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trabalho de filosofia da Religao do 7 grupo

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Maurício Gonçalves Ciro
Néli João Moisés
Tomé Vasco Júnior
 
O Existencialismo Ateu e a Liberdade em Jean Paul Sartre
Licenciatura em ensino de Filosofia com Habilitações em Ética
Universidade Licungo
Beira 
2021
	
Maurício Gonçalves Ciro
Néli João Moisés
Tomé Vasco Júnior
O Existencialismo Ateu e a Liberdade em Jean Paul Sartre
Licenciatura em ensino de Filosofia com Habilitações em Ética
	Trabalho de pesquisa a ser entregue ao departamento de Letras e Humanidades, com fins avaliativos referente a cadeira de Filosofia da Religião.
 Docente: Msc. José Jacinto Rombe
Universidade Licungo
Beira 
2021
Índice
Resumo	4
Introdução	4
1.Existencialismo Ateu	6
1.2.Mas não passa de um Deus falido.	8
1.3.O existencialismo pressupõe o materialismo	9
1.4.Liberdade	11
Conclusão	13
Bibliografia	14
Resumo 
O Existencialismo é um Humanismo, é na existência que o homem se manifesta entre os demais, por mais que seja, o existencialismo ateu congratula a não existência de Deus sobre o homem, por que o próprio homem, é necessariamente o ente para si na medida que ele cai na real sobre a sua existência, onde que manifesta suas funções. O homem escolhe-se a si próprio; homem só existe a medida que se realiza; não e nada além do conjunto de seus actos, nada mais que sua vida. O humanismo existencialista de Sartre, todavia, é ateu. Sartre nega Deus para afirmar o homem, o homem é o centro das medidas e das atenções, logo a uma exclusão total de Deus, Uma única distinção, a distinção entre a própria existência e a realidade, engolfa todas as outras distinções, isto é por causa da liberdade, onde que o homem não é totalmente livre, por causa da angústia e paixões, ele ficam abarbatadas dentro dela, a liberdade, nisto, o homem vê liberdade com a busca da autoconservação. 
Palavras-chave: Existencialismo, Liberdade, e Jean Paul Sartre.
Introdução
O presente trabalho visa debruçar em torno do existencialismo ateu e liberdade em Jean Paul Sartre, nisto cabemos a analisar a respeito do pensamento de Sartre a sobre os desígnios sobre a religião sobretudo a respeito de Deus, quer com isso aprimorar a aurora da sua ideia no que tangem a inexistência de Deus, sobre á uma objecção sobre este conceito de Deus. Por sua vez o existencialismo de Sartre nega a existência de Deus por completo. 
Portanto, o grupo abriu a mão em aceitar o tema, pra uma profunda analise a respeito do existencialismo ateu e a liberdade rolado pelo autor citado, contudo, o grupo fez do tema que esta pautado no edifício que constitui o conceito do existencialismo ateu e a liberdade, entretanto, não fico claro no que é realmente existencialismo ateu, porque alberga grande massa de significado, mas fez- o necessário para se chegar a um ponto de entendimento sobre o que é realmente o existencialismo ateu, isto é, explorado no dicionário de ABAGNANO 2007:363, a existência, só pode ser esclarecida e compreendida a partir do fato de que o homem está aí (existe), ou seja, existe no mundo e entre os outros entes, compreende-se no que Sartre louva em dizer que a essência pressupõe a existência isto também é simultaneamente ao homem, desta forma o homem existencial sem necessidade de Deus, aliás a existência do homem não provem de Deus, e simples pua realidade de sua essência. Por sua o existencialista declara frequentemente que o homem é angústia. Por sua vez Podemos até chegar a um denominador que a existência é o ultimo existe uma causa final visível do homem no meio dos outros onde que ele vislumbra sua actividade, enquanto a liberdade nasce como a manifestação da existência-essência, mais esta liberdade e finita no ponto de vista Sartreana, onde que o homem e absorvido pelas paixões do mundo, e isto, faz do homem alguém frustrado e angustiado, entretanto, a liberdade define o homem, esta liberdade nada mas do que a minha própria vida. 
