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Ebook Conhecendo a Microbiota Intestinal -BiomeHub

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CONHECENDO A
MICROBIOTA
INTESTINAL
EBOOK
Você sabia que nosso 
estilo de vida, nosso 
nível de estresse e a 
nossa alimentação têm 
muito a nos dizer sobre 
o nossa microbiota 
intestinal?
Neste e-book, 
verá como a sua 
microbiota intestinal 
influencia na sua saúde. 
O QUE VOCÊ 
ENCONTRARÁ 
NESTE MATERIAL:
1A MICROBIOTA 
INTESTINAL
O microbioma é o conjunto de todos os microrganismos 
presentes em um habitat, juntamente com seus genomas 
e as condições ambientais circundantes. A microbiota, por 
sua vez, corresponde aos microrganismos específicos de 
um determinado ambiente.
O microbioma intestinal é composto por inúmeros 
microrganismos que podem conviver em simbiose com o 
ser humano, ou seja, sem causar qualquer tipo de doença ou 
malefício ao seu bem-estar. Pelo contrário, auxiliam, desde 
o nascimento, na manutenção de funções fisiológicas.
O intestino é formado principalmente por três 
componentes que estão em contato permanente e se 
relacionam entre si, que são as células intestinais, os 
nutrientes e a microbiota. O trato gastrointestinal humano 
apresenta diferentes composições bacterianas, sendo 
estas definidas por características individuais e ambientais.
As bactérias presentes na microbiota 
intestinal podem auxiliar:
na manutenção da integridade da mucosa 
intestinal
na absorção de nutrientes
no controle da proliferação de bactérias 
que podem causar doenças
2
Além disso, uma microbiota saudável é capaz de produzir 
vitaminas, promover melhor absorção de nutrientes e fermentar 
fibras que levam à produção de ácidos graxos de cadeia curta 
(AGCC), moléculas com atividade anti-inflamatória.
Cada indivíduo possui uma microbiota intestinal única, que se 
desenvolve de acordo os hábitos de vida, uso de medicamentos, 
estresse e até a localização geográfica. Outro fator importante na 
alteração da microbiota intestinal é a dieta. Nossa alimentação 
pode afetar a sobrevivência e o metabolismo dessas bactérias, 
causando alterações no padrão de colonização bacteriana.
3
Muitos estudos vêm demonstrando como alterações do 
microbioma se relacionam e interagem diretamente com as 
respostas do nosso sistema nervoso, sistema endócrino, 
sistema imune ou mesmo se correlacionam com uma 
grande quantidade de distúrbios, condições ou patologias.
A microbiota intestinal atua na absorção de nutrientes 
e medicamentos, além da síntese de vitaminas, como B12 
e K. A microbiota intestinal também modula o sistema 
endócrino e com isso acaba influenciando o metabolismo 
do indivíduo. Modula também o sistema imune, ou seja, 
mantém a microbiota em equilíbrio ajudando a proteger 
contra microrganismos patogênicos. Além disso, também 
produz neurotransmissores que atuam no Sistema Nervoso 
Central, podendo influenciar em diversos aspectos da 
saúde, desde o comportamento até o próprio metabolismo.
Alterações da microbiota podem estar 
associadas a diversas doenças ou disfunções, 
como a disbiose, que é caracterizada pelo 
desequilíbrio nas relações da microbiota, 
devido a mudanças nos padrões de diversidade 
e composição microbiana. 
O sistema nervoso entérico é conectado ao sistema 
nervoso central, compondo juntos o eixo intestino-
cérebro. Essa conexão, mediada por moduladores 
e influenciada por fatores internos e externos, está 
diretamente relacionada com o desenvolvimento das 
doenças do trato gastrointestinal (TGI) e associadas com 
os sintomas psico-comportamentais.
