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Manual Tec 2_Gabriel_Igor_James_Larissa_Luis_Victor

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1 
 
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ 
CAMPUS APUCARANA 
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL 
 
 
GABRIEL DA SILVA FÉLIX LOURENÇO 
IGOR AUGUSTO ANDREOTTI 
JAMES ANTUNES TAGLIARI JUNIOR 
LARISSA CASSIA SCALADA 
LUIS ANTOUN CAMILIOS COSSIOLO 
VICTOR MATOS LÁZARO 
 
 
 
 
TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS II 
MANUAL DA TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APUCARANA 
2021 
2 
 
GABRIEL DA SILVA FÉLIX LOURENÇO 
IGOR AUGUSTO ANDREOTTI 
JAMES ANTUNES TAGLIARI JUNIOR 
LARISSA CASSIA SCALADA 
LUIS ANTOUN CAMILIOS COSSIOLO 
VICTOR MATOS LÁZARO 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DA TECNOLOGIA DE CONSTRUÇÃO DE EDIFÍCIOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório a ser apresentado ao Departamento de 
Engenharia Civil da Universidade Tecnológica 
Federal Do Paraná, como um dos quesitos para a 
obtenção da nota parcial da disciplina de 
Tecnologia da Construção de Edifícios II. 
 
Prof°. Ms°. Sérgio Tunis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APUCARANA 
2021 
3 
 
Sumário 
1. Impermeabilização ..................................................................................................................... 8 
1.1 Introdução ............................................................................................................................ 8 
1.2 Classificações ..................................................................................................................... 8 
1.3 Tipos e Materiais ................................................................................................................ 9 
1.3.1 Aditivos Hidrófugos ................................................................................................... 9 
 1.3.2 Argamassa Polimérica .................................................................................................. 9 
1.3.3 Aditivos Cristalizantes ............................................................................................ 10 
1.3.4 Emulsão Acrílica ....................................................................................................... 11 
1.3.5 Manta Asfáltica .......................................................................................................... 11 
1.3.6 Poliéster Flexível ...................................................................................................... 12 
1.3.7 Poliuréia ...................................................................................................................... 13 
1.3.8 Resina Epóxi .............................................................................................................. 13 
1.3.9 Solução 100% Silicone ............................................................................................ 14 
1.4 Aplicações .......................................................................................................................... 14 
1.5 Procedimentos de Execução ........................................................................................ 16 
1.5.1 Aditivos Hidrófugos ................................................................................................. 16 
1.5.2 Argamassa Polimérica ............................................................................................ 16 
1.5.3 Aditivos Cristalizantes ............................................................................................ 17 
1.5.4 Emulsão Acrílica ....................................................................................................... 18 
1.5.5 Manta Asfáltica .......................................................................................................... 18 
1.5.6 Poliéster Flexível ...................................................................................................... 20 
1.5.7 Poliuréia ...................................................................................................................... 21 
1.5.8 Resina Epóxi .............................................................................................................. 21 
1.5.9 Solução Silicone ....................................................................................................... 21 
1.6 Materiais Necessários Para a Execução do Processo ........................................... 21 
1.7 Novas Tecnologias e Sustentabilidade ...................................................................... 22 
1.8 Normas ................................................................................................................................ 24 
1.9 Custos ................................................................................................................................. 24 
2. Isolamento Térmico e Acústico ............................................................................................ 26 
2.1 Introdução .......................................................................................................................... 26 
2.2 Tipos e Materiais .............................................................................................................. 27 
2.3 Aplicações .......................................................................................................................... 31 
2.4 Procedimentos de Execução ........................................................................................ 32 
2.5 Novas Tecnologias e Sustentabilidade ...................................................................... 33 
4 
 
2.6 Normas ................................................................................................................................ 35 
2.7 Custos ................................................................................................................................. 36 
3. Instalações hidráulicas e sanitárias .................................................................................... 37 
3.1 Introdução .......................................................................................................................... 37 
3.2 Tipos e materiais .............................................................................................................. 38 
3.2.1 Sistemas de Distribuição – Água Fria ..................................................................... 38 
3.2.1.1 Sistema de Distribuição Direto ......................................................................... 38 
3.2.1.2 Sistema de Distribuição Indireto ...................................................................... 40 
3.2.1.3 Sistema de Distribuição Indireto por Gravidade .......................................... 40 
3.2.1.4 Sistema de Distribuição Indireto Hidropneumático .................................... 41 
3.2.1.5 Sistema de Distribuição Misto .......................................................................... 42 
3.2.2 Sistemas de Distribuição – Água Quente .......................................................... 42 
3.2.2.1 Individual ................................................................................................................ 43 
3.2.2.2 Central Privado ..................................................................................................... 44 
3.2.2.3 Central Coletivo .................................................................................................... 44 
3.2.3 Materiais...................................................................................................................... 45 
3.2.3.1 Tubos Hidráulicos ................................................................................................ 45 
3.2.3.2 Tubos de PVC ........................................................................................................ 45 
3.2.3.3 Tubos de CPVC ..................................................................................................... 46 
3.2.3.4 Tubos de Cobre ....................................................................................................46 
3.2.3.5 Tubos de Ferro Fundido ..................................................................................... 46 
3.2.3.6 Tubos em Aço Galvanizado ............................................................................... 46 
3.2.3.7 Tubos PEX .............................................................................................................. 46 
3.2.3.8 Louças e Metais .................................................................................................... 46 
3.3 Aplicações .......................................................................................................................... 47 
3.4 Procedimentos de execução ......................................................................................... 48 
3.4.1 Condições Para Início dos Serviços ................................................................... 48 
3.4.2 Tubos e conexões de PVC Soldável ................................................................... 48 
3.4.3 Junta Roscável em Conexões com Bucha de Latão ...................................... 49 
3.4.4 Instalação de Tubulação Enterrada ..................................................................... 49 
3.4.5 Marcações e Instalações em Lajes e Vigas ....................................................... 50 
3.4.6 Execução de Prumada ............................................................................................ 51 
3.4.7 Ramais Hidráulicos .................................................................................................. 51 
3.4.8 Especificações para Unidades Habitacionais Térreas (casas) .................... 52 
3.5 Novas Tecnologias e Sustentabilidade ...................................................................... 53 
5 
 
3.6 Normas ................................................................................................................................ 54 
3.7 Custos ................................................................................................................................. 54 
4. Revestimento Argamassado, Revestimento Não Argamassado e Pinturas ............ 56 
4.1 Introdução .......................................................................................................................... 56 
4.2 Tipos e Materiais .............................................................................................................. 57 
4.2.1 Revestimentos argamassados ............................................................................. 57 
4.2.1.1 Chapisco ................................................................................................................. 57 
4.2.1.2 Emboço ................................................................................................................... 57 
4.2.1.3 Reboco .................................................................................................................... 57 
4.2.2 Revestimentos não argamassados ..................................................................... 58 
4.2.2.1 Revestimentos cerâmicos .................................................................................. 58 
4.2.2.1.1 Porcelanato ............................................................................................................ 58 
4.2.2.1.2 Azulejo ..................................................................................................................... 58 
4.2.2.1.3 Pastilhas ................................................................................................................. 58 
4.2.2.1.4 Litocerâmica .......................................................................................................... 59 
4.2.2.2 Gesso ....................................................................................................................... 59 
4.2.2.3 Pedras ..................................................................................................................... 59 
4.2.2.4 Madeira .................................................................................................................... 59 
4.2.2.5 Revestimento metálico ....................................................................................... 59 
4.2.2.6 Revestimento Cimentício ................................................................................... 60 
4.2.2.7 Revestimento Vinilico ......................................................................................... 60 
4.2.3 Pintura ......................................................................................................................... 60 
4.2.4 Fundo ........................................................................................................................... 60 
4.2.5 Massa ........................................................................................................................... 61 
4.2.6 Tinta ............................................................................................................................. 61 
4.3 Aplicações .......................................................................................................................... 61 
4.3.1 Revestimentos argamassados ............................................................................. 61 
4.3.1.1 Argamassa de revestimento .............................................................................. 62 
4.3.1.2 Argamassa para reboco ..................................................................................... 62 
4.3.1.3 Argamassa decorativas em monocamada .................................................... 62 
4.3.1.4 Argamassa Impermeabilizante ......................................................................... 62 
4.3.1.5 Argamassa de proteção radiológica (argamassa britada) ........................ 62 
4.3.2 Revestimentos não argamassados ..................................................................... 62 
4.3.2.1 Gesso ....................................................................................................................... 63 
4.3.2.2 Revestimento cerâmico ...................................................................................... 63 
6 
 
