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Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 Estrada do Açude do Cedro, Km 5 Quixadá-Ceará www.ifce.edu.br DESENHO TÉCNICO PROFESSORA: Karinna Ugulino QUIXADÁ / CE, MARÇO DE 2011 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 SUMÁRIO UNIDADE I – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENHO TÉCNICO 1. Definição de Desenho Técnico _____________________________________ 01 2. O que é Visão Espacial ___________________________________________ 01 3. A Origem do Desenho Técnico _____________________________________ 02 4. O Desenho Técnico e a Engenharia _________________________________ 02 5. Tipos de Desenho Técnico _________________________________________ 03 6. Formas de Elaboração e Apresentação do Desenho Técnico ______________ 04 7. Instrumentos de desenho e seu manuseio ____________________________ 04 7.1. Prancheta ________________________________________________ 04 7.2. Papel ____________________________________________________ 05 7.3. Lápis ou lapiseiras __________________________________________ 05 7.4. Caneta nanquim ___________________________________________ 07 7.5. Borracha _________________________________________________ 08 7.6. Régua paralela ____________________________________________ 08 7.7. Régua T __________________________________________________ 08 7.8. Esquadros ________________________________________________ 09 7.9. Escalímetro _______________________________________________ 10 7.10. Compasso ________________________________________________ 11 7.11. Gabaritos _________________________________________________ 12 7.12. Transferidor _______________________________________________ 12 7.13. Normógrafo _______________________________________________ 13 7.14. Conservação ______________________________________________ 13 8. A Padronização dos Desenhos Técnicos ______________________________ 14 8.1. Folhas para Desenho __________________________________________ 15 8.2. Escalas ____________________________________________________ 16 8.3. Linhas _____________________________________________________ 18 8.4. Caracteres __________________________________________________ 19 8.5. Cotagem ___________________________________________________ 20 8.5.1. Limites das Cotas ______________________________________ 21 8.5.2. Apresentação da cotagem ________________________________ 22 8.5.3. Tipos da cotagem ______________________________________ 23 8.5.4. Elementos eqüidistantes _________________________________ 24 8.5.5. Elementos repetidos ____________________________________ 24 8.6. Hachuras _________________________ ___ _______________________ 25 UNIDADE II - TEORIA DO DESENHO PROJETIVO UTILIZADO PELO DESENHO TÉCNICO 1. Definição de Projeção Or __________________ 27 togonal __________________ 2. Métodos de Projeção Ortogonal _____________________________________ 28 2.1. Projeções ortogonais pelo 1º diedro X Projeções ortogonais pelo 3º diedro __________________________________________________________ 29 3. Como utilizar as projeções ortogonais ________________________________ 32 3.1. Projeções ortogonais em um só plano de projeção ________________ 32 3.2. Projeções ortogonais em dois planos de projeção _________________ 32 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 3.3. Projeções ortogonais em três planos de projeção _________________ 34 4. Escolha das Vistas _______________________________________________ 35 5. Leitura e Interpretação de Projeções Ortogonais ________________________ 36 5.1. Identificação do Diedro Utilizado no Desenho _____________________ 37 5.2. Análise das Superfícies ______________________________________ 38 5.3. Mediante a Construção de Modelos ____________________________ 38 5.4. Utilizando o esboço em perspectiva ____________________________ 39 6. Representações em Projeções Ortogonais ____________________________ 41 6.1. Representação das arestas ocultas ____________________________ 41 6.2. Representação de superfícies inclinadas ________________________ 43 6.2.1. Superfície Perpendicular a um dos Planos de Projeção e Inclinada em Relação aos Outros dois Planos de Projeção ____________ 43 6.2.2. Superfície Inclinada em Relação aos Três Planos de Projeção __ 43 6.3. Representação de Superfícies Curvas __________________________ 44 6.4. Representação de Arestas