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Exercício de processos grupais AV1

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Exercício
PROCESSOS GRUPAIS
1 – Defina grupo segundo Pichon-Riviere?
Segundo Pichon -Riviere, grupo é um conjunto de pessoas movidas por necessidades semelhantes se reúnem em torno de uma tarefa específica, ou seja, um grupo com um objetivo mútuo, porém cada participante é diferente, tem sua identidade.
Segundo Pichon- Riviere grupo é um conjunto de pessoas que se reúnem com o objetivo de realizar uma tarefa específica, eles têm um objetivo que é mútuo, comum á todos inseridos no grupo, porém cada integrante tem sua personalidade e singularidade, possuem uma identidade (apenas se reúnem com um objetivo em comum). 
2– Como se caracteriza grupo segundo Zimmerman.
Segundo Zimmerman, “O indivíduo desde o nascimento participa de diferentes grupos numa constante dialética entre a busca de sua identidade individual e a necessidade de uma identidade grupal e social” Todo individuo passa a maior parte do tempo de sua vida em grupos – convivendo e interagindo.
Segundo Zimmerman, desde o nascimento o indivíduo participa de diferentes grupos no intuito de construir a sua identidade pessoal e para além uma identidade grupal e social, sendo assim, todos os indivíduos passam a maior tempo de sua vida em grupos, buscando interação e convivência.
3 – Como podemos estudar o funcionamento do Grupo?
Pode-se, também, estudar um grupo considerando sua dinâmica, os componentes que constituem forças em ação e que determinam os processos de grupo. São elas: objetivos, motivação, comunicação, processo decisório, relacionamento, liderança e inovação. (Moscovici 2001, p. 96).
Um grupo pode ser estudado levando em consideração a dinâmica, os componentes que transformam a força de vontade em realização de algo, e que determinam os processos de grupo. São eles: objetivos, motivação, comunicação, processo decisório, relacionamento, liderança e inovação.
4 - Quais componentes influem na definição de normas de funcionamento e concomitante o estabelecimento do clima do grupo.
O grupo constrói um clima emocional próprio por meio das relações entre os seus membros. A dimensão em que o grupo opera compreende os movimentos do conjunto como um todo, em seus níveis de interação intrapessoal e interpessoal, de tarefa e socioemocional.
(intrapessoal, é o tipo de relação que você estabelece consigo mesmo e com seus próprios sentimentos e aspirações. Sua premissa é baseada no autoconhecimento, no domínio próprio e a forma como o indivíduo se motiva continuamente - e como tudo isso permeia nossa vida pessoal e profissional.)
(interpessoal refere-se à relação com o próximo. É a habilidade através da qual nos relacionamos bem com as pessoas que interagimos. É através dela que conseguimos entender e responder adequadamente a humores, temperamentos motivações e desejos de outras pessoas.)
(Socioemocional: conjunto de habilidades que desenvolvemos para lidar com nossas emoções durante os desafios cotidianos e estão ligadas à nossa capacidade de conhecer, conviver, trabalhar e ser.) 
5 - De acordo com Moscovici como podemos entender o conceito de equipe.
De acordo com Moscovici (1999), equipe é um grupo que compreende seus objetivos e está engajado em alcançá-los de maneira compartilhada. Para isso, a comunicação entre os membros do grupo deve acontecer de forma verdadeira, com estímulo de opiniões divergentes, a confiança deve ser grande para possibilitar o assumir riscos e para atingir os resultados. Os objetivos devem ser compartilhados. O respeito e a cooperação devem ser elevados e deve haver investimento constante do grupo em seu próprio desenvolvimento.
6– Qual é concepção Fenomenológica de grupo. 
Autores que priorizam suas atividades em torno da ideia de que os fenômenos psicossociais que ocorrem nos pequenos grupos são resultado de um sistema humano articulado como um todo, uma Gestalt. Entre esses fenômenos, citam-se: coesão, comunicação, conflitos, formação de lideranças etc.