4.3.2.3 Revestimento de madeira .................................................................................. 63 
4.3.2.4 Revestimento de plástico ................................................................................... 64 
4.3.2.5 Pedras decorativas .............................................................................................. 64 
4.3.3 Pintura ......................................................................................................................... 64 
4.4 Procedimentos de Execução ........................................................................................ 65 
4.4.1 Revestimentos argamassados ............................................................................. 65 
4.4.2 Revestimento não argamassado .......................................................................... 67 
4.4.2.1 Revestimento Acrilicos ....................................................................................... 67 
4.4.2.2 Revestimento cerâmico ...................................................................................... 67 
4.4.3 Pintura ......................................................................................................................... 70 
4.5 Novas Sustentabilidades ................................................................................................ 70 
4.6 Normas ................................................................................................................................ 71 
4.7 Custos ................................................................................................................................. 71 
5. Pisos e Pavimentações ...........................................................................................................74 
5.1 Introdução .......................................................................................................................... 74 
5.2 Tipos e materiais .............................................................................................................. 75 
5.2.1 Piso cerâmico ............................................................................................................ 75 
5.2.2 Piso de concreto ....................................................................................................... 77 
5.2.3 Piso de madeira ........................................................................................................ 79 
5.2.4 Piso vinílico................................................................................................................ 81 
5.2.5 Piso granilite .............................................................................................................. 82 
5.3 Aplicações .......................................................................................................................... 82 
5.3.1 Piso cerâmico ............................................................................................................ 82 
5.3.2 Piso de concreto ....................................................................................................... 83 
5.3.3 Piso de madeira ........................................................................................................ 83 
5.3.4 Piso vinílico................................................................................................................ 83 
5.3.5 Granilite ....................................................................................................................... 84 
5.4 Procedimentos de Execução ........................................................................................ 84 
5.4.1 Piso cerâmico ............................................................................................................ 84 
5.4.2 Piso de concreto ....................................................................................................... 87 
5.4.3 Piso de madeira ........................................................................................................ 89 
5.4.4 Piso vinílico................................................................................................................ 91 
5.4.5 Granilite ....................................................................................................................... 92 
5.5 Novas Tecnologias .......................................................................................................... 93 
5.6 Custos ................................................................................................................................. 96 
7 
 
6. Esquadrias e Vidros ................................................................................................................ 97 
6.1 Introdução .......................................................................................................................... 97 
6.2 Tipos e Materiais .............................................................................................................. 98 
6.3 Aplicações ........................................................................................................................ 104 
6.4 Procedimento de Execução ......................................................................................... 107 
6.5 Novas Sustentabilidades .............................................................................................. 109 
6.6 Normas .............................................................................................................................. 110 
6.7 Custos ............................................................................................................................... 111 
7. Instalações elétricas .............................................................................................................. 112 
7.1 Introdução ........................................................................................................................ 112 
7.2 Tipos e materiais ............................................................................................................ 112 
7.3 Aplicações ........................................................................................................................ 119 
7.4 Procedimento de execução ......................................................................................... 121 
7.6 Normas .............................................................................................................................. 124 
7.7 Custos ............................................................................................................................... 124 
8. Referências .............................................................................................................................. 127 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
1. Impermeabilização 
 
1.1 Introdução 
 O ser humano desde o início, teve preocupação com a impermeabilização de 
moradias, meio de transporte, ferramentas entre outras coisas. Principalmente, por 
conta do grande poder de penetração que a água tem. Até mesmo na bíblia, há 
citações sobre esse processo de impermeabilização. Nos livros Apócrifos, Noé se 
utilizou de óleos e betumes da época para impermeabilizar o caso da arca. (MORAES, 
2002). 
 A preocupação com a impermeabilização se estendeu durante os anos, indo 
da Muralha da China nos tempos antes de Cristo; aos aquedutos romanos do início 
do primeiro milênio; até as grandes obras de engenharia dos dias atuais. 
 Vemos que o mercado de construção está cada vez mais competitivo, e assim 
pequenos detalhes fazem a diferença na hora da competição de vendas. Por isso, as 
empresas de construção estão cada vez mais preocupadas com a qualidade e vida 
útil de seus serviços, assim dando uma maior atenção as novas técnicas de 
impermeabilização de estruturas. (SOARES, 2014) 
1.2 Classificações 
 Antes de falarmos sobre os tipos de impermeabilizantes temos de entender as 
suas classificações, como: 
 Os sistemas rígidos são aditivos químicos que devem ser incorporados à 
argamassa ou ao concreto na hora da cobertura. São comercializados sob a forma de 
cimentos poliméricos, cristalizantes e resinas epóxis. 
→ Indicações: Basicamente, as indicações acontecem no sentido de utilizar 
materiais rígidos em locais onde a mobilidade da estrutura é menor (por 
exemplo, abaixo da linha do solo). Fundações, pisos internos em contato com 
o solo, piscinas aterradas, contenções, etc. 
 Os sistemas flexíveis consistem em mantas pré-moldadas ou misturas 
moldadas no local, feitas de fibra flexível de poliéster. Quando secam essas estruturas 
funcionam como uma membrana protetora. 
9 
 
→ Indicações: Já as soluções flexíveis devem ser instaladas em locais de maior 
movimentação estrutural dos materiais, grande circulação de pessoas ou 
cargas, espaços sujeitos a rachaduras e ao sol (que causa dilatação dos 
materiais). Lajes, terraços, estacionamentos e pátios, reservatórios suspensos 
de água, cozinhas, piscinas e banheiros. 
 
1.3 Tipos e Materiais 
1.3.1 Aditivos Hidrófugos 
 Os aditivos hidrófugos são componentes que são incorporados na argamassa 
com o objetivo de torná-las impermeáveis. 
 Trata-se de uma solução de execução simplificada e custos menores. Contudo 
este tipo de impermeabilização deve ser feito durante o período da obra, uma vez que 
os custos para refazer e reformar este tipo de sistema de impermeabilização são altos 
e inviabilizam a operação. 
Quando planejados e executados no decorrer da obra, os custos são bastante 
competitivos e se apresentam como uma boa solução de sistema de 
impermeabilização. 
A argamassa com aditivos hidrófugosé considerada um sistema rígido, sendo 
assim uma boa solução para locais enterrados, muros de arrimo, poços de elevador e 
áreas com baixa movimentação térmica em geral. 
→ Vantagens: Baixo custo quando executado durante a fase de obra, não 
necessita mão de obra especializada. 
→ Desvantagens: Sujeita a falhas durante a execução, difícil manutenção e 
recuperação quando começa a apresentar falhas. 
 
1.3.2 Argamassa Polimérica 
 A argamassa polimérica é um material produzido a partir de cimentos especiais, 
aditivos e polímeros impermeabilizantes. 
 Este tipo de material pode ser classificado com semi-flexível, podendo ser 
utilizadas em diferentes elementos estruturais. 
10 
 
 Este tipo de sistema de impermeabilização pode ser utilizado em subsolos, 
poços de elevador, muro de arrimo, vigas baldrames. Outro uso bastante comum da 
argamassa polimérica é em paredes internas e externas como camada anterior à 
pintura e também pisos frios, como em áreas de cozinhas e banheiros, como camada 
anterior à argamassa de assentamento dos revestimentos cerâmicos. 
 De modo geral, este tipo de produto prolonga a vida útil dos elementos 
estruturais, formando uma barreira física que dificulta a passagem da água. 
 Pontos de atenção: Os cantos devem ser reforçados com telas de poliéster, e 
é preciso respeitar os procedimentos de cura conforme especificados pelos 
fabricantes. 
→ Vantagens: Facilidade de aplicação, versatilidade de ser aplicado em 
diferentes locais, facilidade em encontrar mão-de-obra. 
→ Desvantagens: Durabilidade, baixa resistência à grandes movimentações 
térmicas, garantia menor. 
 
1.3.3 Aditivos Cristalizantes 
 Aditivos cristalizantes, de maneira similar aos aditivos hidrófugos, são 
compostos químicos que são adicionados ao concreto com o objetivo de 
impermeabilização. 
 Este tipo de sistema promove a impermeabilização do concreto através da 
formação de cristais insolúveis nos capilares e que se expandem em contato com a 
umidade. 
 Dessa forma, os poros e fissuras são preenchidos, e é formada uma barreira 
para que não haja a percolação da água. 
 É uma boa opção para a fase de construção de reservatórios de água e estação 
de tratamento, pois não altera a qualidade da água. Além disso, pode ser usado em 
fundações, piscinas, túneis, lajes de subsolo. 
→ Vantagens: Facilidade para aplicação, versatilidade para o uso, não é 
necessário mão-de-obra especializada. 
11 
 
→ Desvantagens: Por se tratar de um sistema rígido, não pode ser aplicado em 
áreas sujeitas a movimentação térmica; dificuldade para manutenção e 
reparos. 
 
1.3.4 Emulsão Acrílica 
 Este tipo de sistema de impermeabilização é classificado como flexível, 
podendo ser utilizado em áreas sujeitas à movimentação térmica. 
 É um resultado da emulsão de compostos acrílicos termoplásticos com água, 
que é aplicado na superfície a ser impermeabilizada, e entre as demãos é colocado 
um material estruturante, como por exemplo fibra de poliéster. 
 A emulsão é utilizada em regiões de difícil acesso, pela sua facilidade de 
aplicação. É uma boa opção para reformas, e áreas onde não haverá tráfego de 
pessoas e veículos, pois os sistemas acrílicos não possuem resistência mecânica. 
 O grande ponto em desfavor do uso deste sistema é o fato de não permitir 
poças de água, sob risco de o produto voltar ao estado de emulsão. 
→ Vantagens: boa opção para áreas de difícil acesso, reformas, facilidade de 
execução. 
→ Desvantagens: não resiste à abrasão, não resiste a presença de lâmina 
d’água. 
 