Coincidentes ________________________ 46 6.5. Representação de Peças em Cortes ____________________________ 47 6.5.1. Corte Total __________________________________________ 50 6.5.2. Meio Corte __________________________________________ 51 6.5.3. Corte Parcial _________________________________________ 52 6.5.4. Seções _____________________________________________] 52 6.6. Outras Representações _____________________________________ 54 6.6.1. Vistas Auxiliares _______________ 54 ______________________ 6.6.2. Vistas Auxiliares Duplas ________________________________ 55 6.6.3. Representação em uma Única Vista ______________________ 55 6.6.4. Vista de Objetos Encurtados ____________________________ 56 6.6.5. Vista de Objetos Simétricos _____________________________ 56 6.6.6. Intersecções Geométricas ______________________________ 57 6.6.7. Detalhes Repetitivos ___________________________________ 58 6.6.8. Detalhes Ampliados ___________________________________ 58 6.6.9. Comprimento Desenvolvido e Partes Adjacentes _____________ 59 UNIDADE III - PROCEDIMENTOS GRÁFICOS PARA A REPRESENTAÇÃO EM PERSPECTIVA 1. PROJEÇÕES CILÍDRICAS OU AXONOMÉTRICAS _____________________ 61 1.1. AXONOMETRIA OBLIQUA (perspectivas paralelas oblíquas) __________ 61 1.1.1. Perspectiva Axonométrica Cavaleira _________________________ 61 1.1.2. Perspectiva Axonométrica Militar ____________________________ 62 1.2. AXONOMETRIA ORTOGONAL _________________________________ 62 1.2.1. Perspectiva Axonométrica Isométrica ________________________ 62 1.2.2. Perspectiva Axonométrica Dimétrica _________________________ 63 1.2.3. Perspectiva Axonométrica Trimétrica _________________________ 63 2. PROJEÇÃO CENTRAL OU CÔNICA ________________________________ 64 2.1. Definições _______________________________________________ 64 2.2. Classificação ______________________________________________65 2.3. Processo de construção da perspectiva cônica ___________________ 70 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ____________________________________ 71 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 IFCE – CAMPUS QUIXADÁ UNIDADE I UNIDADE I UNIDADE I UNIDADE I UNIDADE I INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENHO TÉCNICO 1. Definição de Desenho Técnico O desenho técnico é uma forma de expressão gráfica que tem por finalidade a representação de forma, dimensão e posição de objetos de acordo com as diferentes necessidades requeridas pelas diversas modalidades de engenharia. Utilizando-se de um conjunto constituído por linhas, números, símbolos e indicações escritas normalizadas internacionalmente, o desenho técnico é definido como linguagem gráfica universal da engenharia e da arquitetura. Assim como a linguagem verbal escrita exige alfabetização, a execução e a interpretação da linguagem gráfica do desenho técnico exige treinamento específico, porque são utilizadas figuras planas (bidimensionais)para representar formas espaciais. A Figura ao lado está exemplificando a representação de forma espacial por meio de figuras planas, donde pode- se concluir que: 1. Para os leigos a figura é a representação de três quadrados. 2. Na linguagem gráfica do desenho técnico a figura corresponde à representação de um determinado cubo. Conhecendo-se a metodologia utilizada para elaboração do desenho bidimensional é possível entender e conceber mentalmente a forma espacial representada na figura plana. Na prática pode-se dizer que, para interpretar um desenho técnico, é necessário enxergar o que não é visível e a capacidade de entender uma forma espacial a partir de uma figura plana é chamada visão espacial. 2. O que é Visão Espacial Visão espacial é um dom que, em princípio todos têm, dá a capacidade de percepção mental das formas espaciais. Perceber mentalmente uma forma espacial significa ter o sentimento da forma espacial sem estar vendo o objeto. Por exemplo, fechando os olhos pode-se ter o sentimento da forma espacial de um copo, de um determinado carro, da sua casa etc.. Ou seja, a visão espacial permite a percepção (o entendimento) de formas espaciais, sem estar vendo fisicamente os objetos. Apesar da visão espacial ser um dom que todos têm, algumas pessoas têm mais facilidade para entender as formas espaciais a partir das figuras planas. A habilidade de percepção das formas espaciais a partir das figuras planas pode