(a Psicologia da Gestalt, que é descritiva, pois centra seus postulados na descrição dos fenômenos que ocorrem no aqui-agora do mundo grupal — por exemplo, a configuração espacial adotada regularmente por uma unidade grupal)
7 – Como a psicanálise explica a unidade grupal.
A Psicanálise, que é explicativa porque procura explicar a unidade do grupo através da ideia de uma ‘mentalidade grupal’ (psicologia das massas), muitas vezes inconsciente para os membros do próprio grupo.
“o grupo psicológico é um ser provisório, formado por elementos heterogêneos que por um momento se combinam exatamente como as células que constituem um corpo vivo formam, por sua reunião, um novo ser que apresenta características muito diferentes daquelas possuídas por cada uma das células isoladamente” (Freud)
8- Defina o conceito de liderança e os 4 (quatro) estilos que foram estudados. 
Liderança é considerada a habilidade de motivar, influenciar, inspirar e comandar um grupo de pessoas a fim de atingir objetivos. A natureza e o exercício da liderança têm sido foco de pesquisas do homem ao longo da sua história.
Liderança autocrática => o líder define e impõe, aquele que determina as ideias. 
Liderança democrática => o grupo é quem decide. Aquele que determina, junto com o grupo, as diretrizes, permitindo o esboço de opiniões e técnicas para alcançar os objetivos desejados. 
Liderança liberal ou laissez-faire => consenso grupal, sem ou com um mínimo de participação do líder. Dá total liberdade ao grupo para traçar as diretrizes. 
Líder situacional => é aquele que assume seu estilo de liderança dependendo mais da situação do que da personalidade.
9– Defina o conceito de comunicação e os seus 6 (seis) componentes. 
Emissor: é aquele que toma a iniciativa da comunicação. 
Receptor: é aquele a quem se dirige a mensagem. 
Mensagem: constitui o conteúdo da comunicação. 
Código: é constituído pelo grupo de símbolos utilizados para formular a mensagem de tal modo que ela faça sentido para o receptor. 
Destaque ou Camuflagem: consiste no conjunto das decisões que o emissor deve tomar antes de entrar em comunicação, quanto ao conteúdo da mensagem, o código e o canal a serem utilizados. 
Feedback: verificação do entendimento da mensagem recebida. Se dá através da reflexão e da empatia. 
10 – Como devemos compreender a comunicação? 
A comunicação é entendida como a transmissão de estímulos e respostas provocadas, através de um sistema completo ou parcialmente compartilhado. É todo o processo de transmissão e de troca de mensagens.
11-Defina erro de atribuição. 
Erro de atribuição: interpretar o outro através dos nossos sentimentos e paradigmas.
12 - Na comunicação podem acorrer certos entraves ou barreiras que dificultem diretamente o processo e sua finalidade. Cite as barreiras que podem ocorrer na comunicação. 
Barreiras Psicológicas: interferências que decorrem das limitações, emoções, sentimentos, valores, crenças e motivação de cada pessoa. 
Barreiras sociais: são os aspectos culturais, educacionais e socioeconômicos. 
Barreira Técnica: é preciso conhecer e dominar o assunto que irá ser transmitido
Barreiras Físicas: aquelas que decorrem do ambiente no qual acontece o processo de comunicação – ruído na linha telefônica, barulho etc. 
Omissão: quando não falamos alguma informação, seja por dificuldade nossa, seja porque acreditamos que o outro já sabe.
13 – Qual a importância da inteligência emocional para um líder? 
Está relacionada a habilidades, tais como motivar a si mesmo e persistir mediante frustrações, controlar impulsos, canalizando emoções para situações apropriadas, praticar gratificação prorrogada, motivar pessoas, ajudando-as a liberarem seus melhores talentos e conseguir seu engajamento a objetivos de interesses comuns.
14 – Qual a diferença entre inteligência intrapessoal e interpessoal.
Inteligência Intrapessoal: capacidade de relacionamento consigo mesmo, autoconhecimento. Habilidade de administrar seus sentimentos e emoções a favor de seus projetos. É a inteligência da autoestima. 
