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MITO 4 – “ AS PESSOAS SEM INSTRUÇÃO FAMA TUDO ERRADO 
Preconceito Linguístico O que é, como faz 
POR:
Gabriel Luís Pinho Rodrigues 			RA: 112577
José Lucas de Oliveira Dantas 		RA: 201827
Letícia Ferreira de Almeida 			RA: 204436
Introdução
Na obra “Preconceito Linguístico: o que é, como se faz” (1999), dividida em quatro capítulos, o professor, linguista e filólogo Marcos Bagno aborda sobre os diversos aspectos da língua bem como o preconceito linguístico e suas implicações sociais.
Segundo ele não existe uma forma “certa” ou “errada” dos usos da língua e que o preconceito linguístico, gerado pela ideia de que existe uma única língua correta (baseada na gramática normativa), colabora com a prática da exclusão social.
MITO 4 – “AS PESSOAS SEM INSTRUÇÃO FAMA TUDO ERRADO” RESUMO
Antigamente e até hoje existem pessoas que trocam o L pelo R, isso necessariamente seria errado para os falantes da troca? Muitos de acordo com o autor abominam a forma que é utilizado o R, muitos os chamam de ignorantes e pessoa de atraso mental. Mas um estudo sobre determinada ideia mostrou que isso é apenas um fenômeno fonético na língua portuguesa, um exemplo abaixo. Como podemos ver as palavras no português padrão todas são empregadas pelo R, e na etimologia é empregado o L, há maioria das palavras é de origem latina. Então, se é errado trocar o L pelo R porque antes era utilizado da maneira que as pessoas abominam. Onde fica o preconceito linguístico ai? O preconceito acontece a partir do momento em que uma pessoa fala de uma maneira e você tenta corrigi-la. 
Explicação
Conforme Bagno (2007a, p.40), isso é um mito porque não existe uma única língua portuguesa, então falar de outro modo não deve ser considerado errado, feio ou equivocado, temos como exemplo as palavras “Cráudia”, “chicrete”, “praça”, “pranta” etc. Logo, o autor indica que não há apenas o português padrão. Essas palavras sofrem alterações em função dos fatores extralinguísticos indicados anteriormente. O papel da educação é orientar os estudantes em relação a situações em que esses diferentes registros linguísticos são permitidos ou não.
Por fim, observa-se que é necessário desconstruir a visão errônea de que existe apenas uma língua ou somente a norma padrão ou a norma culta. Há diversos “portugueses brasileiros” e é, por isso, necessário conscientizar as pessoas sobre as diferenças na língua de modo que elas possam monitorar a fala de acordo com a situação. Ou seja, a pergunta não é: “é certo ou errado falar assim?” mas sim: “essa variedade é adequada a essa situação ou não?”.
CONSIDERAÇÕES FINAIS.
Com isso concluímos a veracidade do Mito 4 de Marcos Bagno (1999) através dos exemplos e fatos postados por ele posteriormente em 2007. 
Não existe uma língua portuguesa uniforme para todo o brasil, e não deve existir, as variantes regionais da língua portuguesa fazem parte do que define a cultura da região, sendo esse fator que torna a língua portuguesa e o brasil como um todo, ricos em diversidade e alvo de estudos sociolinguísticos das comunidades lusófonas internacionais.

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