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Aula 03 - Conteúdo Online - O popular, o erudito e o papel do intelectual

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Discutimos até aqui o conceito mais geral de 
cultura e depois trabalhamos a concepção da 
antropologia sobre cultura, e posteriormente 
discutimos os conceitos mais atuais sobre cultura, que 
estão ligados a cultural popular e a cultura erudita e a 
indústria cultural. 
Nesta aula, abordaremos dois conceitos 
bastantes controvertidos que se ligam ao campo de 
estudos sobre cultura. Trata-se da definição de 
“popular” e de “erudito”, das questões devem ser 
consideradas em suas conceitualizações. 
Em seguida, examinaremos algumas questões 
relacionadas ao conceito de “Intelectual”, este sujeito 
que demonstra interesse pronunciado pelas coisas da 
cultura, em toda sua amplitude e complexidade. 
E assim observaremos acerca do papel do 
intelectual na sociedade e suas relações com o poder 
e da figura do intelectual nos dias de hoje. 
Contudo, iremos também um pouco do que 
vinha ser a relação da cultura e identidade, inicialmente 
trabalharemos a concepção de identidade atrelado a 
noção de cultura. 
E também, veremos outras dimensões da 
cultura, abordando a relação entre cultura e 
identidade. E por fim, estudaremos a construção da 
identidade nacional brasileira. 
• Entender que o popular e o erudito são 
termos ideológicos e de complexa 
conceitualização. 
• Compreender que na prática há um diálogo, 
entre o conceito de popular e erudito, que 
dinamiza a cultura. 
• Conhecer a concepção do popular e do 
erudito no Modernismo, na Contracultura e 
na contemporaneidade. 
 
 
• Identificar o que é um intelectual por meio de 
algumas definições clássicas. 
• Compreender o papel do intelectual na 
sociedade e suas relações com o poder. 
• Entender a figura do intelectual hoje. 
Os conceitos popular e erudito são tomados 
como opostos. 
Vejamos: 
 
 
 
 
 
 
 = A significação se estende a outros 
conceitos como: “feito para o povo, agradável ao 
povo, democrático”, até chegar em: “vulgar, trivial, 
ordinário, plebeu”. 
Tradicionalmente, esses termos são 
carregados de ideologias. 
 
 
 
 
Ao citar essas palavras em determinados 
contextos, já se revela a natureza do discurso. Trata-
se de dois polos extremos de um pensamento 
dicotomizado, maniqueísta e tendencioso. 
Entretanto, a expressão cultura popular e 
erudita/elite é criticada por certos estudiosos, 
como Roger Chartier e, dada a sua extensão e 
impressão homogeneizante que passa. 
CULTURA BRASILEIRA CULTURA BRASILEIRA 
ERUDITO 
O vocábulo erudito vem do 
latim erudítus, aquele “que 
obteve instrução, conhecedor, 
sábio”. 
 
POPULAR 
A palavra popular, 
também tem origem no 
latim populare, que 
significa “de ou do povo”. 
 
–
Roger Chartier, opõe-se a toda tentativa de 
estabelecer um nexo entre nível social e nível cultural 
(popular ou erudito), com base em categorias 
sociológicas. Para ele, o que define erudito e popular 
são as práticas. Quanto à cultura popular, torna-se 
assim impossível identificá-la a partir de textos 
(artefatos culturais) consumidos por ela. 
Na verdade, filiando-se ao princípio de 
circularidade, Chartier mostra que a oposição entre 
popular e erudito não tem mais sentido, em razão 
dos empréstimos e intercâmbios. O que interessa é o 
estudo das práticas, porque elas permitem a 
apropriação diferente dos materiais culturais. 
O autor mostra que há imbricações entre a 
cultura popular e a erudita e diferentes maneiras de 
apropriação dos objetos, não sendo, por vezes, 
possível estabelecer claramente a fronteira entre 
popular e erudito, encontrando formas originais de 
cultura do povo como queria alguns historiadores. 
CHARTIER, Roger. O mundo como representação. 
Estudos Avançados. São Paulo, n° 11, 1991. 
Em outras palavras, práticas culturais eram 
compartilhadas entre membros do povo e das elites. 
BURKE, Peter. Cultural popular na Idade Moderna. São 
Paulo: Cia das Letras, 1989, p.56. 
 
