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Nutriente Forma bioquímic a encontrad a nos alimentos Forma biológica ativa Principais alimentos fontes Transportador es intestinais (influxo e efluxo) Fatores que alteram a absorção intestinal (aumenta m e diminuem ) Transporte plasmático Funções corporais Excreção e fatores que afetam a excreção Exames/testes para avaliação do estado corporal do nutriente Transportad ores celulares (influxo e efluxo) Deficiência E excesso (sinais e sintomas / doenças) Interações com outros nutrientes referências bibliográficas Ácido pantotênico três formas: piridoxina (um álcool), piridoxal (um aldeído) e piridoxamina (uma amina) Panteonato, na forma de CoA O ácido pantotênico é encontrado principalmente no fígado, rim e músculo animal, arroz, gema de ovo, levedura de cerveja, cereais e legumes verdes Transporte ativo de sódio que atravessa a borda de escova através de transportador multivitamínico de sódio (SMVT) no jejuno; ID também por difusão simples A Síntese bacteriana intestinal pode contribuir ou não com a absorção intestinal Transportados por eritrócitos por todo organismo Síntese de CoA: síntese e degradação de ácidos graxos; transferência de acetil ou acil ingestão alimentar afeta quantidade excretada (excretada pela urina) não há testes funcionais que possam ser aplicados para a avaliação nutricional de ácido pantotênico Mecanismo de cotransporte ativo de sódio Sua falta é rara. Causa fadiga, dor abdominal, vômitos, insônia, formigamentos de extremidades. Quando usado em doses elevadas pode causar diarreia. Potencial de competir com a biotina pela captação intestinal e celular de transportador multivitamínico (hSMVT); combinação de pantetina + Niacina pode produzir efeitos sobre lipídios sanguíneos BAYNES, J. W.; DOMINICZAK; M. H. Bioquímica médica. 3. ed. Rio de Janeiro (Brasil): Elsevier, 2010. 431 p. VIEIRA, R. Fundamentos de bioquímica. 1. Ed. Pará (Brasil): Laboratório de genética humana e médica, 2003. 8 p. CHAVES, A. Vitaminas e Coenzimas. Rio Grande do Sul, 2018. Disponível em: Acesso: 2 set 2021 Biotina Encontrada ligada a enzimas, e também em sua forma livre. Biocitina A biotina é encontrada principalmente em vegetais, frutas, leite, tecidos em geral, farelo de arroz, levedura de cerveja e sementes A biocitina sofre hidrólise pela biotidinase, onde ao final da reação é gerado biotina livre, que vai ser absorvida por difusão passiva e quando há um aumento dessa vitamina, ocorre um aumento dos carreadores da mucosa que possuem Aumentam absorção: microflora sintetiza e aumenta concentração de biotina Diminuem absorção: ingestão de álcool; presença de avidina Tem sido questionada a existência de um carreador plasmático específico para a biotina. Ela funciona como coenzima em complexos multi enzimáticos envolvidos nas reações de carboxilação. Ela é importante na lipogênese, na gliconeogênese e no catabolismo de aminoácidos de cadeias ramificadas. Também é coenzima de Ocorre através de pequena quantidades Através da bile e também há uma quantidade expressiva de biotina nas fezes Exames da excreção urinária de biotina e seus metabólitos por meio de ensaios microbiológicos ou pela sua ligação com a avidina por cromatografia líquida de alta eficiência A biotina é incorporada a enzimas carboxilases e no turnover normal das proteínas celulares há a liberação da biocitina contendo o complexo biotina-lisina Sua deficiência é rara, mas pode causar alterações do estado mental, dores nos músculos, formigamentos, inapetência, queda de cabelo e dermatite seborreica. Não há descrição de dose tóxica. A vitamina B5 pode competir com a biotina na captação intestinal e celular pelo transportador hSMVT. Além disso, a biotina também compete com o ácido α-lipóico. SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia aplicada à medicina. 