1.3.5 Manta Asfáltica 
 A manta asfáltica é um dos sistemas de impermeabilização flexíveis mais 
utilizados em todo país, e é indicado para os mais diversos elementos estruturais 
como lajes, vigas, reservatórios, piscinas, e é facilmente encontrado no mercado. 
 Este é um sistema de impermeabilização pré-fabricado, vendido em rolos que 
são instalados à quente, com auxílio de um maçarico. A resistência mecânica e a 
abrasão são baixas, por isso deve ser feita uma camada de revestimento – contra piso 
e piso, por exemplo – de forma a proteger o sistema e garantir a sua durabilidade. 
 É muito importante frisar que, apesar de bastante conhecido e utilizado, o 
sistema de impermeabilização com manta asfáltica deve ser aplicado seguindo os 
12 
 
procedimentos corretos e recomendações das normas e instalado por empresas e 
profissionais especializados. A qualidade deste tipo de sistema está diretamente 
ligada com a qualidade da mão-de-obra. 
→ Vantagens: facilidade de encontrar no mercado, sistema conhecido, custo 
competitivo na fase de construção. 
→ Desvantagens: dificuldade de manutenção e reforma, sistema com emendas, 
possibilidade alta de falhas na execução com mão-de-obra não qualificada. 
 
1.3.6 Poliéster Flexível 
 O sistema de poliéster flexível é uma impermeabilização definitiva. Pode ser 
aplicado diretamente sobre qualquer piso anterior, sem a necessidade de obras para 
retirada e, consequentemente, geração de entulho. O mesmo também pode ser 
aplicado durante o período de obras, ainda que seja mais utilizado em reformas. 
 Esse sistema é bastante utilizado em lajes e estruturas em geral, terraços, 
estacionamentos, playgrounds, piscinas, bacias de contenção de produtos químicos 
e caixas d’água. O próprio sistema é o acabamento final, não sendo necessários 
novos revestimentos. 
Além disso, o sistema não apresenta juntas e emendas, que são pontos críticos de 
movimentação e consequentemente falhas. 
 O poliéster flexível também pode ser utilizado em reservatórios sem 
comprometer a qualidade da água (sendo aprovado inclusive para contato com 
alimentos), além de resistir à pressão e abrasão internas. 
→ Vantagens: resistência mecânica e a abrasão, alta resistência química e a 
ciclos de gelo e degelo, rapidez de liberação da área, pode ser feito sobre a 
estrutura preexistente, não precisa de revestimento superficial, 15 anos de 
garantia e durabilidade elevada. 
→ Desvantagens: custo não é competitivo para a fase de construção (é ideal para 
reformas). 
 
 
 
13 
 
1.3.7 Poliuréia 
 A membrana de poliuréia é um composto químico bastante refinado, é um 
sistema de impermeabilização indicado para ambientes bastante agressivos. 
 Essa membrana tem uma espessura fina, o que representa mais um ponto 
positivo quando não é possível elevar o nível do piso preexistente com um novo 
sistema de impermeabilização. A boa durabilidade, elasticidade e resistência 
mecânica são outros pontos positivos. 
 Contudo, a aplicação deste sistema é bastante complexa, exige equipamentos 
específicos, técnicas corretas e é difícil encontrar empresas e profissionais 
qualificados. 
→ Vantagens: ideal para ambientes agressivos, liberação rápida ao tráfego, baixo 
índice de absorção de água, bons índices de resistência e durabilidade. 
→ Desvantagens: custo elevado, mão-de-obra extremamente especializada, 
dificuldade de execução, especialmente em áreas de difícil acesso. Indicada 
para casos específicos. 
 
1.3.8 Resina Epóxi 
 A resina epóxi é um material bastante versátil, e pode ser utilizado de várias 
maneiras diferentes. Em madeiras, por exemplo, o epóxi é utilizado tanto como cola, 
quanto também para acabamento superficial. 
 Trata-se de um composto químico com bons índices de resistência e rapidez 
para aplicação. 
 Como sistema de impermeabilização, a resina epóxi forma uma membrana 
transparente fina e resistente, com boa aderência à superfície de concreto. 
 Normalmente este tipo de impermeabilização é a opção para pisos de fábricas, 
cozinhas industriais, oficinas mecânicas, e locais em geral que tem uma maior 
exigência e frequência em relação à limpeza. 
→ Vantagens: aplicação rápida, facilidade de manutenção, boa durabilidade, 
facilidade de limpeza, sistema sem emendas e juntas, rápida liberação. 
14 
 
→ Desvantagens: maior grau de agressividade ao meio ambiente, necessidade 
da mãode obra especializada, a maioria perde propriedades quando exposta 
ao sol. 
 
1.3.9 Solução 100% Silicone 
 O Sistema 100% Silicone é composto de material nobre e é indicado para áreas 
de difícil acesso, reformas, e áreas tráfego eventual para manutenção. Pode ser 
aplicado diretamente sobre o sistema preexistente, sem adicionar sobrepeso e sem a 
necessidade de obras extensivas, o que faz deste sistema uma excelente opção para 
reformas. 
 A Solução em Silicone, com tecnologia já consolidada internacionalmente, é 
uma novidade no mercado nacional. Neste sistema o produto aplicado é o que 
efetivamente permanece na superfície, diferentemente de outros sistemas. 
 O silicone tem excelentes parâmetros de elasticidade, e é aplicado sem 
emendas, reduzindo assim as chances de falhas. 
→ Vantagens: facilidade de aplicação, ideal para lugares de difícil acesso, não 
há geração de entulho, possibilidade de reparos pontuais, isolamento térmico, 
15 anos de garantia contra infiltrações. 
→ Desvantagens: não resiste ao tráfego intenso de pessoas e veículos, menor 
resistência mecânica. 
 
1.4 Aplicações 
A aplicação do impermeabilizante irá depender da finalidade em tornar a 
edificação impermeável. Portanto, antes de tudo, deve ser feito a análise de cada 
etapa da construção e suas devidas áreas que devem ser impermeabilizadas. 
Os impermeabilizantes rígidos possibilitam uma estanqueidade em peças e 
áreas em que não sofreram extrema exposição ao sol e nem a mudanças constantes 
de temperatura. Os mesmos são indicados para impermeabilização de vigas 
baldrames, caixas d’agua, piscinas, argamassa e até mesmo concreto. 
Já os impermeabilizantes flexíveis possuem uma resistência a exposição solar 
e ao tempo mais elevada, podendo ser divididas em dois grupos: emulsões e mantas. 
15 
 
 Emulsões: são feitas a base de elastômeros sintéticos e betumes, sendo 
necessário ser aplicado em local protegido de incidência de raios solares 
devido a sua sensibilidade ao mesmo. Podem ser produzidas na obra ou 
compradas já prontas, gerando uma membrana flexível sobre a peça aplicada. 
Sua aplicação pode ser realizada a frio ou a calor, dependendo do tipo que será 
utilizado, permitindo uma amplitude de opções e finalidades 
 Mantas: existem em diferentes espessuras e materiais; mais utilizada nas obras 
devido o melhor acabamento e impermeabilização, entretanto necessitam uma 
mão de obra mais especializada para sua aplicação, pois são mais complexas 
e quando aplicadas de forma erronia, geram problemas e patologias a 
edificação. Os diferentes tipos são: Geomembrana PEAD, manta de EPDM, 
manta de TPO, manta de PVC, e manta asfáltica aluminizada. 
Esse tipo de impermeabilizante normalmente é utilizado em locais como: 
reservatórios de água superior, varandas, terraços e coberturas, lajes em geral, pisos 
frios (como por exemplo, banheiro e áreas de serviço), calhas de grandes dimensões, 
piscinas, entre outros. 
Todas as aplicações dos diferentes tipos de impermeabilizantes devem seguir 
exatamente a embalagem e as devidas recomendações do fornecedor, garantindo 
uma aplicação correta e evitando problemas futuros. 
Antes de qualquer aplicação, deve- se tomar alguns devidos cuidados para se 
obter um maior resultado, sendo alguns deles: 
 A superfície de aplicação deve estar devidamente limpa, sem detritos de 
construção, nata de cimentos, óleos, entre outros, e ainda se necessário, 
deve ser lixada; 
 A camada de regularização, quando necessária, deve ter sido executada 
considerando os caimentos sem projeto, sendo corrigidas quaisquer 
irregularidades; 
 Nas paredes que terão rodapé impermeabilizado, estes deverão ser 
cortados e revestidos com argamassa de regularização; 
 As execuções das passagens de tubos devem estar concluídas e as demais 
tubulações fixadas; 
16 
 
 Os cantos formados entre planos diferentes de impermeabilização devem 
ser arredondados para atenuação das pressões, principalmente em 
reservatórios. 
 