 
 
 
 
Na visão dos modernistas, somente a arte que 
integrasse a cultura erudita e a popular poderia 
representar o Brasil. 
Reformular a visão de cultura até então vigente, 
integrando as duas culturas, para unificá-las em uma 
só: a cultura brasileira. Essa visão de cultura popular 
modificou-se nos anos 60 do século XX, durante o 
regime militar, por aqueles que organizavam o 
movimento de contestação de caráter social e 
cultural chamado Contracultura. 
A Contracultura, no Brasil, entendia cultura 
popular como sendo as representações do povo que 
deveriam ser usadas de forma a modificar, ou seja, a 
politizar este mesmo povo. Assim, eles faziam a 
distinção entre cultura erudita e popular. A primeira 
seria aquela que existiria como “instrumento de 
dominação”, “alienada e alienante”, visto que, segundo 
eles, não humanizava. Já a segunda seria a cultura que 
levaria o homem a assumir sua posição de sujeito da 
própria criação cultural e de operário consciente do 
processo histórico em que se acha inserido 
 
Assim, um movimento de cultura popular 
deveria ser fundamentalmente revolucionário e fazer 
arte com o povo, e não para o povo. Entretanto, 
sabe-se hoje, que entre o popular e o erudito não há 
um abismo, mas uma passagem gradual. 
Chartier, defende a ideia 
de que os sujeitos se 
apropriam e representam 
as práticas culturais de 
formas diversas. 
 
Já Burke, cunhou o termo 
“biculturalidade”, para expressar 
o quanto membros das elites 
conheciam e participavam da 
cultura popular, ao mesmo 
tempo que preservam sua 
cultura. 
Para tratarmos do intelectual vamos considerar 
três definições clássicas do termo: 
Pensado pelo cientista político 
italiano Antônio Grasmsci. Na 
ideia de Grasmsci, intelectual 
não requer uma formação 
acadêmica específica, mas uma 
ação social, um sujeito 
mediador de poder, que 
trabalha por meio do senso 
crítico. 
Teorizado por Sartre. Este 
autor considera o intelectual, 
o escritor de atualidades, 
aquele que opina e intervém 
em todos os acontecimentos 
relevantes à medida que vão 
se sucedendo uns aos 
outros, num estado de vigília 
permanente. 
Pensado pelo 
filósofo francês Michel 
Foucault. Pare ele o 
intelectual é aquele cuja 
função passa por 
denunciar a produção da 
verdade que se faz pelo 
eixo poder saber e 
examiná-la, enquanto resultado de um “jogo de força”. 
Para Gramsci certo tipo de a gente é capaz de 
fazer a ligação entre a “superestrutura” e 
a “infraestrutura”, independentemente de sua 
escolaridade específica, mas relacionada diretamente 
com o “lugar” que ocupa nas relações materiais/sociais 
de uma determinada produção social. 
Como alguém sustentado por uma base 
material econômica e por uma ideologia emanada 
desta base que procura mantê-la, e aqueles que estão 
fora do poder, mas produzindo para este poder e 
afetados por sua ideologia. 
A mediação se daria por meio da organização 
e formação de um senso crítico, junto a esse grupo, 
construído com a contribuição dos intelectuais. 
O intelectual é figura que intervém criticamente 
na esfera pública, transgredindo a ordem e criticando 
o existente, inclusive, a forma e o conteúdo da própria 
atividade das artes, ciências, técnicas, filosofia e direito. 
Um “personagem” engajado que é contra 
todas as formas de exploração e dominação vigentes; 
é a favor da emancipação ou da autonomia em todas 
as esferas da vida econômica, social, política e cultural, 
o que o diferencia do ideólogo que fala a favor da 
ordem vigente, justificando-a e legitimando-a. 
O intelectual apresentado por Michel Foucault 
pode ser qualquer um, já que segundo ele a estrutura 
de poder deve funcionar em uma sociedade por meio 
de um sistema disciplinar disperso, que funciona 
anonimamente, através de um controle incessante 
que se faz valer de práticas discursivas para aplicar-
se sobre os sujeitos; sujeitos estes que aparecem 
sujeitando-se, como efeito de operações de poder. 
Tal pode disciplinar 
está intrinsecamenteligado 
às ciências humanas, 
enquanto sistemas de 
conhecimento sobre seres 
humanos, dentre os quais a 
psicologia, a psiquiatria e a 
psicanálise assumem posição privilegiada. 
Enquanto mediador simbólico, os intelectuais 
são os agentes que constroem, por exemplo, a 
identidade nacional; são os artífices desta identidade e 
da memória nacionais, desempenhando a tarefa de 
mediadores simbólicos. 
Todos se dedicam a interpretar o país cuja 
identidade será o resultado do jogo das relações 
apreendidas por cada autor, podendo ser chamados 
de mediadores simbólicos. 
 