4. ed. Rio de Janeiro (Brasil): Guanabara Koogan S.A., 2006. 736 p. VANNUCCHI, H.; CUNHA, S. afinidade estrutural com a biotina enzimas carboxilases, descarboxilases e transcarboxilases transportando o CO2 para os substratos. A biotina é essencial no processo de queratinização, ou seja, para a formação e integridade dos tecidos queratinizados Vitaminas do Complexo B: Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Biotina e Ácido Pantotênico. [s.l.]: [s.n.], 2009. Disponível em: <http://ilsi.org/bra sil/wp-content/upl oads/sites/9/2016/ 05/09-Complexo- B.pdf>. Acesso em: 05/setembro/21. CHAVES, A. Vitaminas e Coenzimas. Rio Grande do Sul, 2018. Disponível em: Acesso: 2 set 2021 Cobre Isótopos 63 Cu e 65 Cu Íon cúprico (Cu+2) e íon cuproso (Cu+) Origem animal: Mariscos, vísceras Origem vegetal: sementes (cacau), nozes e oleaginosas , cereais (farelo de trigo), grãos integrais, alimentos contendo chocolates Transportado para dentro do enterócito através de transportador cobre 1 ou transportador de metal divalente 1. Transportado para fora pela ATP7 Facilitam absorção: sais de cobre, ácido cítrico, ácido lático Dificultam: pH intestinal (básico) Cu+ se liga a albumina ou a azmacroglobuli na no sangue portal, até o fígado Ações catalíticas (oxidases, ferroxidase s, dismutase e tirosinase) e funções fisiológicas : formação de tecido conjuntivo, metabolismo do ferro, SNC, formação de melanina, função cardíaca, metabolismo do colesterol, função imune Excreção através da bile e pelas fezes Quantificação dos níves de cobre plasmático e determinação de cuproenzimas no sangue Transportador de cobre 1 CTR1 Captação na membrana plasmática Transportador de cobre 2 CTR2 Bomba de cobre do endossomo Transportador de metais bivalente 1 DMT1 Influxo de Cu2+ ou Cu+ ATPase (adenosina trifosfatase); nenhum influxo de Cu2; Proteína da doença de Menkes ATP7A; Biossíntese e efluxo de enzimas Deficiência: anemia do tipo normocítica e hipocrômica, leucopenia, neutropenia, enfraquecimento de resposta citotóxica de células NK (diminui resposta imune e aumenta susceptibilidade de infecções) Ferro, zinco e Vitamina C podem induzir deficiência de cobre COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidad e de Nutrientes. 5 ed. São Paulo: Manole, 2016. ISBN: 978-85-204-5111- 3 Araujo, Marina Campos et al. Consumo de macronutrientes e ingestão inadequada de micronutrientes em adultos. Revista de Saúde Pública [online]. 2013, v. 47, suppl 1 [Acessado 21 Setembro 2021] , pp. 177s-189s. Disponível em: <https://doi.org/10 .1590/S0034-8910 2013000700004>. Epub 20 Maio 2013. ISSN 1518-8787. https://doi.org/10. 1590/S0034-8910 2013000700004. Cromo Forma trivalente (Cr+3) A forma biologicamente ativa do Cr é um composto organometálico chamado de fator de tolerância à glicose (GTF). Origem animal: Mariscos, ostras, carne, fígado, queijo, Origem vegetal: grãos integrais, frutas, feijão verde, espinafre, brócolis Difusão passiva Aumentam absorção: Vitamina C, oxalato, aminoácidos, amido, niacina Diminuem absorção: fitato e minerais (zinco, ferro, vanádio); antiácidos e antagonistas de receptor H2, inibidores de bomba de prótons O cromo é transportado pela transferrina, albumina, globulinas e lipoproteínas. Metabolismo de carboidratos e lipídios (potencializa o mecanismo de ação da insulina) Excreção por via urinária, onde exercício aeróbico aumenta a excreção. Quando a alimentação é rica em açúcares simples pode