ser desenvolvida a partir de exercícios progressivos e sistematizados. DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO PROFª KARINNA UGULINO 1 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 IFCE – CAMPUS QUIXADÁ 3. A Origem do Desenho Técnico A representação de objetos tridimensionais em superfícies bidimensionais evoluiu gradualmente através dos tempos. Conforme histórico feito por HOELSCHER, SPRINGER E DOBROVOLNY (1978) um dos exemplos mais antigos do uso de planta e elevação está incluído no álbum de desenhos na Livraria do Vaticano desenhado por Giuliano de Sangalo no ano de 1490. No século XVII, por patriotismo e visando facilitar as construções de fortificações, o matemático francês Gaspar Monge, que além de sábio era dotado de extraordinária habilidade como desenhista, criou, utilizando projeções ortogonais, um sistema com correspondência biunívoca entre os elementos do plano e do espaço. O sistema criado por Gaspar Monge, publicado em 1795 com o título “Geometrie Descriptive” é a base da linguagem utilizada pelo Desenho Técnico. No século XIX, com a explosão mundial do desenvolvimento industrial, foi necessário normalizar a forma de utilização da Geometria Descritiva para transformá-la numa linguagem gráfica que, a nível internacional, simplificasse a comunicação e viabilizasse o intercâmbio de informações tecnológicas. Desta forma, a Comissão Técnica TC 10 da International Organization for Standardization – ISO normalizou a forma de utilização da Geometria Descritiva como linguagem gráfica da engenharia e da arquitetura, chamando-a de Desenho Técnico. Nos dias de hoje a expressão “desenho técnico” representa todos os tipos de desenhos utilizados pela engenharia incorporando também os desenhos não- projetivos (gráficos, diagramas, fluxogramas etc.). 4. O Desenho Técnico e a Engenharia Nos trabalhos que envolvem os conhecimentos tecnológicos de engenharia, a viabilização de boas idéias depende de cálculos exaustivos, estudos econômicos, análise de riscos etc. que, na maioria dos casos, são resumidos em desenhos que representam o que deve ser executado ou construído ou apresentados em gráficos e diagramas que mostram os resultados dos estudos feitos. Todo o processo de desenvolvimento e criação dentro da engenharia está intimamente ligado à expressão gráfica. O desenho técnico é uma ferramenta que pode ser utilizada não só para apresentar resultados como também para soluções gráficas que podem substituir cálculos complicados. Apesar da evolução tecnológica e dos meios disponíveis pela computação gráfica, o ensino de Desenho Técnico ainda é imprescindível na formação de qualquer modalidade de engenheiro, pois, além do aspecto da linguagem gráfica que permite que as idéias concebidas por alguém sejam executadas por terceiros, o desenho técnico desenvolve o raciocínio, o senso de rigor geométrico, o espírito de iniciativa e de organização. Assim, o aprendizado ou o exercício de qualquer modalidade de engenharia irá depender, de uma forma ou de outra, do desenho técnico. DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO PROFª KARINNA UGULINO 2 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 IFCE – CAMPUS QUIXADÁ 5. Tipos de Desenho Técnico O desenho técnico é dividido em dois grandes grupos: → Desenho projetivo – são os desenhos resultantes de projeções do objeto em um ou mais planos de projeção e correspondem às vistas ortográficas e às perspectivas. → Desenho não-projetivo – na maioria dos casos corresponde a desenhos resultantes dos cálculos algébricos e compreendem os desenhos de gráficos, diagramas etc.. Os desenhos projetivos compreendem a maior parte dos desenhos feitos nas indústrias e alguns exemplos de utilização são: → Projeto e fabricação de máquinas, equipamentos e de estruturas nas indústrias de processo e de manufatura (indústrias mecânicas, aeroespaciais, químicas, farmacêuticas, petroquímicas, alimentícias etc.). → Projeto e construção de edificações com todos os seus detalhamentos elétricos, hidráulicos, elevadores etc.. → Projeto e construção de rodovias e ferrovias mostrando detalhes de corte, aterro, drenagem, pontes, viadutos etc.. → Projeto e montagem de unidades de processos, tubulações industriais, sistemas de tratamento e distribuição de água, sistema de coleta e tratamento de resíduos. → Representação de relevos topográficos