2 1.237 0.623201293 38.5 77 1.136 0.678609155 42.7 85.4 1.107 0.696386631 44.1 88.2 1.01 0.763267327 49.7 99.4 3.10 Analisar as diferenças entre os ângulos 2θ dos picos de difração usando as duas radiações 2θ(Cu) 2θ(Fe) Diferença (λFe − λCu) 31.2 39.6 8.4 36.4 46.1 9.7 52.2 67.2 15 62.2 80.9 18.7 65.2 85.4 20.2 77 103 26 85.4 117.1 31.7 88.2 122.1 33.9 99.4 146.9 47.5 4 Questionário 4.1 Como são gerados os Raios X? Os raios X são uma forma de radiação eletromagnética com altas energias e comprimentos de onda pequenos. São gerados quando elétrons são acelerados por um campo elétrico em direção a um alvo metálico ocorrendo uma colisão entre os elétrons incidentes e o ânodo, dessa forma, alguns elétrons desse ânodo são excitados e liberados na forma de fotoelétron deixando lacunas nas camadas antes ocupadas, e assim, outros elétrons de uma camada mais externa emitem pacotes de energia (fótons) ao passar para a camada interna a fim de preencher os espaços vazios deixados e uma parte dessa energia representa o Raio X.[4] 4.2 Qual é o ńıvel de tensão usualmente utilizado nas medidas? O ńıvel de tensão depende do material utilizado no difratômetro, no entanto, geralmente são utilizados como anodo o cobre, o cromo, o ferro e o molibdênio cujos valores de tensão correspondentes em KV são respectivamente 40, 40, 45 e 80, ou seja, os valores mais trabalhados nas medições por difração de Raio X variam em torno de 40KV .[5] 4.3 Quais são os principais tipos de fontes utilizados em análise por difração de raios X? Os materiais mais comumente utilizados nas análises são o Cobre, o Cromo, o Ferro e o Molibdênio, entretanto, a escolha do material a ser utilizado como fonte depende da natureza e das propriedades do material a ser analisado e deve-se levar em conta a relação ânodo/amostra que apresente o coeficiente de absorção de massa mais baixo posśıvel. 8 4.4 d) Quais são os comprimentos de onda t́ıpicos das fontes citadas no item anterior? Ânodo Comprimento de Onda (Å) Cr 2,291 Cu 1,542 Fe 1,937 Mo 0,710 4.5 Como é feita a preparação de amostras para as medidas de difração de raios X? Uma amostra pulverizada ou policristalina é acondicionada em um porta-amostra no formato de uma chapa plana, de maneira que sua superf́ıcie fique perfeitamente nivelada. Amostras não niveladas (mais altas ou mais baixas em relação à superf́ıcie do porta-amostras) promovem a fuga do ponto focal da óptica do difratômetro, ocasionando deslocamentos nas posições dos picos e alargamento assimétrico dos perfis. Uma vantagem desse método é que ele não destrói e nem necessita de um preparo especial do material em questão.[2] 4.6 Quais são os principais componentes de um difratômetro de raios X? Basicamente um difratômetro de raios X é constitúıdo por uma fonte de raios que é um tubo de Raios-X de onde o feixe de raios é lançado em direção a amostra, um eixo de rotação no centro onde a amostra é colocada, um contador que detecta as intensidades do feixe difratado acoplado em uma plataforma que gira ao redor do eixo central e colimadores posicionados na trajetória do feixe para produzir um feixe focado e bem definido. 4.7 Descreva o funcionamento de um difratômetro de raios X. Uma amostra pulverizada no formato de uma chapa plana é posicionada de forma que são posśıveis rotações ao redor de um eixo localizado no centro do aparelho. O feixe monocromático de raios X é gerado por uma fonte, e as intensidades dos feixes difratados são detectadas com um contador. O contador é situado sobre uma plataforma móvel com uma rotação de 2θ acompanhando a rotação da amostra de θ, assegurando que os ângulos incidente e de reflexão são mantidos iguais um ao outro. Na medida em que o contador se move a uma velocidade angular constante, um registrador plota automaticamente a intensidade do feixe difratado (monitorada pelo contador) em função do ângulo de difração, 2θ. Os picos de alta intensidade ocorrem quando a condição de difração de Bragg é satisfeita por algum conjunto de planos cristalográficos. Com isso, é posśıvel comparar as posições e intensidades dos picos com as substâncias catalogadas, e assim, construir uma imagem da estrutura do cristal com as posições de seus átomos. 5 Questões do Artigo 5.1 Qual o objetivo do uso da técnica de difração de raios X pelos autores? Os autores fizeram o uso da difração de raios X para a identificação mineralógica das amostras antes de depois do experimento. 5.2 Que tipo de fonte de raios X foi utilizado? Não foi especificado explicitamente a fonte dos raios, porém uma pesquisa sobre o modelo do equipamento utilizado (Shimadzu XRD6000)[3] indica utilizar tubos de cobre. 5.3 Qual o comprimento de onda da radiação? O comprimento de onda emitido pelo cobre, conforme informado em aula, é de λ =≈ 1, 5Å ou 1, 5nm. 9 5.4 Escolha um difratograma (caso mais de um seja apresentado no artigo). Calcule a distância interplanar de cada plano cristalino identificado no difratograma, a partir dos valores de ângulo de difração (2θ) obtidos experimentalmente. Utilize a lei de Bragg para isto. O difratograma escolhido para fazer o cálculo da distância interplanar foi o da amostra de calcim de concentração C10. Os calculos foram feitos utilizando a equação (2), considerando como fonte o cobre, tal que λCu = 0, 1542nm. As amostras continham dois materiais principais, Carbeto de Siĺıcio(SiC) e o Óxido de Siĺıcio(SiO2), de forma que os resultados podem ser conferidos na tabela abaixo: Material dhkl(nm) sin θ θ 2θ(Cu) SiC 0.425 -0.8548 10.45 20.9 0.264 0.9614 17 34 0.255 0.8910 17.75 35.5 0.237 0.1499 19 38 0.219 0.9839 20.6 41.2 0.154 0.9880 30 60 0.142 0.9721 32.75 65.5 0.1320.9293 35.75 71.5 0.129 0.8908 36.6 73.2 0.126 0.0509 37.75 75.5 SiO2 0.336 0.6316 13.25 26.5 0.182 0.1324 25 50 0.167 0.7341 27.45 54.9 10 Referências [1] Callister, W. J., and Rethwisch, D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução. 2007. [2] DA SILVA, A. L. Caracterização mineralógica por difração de raios x e determinação de terras raras por icp-ms de rochas da região sul da bahia. Dissertação (Mestrado em Ciências e Técnicas Nucleares). [3] Freitas, M., Pianaro, S. A., Nadal, F. N., Tebcherani, S. M., and Berg, E. A. T. Pre- paração e caracterização de materiais compósitos sic/caulim/al via “squeeze-casting”. [4] UFRGS. Produção de raios x. acessado em junho de 2021, urlhttps://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/fismod/mod05/ms01.html, n/a. [5] UNB. Difratômetro de raios x de pó (drx). acessado em junho de 2021, urlhttp://caiq.unb.br/equipamentos/471-difratometro-de-raios-x-de-po, n/a. 11
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