 
 
 
A construção da identidade nacional necessita 
desses mediadores, pois são eles que descolam as 
manifestações culturais de sua esfera particular e as 
articulam a uma totalidade que as transcendem. 
 
 
 
Embora as concepções do intelectual engajado 
de Sartre e do intelectual orgânico de Gramsci 
estejam presentes até hoje, sobretudo entre os 
pensadores ditos de “esquerda”, a urgência hoje, 
passa por uma reformulação desta moral do 
engajamento, desta “vontade de servir” (ou dever). 
Talvez hoje seja indispensável reavaliar a 
relação individuo/sociedade e consequentemente a 
relação entre intelectual e grupo social. 
Para se entender melhor o papel dos 
intelectuais hoje, seria preciso definir novos tipos de 
relações que unem o indivíduo aos grupos. 
• A construção da identidade nacional brasileira 
se efetivou de forma distinta de outras 
identidades construídas na Europa, como a 
inglesa, por exemplo, abordada por Stuart 
Hall (2005), cuja formação seria calcada na 
ideia de pureza, sustentada na exclusão 
daqueles que não se incluem nos ideais de 
unidade nacional. 
• No Brasil, ao contrário, a identidade nacional 
se forja na ideia de mistura, seja ela 
materializada na miscigenação (biológica) ou 
na mestiçagem (cultural). Perpassaremos 
alguns autores, com destaque para Gilberto 
Freyre, que foram responsáveis pela criação 
da ideia de um Brasil que se definiria pela 
harmonia racial, pela tropicalidade e 
afetividade. 
• Tais concepções foram criadas em 
determinado momento histórico, acabando 
por obscurecer as relações étnico-raciais 
conflituosas e desiguais que subalternizaram 
povos indígenas e a população negra dentro 
do território nacional 
Nós estudamos isso justamente quando 
falamos de cultura da questão da identidade, e para 
entender um pouco mais sobre isso é importante a 
gente pensar que a construção da identidade nacional 
ela é uma construção. 
O próprio nome nos remete a uma ideia de 
construção, ou seja, ela é forjada, construída. Nesse 
sentido, a nossa identidade chamada de identidade 
nacional brasileira ela foi construída de forma diferente 
de outras identidades. Ex: Europa. 
A cultura inglesa, como Stuart Hall que é um 
jamaicano que estudou sobre a questão da identidade 
onde ele tem um livro clássico que se chama: 
“Identidade na pós-modernidade”, onde ele vai trazer 
nesse estudo exatamente esse exemplo de que na 
Inglaterra, a identidade inglesa ela é forjada pela 
pureza. 
 
Dentro de uma determinada sociedade, ou 
grupo social, aprendemos a conceber o mundo e a 
–
nos compreender no mundo de forma peculiar. É a 
partir desses significados que podemos dar sentido à 
nossa existência, a partir deles formamos nosso senso 
de identidade 
“
”
Quando pensamos em identidade é importante 
a gente pensar que a cultura ela vai fornecer vários 
símbolos que dão uma lente para onde vamos 
caminhar. Esses símbolos que a cultura oferece é 
justamente o que propõem, o que nos dá uma 
identificação com determinadas coisas e não outras. 
Cada um recebe os símbolos e vê o mundo 
conforme essas lentes de símbolos que ele recebeu 
–
A respeito dessa identidade que esses 
símbolos que recebemos, 
tem um estudo muito 
interessante de Weber, 
que foi um economista, 
jurista e que foi um dos 
fundadores da Sociologia, 
onde que em seu estudo 
mais clássico foi chamado 
de Ética Protestante e o 
“espírito do capitalismo’’. 
Que neste estudo ele faz sobre o 
desenvolvimento do capitalismo e a relação com a 
prática protestante e que vai entender um pouco 
como essa prática protestante faz com que haja uma 
relação intima daqueles que praticavam o 
protestantismo a uma relação de trabalho, a 
valorização do trabalho, poupança e rentabilidade. 
Weber, parte do questionamento de como a 
religião que criticava o acúmulo de bens e as riquezas, 
onde ele vai buscar dois princípios básicos que é a 
predestinação e a salvação. 
Esses dois princípios geraram discussões que 
levariam a esse grupo uma questão voltada a 
identidade. 
• Tese weberiana ilustra como a visão do 
trabalho e da vida passa pela cultura. 
• Os preceitos religiosos dispostos aos fiéis, que 
formam um repertório de valores, normas 
comportamentais e significados culturais que 
delineiam a forma como compreendiam o 
mundo e se compreendiam no mundo. 
• São as fontes culturais responsáveis por 
transmitir elementos que subsidiam nossas 
formas de compreender o mundo e 
construir nossa identidade. 
Hall no seu livro: 
Identidade cultura da 
pós-modernidade, vai 
mostrar como se 
constituía a identidade 
da pós-modernidade. 
“A construção 
da identidade parte 
tanto de aspectos 
subjetivos quanto 
sociais. Ainda segundo o sociólogo jamaicano-inglês, as 
identidades culturais são “aqueles aspectos de nossas 
identidades que surgem de nosso ‘pertencimento’ a 
culturas étnicas, raciais, linguísticas, religiosas e, acima 
de tudo, nacionais” 
HALL, 2005, p.08. 
 