1.5 Procedimentos de Execução 
 Para cada tipo de impermeabilizante utilizado dentro de uma obra, há uma 
forma correta em relação a sua aplicação. Para a realização da mesma ser bem-
sucedida, tem que se curar durante 48h após a aplicação da última camada e evitar o 
trânsito de pessoas e a queda de objetos sob a superfície. 
1.5.1 Aditivos Hidrófugos 
1° Passo: Para melhor aderência em paredes, é necessário que a superfície tenha 
recebido uma camada de chapisco; 
2° Passo: o aditivo hidrófugo é adicionado na água de amassamento para o preparo 
da argamassa; 
3° Passo: Esperar secagem de acordo com o fabricante. 
Observação: Este tipo de argamassa também pode ser utilizado em elementos de 
fundação. 
1.5.2 Argamassa Polimérica 
1° Passo: Umedecer o substrato; 
2° Passo: Aos poucos ir adicionando os componentes A e B, e misturando bem por 
05 minutos e em quantidades para utilizar em até 40 minutos, tempo máximo de 
aplicação ou conforme manual técnico do fabricante; 
3° Passo: Aplicar o produto com auxílio de uma brocha, trincha ou vassoura de pelo 
como se fosse uma pintura; 
4° Passo: Aplicar 03 demãos cruzadas, em intervalos de 02 a 06 horas, dependendo 
da secagem do produto; 
5° Passo: Caso se deseje aplicar como revestimento, utilizar uma desempenadeira 
dentada ou rodo, observando as orientações do fabricante para as proporções entre 
os componentes; 
17 
 
1.5.3 Aditivos Cristalizantes 
Segundo PEREIRA, 2017, os passos para a impermeabilização por cristalização é: 
1° Passo: A superfície deve estar limpa e desprovida de impurezas ou qualquer outro 
material; 
2° Passo: As partes defeituosas da superfície devem ser tratadas, tampando-se 
buracos e trincas e arredondando os cantos dos encontros das paredes com os pisos; 
3° Passo: Os ralos e tubulações existentes deverão ser chumbados com grou; 
4° Passo: Aplicar a primeira demão do produto impermeabilizante com vassoura de 
pelo e aguardar a secagem; 
5° Passo: Aplicar a segunda demão do produto com vassoura de pelo ou rolo de lã. 
Deixar secar um pouco e aplicar a terceira demão; 
6° Passo: As demãos deverão ser aplicadas no sentido cruzado em camadas 
uniformes com intervalos de 2 a 6 horas dependendo da temperatura ambiente; 
7° Passo: Em regiões críticas como ao redor de ralos, deve-se calafetar com resinas 
após a secagem completa do impermeabilizante; 
8° Passo: Verificar a estanqueidade durante, após cura por 5 dias ou conforme 
indicado na embalagem do produto utilizado, vedando os ralos e enchendo a área 
impermeabilizada com água. 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5.4 Emulsão Acrílica 
1° Passo: A superfície deve estar limpa e desprovida de impurezas ou qualquer outro 
material; 
2° Passo: Preparo do produto de acordo com as especificações do fabricante; 
3° Passo: Entre as demãos da aplicação, há a instalação de telas estruturantes; 
4° Passo: Devem ser respeitados os procedimentos de cura para que haja secagem 
completa da água. 
1.5.5 Manta Asfáltica 
 Segundo Pezzolo, os passos para a aplicação da impermeabilizante “manta 
asfáltica” são: 
1° Passo – Regularização da Superfície 
→ A superfície de aplicação deve estar isenta de quaisquer impureza e material 
que esteja a obstruindo; 
→ Executar a regularização da superfície com argamassa desempenada de 
cimento e areia; 
→ Arredondar cantos vivos e arestas; 
Figura 1 – Impermeabilização de lajes por processo de cristalização 
Fonte: Pereira (2017) 
 
19 
 
→ Tubulações deverão estar fixados para garantir a execução dos arremates; 
→ Verificar o rebaixamento de 1cm de profundidade ao redor dos ralos, com 
diâmetros de 50cm; 
→ A altura mínima nos rodapés é de 30cm do piso acabado e embutida com 
profundidade de 3cm; 
→ Aguardar secagem para o próximo passo (mínimo de 48h). 
2° Passo – Aplicação do Primer 
→ Realizar aplicação na área utilizando primer fornecido com consumo 
aproximadode 0,5litro/𝑚2. 
3° Passo – Aplicação do Asfalto Oxidado 
→ Para aplicar o asfalto a quente, deve – se aplicar uma demão de asfalto a 
temperatura de 180° a 200° (limites confirmados pelo fabricante do produto), 
não passando de 3kg/𝑚2, conforme a especificação do fornecedor. 
4° Passo – Aplicação da Manta Asfáltica 
→ Após a aplicação do asfalto oxidado, tem que desenrolar a manta sobre a 
superfície ainda quente rapidamente, tendo cuidado ao excesso; 
→ Executar a sobreposição entre as duas mantas de no mínimo de 10cm. 
5° Passo – Aplicação da Camada Separadora 
→ Colocar uma camada separadora composta com papel “Kraft”, filme de 
polietileno ou similar sobre a impermeabilização. A mesma tem a função de 
evitar aderência da proteção mecânica sobre a impermeabilização, evitando 
que atuem diretamente sobre a mesma provocando seu desgaste. 
6° Passo – Proteção Mecânica 
→ Fazer um revestimento primário ou definitivo para evitar abrasão, perfuração, 
desgaste prematuro e ressecamento do material. 
7° Passo – Teste 
→ Realizar o teste de estanqueidade. 
 
20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.5.6 Poliéster Flexível 
1° Passo: Aplica – se sobre o piso existente; 
2° Passo: É formado um compósito de resinas poliéster aditivadas para melhoria de 
performance com reforço de fios roving; 
Figura 2 - Esquema de sequência de aplicação do impermeabilizante manta asfáltica 
Fonte: Pezzolo (2021) 
 
Figura 3 – Impermeabilização de laje utilizando manta asfáltica 
Fonte: Pereira (2017) 
 
21 
 
3° Passo: A camada final é formada por gelcoat de resina poliéster estabilizada contra 
a ação das intempéries, ou por agregados minerais ou sintéticos especiais, selados 
com resina poliéster aditivada e estabilizada. 
1.5.7 Poliuréia 
 O processo de execução é complexo e refinado, e exige equipamentos como 
compressores, desumidificadores, dosadores computadorizados, e além disso todos 
os parâmetros como temperatura, pressão e umidade devem ser rigidamente 
controlados. 
1.5.8 Resina Epóxi 
1° Passo: Limpar todo o local de aplicação para que fique isento de impurezas; 
2° Passo: Realizar todo o lixamento da superfície; 
3° Passo: Aplicar o produto com a utilização de um rolo especial para epóxi, de acorod 
com as especificações do fabricante; 
4° Passo: Aplicar as demãos com um tempo mínimo com um tempo de intervalo 
mínimo entre elas; 
Observação: É importante frisar que durante a aplicação é preciso se proteger 
contravapores tóxicos. 
1.5.9 Solução Silicone 
 A Solução em Silicone é aplicada diretamente sobre a estrutura. Ela pode, 
inclusive, ser aplicada sobre sistemas de impermeabilização que tenham falhado, 
como mantas aluminizadas, betuminosos, acrílico, entre outros, além de ser 
compatível com diversos outros materiais, aderindo sobre praticamente todo o tipo de 
superfície. 
1.6 Materiais Necessários Para a Execução do Processo 
 Para cada tipo de aplicação de um impermeabilizante, há um certo 
equipamento a ser utilizado, dentre eles, alguns estão citados abaixo: 
 Equipamentos de segurança (bota de couro, capacete, uniforme, óculos, e cinto 
de segurança se for o caso); 
22 
 
 Cimento; 
 Areia; 
 Desempenadeira; 
 Hidrófugo; 
 Tinta betuminosa; 
 Brocha ou escova; 
 Desempenadeira; 
 Colher de pedreiro; 
 Trincha; 
 Vassoura de piaçava; 
 Maçarico; 
 Botijão de Gás. 
 