Alterações que ocorrem de forma bidirecional podem estar 
envolvidas em patologias já conhecidas, como a Síndrome do 
Intestino Irritável, e ainda são fatores que desencadeiam e geram 
hipóteses sobre outras condições, como o espectro do transtorno 
autista, transtornos do humor e do afeto, doença de Parkinson, 
depressão, esquizofrenia e dor crônica.
O envolvimento da microbiota intestinal nessas patologias e 
condições ocorre devido aos metabólitos que os microrganismos 
liberam e que agem afetando a permeabilidade intestinal, a função 
imune, a sensibilidade da mucosa e a liberação de hormônios e de 
neurotransmissores gastrointestinais.
4
5CONHECENDO AS 
BACTÉRIAS QUE 
ESTÃO PRESENTES 
NA MICROBIOTA 
INTESTINAL
A maior parte do trato gastrointestinal humano é 
colonizada por bactérias que se distribuem em mais de 
1.000 espécies, sendo que algumas dessas bactérias são 
perenes e outras transitórias.
A composição da microbiota intestinal é única em 
cada indivíduo, composta por bactérias distintas, em 
sua maioria não patogênicas, que são herdadas do 
hospedeiro, adquiridas no nascimento e ainda definida 
pelas características ambientais, como a idade e os hábitos 
alimentares.
É importante entender que a microbiota intestinal é 
composta por microrganismos que convivem conosco de 
forma harmoniosa e que até podem nos fazer bem quando 
mantidos em equilíbrio (simbiontes ou comensais). A 
função adequada da microbiota intestinal depende de 
uma composição estável. Logo, mudanças na razão entre 
os diferentes grupos de bactérias presentes na microbiota 
ou a expansão de novos grupos bacterianos podem levar 
a um desequilíbrio da mesma.
6
Os microrganismos são classificados em categorias 
hierárquicas e habitualmente os níveis taxonômicos mais 
importantes e comentados sob o ponto de vista clínico nos 
estudos de microbioma intestinal são Espécie, Gênero, 
Família e Filo.
Estudo publicado na Nature (Grice, E. A., & Segre, J. 
A.; 2012) mostrou, por meio de um gráfico de barras, 
a composição de bactérias da microbiota intestinal de 
diferentes indivíduos. Neste gráfico é possível observar 
uma grande variabilidade das proporções dos filos 
bacterianos entre os diferentes indivíduos.
A comunidade bacteriana desempenha 
funções importantes no nosso organismo, 
dentre elas, destaca-se:
antibacteriana/protetiva
imunomoduladora
nutricional
metabólica
7
De forma geral, são quatro os 
principais filos bacterianos que 
colonizam o trato gastrointestinal 
humano: Firmicutes, Bacteroidetes, 
Proteobacteria e Actinobacteria, 
que representam cerca de 98% da 
microbiota intestinal.
Estima-se que de 30 a 40 espécies 
de bactérias dominam o ecossistema 
intestinal, pertencentes aos gêneros 
Bacteroides, Bifidobacterium, Eubacterium, 
Fusobacterium, Clostridium, Lactobacillus, 
entre outros.
Geralmente, na fase adulta, a 
microbiota fica relativamente estável, 
sendo mais difícil a colonização por um 
microrganismo que não fazia parte da 
microbiota original do indivíduo.
Estudos demonstram que uma 
microbiota intestinal saudável é 
p r e d o m i n a n t e m e n t e c o m p o s t a 
por membros dos filos Firmicutes e 
Bacteroidetes. O filo Proteobacteria 
é identificado com frequência em 
indivíduos saudáveis, porém em menor 
proporção. E os filos Tenericutes, 
Actinobacteria e Verrucomicrobia são 
identificados em menor frequência e 
em proporções mínimas em indivíduos 
caracterizados como saudáveis.