A caracterização da identidade nacional 
consubstancia-se na existência da identidade cultural, 
a qual é função de fatores históricos, científicos e 
psicológicos/ religiosos 
A identidade 
nacional
Identidade cultural 
da pós 
modernidade
 
Benedict Anderson, escreveu “Comunidades 
Imaginadas”, onde o estudo específico fala a respeito 
sobre a identidade nacional. 
 
 
 
 
→ Por quê? 
Justamente pelo fato de que uma comunidade 
imaginada nacional ela é construída, onde ela resgata 
vários elementos para a construção de uma 
identidade. 
• Benedict Anderson (1991): a identidade 
nacional substituiu as identidades religiosas 
com a constituição das sociedades modernas 
e formação dos Estados-nacionais. 
• As identidades nacionais são criadas em 
determinado momento histórico, fomentando 
uma nova forma de solidariedade social 
distinta das anteriores, definidas como 
“comunidades imaginadas”. 
• Porque são construções simbólicas 
poderosas que permitem a identificação de 
todos os membros de uma nação com os 
valores. 
Primeiramente como nos vimos da construção 
do estado nacional e depois nas narrativas (histórias 
comuns) narrativas históricas. 
• Contexto de formação dos Estados-nacionais 
• Narrativas com a ênfase nas origens, na 
invenção de tradições de passado longínquo 
e na atemporalidade. 
• Nas narrativas nacionais, escolhem-se certos 
traços e se omitem outros, fundando a ideia 
de um povo, com características singulares 
compartilhadas por todos os membros do 
mesmo território nacional. 
A história da construção da nossa identidade, 
ela vem a partir de estudos que de um lado 
colocavam a miscigenação como fator positivo, 
destacando elementos dessa mistura de raças. E do 
outro lado o fator negativo. 
. 
 
Daí resulta uma série de aspectos positivos, 
tais como: criatividade, capacidade de adaptação, 
senso estético, inteligência, índole pacífica, alegria e 
outras, como também algumas características 
negativas: indolência, tolerância, sensibilidade extrema 
a influências episódicas, tecido social frágil, 
oportunismo. 
Origem: 
• Emancipação brasileira de 1822, quando havia 
a necessidade do corte “umbilical” com 
Portugal e criação de um conjunto de 
medidas estratégicas para formação efetiva 
de um país. 
Aqui nós temos dois estudos importantes 
segundoela a nossa identidade nacional 
passa a ser criada com a emancipação em 1822, 
quando nós temos a emancipação do Brasil, e daí 
passa-se a ter uma demanda muito grande, 
São criadas em 
momentos históricos 
específicos. 
Anderson, vai dizer que 
é uma comunidade 
imaginada. 
especialmente para a 
criação de uma nova 
identidade nacional 
Dentre isto, da 
perspectiva da autora nós 
temos: 
 
a autora fala 
sobre a identidade nacional 
e a identidade cultural. 
Nesse estudo ela vai dizer 
que originalmente as 
ciências sociais ao estudar 
a questão da identidade ela 
acreditava que o termo IDENTIDADE, era justamente 
o compartilhamento de certos símbolos pela maior 
parte da população. 
• A proposta de uma História para o Brasil 
surge com a inauguração do mito das três 
raças. “A democracia racial”. 
 