Para o labor do trabalho, esta construído por pesquisas bibliografias, e coadjuvado como método Hermenêutico que serviu para uma interpretação afincada.
1. Existencialismo Ateu 
Como para Feuerbach e Nietzsche, também para o filósofo existencialista francês Jean-Paul Sartre (1905-1980) Deus não tem existência real.
(SARTRE citado por ZILES, 1991:185) “toda a realidade humana é uma paixão, uma vez que ela projecta perder- se para fundar o ser e para constituir, ao mesmo tempo, o ser-em-si que escapa à contingência para ser o seu próprio fundamento, o ens causa sui (o ser, causa de si) que as religiões chamam Deus. Assim a paixão do homem é oposta à paixão de Cristo, porque o homem se perde enquanto homem para fazer nascer Deus. Mas a ideia de Deus é contraditória, e nós nos perdemos em vão: o homem é uma paixão inútil.
O existencialismo ateu, que representamos, é mais coerente. Afirma que Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem o ser ai Heidegger, aqui podemos afirmar sobe ponto de partido de que a negação de Deus em Sartre pressupõe a sua não representação, o homem que criar o próprio Deus dentro dele, porque o homem não pode chegar se chegar a Deus devido a frustração arrecadada ao longo da procura da existência de Deus; Martin Heidegger a característica fundamental do homem é o ser- no- mundo e este ser-no- mundo é um existencial, ou seja, um traço típico homem, também o ser-com- os outros é um existencial. Não há um sujeito sem o mundo ao mesmo tempo não há um sujeito isolado dos outros. E o ser- no- mundo manifesta-se no assumir o cuidado das coisas, o ser- com o outros se exprime em ter cuidado dos outros que se torna autêntico coexistir se os outros são ajudados a adquirir a liberdade de assumir seus próprios cuidados (REAL, 2005. p.200).
Porque, se percebermos a teoria de Sartre sobre o qual nega a existência de Deus esta alinhado a sua teoria onde que tudo que ele desenrola pressupõe a existência dos factos correspondentes a sua vida circular, nisto quer dizer que Sartre pela sua bravura da sua teoria parti neste ponto de não acreditar a existência de Deus, porque para ele a essência pressupõe a existência, esta existência quem faz é o próprio homem para subsistir na terra, porque se ele procura a existência de Deus ele fica perdido.
 Pode-se dizer assim que aquilo que melhor toma compreensível o projecto fundamental da realidade humana é que o homem é o ser que projecta seu Deus. Sejam quais forem depois os mitos e os ritos da religião considerada, Deus é sensível em primeiro lugar ao coração do homem como aquilo que o anuncia e define no seu projecto último e fundamental. 
Mais pode se construir um ponto de convergência nesta ordem de ideia entre existência e essência, partindo nesta ideia que para Sartre a essência pressupõe a existência a que colocar em causa o conceito de Deus que o próprio homem criar como já temos conhecimento que Sartre rotula a sua teoria sobre tudo o que existe deve de alguma forma passar pela essência então, não estaríamos a por em causa e existência de Deus.
Toda realidade, tanto o mundo como Deus, ente, porque tanto o mundo como Deus existe, o ente diz respeito a tudo, tanto ao mundo como a Deus, mas de modo analógico, porque Deus e' ser, mas o mundo tern ser. Em Deus, o ser se identifica com sua essência, razão pela qual também é chamado "ato puro" e "ser subsistente", mas na criatura, ao contrario, se distingue da existência, no sentido de que esta não a existência, mas tem a existência, ou melhor, o ato graças ao qual mais lógicos, mas sim real.
O que significa que, se as coisas existem, no existem necessariamente, podendo também não existir, e se existem, podem perecer e não existir mais. Sua essência t aptidão para ser e não, como em Deus, identificado com o ser (REAL, 2005: pp. 216-217).