Inteligência Interpessoal: habilidade de compreender os outros; a maneira de aceitar econviver com o outro.
 15 – Qual a diferença entre eficácia e eficiência? 
Eficiência diz respeito a um trabalho bem-feito, enquanto eficácia significa fazer o que precisa ser feito. 
16 – Qual a relação entre LIDERANÇA E PODER?
A liderança diz respeito à influência em outras pessoas, no sentido de modificar ou provocar comportamentos de maneira intencional. O que caracteriza a verdadeira liderança é a capacidade efetiva de gerar resultados por meio das pessoas. 
O poder significa o potencial de influência de uma pessoa sobre outra(s), que pode ou não ser exercido. O poder é a capacidade de afetar e controlar as decisões e ações de outras pessoas, mesmo quando elas possam resistir. A autoridade é o poder legítimo, ou seja, o poder de uma pessoa em virtude do papel ou posição que ocupa em uma estrutura organizacional.
O Objetivo de ambos é exercer um papel de liderança, porém cada um vai ter uma forma diferente de colocar em prática este objetivo.
17– Quais os principais aspectos desenvolvidos por Freud em relação a psicologia das massas? 
Freud, logo no início de seu texto, irá apontar o não contraste entre a psicologia individual e a psicologia de grupo: O contraste entre a psicologia individual e a psicologia social ou de grupo, que à primeira vista pode parecer pleno de significação, perde grande parte de sua nitidez quando examinado mais de perto. [...] a psicologia individual, [...] é, ao mesmo tempo, também psicologia social. (FREUD).
Freud citando McDougall: 
Organização: No caso mais simples, diz ele, o ‘grupo’ não possui organização alguma, ou uma que mal merece esse nome. Descreve um grupo dessa espécie como sendo uma ‘multidão’. Admite, porém, que uma multidão de seres humanos dificilmente pode reunir-se sem possuir, pelo menos, os rudimentos de uma organização [...]. 
Condição: os indivíduos devem ter algo em comum uns com os outros, um interesse comum num objeto, uma inclinação emocional semelhante numa situação ou noutra e (‘consequentemente’, gostaria eu de interpolar) ‘certo grau de influência recíproca’. Quanto mais alto o grau dessa ‘homogeneidade mental’, mais prontamente os indivíduos constituem um grupo psicológico e mais notáveis são as manifestações da mente grupal. (Freud).
SUGESTÃO E LIBIDO 
Freud recorrerá, neste capítulo, à sua teoria da libido para explicar a psicologia de grupo. Diz ele: 
Libido é expressão extraída da teoria das emoções. [...] abrangido sob a palavra ‘amor’. [...] Tentaremos nossa sorte, então, com a suposição de que as relações amorosas (ou, para empregar expressão mais neutra, os laços emocionais) constituem também a essência da mente grupal. 
Se um indivíduo abandona a sua distintividade num grupo e permite que seus outros membros o influenciem por sugestão, isso nos dá a impressão de que o faz por sentir necessidade de estar em harmonia com eles, de preferência a estar em oposição a eles, de maneira que, afinal de contas, talvez o faça ihnen zu Liebe, ou seja, em consideração a eles, ou, pelo amor deles. (Freud).
Exemplo: DOIS GRUPOS ARTIFICIAIS: A IGREJA E O EXÉRCITO: Uma igreja e um exército são grupos artificiais, isto é, uma certa força externa é empregada para impedi-los de desagregar-se [...]. Tal força situa-se, exatamente, na ilusão do amor, encarnada no líder ou na causa; [...] prevalece a mesma ilusão de que há um cabeça — na Igreja Católica, o líder religioso; num exército, o Comandante-Chefe — que ama todos da mesma maneira; tudo depende dessa ilusão. Nesses dois grupos artificiais, cada indivíduo está ligado por laços libidinais, por um lado, ao líder (religioso, o Comandante-Chefe) e, por outro, aos demais membros do grupo.