1.7 Novas Tecnologias e Sustentabilidade 
 A impermeabilização vem sofrendo muitas mudanças no mercado, devido a 
novas exigências e tendências. Dessa forma, os novos produtos buscam maior 
praticidade de execução e práticas sustentáveis. Algo que tem sido muito recorrente 
no mercado, são os produtos à base de água, onde o objetivo é diminuir a emissão 
de compostos orgânicos voláteis. Uma impermeabilização bem realizada garante a 
longevidade da edificação, e é essencial para evitar patologias. Assim, assegura uma 
construção sustentável, pois preserva o empreendimento, evitando reparos, 
consequentemente economizando recursos naturais. 
 Os impermeabilizantes que recebem mais atualizações, são os flexíveis. Um 
método que tem ganhado espaço é a impermeabilização em poliéster flexível. É feita 
a aplicação diretamente sobre o contra piso, ou piso já existente, dispensando a 
quebra do material. O sistema resiste aos raios UV, diversos agentes químicos, 
tráfego de pessoas e veículos pesados. Devido ao fato de ser atóxico, pode ser 
utilizado em caixas d’água e reservatórios. É um produto moldado e aplicado no local, 
formando um sistema monolítico, dispensando a presença de emendas. Possui 
diversos tipos de acabamento, sendo de responsabilidade do cliente, escolher o que 
mais agradar. Deve ser aplicado por mão de obra especializada, para garantir um 
melhor produto final. A figura 4 mostra um ambiente com poliéster flexível acabado. 
23 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Outro produto que ganhou espaço, é a impermeabilização com silicone. Sua 
aplicação é rápida e eficiente, além de dispensar a quebra de pisos, gerando menos 
entulho, figura 5. Possui alta resistência aos raios UV e às intempéries, e ainda confere 
35% de economia em refrigeração, quando aplicado em lajes e telhados. Pelo fato de 
poder ser aplicado sobre revestimentos, é uma ótima opção para restauração de um 
empreendimento. Apesar dos benefícios, o silicone tem suas limitações, onde não 
deve ser aplicado em locais de alto tráfego ou sujeitos à agressão química. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 4 – Poliéster Flexível com acabamento de piso laminado 
Fonte: FIBERSALS 
Figura 5 – Aplicação do impermeabilizante à base de silicone 
Fonte: FIBERSALS 
24 
 
1.8 Normas 
 A norma de impermeabilização é a ABNT NBR 9575:2010. Ela estabelece as 
exigências e recomendações relativas à seleção e projeto de impermeabilização, para 
que sejam atendidos os requisitos mínimos de proteção da construção contra a 
passagem de fluidos, de forma a ser garantida a estanqueidade das partes 
construtivas, bem como os requisitos de salubridade, segurança e conforto ao cliente. 
 Dentre todas as normas técnicas utilizadas à impermeabilização, as principais 
são: 
 NBR 9574/1986: Execução de impermeabilização; 
- Procedimentos: 
 NBR 9575/2003: Impermeabilização – Seleção e Projeto; 
 NBR 9686/1986: Solução asfáltica empregada como material de imprimação 
na impermeabilização; 
 NBR 9952/1998: Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - 
Requisitos e Métodos de Ensaio; 
 NBR 11905/1995: Sistema de impermeabilização composto por cimento 
impermeabilizante e polímeros; 
 NBR 13321/1995: Membrana acrílica com armadura para impermeabilização; 
- Especificação: 
 NBR 13532/1995: Elaboração de projetos de edificações - Arquitetura. 
 NBR 13724/1996: Membrana asfáltica para impermeabilização com 
estruturante, aplicada à quente. 
 NBR 6118/2003 - Projeto de Estrutura de Concreto 
 Observação: Algumas destas normas técnicas citadas, se encontram em 
revisão bibliográfica. 
1.9 Custos 
 Além de diferenciar os tipos de impermeabilizações entre rígidas e flexíveis, 
podemos separá-las em diferentes sistemas, cada um com características específicas 
que são indicadas para as mais diversas finalidades. 
25 
 
 Cada obra possui características únicas. Dessa forma, o projeto e cálculo dos 
custos oriundos dos sistemas de impermeabilização a serem utilizados, tornam-se 
necessários e de extrema importância. 
 De acordo com a AEI – Associação de Engenharia de Impermeabilização, a 
estimativa é de que o valor gasto com impermeabilização representa 3% do valor total, 
ou seja; o menor custo de toda a obra. A figura 6 abaixo, expressa tais porcentagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Algo interessante a ser descrito, é que segundo a AEI, caso a 
impermeabilização seja executada após serem constatados problemas com 
infiltrações em construções já prontas, tal processoultrapassada o percentual 
mostrado na figura 1, podendo chegar até 25% do custo total da obra. Um dos fatores 
impactantes, é a remoção dos revestimentos cerâmicos que precisarão ser removidos 
e repostos. 
 Os itens que influenciam no custo médio de impermeabilização de uma obra 
são variados. Localidade do empreendimento, custo da mão de obra, os tipos de 
sistemas de impermeabilização que serão empregados, preço local dos materiais 
necessários, dentre outros fatores. Infelizmente, por variados motivos, muitas pessoas 
que começam a construir, desprezam e ignoram os sistemas de impermeabilização. 
Alguns optam por não impermeabilizar as áreas molháveis, deixando-as 
Figura 6 – Estimativa dos gastos de uma obra 
Fonte: Associação de Engenharia de Impermeabilização 
26 
 
desprotegidas para que infiltrações se instalem. E nesses casos, o gasto financeiro 
futuro é praticamente inevitável. 
 A seguir temos a tabela 1, onde a mesma expõe alguns produtos 
impermeabilizantes, bem como seus preços médios encontrados na internet. Vale 
ressaltar que o custo de impermeabilização de um empreendimento não é baseado 
unicamente no preço dos produtos. Deve-se levar em consideração custos com a mão 
de obra, logística de transporte, entre outros fatores que possam existir. 
 
PRODUTOS IMPERMEABILIZANTES PREÇO ESTIMADO
Neutrol à base de água R$219,90 - 18 LITROS
Vedacit Manta Asfáltica R$239,90 - 10m²
Vedacit Vedapren R$82,90 - 4,5KG
Vedacit Vedatop 48,90 - 12KG
Vedacit Primer Asfáltico R$229,90 - 18 LITROS
Vedacit Rodapé R$119,90 - 12KG
Carbolástico 2 117,12 - 4KG
Carbolástico 3 R$112,24 - 4KG
Vedatop Flex R$109,90 - 4KG 
 
2. Isolamento Térmico e Acústico 
2.1 Introdução 
 Isolantes térmicos e acústicos surgiram do fato de que alguns materiais 
possuem propriedades de serem isolantes, ou seja; evitar ou diminuir as 
transferências de calor e/ou a propagação de ondas sonoras. Tendo isso em mente, 
sabe-se que, para ser considerado um isolante térmico, tal material deve possuir baixo 
coeficiente de condutibilidade, boa conservação de suas propriedades com decorrer 
do tempo, além de não ser inflamável. Já materiais considerados isolantes acústicos, 
têm por características materiais densos como mantas de borracha, madeira maciça, 
vidros espessos, entre outros. 
 Quando se fala em isolamento acústico, o entendimento e definição de 
absorção sonora é de grande importância. São conceitos distintos. Por exemplo; 
Tabela 1: Preço médio de produtos Impermeabilizantes 
 
Fonte: Vedacit 
 
27 
 
quando ondas sonoras incidem sobre uma superfície e as mesmas não são refletidas 
para a fonte onde foram produzidas, temos uma absorção sonora. A energia foi 
parcialmente ou completamente absorvida pelo material. Para um material ser 
considerado um absorvedor sonoro, é preciso que ele permita às partículas do ar 
penetrarem; como é o caso das espumas em geral. 
 Agora, materiais isolantes são aqueles que possuem muita massa e são 
eficientes em impedir que o som transcorra entre os ambientes. Materiais como tijolo, 
madeira maciça, ferro/ metal, vidros espessos são exemplos de bons isolantes 
acústicos. Dessa forma, a associação entre materiais de isolamento acústico e 
absorção sonora confere maior eficácia e qualidade em sistemas de isolamento. No 
decorrer dessa seção, tais características serão abordadas com maior ênfase. 
2.2 Tipos e Materiais 
A isolação térmica e acústica é extremamente necessária para a qualidade e 
conforto de uma obra. São características importantes e necessárias para agradar os 
mais diversos clientes, sendo um dos pontos que diferenciam uma obra comum para 
uma obra de um nível mais elevado. 
Existem dois principais tipos de isoladores, aqueles que tem sua função dividida 
e de função exclusiva. A função dividida seriam, por exemplo, os blocos e telhas 
cerâmicas que tem como principal função ser um limitador físico para ações do tempo, 
mas são melhores isoladores que, por exemplo, um drywall. Já os materiais de função 
exclusiva, esse existe uma diversidade enorme tanto de função, material propriamente 
dito e aplicações, mas ao todo tem a função única e exclusiva de isolar. 
Os isoladores podem ser aplicados, em sua maioria, na laje, piso, parede e 
encanamentos. 
Neste tópico trataremos dos materiais de maior uso no mercado. 
 Isopor 
É um dos melhores isoladores térmicos que existe no mercado. Aliando o preço, 
fácil instalação e resultados tudo em um único material, assim tornando-se um dos 
melhores custos benefício quando se trata de isolantes térmicos. 
28 
 
Pode ser aplicado nas lajes como pré-moldado, ou mesmo sendo aplicado junto a 
mistura do concreto. Também tem sua aplicação em forros, sendo pendurados direto 
na armação de madeira, ou junto com um pvc, por exemplo. Uma de suas maiores 
utilidades é com as telhas térmicas, onde o isopor é recortado seguindo a forma de 
telhas de zinco a presas ao telhado juntos, assim causando um ótimo isolamento 
refletindo e segurando o calor direto da telha. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lã de Rocha 
Tratando-se de isolamento acústico, a Lã de Rocha é o material que mais se 
destaca. Este material tem em sua composição rochas basálticas e outros minerais, 
que são aquecidos a mais de 1000ºC e transformadas em filamentos. Por conta de 
serem compostas de rochas, as propriedades de isolantes estão presentes desde 
matéria prima. Outra grande vantagem desse material é a leveza e a segurança para 
transporte, pois mesmo que seja amassado momentaneamente, o material não muda 
sua forma geral. 
Mas as vantagens da lã de rocha não são apenas para isolamento acústico. A 
lã de rocha, devido a suas propriedades minerais já citadas, também oferece 
resistência ao fogo e ao calor, sendo assim ótimo isolante térmico também. 
Suas aplicações vão desde expostas em paredes de estúdio, a serem uma 
camada de uma parede de gesso ou drywall, até mesmo acompanhando tubulações 
residenciais ou industriais, agindo tanto para a isolação acústica como térmica, 
Figuras 7 e 8. 
Fonte: Mundo Isopor 
Figura 7 – Forro de Isopor 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Poliuretano 
O poliuretano é uma espuma rígida e resistente, que é comumente utilizada 
como isolante térmico. É vendido em sprays, que por conta de terem um agente de 
gás expansivo, quando aplicado se expande e acaba por preencher os espaços 
vazios. Utilizado principalmente em portas, janelas e lugares de difícil acesso, Figura 
9. Também pode ser encontrado em chapas de espuma que são leves e facilmente 
recortáveis. 
 