Os exemplos clássicos de bactérias benéficas são os 
gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium. Esses gêneros incluem 
cepas comumente usadas como probióticos, definidos como 
“microrganismos vivos que, quando administrados em quantidades 
adequadas, conferem um benefício à saúde do hospedeiro”. As 
diferentes cepas desses gêneros bacterianos podem melhorar a 
função imunológica, secretar compostos que auxiliam na digestão, 
impedir a colonização de patógenos e modular favoravelmente a 
fisiologia gastrointestinal.
As espécies dos gêneros Eubacterium, Roseburia e Faecalibacterium 
também podem ser consideradas bactérias benéficas. Tais bactérias 
são capazes de produzir o butirato - um AGCC que a microbiota 
intestinal sintetiza quando os carboidratos não digeridos - que tem 
uma variedade de efeitos à saúde intestinal, incluindo o aumento 
da integridade da barreira intestinal e a redução da inflamação e 
do estresse oxidativo.
8
Vamos destacar cinco bactérias consideradas 
marcadores de saúde intestinal. São elas:
Faecalibacterium prausnitzii - Bactéria comensal com 
propriedadesanti-inflamatórias e fator de proteção em 
relação a diversos distúrbios gastrointestinais
Eubacterium rectale - É considerada uma bactéria 
saudável pois produz o butirato, um AGCC, que possui 
propriedades anti-inflamatórias e auxilia a manutenção 
da integridade da barreira intestinal
Filo Actinobacteria - Este filo possui bactérias que são 
essenciais na manutenção da homeostase intestinal.
9
Gênêro Lactobacillus - O gênero Lactobacillus (filo 
Firmicutes) possui espécies bacterianas que são essenciais 
na manutenção da homeostase intestinal e são comumente 
utilizadas como probióticos. 
Akkermansia muciniphila - Akkermansia muciniphila 
reside na camada de muco do intestino grosso, onde está 
envolvida na manutenção da integridade da barreira 
intestinal.
Há também microrganismos presentes na microbiota intestinal 
que tem um potencial patogênico, mesmo assim, é normal encontrá-
los, sem que isso seja um problema para a saúde, pois estão em 
equilíbrio com os demais microrganismos.
A família Enterobacteriaceae, por exemplo, inclui bactérias 
consideradas comensais intestinais, como Escherichia, Shigella, 
Proteus e Klebsiella, habitualmente presentes em baixa abundância 
na microbiota intestinal. No entanto, em estado de desequilíbrio, 
essas bactérias têm sido frequentemente associadas ao 
desenvolvimento de doenças intestinais. Isso ocorre porque essas 
bactérias produzem o lipopolissacarídeo LPS (também conhecido 
como endotoxina), que é ligado à membrana celular externa de 
bactérias gram-negativas ativando o sistema imunológico, e assim, 
provocando uma forte resposta pró-inflamatória.
Estudos caracterizaram o gênero Staphylococcus e Fusobacterium 
como potencialmente prejudiciais, enquanto outros, como 
Streptococcus, Bacteroides, Prevotella, Collinsella e Clostridium, 
incluem bactérias consideradas comensais intestinais abundantes 
e benéficas, mas também contendo espécies potencialmente 
patogênicas e prejudiciais.
10 POR QUE 
CONHECER A 
MICROBIOTA 
INTESTINAL?
Porque as bactérias intestinais podem impactar 
diretamente na saúde, bem estar e longevidade dos 
indivíduos. A microbiota intestinal é uma das mais 
complexas de se entender, isso porque ela facilmente 
sofre alterações resultantes de algumas doenças ou de 
distúrbios gastrointestinais, da composição da dieta do 
indivíduo ou até mesmo de aspectos do comportamento, 
como o estresse e o estilo de vida.
Sua microbiota intestinal pode explicar:
diversos sintomas, como a constipação, 
diarreia e o excesso de gases (distensão 
abdominal).
distúrbios gastrointestinais, como a 
Síndrome do Intestino Irritável.
quais alimentos são mais adequados para 
a sua dieta.