aumentar a excreção de cromo na urina. Infecções, gestação também podem aumentar a excreção. Espectrometria de absorção atômica do sangue, na urina, suor, cabelos, unha, soro Cromodulina (peptídeo que contem glicina, Lcisteína, Lglutamato, Laspartato e 4 íons de cromo trivalente) Deficiência: O cromo potencializa a ação da insulina..Com isso, pacientes com deficiência em cromo aumentam a necessidade de insulina e esse estado contribui para a diminuição da tolerância à glicose e para o diabetes. Excesso: A inalação de cromo hexavalente pode causar fibrose pulmonar, bronquite crônica, câncer de pulmão. Além disso, pode causar ainda doenças dermatológicas, perfurações do septo nasal, asma, bronquite. O excesso de ferro impede a ligação do cromo a transferrina, o contrário não ocorre, ou seja, a suplementação de cromo não afeta a dinâmica do ferro sérico e orgânico. O consumo usual de medicamentos antiácidos promove diminuição da absorção de cromo. Dietas ricas em CHO simples (>35% VET) aumentam a inscrição urinária desse elemento. Altos níveis de fitato dietético também provoca uma diminuição na absorção do cromo. O oxalato aumenta absorção do alimento PANSANI, Mariele Castilho. Efeito da suplementação de cromo na resistência insulínica, na dislipidemia, na inflamação e no estresse oxidativo de pessoas HIV-positivo com lipodistrofia. 2017. Tese (Doutorado em Clínica Médica) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, University of São Paulo, Ribeirão Preto, 2017. doi:10.11606/T.17 .2018.tde-240420 18-174804. Acesso em: 2021-09-21. KLEIN, B. C. C.; FELIPE, C. A. S. ; SOLDA, J. D. A. G. V.; SAMPAIO, L. M; YAGYU, M. E; OLIVEIRA, M. A. L.; AVEGLIANO, R. P.; MAIHARA, V. A. - VALOR NUTRICIONAL EM MICRONUTRIEN TES DE UMA DIETA BASEADA NA PIRÂMIDE ALIMENTAR, SEGUNDO RESULTADOS DE ANÁLISES QUÍMICAS DIRETAS PEN/CNEN/SP COZZOLINO, SILVIA MARIA FRANCISCATO; COMINETTI, C. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1. Ed. São Paulo: Manole, 2013. ISBN 978-85-204-4500- 6. Fósforo Formas orgânicas e inorgânicas Fosfato (PO4 3-) Cereais, fontes proteicas (carne e peixe), produtos lácteos É absorvido no intestino delgado, por um processo ativo por transporte ativo como cotransporte com o íon sódio e por um sistema porta. Diminui Absorção: antiácidos a base de alumínio, baixa concentração sérica de 1,25- dihidroxivitami na D, elevadas concentraçõe s de sais de cálcio no Fosfato livre Função estrutural (membranas fosfolipídica as), tamponamento dos fluidos corporais, componente estrutural do tecido ósseo, transferência de energia (através de fosfato), constituinte de coenzimas, transdução de Excreção por fluidos do TGI (fezes); pelos rins através da ação reguladora de hormônios endócrinos (hormônio paratireóide , vitamina D e Dosagem de fósforo sérico; concentração urinária; outras: análise de ressonância magnética nuclear e ativação de nêutron corporal total Os fosfolipídios funcionam como canais iônicos, contribuindo na estrutura e carga iônica e em vias de sinalização que necessitam de fosforilação de enzimas. A deficiência de fósforo pode levar a hipofosfatemia, provocando perda de apetite, anemia, fraqueza muscular, dor óssea, raquitismo e osteomalácia. Além disso, pode ser fatal, porque essa Pode ocorrer interação e competição inversamente proporcional entre cálcio e fósforo DIAS, R.S. Estudo do metabolismo do fósforo utilizando modelos matemáticos. 2006. 