Freud apresenta uma fórmula para a "constituição libidinal dos grupos “:
Entretanto, esta fórmula se aplica àqueles "grupos que têm um líder e não puderam, mediante uma ‘organização’ demasiada, adquirir secundariamente as características de um indivíduo" (Freud). Freud nomeia este modelo como sendo um "grupo primário": "um certo número de indivíduos que colocaram um só e mesmo objeto no lugar de seu ideal do ego e, consequentemente, se identificaram uns com os outros em seu ego." (Ibid.).Ideal de Eu
 Ideal de Eu, projeta uma imagem idealizada – identificada com os ideais parentais e coletivos. Como eu devo ser para ser amado. Como eu devo ser para poder desejar. Ideais reguladores, aquilo pelo qual o sujeito se orienta, há uma distância entre esse ideal e o EU.
O “Ideal de Eu”, que é o “Eu” comprometido em ter de ser/fazer/cumprir determinadas demandas para ser amado e reconhecido.
Eu Ideal
Eu Ideal, que se constitui no estágio do espelho, traduz um narcisismo primário, uma dimensão imaginária, limitada e idealizada, relacionada ao narcisismo dos pais, e que confere ao sujeito uma sensação de onipotência. Este “Eu” seria, assim, resultado dos investimentos narcísicos dos cuidadores sobre o bebê. O efeito desses investimentos na imagem do sujeito é que ele mesmo com ela se identifica, passando a nela investir também. Em outras palavras, este investimento permite que o sujeito ame a si mesmo, numa dimensão narcísica.
18 – Cite e explique os pressupostos básicos proposto por Bion.Narcisismo Primário e o Eu Ideal e Ideal de Eu
O narcisismo primário é um primeiro estágio, anterior à constituição do ego e, portanto, autoerótico, através do qual a criança vê a sua própria pessoa como objeto de um amor exclusivo – um estado que precede a habilidade de se voltar em direção aos objetos externos. Com isso surge a constituição do eu ideal. O narcisismo secundário resulta da transferência para o ego de investimentos em objetos no mundo externo. Ambos os narcisismos parecem ser uma defesa contra os impulsos agressivos. Entretanto, sabemos que os cuidadores não projetam apenas seu narcisismo, mas também suas exigências, e é a partir delas que se originará, o “Ideal de Eu”, que é o “Eu” comprometido em ter de ser/fazer/cumprir determinadas demandas para ser amado e reconhecido. Podemos voltar à análise do delírio como uma forma de o “sujeito” psicótico “eliminar” o conflito entre este “Eu Ideal” e a demanda do mundo externo, pois, uma vez que ele não possui referências simbólicas que lhe signifiquem esta demanda externa.
Eu ideal e Ideal de Eu
Em "Psicologia das massas e análise do eu", de 1921, o ideal do eu aparece como uma instância separada do eu que tem a capacidade de entrar em conflito com ele. Entre suas funções encontramos a auto-observação, a consciência moral, a censura onírica e a influência no processo de recalque. O ideal do eu observa o eu que é obrigado a afastar da consciência os impulsos que não se mostram compatíveis com os padrões do narcisismo. Freud acrescenta que é por colocar no lugar do ideal do eu o objeto de fascinação amorosa, o líder das massas, que se dá a relação de dependência para com eles.
Freud não se ocupou de microgrupos, apenas de fenômenos coletivos de massas ou multidões. Suas conclusões, portanto, são apenas em parte aplicáveis aos microgrupos; Para Freud, a identificação era a mais remota expressão de um laço emocional com outra pessoa e, consequentemente, a via pela qual podemos estabelecer a grupalidade.
A atividade mental dos indivíduos em grupo é regida por fantasias inconscientes compartilhadas que determinam o aparecimento dos supostos básicos; 
Os supostos básicos estão a serviço das resistências ao desenvolvimento da tarefa grupal, opondo-se ao estado mental cooperativo.
Esses supostos Básicos nunca desaparecem por inteiro, mas espera-se que o amadurecimento do grupo minimize a sua interferência na realização das tarefas; 
Em uma situação grupal madura, o líder do grupo dependente é apenas confiável; o do luta-fuga é corajoso e o do acasalamento é criativo.

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