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Amanda Mendonça
POLIMERIZAÇÃO
Este é um processo que está envolvido em inúmeros procedimentos com materiais resinosos de uso direto.
Nesta ocorre uma união de monômeros da matriz orgânica em polímeros, então se dá o termo ‘’polimerização’’.
Caso haja uma fotopolimerização incompleta, pode ocorrer um comprometimento estético, já que pode ocorrer manchamentos e infiltrações; vale salientar também que problemas como baixa resistência e menor retenção também pode ocorrer.
TIPOS:
· Químico = utiliza-se acelerador e iniciador em diferentes embalagens e a reação ocorre quando ocorre a junção destes;
· Físico = se faz necessário um estímulo físico, onde a luz de comprimento desencandeia a reação de conversão de monômeros em grandes cadeias poliméricas;
· Dual = a reação pode ser ativada das duas formas, tanto na junção das pastas com a reação química, quanto com a presença de fotoiniciadores para que ocorra a ativação fisicamente.
PROCESSO:
Chamada de 1ª fase, ocorre uma quebra de moléculas do iniciador após a ação do ativador. Por conseguinte, ocorrerá uma reação em cadeia de quebra da ligação dupla de monômeros e então ativa tal monômero e age como um novo radical livre, de modo com que faça a reação progredir e as duas moléculas ativas se unam para finalizar a reação.
CONTRAÇÃO DE POLIMERIZAÇÃO:
É uma alteração volumétrica em resina composta pela formação da cadeia polimérica. Os monômeros na fotopilimirazação se ligam entre si e formam as cadeias de polímeros e então ocorre essa alteração volumétrica, mas devemos evitar que ocorra essa alteração para não trazer fragilidades para o material. Para evitar, o CD pode utilizar a técnica incremental (quanto maior o incremento de resina, maior a contração – então deve ocorrer incremento de no máximo 2mm na cavidade) ou técnicas de fotopolimerização diferentes, como:
Além de evitar que haja um grande fator C (quanto maior seu fator, maior sua contração)
O grau de contração é influenciado diretamente pelo cumprimento de moléculas de monômero (matrizes com cadeias menores e mais simples, possuem mais contração após união em polímeros), pelo volume de carga (quanto maior o volume da carga incorporada, menor o de matriz e de contração volumétrica).
Após ocorrer tal contração e redução de volume dos materiais, gera-se tensões e quando as forças de stress (esse stress pode ser causado pelo volume do material, pela técnica e polimerização utilizada ou a técnica de inserção de incrementos), de contração são maiores que a resistência adesiva, cria-se um espaço que pode gerar algumas indesejáveis consequências como -> manchamento marginal, infiltração marginal, cárie secundária, trincas em esmalte periférico, sensibilidade pós-operatório e etc.
Nota-se que quanto MAIOR volume do material = MAIOR stress de polimerização;
Quanto MAIOR o módulo de elasticidade = também MAIOR o stress de polimerização.
TÉCNICA DE INSERÇÃO:
O fator C (de configuração cavitário) pode se compreender pela divisão entre o número de superfícies aderidas pelo número de superfícies livres em uma cavidade. Isto garantirá uma eficaz polimerização de resina composta, pois deve ser colocado pequenas porções para que a luz incremente corretamente
EX -> Classe I oclusal –> fator C = 5 (paredes aderidas V, L, M, D, P) e 1 (parede livre O) -> 5/1 = 5.
Vale ressaltar, que quanto maior o fator C, maior é a chance de falha na restauração.
O ideal = no máximo 1,5
EX2 -> aderida em V, M e P = 3
Livre O, D, L = 3
3/3 = 1 -> está ideal
TÉCNICAS DE FOTOPOLIMERRIZAÇÃO:
· Técnica de polimerização convencional = Há 10% de intensidade luminosa em todo o processo;
· Técnica gradual ou soft-start = Há um afastamento da fonte de luz no início, sendo nos primeiros 10 a 20seg, e posteriormente, uma aproximação para finalizar a fotoativação;
· Técnica pulso tardio ou pulse delay = Há uma aplicação da luz por 5seg e depois um intervalo de 1min e mais 35seg de luz;
· Técnica pulso ou pulse cure = Há emissões de flashs de luz em todo o processo de fotoativação;
· Técnica em degrau ou step cure = Inicia com pouca energia e depois aumenta em cada intervalo de tempo;
· Técnica em rampa ou rampe cure= Há uma emissão em baixa intensidade e em seguida, vai para máxima intensidade e continua até o fim do processo.
Questões:
RESPOSTA -> alternativa II e III.
Alternativa I -> ao contrário;
*este ângulo se dá pela parede da cavidade com superfície externa do dente.
RESPOSTA -> A
RESPOSTA -> A, pois sempre deve diminuir o fator C, aplicando a resina em incrementos em menos paredes, então diminui. Quanto maior, pior a resistência da restauração. 
REFERÊNCIAS
 ALBERS, H. F. Resin polymerization. Adept Report, v.6, p.1-16, 1999. AMARAL C. M.; CASTRO, A.K.B.B.; PIMENTA, L.A.F.; AMBROSANO, G.M.B.; Effect of techniques of composite resin insertion and polymerization on microleakage and microhardness. Pesqui. Odontol. Bras;16(3):257-262, 2002. AMARAL, C. M. (2003). Influência das técnicas de polimerização das resinas compostas na microinfiltração, microdureza, formação de fendas e resistência à microtração (Tese de doutorado). Universidade Estadual de Campinas, Campinas. ANDAKO, Roberto Takeshi. Fotopolimerização de resinas compostas. 2002. Disponível em: http://tcc.bu.ufsc.br/Espodonto210994.PDF. Acesso em: 17. Jun. 2020 ASMUSSEN, E.; PEUTZFELDT, A. Influence of pulse-delay curing on softening of polymer structures. J. Dent. Res., Washington,DC, v.80, n.6, p.1570-1573, June 2001. BARATIERI, L. N.; MONTEIRO Jr. S.; ANDRADA, M. A. C. Odontologia restauradora: Fundamentos e Possibilidades. sac) Paulo: Santos, 2002

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