104f. Tese (Doutorado em Ciências), Centro de Energia Nuclear na Agricultura da Universidade de intestino, presença de calcitriol e MEPE. Aumentam absorção: baixa ingestão de fosfato, elevada concentração sérica de 1,25- dihidroxivitami na D sinal inter ou intracelular, regulação do metabolismo, metabolismo e síntese de glicogênio, metabolismo de lipídios crescimento de fibroblastos) deficiência é vista em casos de fome quase total. O excesso de fósforo pode favorecer a hipocalcemia, formando um precipitado de fosfato, se depositando em tecidos principalmente fígado, rins, miocárdio e endotélio. São Paulo, Piracicaba. COZZOLINO, SILVIA MARIA FRANCISCATO; COMINETTI, C. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1. Ed. São Paulo: Manole, 2013. ISBN 978-85-204-4500- 6 Magnésio Mg24, Mg25 e Mg26 MgCa(C03) 2, Mg S047H2. Mg2Si04, MgS04, Mg3Si2 etc. Sementes de abóbora amêndoa avelã, castanha-do-b rasil, castanha de caju, tofu, amendoim, nozes. transportado por um mecanismo paracelular passivo em todo intestino delgado É inversamente proporcional a sua quantidade disponível. A proporção absorvida diminui com o aumento da ingestão. Forma livre (Mg+2) ou ligados a albuminas, complexos de ânions (fosfato, bicarbonato, citrato) tem função de produção de energia, síntese de moléculas essenciais (DNA, RNA e proteínas), serve como substrato para enzimas que fazem síntese de carboidratos, possui papel estrutural nos ossos, membranas celulares, cromossomos. Além disso, o magnésio é essencial para o transporte de íons como potássio e cálcio, é necessário na sinalização celular e na migração celular Excreção pelo rim e urina Exame magnésio total sérico e avaliar excreção urinária TRPM7 A deficiência de magnésio influencia na hipocalcemia, hipocalemia, retenção de sódio, tremores, espasmos musculares, perda de apetite, náuseas, vômitos e mudança de personalidade. Excesso: O excesso de magnésio causa diarréia, queda da pressão arterial, letargia, confusão, distúrbios no ritmo cardíaco normal, deterioração da função renal e hipotensão grave. níveis de Zinco podem interferir absorção do magnésio SEVERO, J. Soares et al., Aspectos metabólicos e nutricionais do magnésio. Nutrición clínica y dietética hospitalaria, v. 35, n. 2, pg. 67-74, 2015 COZZOLINO, SILVIA MARIA FRANCISCATO; COMINETTI, C. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1. Ed. São Paulo: Manole, 2013. ISBN 978-85-204-4500- 6. COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidad e de Nutrientes. 5 ed. São Paulo: Manole, 2016. ISBN: 978-85-204-5111- 3 Niacina Está presente nos alimentos na forma de niacinamida (uma amida) e ácido nicotínico (ou niacina, um ácido carboxílico) As formas biologicamente ativas são nicotinamida-ad enina-dinucleotí deo (NAD+ ). As formas reduzidas do NAD+ e do NADP+ são NADH e NADPH, respectivamente Em relação às fontes alimentares de niacina, quantidades significativas são encontradas na carne, fígado, leite, ovos, legumes, grãos de cereais, leveduras, peixe e milho A niacina é absorvida no intestino rapidamente. Se estiver na forma de NAD ou NADP não é absorvida e não precisa sofrer hidrólise. Quanto menor a concentração de sódio no lúmen intestinal, menor será a concentração de niacina absorvida O ácido nicotínico e a nicotinamida são absorvidos por difusão facilitada dependente de sódio. Essas substâncias circulam livremente no sangue e seguem para tecidos que serão convertidos em NAD e NADP é um importante constituinte de duas coenzimas do organismo, a nicotinamida adenina dinucleotídeo (NAD) e nicotinamida adenina dinucleotídeo fosfato (NADP), importantes sistemas enzimáticos necessários para a respiração celular, processo que ocorre nas mitocôndrias. A nicotinamida também participa do metabolismo de carboidratos, lipídeos e proteínas. A sua síntese depende da conversão do triptofano em niacina Excreção