 
Fonte: Biolã 
Figura 7 – Isolamento Acústico de Lã de Rocha 
Fonte: Biolã 
Figura 8 – Isolamento de Tubulações Industriais com Lã de Rocha 
30 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Lã de Vidro 
A lã de vidro grandes propriedades isolantes, tanto térmicas quanto acústicas. 
Sendo sua fabricação um tanto quanto similar a lã de rocha, mas diferenciando-se na 
sua matéria prima que tem por sua maioria sílica e sódio. E as similaridades não 
acabam por já, a lã de vidro também pode ser aplicada entre placas de pré-moldados, 
abaixo de assoalhos, beiral de janelas e mesmo em forros e telhados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estes são alguns dos materiais mais utilizados na construção civil para 
isolamento acústico e térmico das construções civis. Porém, empresas do ramo 
continuam aumentando suas pesquisas para encontrar novos materiais, que tragam 
Fonte: Biolã 
Figura 9: Aplicação da Espuma de Poliuretano em Janelas 
Figura 10: Lã de vidro aplicada a paredes de DryWall 
Fonte: Retaprene 
31 
 
ainda mais vantagens e diferenciais para o mercado de construção civil. Isso faz com 
que mais materiais apareçam e incorporem o mercado a todo momento. 
Existem maneiras também de manter um isolamento térmico agradável 
utilizando a georeferência e estudo de espaços, com posicionamento de janelas, 
altura do pé direito, espaços deventilação entre outras. 
2.3 Aplicações 
 Aplicações Isolantes Térmicos 
 O uso do isolante térmico é comum em revestimento de portas, turbinas, 
tubulações com alta temperatura e em vedações de expansão, também muito utilizado 
em petroquímicas, no revestimento de reatores, na indústria cerâmica atuando em 
fornos de calcinação e estufas e na construção civil como revestimento de telhados, 
pisos e paredes. 
 Pode revestir dutos de ar condicionado, forrar fornos e estufas e até ser usado 
em tanques de armazenagem. Ele estabelece uma barreira entre os meios que 
igualam sua temperatura e para isso, são usados diversos tipos de materiais que são 
úteis de acordo o local de instalação. 
 Vale ressaltar que a redução das perdas ou ganhos de calor ocasionada pelo 
uso de um isolante, resulta na economia de energia elétrica, controle de temperatura 
e fácil instalação e baixo custo, além de não ter fungos nem bactérias. 
 Aplicações Isolantes Acústicos 
 Espaços que recebem palestras, reuniões, eventos e exibições de vídeo, além 
dos próprios teatros, precisam ter um isolamento acústico de qualidade para que sons 
externos não atrapalhem as atividades. 
 Há também a situação de indústrias, que devido ao barulho das máquinas, são 
obrigadas a investir em soluções acústicas, impedindo que a propagação do som das 
mesmas atrapalhe os arredores. 
 Na construção civil, um exemplo negativo são aquelas casas 
germinadas/apartamentos onde o vizinho pode ouvir tudo o que se passa na 
residência ao lado. 
32 
 
 Resumidamente, investir na acústica é melhorar a experiência de quem circula 
no local e agregar valor ao espaço. E saiba que, para isso, não é preciso diminuir a 
estética do ambiente. 
2.4 Procedimentos de Execução 
 É importante lembrar que a execução de cada isolante pode variar conforme a 
aplicação desejada ou as normas que o fornecedor recomenda. 
 Isopor 
→ Aplicado em telha 
 O isopor em telha é feito de forma “sanduíche”, na qual o isopor fica entre duas 
telhas convencionais de zinco, criando um isolamento térmico e acústico em todo o 
telhado. A execução é feita a partir da recomendação do fabricante, normalmente 
vendendo em conjunto parafusos brocante, utilizados na junção das telhas e também 
para fixação na estrutura onde será apoiado. Normalmente apoiado em viga U ou viga 
G, reduzindo tempo e mão de obra. 
→ Aplicado em laje 
 Quando aplicado em laje, é seguido o dimensionamento passado pelo 
engenheiro ou arquiteto da obra, sendo utilizado laje de trilho pré-moldado e 
preenchido os vazios com placas de isopor. As placas serão posteriormente cobertas 
por concreto gerando um elemento único, composto então por trilos pré-moldado, 
isopor e concreto. O isopor resultará em uma laje mais leve, menor valor e menor 
custo, além é claro de um isolamento térmico e acústico. 
→ Aplicado em forro 
 O forro em isopor é comprado pré-fabricado com as dimensões necessárias 
parar cobrir o ambiente. A empresa que fornece as placas, normalmente também 
fornece a mão de obra, pois é necessária uma execução mais específica. As placas 
são acompanhadas de trilhos de alumínios, no qual serão fixados nas paredes do 
ambiente, acompanhados de adicionais para a aplicação de iluminação, geralmente 
em alumínio devido ao menor peso, para não sobrecarregar a estrutura que segura 
as placas. 
 Lã de rocha, lã de vidro e poliuretano 
33 
 
 Esses materiais são comumente usados entre paredes, telhados e vãos entre 
as esquadrias, ganhando cada vez mais força devido a eficiência alta como isolante 
termo acústico. Normalmente aplicado de forma “sanduíche” entre paredes ou telhas, 
como o drywall. 
 O processo de execução se encontra cada vez mais simplificando devido ao 
aumento do uso desses materiais. No caso das lãs e poliuretano já expandido, é 
efetuado a compra do material já na espessura ideal e utilizando um estilete, cortar na 
medida ideal para o vão que será aplicado, deixando sempre um pouco a mais da 
medida, para acomodar com folga nas paredes ou telhas. Caso a espessura não seja 
igual a desejada, pode também cortar com um estilete na espessura adequada. 
 O poliuretano expansível, é muito simples sua aplicação, colocando-o no vão 
que se deseja preencher, criando uma proteção e isolando de forma térmica e acústica 
das perturbações externas e internas. 
2.5 Novas Tecnologias e Sustentabilidade 
 Devido ao meio ambiente ser muito agredido hoje em dia, os engenheiros 
designer e arquitetos vem buscando cada vez mais tentando criar soluções 
inovadoras para amenizar os problemas em relação a sustentabilidade, uma vez que 
encaramos problemas econômicos recorrentes e graves preocupações ecológicas. 
 O material Corkoco surgiu dessa filosofia consciente e vem mostrando 
eficiência para absorver baixas frequências, Figura 11. O mesmo se trata de uma 
solução acústica natural que mescla fibra de coco e cortiça (material vegetal que é 
extraído da casca do sobreiro), sendo que a fibra de coco é inodora, não apodrece e 
é resistente a umidade e fungos. Esse tipo de material pode ser aplicado entre paredes 
e no contra piso. 
 
 
 
 
 
34 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Assim como já citado anteriormente, os materiais citados abaixo também são 
sustentáveis. 
→ Lã de PET: é utilizada para isolamento térmico e acústico, feito com cem por 
cento de fibras de poliéster, obtidas através da reciclagem de garrafas PET. 
→ Lã de madeira: oferece um equilíbrio térmico, sendo totalmente reciclável e 
resistente a umidade e ao fogo. 
→ Forros e painéis de fibra mineral: produzidos a partir da matéria – prima natural 
e reciclável. Não agride a saúde humana é indicado para hospitais. 
 Outra forma muito utilizada principalmente na Europa, é a as fachadas 
ventiladas, paredes e telhados verdes. Elas ajudam a reduzir custos, como por 
exemplo a energia, e ajudam a isolar e atenuar as ondas sonoras, tantos internos 
quanto externos, Figura 12. As plantas possuem uma eficiência por dispersar e 
absorver o som, além de refrescar os ambientes. 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 11: Material sustentável de Isolamento Acústico 
Fonte: Portal Acústica 
35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Os telhados e paredes verdes vem ganhando cada vez mais o mercado, sendo 
utilizados em ambientes urbanos para atenuar a poluição sonora, poluição visual e 
principalmente equilibrar a temperatura térmica dentro de um estabelecimento. 
 