11
A microbiota intestinal tem mostrado grande influência 
no estado de saúde e de doença do hospedeiro. Dessa 
forma, tem grande importância a sua estabilização e 
manutenção desde a infância até a vida adulta, com o 
intuito de minimizar interferências relacionadas aos 
fatores internos e externos que desencadeiam alterações 
da microbiota.
Diversos fatores podem, no entanto, levar ao 
desequilíbrio da microbiota intestinal, alterando 
tanto a diversidade microbiológica como a abundância 
entre os diferentes microrganismos: um tratamento 
medicamentoso agressivo, mudanças de estilo de vida, a 
dieta, fatores imunológicos, dentre muitos outros.
Alguns estudos reportam uma baixa estabilidade 
bacteriana associada às terapias baseadas em múltiplos 
ciclos de antibioticoterapia, à obesidade, pré diabetes, 
diabetes tipo II e à Síndrome do Intestino Irritável, por 
exemplo. Esse estado de desequilíbrio das relações da 
microbiota, no qual há estabelecimento, aumento ou 
fixação de microrganismos específicos, pode afetar a saúde 
do indivíduo em diversos aspectos.
Em condições fisiológicas habituais, a 
composição do microbioma intestinal é 
considerada estável.
O desequilíbrio da microbiota intestinal acarreta 
uma modificação nas funções que antes funcionavam de 
forma harmônica e pode levar a processos inflamatórios, 
favorecendo a permeabilidade intestinal e reduzindo a 
capacidade de absorção pelo intestino de nutrientes 
importantes, além de causar uma carência de vitaminas, 
principalmente do complexo B, além de vitaminas A, C e D.
12
Além disso, um número crescente de doenças está associado ao 
desequilíbrio da microbiota intestinal, como a Síndrome do Intestino 
Irritável (SII), as Doenças Inflamatórias Intestinais (DII), síndrome 
metabólica, contribuindo tanto para o próprio desenvolvimento 
da doença, como também para a sua gravidade. Também, esse 
desequilíbrio pode estar envolvido em alterações clínicas como a 
flatulência, náusea e vômito, cólica, diarreia, constipação, distensão 
abdominal, azia, dor estomacal e/ou intestinal. Esses sintomas 
indicam um desequilíbrio intestinal e justificam a realização de 
exames específicos para conferir o equilíbrio da microbiota intestinal.
A disbiose é uma característica das DII (como a Colite Ulcerativa 
e a Doença de Crohn), mas também de distúrbios metabólicos, 
doenças autoimunes e distúrbios neurológicos, e pode desencadear 
condições nas primeiras semanas de vida, como observado na 
enterocolite, durante a idade adulta, como as DII ou em pessoas 
idosas, como exemplificado pela diarreia associada à Clostridium 
difficile. 
13
Na maioria dos casos, as mudanças na composição da 
microbiota intestinal são transitórias, causando sintomas 
temporários. No entanto, nos casos em que esse desequilíbrio 
da microbiota é duradoura ou permanente, o paciente pode 
desenvolver sintomas crônicos. Assim, esse desequilíbrio 
pode se manifestar como sintomas clínicos temporários ou 
crônicos, ou ainda, pode ser assintomático, mas causar aumento 
na vulnerabilidade a várias doenças, incluindo infecções 
intestinais, bem como doenças metabólicas e neurológicas.
Assim, como as alterações na microbiota podem estar 
envolvidas em determinadas patologias e influenciar de 
forma significativa o bem estar do hospedeiro, é aconselhável 
acompanhar e entender sua composição, buscando indicadores 
de manutenção da saúde.
Estudos têm apontado novas possibilidades para o 
diagnóstico da disbiose, mediante a aplicação de testes 
genéticos que permitem o mapeamento do perfil da microbiota 
intestinal, possibilitando a identificação e a caracterização da 
disbiose. O monitoramento do microbioma intestinal pode 
ser realizado através do sequenciamento de DNA a partir de 
amostra de fezes.
