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Marcos celebrou com o Banco XPTO contrato de empréstimo, tendo Reinaldo, seu primo, atuado na condição de fiador com solidariedade. Marcos e Reinaldo, considerando o elevado valor dos reajustes aplicados, ajuizaram ação em face da instituição financeira, questionando os critérios matemáticos utilizados para a atualização da quantia devida. Reinaldo pleiteou, ainda, a extinção da fiança, sob a alegação de que o Banco réu havia concedido moratória a Marcos, sem o seu consentimento. Na contestação apresentada, o banco opôs-se à extinção da fiança, sob a alegação de que a responsabilidade dos devedores era solidária. Afirmou, ainda, não ter provas a produzir quanto ao ponto. Quanto ao excesso de cobrança alegado, sustentou estarem certos os valores cobrados e requereu a produção de prova pericial para demonstrar o alegado. O juiz proferiu decisão, acolhendo o pedido de Reinaldo no que tange à extinção da fiança, vez que foi concedida moratória ao seu primo Marcos, sem o seu consentimento e determinou o prosseguimento do feito para a realização da prova pericial contábil. A. A) Na qualidade de advogado do Banco XPTO, qual a medida judicial cabível para combater a decisão do magistrado que extinguiu a fiança? Explique, informando seu respectivo prazo, requisitos e forma de interposição (2,0). B. B) Se no ato da interposição do recurso, o advogado do Banco não comprovar o preparo ou este for insuficiente, qual será a consequência jurídica? (1,0) A. B. A) Na qualidade de advogado do Banco XPTO, qual a medida judicial cabível para combater a decisão do magistrado que extinguiu a fiança? Explique, informando seu respectivo prazo, requisitos e forma de interposição (2,0). C. D. Decisão interlocutória, pois não houve encerramento do processo, com prazo de 15 dias B. B) Se no ato da interposição do recurso, o advogado do Banco não comprovar o preparo ou este for insuficiente, qual será a consequência jurídica? (1,0) C. Conforme art 1007 § 4º, caso não seja comprovado o preparo, será realizado o recolhimento em dobro, sob pena de deserção. D. Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislação pertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção. E. § 4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção. Antônio ajuizou ação declaratória de inexigibilidade de débito, cumulada com pedido de indenização por danos morais em face de Pedro e José, alegando que não manteve qualquer relação jurídica com eles, que justificasse a inclusão de seu nome no rol do SERASA e do SPC. Quando do saneamento do feito, o juiz acolheu a preliminar de ilegitimidade suscitada por José e determinou sua exclusão do polo passivo da ação e designou audiência para produção da prova oral. Quando da prolação da sentença, o juiz julgou a ação parcialmente procedente, tendo o débito sido declarado inexigível, o pedido de danos morais sido julgado improcedentes e restou deferido o pedido de antecipação dos efeitos da tutela formulado por Antônio para exclusão de seu nome do rol dos maus pagadores. Pedro apresentou o recurso cabível, no prazo legal. Antônio não recorreu. Indaga-se: A. A) Ao ser intimado para apresentar resposta ao recurso interposto por Pedro, Antônio informou ao seu advogado que pretenderia reverter a decisão, vez que não a achou justa e indagou se seria possível recorrer da decisão, para que Pedro fosse condenado à integralidade do pedido inaugural. Na qualidade de advogado de Antônio, o que você responderia? Explique e fundamente. (1,0) B. C. B) Indique o recurso cabível contra a decisão que deferiu a antecipação dos efeitos da tutela e indique o recurso cabível contra a decisão que determinou a exclusão de José do polo passivo da ação, informando qual será a consequência jurídica, caso o advogado interponha o recurso inadequado. Explique e fundamente. (1,0) A. A) Ao ser intimado para apresentar resposta ao recurso interposto por Pedro, Antônio informou ao seu advogado que pretenderia reverter a decisão, vez que não a achou justa e indagou se seria possível recorrer da decisão, para que Pedro fosse condenado à integralidade do pedido inaugural. Na qualidade de advogado de Antônio, o que você responderia? Explique e fundamente. (1,0) Segundo o art 1015 do cpc, cabe agravo de instrumento para danos morais. Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: II - mérito do processo; A. B) Indique o recurso cabível contra a decisão que deferiu a antecipação dos efeitos da tutela e indique o recurso cabível contra a decisão que determinou a exclusão de José do polo passivo da ação, informando qual será a consequência jurídica, caso o advogado interponha o recurso inadequado. Explique e fundamente. (1,0) Contra a decisão de tutela cabe agravo de instrumento, segudo art 1015, I: Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; Ainda o recurso cabivel contra a decisões que determinou a exclusão de José é o agravo de intrumento no art 1.015, VII, VII - exclusão de litisconsorte. É possível o ajuizamento direto em face do causador do dano, não sendo necessário aguardar que o causador do dano denuncie a lide m agosto de 2020, Antônio da Silva Júnior, 7 anos, voltava da escola para casa, caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava, quando foi atingindo pelo coice de um cavalo que estava em um terreno à margem da estrada. O golpe causou sérios danos à saúde do menino, cujo tratamento se revelou longo e custoso. Em ação de reparação por danos patrimoniais e morais, movida contra o proprietário do cavalo, o juiz determinou que as partes especificassem as provas que pretendiam produzir. O advogado da representante legal do menor, arrolou três testemunhas, mas o pedido de produção de provas foi indeferido pelo magistrado. O juiz se pronunciou julgando improcedente a demanda, ao argumento de que o proprietário do animal, “empregou o cuidado devido, pois mantinha o cavalo amarrado a uma árvore no terreno, evidenciando-se a ausência de culpa, especialmente em uma zona rural onde é comum a existência de cavalos” e condenou a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários advocatícios sucumbenciais. Indaga-se: A. A) Na qualidade de advogado da representante legal do menor, qual a medida judicial cabível para combater integralmente os fundamentos da decisão do magistrado, bem como para se insurgir contra a decisão que indeferiu a produção da prova requerida? Explique, informando seu respectivo prazo, requisitos e forma de interposição (2,0). B. B) A adoção desta medida suspenderá os efeitos da decisão proferida? Explique e fundamente (1,0). C. C) A medida processual adotada impedirá que a decisão faça coisa julgada? E se o recurso for interposto intempestivamente, qual será a consequência jurídica? Explique e fundamente (1,0). A. A) Na qualidade de advogado da representante legal do menor, qual a medida judicial cabível para combater integralmente os fundamentos da decisão do magistrado, bem como para se insurgir contra a decisão que indeferiu a produção da prova requerida? Explique, informando seu respectivo prazo, requisitos e forma de interposição (2,0). B. cabe apelação, conforme art 1009 caput, contra sentença proferida, o recorrente será intimado para, em 15 dias, manifestar-se a respeito. C. D. B) A adoção desta medida suspenderá os efeitos da decisão proferida? Explique e fundamente (1,0). E. Sim, é possivel suspender a decisão proferida, conforme art 1012 A apelação terá efeito suspensivo. F. G. C) A medida processual adotada impedirá que a decisão faça coisa julgada? E se o recurso for interposto intempestivamente, qual será a consequência jurídica? Explique e fundamente (1,0). H.I. Nesta caso a apelação deve refutar todos os tópicos da sentença para não fazer coisa julgada.
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