 Utilizados em revestimentos externos e feitos com materiais como pedra, vidro 
e cerâmica, as fachadas atendem aos requisitos de normas ambientais da construção 
civil como os impostos pelo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design). 
2.6 Normas 
 Isolamento Térmico 
→ NBR 15220 (2005) “Desempenho Térmico de Edificações” 
 Essa norma se divide em 5 partes, contendo métodos de cálculo e medição de 
propriedades térmicas dos componentes construtivos das edificações, zoneamento 
bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de 
interesse social. 
→ NBR 15575 (2013) “Edificações Habitacionais – Desempenho” 
 A norma institui nível de desempenho mínimo ao longo da vida útil dos 
principais elementos como estrutura, vedações, instalações elétricas e hidros 
sanitárias, pisos, fachada e cobertura de toda e qualquer edificação habitacional. 
Figura 12: Fachada com Jardim Vertical, Usado como Isolamento Térmico e Acústico. 
Fonte: Portal Acústica 
36 
 
 Isolamento Acústico 
→ NBR 10151 Normas para conforto acústico 
 Esta norma fica as condições exigíveis para avaliação de aceitabilidade do 
ruído em comunidades; 
 Ele especifica um método para a medição de ruído, a aplicação de correções 
nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica espectral e fator pico) e 
uma comparação os níveis corrigidos, com um critério que leva em conta os vários 
fatores ambientais. 
→ NBR 10152 Normas para conforto acústico 
 Esta normafixa os níveis de ruído compatíveis com o conforto acústico em 
ambientais diversos. 
 No projeto verificar: 
 Fontes de ruído externas ao edifício; 
 Verificar atividades que são interrompidas por ruídos: sono, descanso, estudos 
e outros trabalhos intelectuais. Estas atividades requerem baixos níveis de 
ruído; 
 A conveniência entre essas duas categorias de atividade implica 
necessariamente na separação acústica. 
 
2.7 Custos 
O Isolamento térmico e acústico, possui muitas variantes, dessa forma, existem 
no mercado diversos produtos que atenderão todos os tipos de necessidades. Com 
isso, o custo de um tipo de isolamento, depende do que o cliente procura. Isolar uma 
estrutura, começa desde as alvenarias até materiais específicos para complementa-
las. Assim, a partir das estruturas das edificações, podemos quantificar os preços para 
o isolamento dos ambientes 
As paredes, são os locais que mais recebem tratamento para isolar 
acusticamente, devido ao seu alto índice de bloqueio sonoro. Os principais modelos 
de isolamento, são os materiais podem ser inseridos dentro da estrutura, formando 
uma parede dupla (“sanduiche”), ou os revestimentos internos. Dessa forma, os 
37 
 
preços variam de acordo com o material escolhido, porém, em média o custo é de R$ 
75,00 o m². Portanto uma parede de 7 m² custaria aproximadamente R$ 525,00. Da 
mesma forma, para o conforto térmico, o preço fica em torno dos R$ 160,00/m², 
utilizando o método das paredes duplas, ou preenchimento com drywall. 
Em lajes, existem materiais que conferem baixa condutividade térmica, como o 
poliestireno extrudido, tendo o preço de sua aplicação de R$ 110,00/m². Para melhor 
desempenho acústico, utiliza-se mantas, muitas as vezes aplicadas em pavimentos 
de edificações, e assim tendo o custo de aproximadamente R$ 90,00 o m². Para uma 
construção, a simples escolha de uma janela ou porta corretas, garante um bom 
isolamento acústico. Janelas de vidro temperado ou PVC, são boas opções, tendo em 
média um custo de R$ 1.680, para uma esquadria de 1,20m x 120m. 
Por fim, o telhado, que possui grande contribuição para a temperatura do 
imóvel. Para isso, é utilizada uma manta térmica, posicionada logo abaixo dos caibros, 
garantindo a reflexão da radiação solar. O preço em média desse serviço é de R$ 
60,00/m². 
Portanto podemos dizer que isolar uma casa custa entre R$ 50,00 e R$ 150,00 
por metro quadrado, sendo que há diferentes tipos de métodos e com preços variados. 
Assim, é possível que o cliente escolha o que melhor se encaixa na sua necessidade 
e orçamento, para que no final tenha maior conforto dentro do seu lar. 
3. Instalações hidráulicas e sanitárias 
3.1 Introdução 
A água é uma substância essencial para a vida humana. O corpo humano é 
composto por 70% do líquido, demandando ingestão oral. Devido a esse fato, as 
civilizações sempre buscaram uma forma de abastecimento. Em documentos 
históricos, há registros de antigas culturas, que se preocupavam com o abastecimento 
de água. Os Romanos construíram várias obras hidráulicas com o objetivo de 
provimento para consumo e lazer. Na Espanha, ainda há aquedutos com mais de 10 
quilômetros de extensão, construídos na época de Cristo. (CREDER, 2006). 
As instalações hidráulicas podem ser compreendidas como um subsistema de 
uma edificação, destinado a captação, transporte e armazenagem de fluidos. Assim, 
constituem uma instalação hidráulica: as instalações de água fria, instalações de água 
38 
 
quente, instalações de esgoto sanitário, instalações de água pluvial e combate a 
incêndio. 
A instalação de esgoto sanitário deve permitir a coleta e afastamento dos 
esgotos domésticos, encaminhando-os a uma rede pública ou, na falta desta, para um 
sistema particular de tratamento, sempre evitando contaminar o lençol freático. 
Portanto, nos dias atuais é imprescindível o fornecimento de água canalizada 
e tratada, assim como redes de esgotos que trazem melhor índice sanitário para a 
população. 
3.2 Tipos e materiais 
 Quando o assunto são sistemas de distribuição hidráulica predial, um ponto 
importante a ser decidido é a forma de como o sistema vai ser abastecido. Quanto 
aos tipos de sistemas de distribuição; temos sistemas para água fria e água quente. 
3.2.1 Sistemas de Distribuição – Água Fria 
3.2.1.1 Sistema de Distribuição Direto 
 Nesse tipo de distribuição hidráulica predial o abastecimento se dá diretamente 
da rede pública, não há a presença de reservatórios superiores. O sistema possui um 
baixo custo de instalação, além disso, não há necessidade de um espaço reservado 
no projeto arquitetônico para localizar uma caixa d’água. 
 Apesar da economia gerada pelo sistema de distribuição direto, é necessário 
que haja garantia de regularidade no atendimento de pressão e vazão por parte da 
rede pública de abastecimento, o que, na realidade brasileira, é um pré-requisito difícil 
a ser atendido. 
 Além de ficar dependente do abastecimento irregular da rede pública, as 
tubulações ainda podem sofrer de fadiga pela variação de pressão gerada pela 
irregularidade no serviço. 
 No sistema de distribuição direto, é necessário cuidado especial contra o 
refluxo. A presença da válvula de retenção no sistema é imprescindível. 
 Vantagens 
39 
 
→ Água de melhor qualidade devido a presença de cloro residual na rede 
de distribuição; 
→ Maior pressão disponível devido a pressão mínima de projeto em redes 
de distribuição pública ser da ordem de 10 m.c.a.; 
→ Menor custo de instalação, não havendo necessidade de reservatórios, 
bombas, registros de boia, etc. 
 
 Desvantagens 
→ Falta de água no caso de interrupção no sistema de abastecimento ou 
de distribuição; 
→ Grandes variações de pressão ao longo do dia – picos de maior ou de 
menor consumo na rede; 
→ Pressões elevadas em prédios situados nos pontos baixos da cidade; 
→ Limitação de vazão, não havendo a possibilidade de instalação de 
válvulas de descarga devido ao pequeno diâmetro das ligações 
domiciliares empregadas pelos serviços de abastecimento público; 
→ Possíveis golpe de aríete; 
→ Tem-se um aumento da reserva de água no sistema público. 
A figura 13 expõe o esboço esquemático do sistema abordado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 13: Sistema de Distribuição Direto 
Fonte: BUARQUE (2013) 
40 
 
3.2.1.2 Sistema de Distribuição Indireto 
No sistema de distribuição indireto (S.D.I), a água captada oriunda da rede pública de 
distribuição é armazenada em reservatórios, afim de maior garantia de fornecimento 
de água. Como todos os sistemas, o S.D.I possui vantagens e desvantagens. 
 Vantagens 
→ Fornecimento de água de forma contínua, pois em caso de interrupções 
no fornecimento, têm-se um volume de água assegurado no 
reservatório; 
→ Pequenas variações de pressão nos aparelhos ao longo do dia; 
→ Permite a instalação de válvula de descarga; 
→ Golpe de aríete desprezível 
 
 Desvantagens 
→ Possível contaminação da água reservada devido à deposição de lodo 
no fundo dos reservatórios e à introdução de materiais indesejáveis nos 
mesmos; 
→ Menores pressões, no caso da impossibilidade da elevação do 
reservatório; 
→ Maior custo da instalação devido a necessidade de reservatórios, 
registros de boia e outros acessórios. 
 