e cartas náuticas. → Desenvolvimento de produtos industriais. → Projeto e construção de móveis e utilitários domésticos. → Promoção de vendas com apresentação de ilustrações sobre o produto. Pelos exemplos apresentados pode-se concluir que o desenho projetivo é utilizado em todas as modalidades da engenharia e pela arquitetura. Como resultado das especificidades das diferentes modalidades de engenharia, o desenho projetivo aparece com vários nomes que correspondem a alguma utilização específica: → Desenho Mecânico → Desenho de Máquinas → Desenho de Estruturas → Desenho Arquitetônico → Desenho Elétrico/Eletrônico → Desenho de Tubulações Mesmo com nomes diferentes, as diversas formas de apresentação do desenho projetivo têm uma mesma base, e todas seguem normas de execução que permitem suas interpretações sem dificuldades e sem mal-entendidos Os desenhos não-projetivos são utilizados para representação das diversas formas de gráficos, diagramas, esquemas, ábacos, fluxogramas, organogramas etc. DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO PROFª KARINNA UGULINO 3 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 IFCE – CAMPUS QUIXADÁ 6. Formas de Elaboração e Apresentação do Desenho Técnico Atualmente, na maioria dos casos, os desenhos são elaborados por computadores, pois existem vários softwares que facilitam a elaboração e apresentação de desenhos técnicos. Nas áreas de atuação das diversas especialidades de engenharias, os primeiros desenhos que darão início à viabilização das idéias são desenhos elaborados à mão livre, chamados de esboços. A partir dos esboços, já utilizando computadores, sãoelaborados os desenhos preliminares que correspondem ao estágio intermediário dos estudos que são chamados de anteprojeto. Finalmente, a partir dos anteprojetos devidamente modificados e corrigidos são elaborados os desenhos definitivos que servirão para execução dos estudos feitos. Os desenhos definitivos são completos, elaborados de acordo com a normalização envolvida, e contêm todas as informações necessárias à execução do projeto. 7. Instrumentos de desenho e seu manuseio Na escolha dos instrumentos e materiais para desenho, deve-se sempre primar em adquirir os que possuem melhor qualidade na praça. Para quem espera executar trabalhos profissionais, é um grande erro comprar instrumentos de qualidade inferior. Algumas vezes o principiante é tentado a adquirir instrumentos baratos para a aprendizagem, na expectativa de comprar outros melhores mais tarde. Um bom conjunto de aparelhos durará, razoavelmente cuidados, toda uma existência. Lista de instrumentos e materiais mais utilizados em desenho técnico: 7.1. PRANCHETA Geralmente de madeira, em formato retangular, onde se fixam os papéis para os desenhos. Deve ser de madeira macia, bem seca e isenta de defeitos. Hoje, todas as pranchetas são feitas de madeira compensada. Para cobrir pranchetas,normalmente pode-se usar o seguinte: 1. Coberturas de vinil, que fornecem uma superfície de desenho suave e uniforme. Furos de alinhamento e cortes ficam naturalmente encobertos. 2. Revestimento e fórmica ou material resistente similar, sem imperfeições de superfície. DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO PROFª KARINNA UGULINO 4 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 IFCE – CAMPUS QUIXADÁ 7.2. PAPEL Os desenhos devem ser executados em papéis transparentes ou opacos, de resistência e durabilidade apropriadas. A escolha do tipo de papel deve ser feita em função dos objetivos, do tipo do projeto e das facilidades de reprodução, a saber: a) papel transparente: - manteiga; - vegetal; - albanene; - poliéster; - cronaflex. b) papel opaco: - canson; - schoeller; - sulfite grosso. Fixação do papel na prancheta: A fixação do papel sobre a prancheta é feita prendendo-o com uma fita adesiva no canto superior esquerdo (a). Em seguida, apóia-se a régua T sobre o papel na prancheta e faz- se com que o limite superior do papel fique paralelo a borda superior da régua. Feito isto, estica-se o papel diagonalmente do canto superior esquerdo ao inferior direito (b), prendendo este canto, com cuidado para não tirá-lo da posição correta. A seguir, sempre procurando esticar o papel, fixam- se os outros dois cantos (c e d). Há desenhos que requerem o uso de um papel tamanho maior, havendo casos em que a fixação nos quatro cantos não é suficiente para firmar o papel. Neste caso, fixa-se também entre os fixados nos cantos superiores (e) e entre os fixados nos cantos inferiores (f). 