urinária Avaliados por meio de quantificação dos principais metabólitos na urina Difusão facilitada sódio dependente; Cotransportador es de prótons e ânion A falta pode causar diarréia, demência, ansiedade, insônia e manchas escuras nas áreas da pele expostas ao sol. Também pode gerar inflamação da língua, aftas, vertigens e formigamentos. O seu uso em excesso causa rubor, aumento da glicose, distúrbios do fígado e aumento dos níveis de ácido úrico. Interconversão e metabolismo da vitamina B6 dependemde riboflavina, niacina e zinco; Niacina, folato e carnitina requerem vitamina B6 para biossíntese e metabolismo VANNUCCHI, H.; CUNHA, S. Vitaminas do Complexo B: Tiamina, Riboflavina, Niacina, Piridoxina, Biotina e Ácido Pantotênico. [s.l.]: [s.n.], 2009. Disponível em: <http://ilsi.org/bra sil/wp-content/upl oads/sites/9/2016/ 05/09-Complexo- B.pdf>. VIEIRA, R. Fundamentos de bioquímica. 1. Ed. Pará (Brasil): Laboratório de genética humana e médica, 2003. 8 p. CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre (Brasil): Artmed, 2006. 371 p GONZÁLEZ, F. H. D.; SILVA, S. C. Introdução à bioquímica clínica. 2. ed. Porto Alegre (Brasil): Editora da UFRGS, 2006. 38 p Piridoxina piridoxal 5'-fosfato, piridoxina 5' -fosfato e piridoxamina, 5'-fosfato, Piridoxal ou piridoxamina Aves, pescado, fígado, ovos, vegetais e leveduras (batata, aveia, banana, gérmen de trigo) Captação por difusão Cozimento pode alterar absorção por haver perda de vitamina B6 Albumina Coenzima em mais de 100 reações enzimáticas envolvidas no metabolismo de aminoácido s, carboidrato s, neurotransmissor es e lipídios Excreção urinária e fezes ; alguns medicament os (isoniazida, penicilina, ciclosporina ) podem aumentar excreção de vitamina B6 Concentração plasmática é determinada por cromatografia líquida ou por métodos enzimáticos (concentração da vitamina no fígado); determinação da concentração urinária Hemoglobina Deficiência isolada: rara; geralmente acompanhada de deficiência de outras vitaminas do complexo B. sinais: alterações bioquímicas - diminuição de piridoxal-fosfato no plasma e de piridoxal e ácido 4-piridóxico na urina, com aumento de ácido xanturênico e de cistationina urinários; concentrações elevadas de homocisteína. Sintomas: alterações de pele (dermatite seborreia e glossite), distúrbios no SNC (depressão, confusão mental e convulsões) Doenças: síndrome do túnel do carpo, câncer, distúrbios cognitivos Excesso: neuropatia sensorial -As necessidades de B6 são influenciadas pelo teor proteico da dieta. -Isoniazida e anticoncepcionai s orais estrogênios podem diminuir as concentrações de piridoxal fosfato. -Alcoólatras possuem baixo nível de piridoxina sérica. -Grávidas com pré-eclâmpsia ou eclâmpsia necessitam de maiores quantidades dessa vitamina. Vitamin B6 | Linus Pauling Institute | Oregon State University. [s.d.]. Disponível em: <https://lpi.oregon state.edu/mic/vita mins/vitamin-B6# deficiency>. Acesso em: 04/setembro/21e. COZZOLINO, SILVIA MARIA FRANCISCATO; COMINETTI, C. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1. Ed. São Paulo: Manole, 2013. ISBN 978-85-204-4500- 6 Riboflavina coenzimas flavina-adenin a-dinucleotíde o e flavina mononucleotí deo As duas formas biologicamente ativas são flavina mononucleotíde o (FMN) e é encontrada principalmente na pastagem fresca (alta concentração), leite, fígado, Influxo: mecanismo saturável independente de sódio; transportador de riboflavina-1 (RFT-1) e I nibido de forma competitiva por análogos estruturais da riboflavina Ligado a albumina; também pode se ligar aos transportador atua no metabolismo energético e tem função essencial nas reações de oxidação em Excreção na urina; excreção determinad a pela saturação. Excreção urinária de riboflavina e seus metabólitos pode ser utilizada como um índice Transportador regulado por níveis extracelulares de riboflavina e via regulatória Sua deficiência causa vermelhidão, edema nasal, aftas, inflamação da língua, Pode prejudicar o metabolismo de outros nutrientes, principalmente vitaminas do complexo B por meio da SPINOSA, H. S.; GÓRNIAK, S. L.; BERNARDI, M. M. Farmacologia aplicada à medicina. 