3.2.1.3 Sistema de Distribuição Indireto por Gravidade 
Nesse tipo de sistema, a alimentação dos aparelhos, torneiras e peças da instalação 
se dá através de reservatórios. Há possibilidade de utilização de um reservatório 
superior, onde, a partir dele a água é distribuída para a encanação predial; ou a 
utilização de dois ou mais reservatórios elevados. A figura 14 abaixo expressa com 
maiores detalhes o sistema abordado. 
 
 
 
 
41 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.1.4 Sistema de Distribuição Indireto Hidropneumático 
No sistema indireto hidropneumático, a rede de distribuição é pressurizada 
através de um tanque de pressão que contémágua e ar. Há a possibilidade de ser 
sem ou com bombeamento, ou ainda com bombeamento e reservatório inferior. 
 SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO SEM BOMBEAMENTO: Este 
sistema compõe-se de um alimentador predial, um tanque de pressão e as 
colunas de distribuição. A pressurização do tanque é através do sistema de 
abastecimento. 
 SISTEMA INDIRETO HIDROPNEUMÁTICO COM BOMBEAMENTO: A 
composição deste sistema é a seguinte: alimentador predial, instalação 
elevatória, tanque de pressão e colunas de distribuição. O tanque é 
pressurizado através da instalação elevatória. 
 SISTEMA HIDROPNEUMÁTICO (BOMBEAMENTO+RI): Este sistema 
compõe-se do alimentador predial com válvula de boia, um reservatório inferior, 
uma instalação elevatória e um tanque de pressão. Quando o tanque de 
pressão estiver sob pressão máxima e o sistema de recalque desligado, a água 
no reservatório deve estar no nível máximo e o sistema apresenta condições 
de iniciar seu ciclo. Desta forma, quando há consumo de água, o nível no 
reservatório começa a diminuir progressivamente. O colchão de ar expande-se 
e a pressão no interior do tanque diminui até atingir uma pressão mínima. 
Figura 14: Sistema de Distribuição Indireto por Gravidade 
Fonte: BUARQUE (2013) 
42 
 
Nessa situação, o pressostato aciona o sistema de recalque, elevando, 
simultaneamente, o nível d’água e a pressão no interior do tanque aos 
respectivos valores máximos. À pressão máxima, o pressostato desliga o 
sistema de recalque propiciando o início de um novo ciclo. O reservatório 
inferior comporta-se de forma idêntica ao do sistema Reservatório Inferior – 
Reservatório Superior. 
 
3.2.1.5 Sistema de Distribuição Misto 
 O sistema de distribuição misto tem por característica a combinação do sistema 
direto e indireto por gravidade. O sistema direto abastece alguns pontos de utilização, 
como torneiras de jardim, torneiras de pias de cozinha e tanques, situados no 
pavimento térreo. A figura 15 expõe com mais detalhes o sistema abordado. 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2 Sistemas de Distribuição – Água Quente 
 O sistema de água quente é totalmente separado do sistema de água fria. Para 
tanto, a água quente deve chegar em todos os pontos de consumo desejados com 
temperatura e pressão adequadas para o funcionamento dos equipamentos 
(chuveiros, misturadores de lavatórios, de pias, etc.). 
 Os sistemas de água quente podem ser classificados em individual, central 
privado e central coletivo. 
 
 
Figura 15: Sistema de Distribuição Misto 
Fonte: BUARQUE (2013) 
43 
 
3.2.2.1 Individual 
 Chama-se de sistema individual quando um equipamento alimenta um único 
aparelho. Os energéticos utilizados neste tipo de sistema são essencialmente o gás 
combustível e/ou a eletricidade. Tal sistema consiste na alimentação do ponto de 
utilização, sem a necessidade de uma rede de água quente. 
 A figura 16 demonstra o projeto esquemático do sistema individual de água 
quente por resistência elétrica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Vantagens 
→ Menores custos (não é necessária rede de água quente); 
→ Facilidade de instalação; 
→ Ideal em ambientes pequenos e em ambientes localizados afastados 
das demais dependências do prédio. 
 
 Desvantagens 
→ Risco de choque; 
Figura 16: Sistema Individual de água quente 
Fonte: AIRTON MARIA 
44 
 
→ Vazões limitadas, sendo inadequado seu uso para abastecimento, por 
exemplo, de banheiras. 
 
3.2.2.2 Central Privado 
 No sistema central privado, a distribuição da água quente é dada através de 
ramais que conduzem a água desde o equipamento de aquecimento (instantâneo ou 
de acumulação) até os diversos pontos de utilização. 
 O trajeto percorrido pela água quente deve ser o mais curto possível e as 
tubulações devidamente isoladas, afim de obter-se uma temperatura adequada no 
ponto de utilização. 
 As fontes energéticas que geralmente são utilizadas neste tipo de sistema são: 
gás combustível, eletricidade, óleo combustível, lenha e energia solar. A figura 17 
apresenta um esquema de distribuição no sistema central privado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2.2.3 Central Coletivo 
 O sistema central coletivo consiste de um equipamento, responsável pelo 
aquecimento da água e de uma rede de tubulações que distribuem a água aquecida 
a conjuntos de aparelhos pertencentes a mais de uma unidade como, por exemplo, 
edificações. 
Figura 17: Sistema Central Privado 
Fonte: FANEESP 
45 
 
 O sistema central coletivo pode ser classificado em ascendente, descendente 
e misto. 
 Quando a distribuição é ascendente, tem-se um barrilete inferior que alimenta 
as colunas. As colunas de subida terminam a céu aberto, em altura superior ao 
reservatório de água fria. Na distribuição descendente, um barrilete superior alimenta 
as colunas que abastecem as colunas que abastecem os pontos de utilização. A 
coluna de subida, também dando para a atmosfera, garante o equilíbrio de pressões 
e escoamento do ar. 
 A combinação das classificações ascendente e descendente resulta na 
classificação mista. Este tipo de distribuição é o mais utilizado, pois as colunas 
abastecem os pontos de consumo na subida e na descida. 
3.2.3 Materiais 
 Os equipamentos e materiais constituintes do sistema hidrossanitário variam 
desde tubos e caixas d’água, até as louças e metais sanitários, bem como alguns 
equipamentos. 
3.2.3.1 Tubos Hidráulicos 
 Hoje o mercado oferece vasta opção de tipos de tubos para o transporte de 
água fria, água quente e esgoto. O consumidor deve optar pelo material que alie 
características como durabilidade, redução de procedimentos de manutenção e 
resistência à pressão de serviço. 
3.2.3.2 Tubos de PVC 
 Os tubos de policloreto de vinila (PVC) são encontrados em duas linhas 
distintas: linha hidráulica – para conduzir água fria; e a linha sanitária – para sistemas 
de esgoto, ventilação e captação de água pluvial. 
 Tais tubos são os mais empregados nos sistemas hidrossanitários por possuir 
alta facilidade de instalação, durabilidade quase ilimitada, baixo custo, leveza e boa 
resistência à pressão. 
 Os tubos de PVC da linha hidráulica ser do tipo junta soldada, que não permite 
o reaproveitamento das conexões já utilizadas, ou do tipo junta roscada, que permite 
a montagem e desmontagem das ligações sem danificar os tubos ou conexões. Já os 
46 
 
da linha sanitária, permitem outras alternativas no sistema de acoplamento como junta 
elástica com anel de borracha ou junta soldada. 
3.2.3.3 Tubos de CPVC 
 Os tubos de policloreto de vinila clorado (CPVC) possuem as mesmas 
propriedades dos tubos de PVC, mas são próprios para condução de água quente. O 
CPVC permite a passagem de água quente a uma temperatura máxima de 80°C. A 
junta dos tubos é feita com soldagem química a frio e as conexões de transição 
possuem roscas macho e fêmea com vedação de passagem de água. 
3.2.3.4 Tubos de Cobre 
 Tubos de cobre são usados para conduzir água fria ou quente e gás. Tal 
material possui resistência a altas temperaturas sem deformações ou rompimentos. 
Uma característica do tubo de cobre é que o mesmo é bactericida, algicida e fungicida, 
ou seja, inibe o crescimento de bactérias, fungos e algas no interior das tubulações. 
3.2.3.5 Tubos de Ferro Fundido 
 Tubos de ferro fundido são utilizados em esgotos sanitário e água pluviais de 
instalações prediais. O mesmo possui segurança contra incêndios e alta resistência 
mecânica. A montagem dispensa a utilização de cola e lubrificante. 
3.2.3.6 Tubos em Aço Galvanizado 
 São utilizados para condução de gás e água de combate a incêndio, no 
abastecimento de hidrantes. O mesmo possui alta resistência mecânica e à pressão, 
mas não deve ser embutido em alvenarias. 
3.2.3.7 Tubos PEX 
 O tubo de polietileno reticulado (PEX), são práticos, usam menos conexões e 
emendas, e tem por finalidade a condução de água fria e quente. Tubos PEX possuem 
preços mais elevados,

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