O PROBIOME possibilita a identificação da composição 
da microbiota intestinal, permitindo o conhecimento tanto 
das bactérias benéficas, quanto de um possível estado de 
disbiose intestinal. Um relatório irá trazer essas informações, 
com gráficos para facilitar as interpretações, além das 
associações do perfil da microbiota com condições clínicas ou 
patologias relatadas/sendo investigadas. Com este conjunto 
de informações, o teste irá auxiliar o profissional da saúde nos 
processos de diagnóstico, na escolha de condutas terapêuticas, 
na promoção da modulação intestinal, possibilitando que seja 
adotada uma conduta precisa, individualizada e assertiva.
14
Genoma: é o material genético de um determinado 
organismo.
Metagenoma: é o material genético total existente em uma 
determinada amostra, de todos os organismos presentes 
nessa amostra.
Microrganismos: pequenos organismos, muitas vezes 
unicelulares, incluindo bactérias, arqueas, vírus, leveduras, 
bolores, fungos, algas e plâncton.
Bactérias Patogênicas: são aquelas capazes de produzir 
doenças infecciosas aos seus hospedeiros sempre que 
estejam em circunstâncias favoráveis.
Prebióticos: são componentes alimentares (carboidratos) 
não digeríveis que afetam beneficamente o hospedeiro, 
por estimularem seletivamente a proliferação ou atividade 
de populações de bactérias desejáveis no cólon.
Probióticos: refere-se às bactérias benéficas que 
habitam o intestino e são parte integrante das funções 
gastrointestinais.
Simbióticos: é a combinação emquantidades variadas de 
prebióticos e probióticos.
Modulação Intestinal: é um conjunto de intervenções 
aplicadas ao trato gastrointestinal (TGI), com o objetivo 
principal de (re)equilibrar a composição microbiana do 
intestino, em termos qualitativos e quantitativos, e tendo 
como fim último a promoção da saúde do organismo do 
hospedeiro.
GLOSSÁRIO:
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Disbiose: condição da microbiota intestinal em que um 
ou alguns microrganismos potencialmente nocivos estão 
presentes em quantidades alteradas, criando, portanto, 
uma situação propensa a doenças, ou resultando em outras 
perturbações perceptíveis da microbiota, como fezes 
líquidas, infecções gastrointestinais ou inflamações.
Eubiose: anteriormente denominada “normobiose”, 
trata-se da composição de uma microbiota estável ou 
balanceada em um indivíduo saudável. Ainda não se sabe 
como se constitui exatamente a eubiose e, portanto, não 
há uma definição geral em relação à composição ou função 
bacteriana.
Patobiontes: bactérias que habitualmente não causam 
danos à saúde, porém, em algumas situações, como o 
desequilíbrio na microbiota intestinal, possuem um 
potencial de induzir processos inflamatórios.
Microbiota intestinal: é a complexa comunidade de 
microrganismos (bactérias, fungos, vírus e etc) que habitam 
nosso trato gastrointestinal.
Microbioma intestinal: é o conjunto de todos os genomas 
desses microrganismos, levando em consideração seu 
habitat e as condições ambientais de onde eles estão.
Probiome: é um teste molecular capaz de detectar 
a complexa comunidade de bactérias que compõe a 
microbiota intestinal, através do sequenciamento do DNA 
dessas bactérias.
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	A Microbiota Intestinal
	As bactérias que estão presentes na microbiota intestinal
	As funções importantes desempenhadas pela comunidade bacteriana
	As cinco bactérias consideradas marcadoresde saúde intestinal
	Por que conhecer a microbiota intestinal?
	Glossário
	Referências
	A Microbiota Intestinal: 
	As bactérias que estão presentes na microbiota intestinal: 
	As funções importantes desempenhadas pela comunidade bacteriana: 
	As cinco bactérias consideradas marcadores de saúde intestinal: 
	Por que conhecer a microbiota intestinal?: 
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