4. ed. flavina adenina dinucleotídeo (FAD) rins e coração animal, músculo, peixe, levedura de cerveja, queijo, ovos, vegetais e cereais transportador de riboflavina-2 (RFT-2) efluxo: mecanismo eletroneutro dependente de transportador (lumiflavina, lumicromo e amilorida); inibido pela clorpromazina es de riboflavina todas as células do organismo, para liberação de energia, sendo necessária nas dietas de animais não ruminantes ou monogástricos, pois os ruminantes a sintetizam através da microflora ruminal e intestinal. É importante também no metabolismo de aminoácidos, ácidos graxos e carboidratos. Ainda é um componente do pigmento da retina; participa do funcionamento da glândula adrenal e é importante para a produção de corticosteroides no córtex da glândula adrenal Diabete mellitus, traumatism os, estresse e anticoncepc ional oral aumentam a excreção de estado nutricional do indivíduo intracelular específica dermatite seborreica e anemia. Não há toxicidade relatada pelo excesso de consumo. diminuição dos níveis de coenzimas flavinas. Rio de Janeiro (Brasil): Guanabara Koogan S.A., 2006. 736 p. Riboflavin | Linus Pauling Institute | Oregon State University. [s.d.]. Disponível em: <https://lpi.oregon state.edu/mic/vita mins/riboflavin>. Riboflavin - Health Professional Fact Sheet. [s.d.]. Disponível em: <https://ods.od.nih .gov/factsheets/Ri boflavin-HealthPr ofessional/>. COZZOLINO, SILVIA MARIA FRANCISCATO; COMINETTI, C. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1. Ed. São Paulo: Manole, 2013. ISBN 978-85-204-4500- 6 Selênio Selenometion ina Selenocisteí na Castanha do-pará, rim bovino, carne bovina, frango, peixe e frutos do mar, ovos, grãos, alho Transporte duplo ativo de sódio com transportadores de aminoácidos intestinais renais Diminuição da absorção deve se a interações com outras substâncias do TGI; altas É transportado através da glutationa peroxidase extracelular Funções oxidantes, metabolismo dos hormônios tireoidianos , proteção contra metais pesados, Excreção urinária e fezes; excreção pelos pulmões Teste de selênio sérico; Atividade plaquetária da GPx Depende do gradiente Na+K+ e ATPase Deficiência: Doença de Keshan, doença de Kashin-Beck. Toxicidade: selenose - fragilidade e Interage com a niacina, vitaminas C e E e o betacaroteno. Além disso, participa do HIGDON, J, et al. Selenium. Linus Pauling Institute, Oregon State University, 2014. https://ods.od.nih.gov/factsheets/Riboflavin-HealthProfessional/ https://ods.od.nih.gov/factsheets/Riboflavin-HealthProfessional/ https://ods.od.nih.gov/factsheets/Riboflavin-HealthProfessional/ https://ods.od.nih.gov/factsheets/Riboflavin-HealthProfessional/ doses de enxofre e metais pesados inibe absorção do selênio redução de DCNT, aumento da resistência do sistema imune pelo ar expirado perda de unhas e cabelo, alterações gastrointestinais, erupções cutâneas, odor de alho na respiração, fadiga, irritabilidade, anormalidade do sistema nervoso. Alterações no sistema endócrino processo de secreção dos hormônios tireoidianos e também age contra a toxicidade de mercúrio, cádmio e prata. Selenium. Office Of Dietary Supplements (ODS), 2020. Tiamina monofosfato de tiamina (TMP) e trifosfato de tiamina (TTP). tiamina-pirofosfa to é encontrada principalmente em cereais (milho e outros), levedura de cerveja, vegetais, frutas, batata, fígado animal, gema de ovo e leite Razão limitante, dependente de adenosina trifosfatase. ATPase dependente de sódio e potássio; difusão passiva e transporte ativo Durante a absorção intestinal, é fosforilada a tiamina pirofosfato (TPP), sua forma ativa, que vai ser grupamento prostético das enzimas 2-cetoglutarat o desidrogenas e e transcetolase. É uma vitamina termolábil e sensível a variação de pH, sendo inativa em soluções alcalinas Forma livre e monofosfatode tiamina A tiamina, em sua forma ativa como tiamina-pirofosfat o, é essencial para reações de descarboxilação, para algumas reações catalisadas por transferases e para o metabolismo energético normal dos carboidratos. A tiamina é necessária para a reação da transcetolase na via da hexose monofosfato Excreção urinária e suor; diuréticos previnem reabsorção e aumentam excreção Medidas dos níveis sanguíneos, excreção urinária; base e quantificação da enzima transcetolase eritrocitária; cromatografia líquida de alto empenho Através de transportador es especificos (SLC19A2 e SLC19A3) Sua falta, quando pequena, causa irritação, fadiga e dor de cabeça. Quando mais acentuada, gera sintomas de neuropatias, disfunções cardiovasculares e cerebrais. Pode causar encefalopatia de Wernicke, doença que pode evoluir para alucinações, distúrbios da memória de curto prazo e confabulação. Sua reposição em excesso é eliminada pela urina Atua como coenzima na formação ou degradação de α-cetol pela transcetolase e na descarboxilação oxidativa dos α-cetoácidos (cadeia carbonada dos aminoácidos) BORGES, A. B.; CARBONI, D. R. Vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis. CHAMPE, P. C.; HARVEY, R. A.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 3. ed. Porto Alegre (Brasil): Artmed, 2006. 371 p Barndregt K, Soeters R. Suporte nutricional. In: Gibney MJ, Elia M, Ljuncqvist O, Dowsett JJ. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2007. Vitamina K Filoquinona e Menaquinona Vitamina K1 e Vitamina K2 (MK) Vitamina K1: Vegetais de folhas verdes, óleos vegetais, frutas (mirtilo e figo) K2: carnes, ovos, queijos A vitamina K1 é absorvida no íleo pelo fluxo da bile. A vitamina K2 e K3 são absorvidas por difusão na porção distal do intestino delgado e no cólon. Absorvida do intestino por meio do sistema linfático, e a absorção é reduzida em pacientes com insuficiência biliar ou em várias síndromes de Distribuída para os tecidos por lipoproteínas ( VLDL) e quilomícrons; Atua como cofator para a enzima cofator para a enzima, gama glutamil carboxilase, inibe a produção de interleucina-6 e reduz citocinas pró-inflamatórias. Excretada pelo fígado, principalme nte na bile. Uma quantidade menor é excretada na urina Avaliação por via de coagulação do sangue, através de protrombina (TP); excreção urinária de Gla Depuração dos remanescentes de quilomícrons pelos receptores de apoliproprotei nas E (apoE) Sua deficiência é incomum, exceto em recém-nascidos, e pode gerar hemorragia. A sua suplementação pode interferir na ação de agentes anticoagulantes. Gestantes que consomem em excesso podem Vitamina A e E (são antagonistas da vitamina K); COZZOLINO, SILVIA MARIA FRANCISCATO; COMINETTI, C. Bases Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas diferentes fases da vida, na saúde e na doença. 