7.3. LÁPIS OU LAPISEIRAS Essenciais para um bom desenho e traçado. Encontramos no mercado uma enorme variedade de qualidades de grafite. Envolvida em madeira (lápis), em minas simples de várias espessuras para porta minas, desde 0,5mm, 0,7 mm, até às mais grossas apenas envolvidas em plástico para desenhos que exigem um grande depósito de grafite. DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO PROFª KARINNA UGULINO 5 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 IFCE – CAMPUS QUIXADÁ Lapiseira Utiliza uma mina de grafite, que não necessita ser apontada. Ela é utilizada para o traçado de linha nítidas e finas se você girá la suficientemente enquanto desenha. Para linhas relativamente espessas e fortes, você tem que usar uma série de linhas, ou uma lapiseira com minas de grafite mais espessas. Estão disponíveis lapiseiras que utilizam minas de 0,3 mm, 0,5mm, 0,7mm e 0,9mm, principalmente. O ideal é que a lapiseira tenha uma pontaleta de aço, com a função de proteger o grafite da quebra quando pressionado ao esquadro no momento da graficação. Lápis O lápis comum de madeira e grafite também pode ser usado para desenho. O lápis dever ser apontado, afiado com uma lixa pequena e, em seguida, ser limpo com algodão, pano ou papel. De maneira geral, costuma se classificar o lápis através de letras, números, ou ambos, de acordo com o grau de dureza do grafite (também chamado de “mina”). Classificação por números: Nº 1 – macio, geralmente usado para esboçar e para destacar traços que devem sobressair; Nº 2 – médio, é o mais usado para qualquer traçado e para a escrita em geral; Nº 3 – duro, usado em desenho geométrico e técnico. Classificação por letras A classificação mais comum é H para o lápis duro e B para lápis macio. Esta classificação precedida de números dará a gradação que vai de 6B (muito macio) a 9H (muito duro), sendo HB a gradação intermediária. Outras classificações 4H duro e denso → Indicado para lay outs precisos → Não indicado para desenhos finais → Não use com a mão pesada – produz sulcos no papel de desenho e fica difícil de apagar; → Não copia bem. 2H médio duro → Grau de dureza mais alto, utilizado para desenhos finais; → Não apaga facilmente se usado com muita pressão. FH médio → Excelente peso de mina para uso geral; → Para lay outs, artes finais e letras. DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO PROFª KARINNA UGULINO 6 Impresso por Ana de Oliveira, CPF 907.293.680-92 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 19/10/2021 11:02:51 IFCE – CAMPUS QUIXADÁ HB macio → Para traçado de linhas densas, fortes e de letras; → Requer controle para um traçado de linhas finas; → Facilmente apagável; → Copia bem; → Tende a borrar com muito manuseio. A dureza de um grafite para desenho depende dos seguintes fatores: 1. O grau do grafite, que varia de 9H (extremamente duro) a 6B (extremamente macio); 2. Tipo e acabamento do papel (grau de aspereza): quanto mais áspero um papel, mais duro deve ser o grafite que você usar; 3. A superfície de desenho: quanto mais dura a superfície, mais macio parece o grafite; 4. Umidade: condições de alta umidade tendem a aumentar a dureza aparente do grafite. Atualmente é mais prático o uso de lapiseira. Recomendamos a de 0,5mm e a de 0,9mm, com grafite HB. Defina sua preferência, lápis ou lapiseira, o qual melhor se identifica para um melhor trabalho. 7.4. CANETA NANQUIM: O nanquim é uma tinta a base de água. Tem como característica ser opaca, dando uma boa cobertura para os desenhos. Adicionando água, conseguem-se tonalidades de cinza. Tem secagem rápida. A caneta nanquim pode ser recarregável ou descartável. A caneta nanquim recarregável vem com um compartimento de tinta, que pode ser facilmente recarregável. A largura de seu traço varia de acordo com a sua numeração. A caneta nanquim descartável vem com um filtro e não pode ser recarregada. É vendida com numeração variada, sendo a 0.1 a mais fina, e a medida que a numeração cresce, aumenta a espessura do traço. Caneta Nanquim Recarregável Caneta Nanquim Descartável DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO PROFª KARINNA UGULINO 7
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