• Teorias naturalistas (Martius,1981). 
• Médicas (Rodrigues, 1944); - Códigos Penais. 
• Jurídicas (Romero,1949); - Branqueamento. 
Defendiam a mestiçagem tipicamente brasileira 
tendo como resultado um povo brasileiro “áfrico-
indiana e latim-germânico”. 
Tais teorias pareciam lembrar ideais igualitários, 
mas depositavam nos negros/mestiços a culpa pelos 
"males da nação". 
Dilemas dos intelectuais brasileiros dos séculos 
XIX tentavam responder à “inferioridade” do povo 
brasileiro com relação aos povos europeus: 
Trabalhava a questão da raça como um 
impedimento do desenvolvimento do país. 
• Criação governamental de 1930 definia 
quem era brasileiro! 
O arroz e o feijão são a simbiose da ideia da 
mestiçagem e, por isso, em 1930, tornam-se 
elementos tipicamente nacionais! 
A figura mimética e simpática do malandro 
carioca, na recusa de trabalho regular é, nas décadas 
de 30 e 40, apropriada pelo Estado Novo. De um lado, 
destacavam-se as virtudes da mestiçagem e, do 
outro, os pontos negativos. Introduz-se em 1950 o 
ideário do “jeitinho brasileiro”! 
• Próximos passos: 
- Ideologia e suas diferenças; 
- Indústria Cultural; 
1. Instalação de faculdades de Medicina e 
Direito (Constituição Nacional).
2. Criação Instituto Histórico e Geográfico 
– “Como escrever a História do Brasil”.
- Relação entre ideologia, indústria cultural e 
sociedade de consumo; 
- Indústria Cultural no Brasil. 
Questão 01 – Das alternativas abaixo, marque a prática 
que se refere à cultura popular. 
a) O balé. 
b) A pesquisa acadêmica. 
c) A música clássica. 
d) O crochê. 
e) O pensamento crítico. 
Questão 02 – Marque a alternativa que NÃO 
corresponde à figura do intelectual. 
a) Os intelectuais são formadores de opinião, a 
partir de seus questionamentos e críticas 
sociais. 
b) Aos intelectuais representantes das classes 
dominantes cabe a importante função de 
produção e reprodução da ideologia desse 
grupo social. 
c) O intelectual tradicional é aquele que se 
vincula a um determinado grupo social, 
instituição ou corporação e que expressa os 
interesses particulares, compartilhados pelos 
seus membros. 
d) Os intelectuais de modo geral não 
desempenham funções no campo ideológico. 
e) Hoje o intelectual crítico luta pelo seu espaço 
de atuação ocupado pela cultura de massa 
veiculada por todos os meios de 
comunicação de massa, que inibem o senso 
crítico. 
Questão 03 – Assinale a alternativa correta: a cultura 
popular pode ser definida como: 
a) Não oficial, porém criada pelo povo, para o 
povo. 
b) Não oficial, porém criada pelo povo para 
todas as camadas sociais. 
c) Não oficial, porém criada pelo povo para a 
comunidade científica em geral. 
d) Oficial, porém criada para designar as 
realizações humanas produzidas pelo povo. 
e) Oficial, porém criada para designar as 
realizações humanas produzidas pela elite. 
Questão 04 – Das alternativas abaixo, marque a 
prática que se refere a cultura popular: 
a) O balé. 
b) A pesquisa acadêmica. 
c) A música clássica. 
d) O crochê. 
e) O pensamento crítico. 
Questão 05 - Na Aula 3 é abordado o papel do 
intelectual na sociedade por meio de algumas 
definições clássicas. Assinalar abaixo a única opção 
associada ao "intelectual engajado": 
a) É o cidadão engajado no senso comum, não 
precisa de formação acadêmica, produz 
suas teses apoiado na vivência do dia a dia. 
b) É o escritor da atualidade, aquele que opina 
e intervém em todos os acontecimentos 
relevantes, a medida em que vão se 
sucedendo uns aos outros num estado de 
vigília permanente. 
c) É o cidadão erudito, com excelente 
formação acadêmica, um sujeito mediador 
de poder, denuncia sempre a produção da 
verdade, o eixo poder-saber. 
d) O intelectual não precisa de uma formação 
acadêmica especifica, mas uma ação social, 
um sujeito mediador de poder que trabalha 
por meio do senso crítico. 
e) É o escritor da atualidade, aquele com 
formação iluminista, com função de 
denunciar a verdade – que se faz pelo eixo 
poder-saber.

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