1. Ed. São Paulo: má absorção; megadoses de vitamina A e E (antagonistas da vitamina K) dar à luz a crianças com anemia hemolítica e icterícia Manole, 2013. ISBN 978-85-204-4500- 6 Zinco Isótopos estáveis: 64Zn, 66Zn, 67Zn, 68Zn, 69Zn, 70Zn; Íon zinco Zn2+ as principais fontes alimentares são carnes bovinas, peixes, aves, leite, queijos, frutos do mar, cereais de grãos integrais, gérmen de trigo, feijões, nozes, amêndoas, castanhas e semente de abóbora Ocorre no intestino delgado por transporte passivo e ativo através dos transportadores ZnT-2; e transportadores SLC39A. A absorção intestinal de Zn é diminuída por fatores antagonistas na alimentação, como o fitato, o oxalato, os taninos e os polifenóis. Tal absorção pode ser facilitada pela presença de aminoácidos (cisteína e histidina), fosfatos, ácidos orgânicos e proteína. Na circulação, pode haver competição do Zn com os minerais cobre e ferro, dependendo da quantidade desses elementos na corrente sanguínea Uma vez absorvido o zinco é transportado rapidamente para o fígado. A albumina é identificada como uma proteína plasmática responsável por este transporte. O zinco participa como constituinte integral de proteínas ou co-fator enzimático em mais de 300 reações químicas que envolvem síntese e degradação de carboidratos, lipídios, proteínas e ácidos nucléicos O zinco é perdido do organismo por meio dos rins, da pele e do intestino. As perdas endógenas intestinais podem variar de 0,5 a 3,0mg/dia. Sob condições normais, 95% do zinco da fração filtrável do plasma é reabsorvido na parte distal do túbulo renal. As perdas urinárias variam de 300-600mg/ dia, influenciada s por mecanismo s de secreção no túbulo proximal do néfron Vários indicadores do zinco corpóreo podem ser determinados laboratorialmente no sangue, como o teor de zinco no soro ou plasma, em leucócitos e neutrófilos, a enzima 5’ – nucleotidase e a concentração eritrocitária de metalotioneína. Todavia, o zinco plasmático é o indicador mais amplamente utilizado e é o único indicador do zinco com dados populacionais de referência para estimativa do estado nutricional relativo ao zinco É transportado pelas proteínas SLC30A e SLC39A A sua deficiência está relacionada a quadros patológicos graves que surgem em sua grande maioria em função da deficiência alimentar, presença de compostos quelantes nos alimentos, distúrbios no processo de absorção gastrointestinal ou aumento na excreção urinária. E seu excesso também é prejudicial estando associado à supressão da resposta imune, diminuição da lipoproteína de alta densidade (HDL) e à redução das concentrações de cobre no plasma Pode ocorrer interação química com outras substâncias, como oxalato, fitatos, fibras e alguns minerais, prejudicando a absorção. Um exemplo é o metabolismo da vitamina A, o zinco é requerido para a síntese hepática e secreção de RBP (Retinol Binding Protein), proteína responsável pelo transporte da vitamina A. Portanto, em situações de deficiência desse mineral, a produção de RBP está reduzida, resultando em carência secundária da Vitamina A, que é caracterizada pelos baixos níveis séricos de retinol, mesmo na presença de níveis hepáticos adequados dessa vitamina CESAR, Thais Borges; WADA, Silvia Regina; BORGES, Renata Gracioso. Zinco plasmático e estado nutricional em idosos. Revista de Nutrição, Campinas, v.18, n.3, p. 357-365, maio/jun. 2005. Fernandes Cruz, Josilaine B.; Freire Soares, Henrique -Uma revisão sobre o zinco Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde, vol. 15, núm. 1, 2011, pp. 207-222 Universidade Anhanguera Campo Grande, Brasil PEREIRA, Thalita Cremonesi; HESSEL, Gabriel. Deficiência de zinco em crianças e adolescents com doenças hepáticas crônicas. Rev. paul. 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