Podemos dizer que o homem faz parte da existência e da essência, como isto nasce uma contradição ou mesmo uma analogia sobre a questão da essênciae existência em Sartre se que o homem possui essência e existência sobre o mundo podemos dizer com Real que Deus também esta na história desta construção porque o existencialismo ateu nega a existência de Deus pelo simples factos de não se apresentar ou mesmo a concretização de Deus no real, mais com olhos fixos no que diz Real a factores que existem que não podem ser materializado sobre o real humano, mais existem, e permanecem a existir, isto pode ser Deus na nossa óptica.
E se o homem possui uma compreensão pré-ontológica do ser de Deus, esta não lhe é conferida nem pelos grandes espectáculos da natureza nem pela potência da sociedade; mas Deus, valor e objectivo supremo da transcendência, representa o limite permanente a partir do qual o homem se faz anunciar o que ele próprio é. Ser homem é tender a ser Deus; ou, se se prefere, o homem é fundamentalmente desejo de ser Deus (ZILLAS, p. 186).
O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível que dê uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer de si mesmo. Assim, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la. O homem é tão-somente, não apenas como ele se concebe, mas também como ele se quer; como ele se concebe após a existência, como ele se quer após esse impulso para a existência, o homem se faz existir ao nível da sua compreensão com a realidade que lhe vem em sua realidade; mas pode se ainda reavaliar de que o facto pelo qual Sartre ignore existência de Deus á que por em causa a sua própria realidade sobre a construção que ele mesmo edifica, sendo assim, nada mais pode se afirmar que Deus não passa de uma projector de factos e pelos tais factos o homem inibes porque não são da sua compreensão, nisto, o homem torna-se impotente diante das projecções de Deus, que é dai que próprio homem perdes. 
Quer-se dizer que no existencialismo, é a liberdade que define o homem. O homem e somente o homem é responsável por aquilo que ele se torna. “É ao homem e unicamente ao homem que compete abrir espontaneamente o seu caminho e segui-lo sem guia, sem auxílio, percorrendo-o até o fim (…) O bem e o mal não existe antes de sua escolha. Sob um céu vazio, está abandonado na Terra, não podendo contar senão consigo mesmo, em face de responsabilidade infinitas.
O ser é livre apenas em sua existência, mas a morte é a negação dessa existência e a devolução (involuntária) do ser ao nada. Assim, a morte retira da existência toda a sua significação. Todavia, é necessário que o ser humano construa uma existência que tenha significado, edifique uma vida que valha a pena ser vivida do contrário a morte será ainda mais absurda (OLIVEIRA, 2009, p.58).
1.2. Mas não passa de um Deus falido
Na conferência sobre O existencialismo é um humanismo tenta responder às objecções feitas à nova filosofia: a) apresenta uma visão sombria da vida e escandaliza com seu naturalismo, b) que acentua um pessimismo negro e desumano. Responde a tais objecções dizendo que aos existencialistas é comum a tese: “a existência precede a essência”. Enquanto os ateus do século XVIII ainda apresentavam o homem como possuidor de natureza humana, Sartre diz: “O existencialismo ateu, que eu represento, é mais coerente. Afirma que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem” Assim, “não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la” (p. 6). “O homem nada mais é do que aquilo que faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo. É também a isso que chamamos de subjectividade”.
O Existencialismo é um Humanismo, como já tínhamos avançado de que a existencialismo não passa de uma fabricação do próprio homem na quilo que ele vê onde que nada pode ser falado sem que representemos sobre a matéria. Portanto, para Sartre coloca o homem no centro de toda atenção onde que tudo acontece pela manifestação do próprio homem isto, Sartre privilegia o homem como se ele fosse o autor da criação de tudo. 
Por mas que seja a falsidade de Deus Sartre traz consigo certas subjecções neste ponto, porque assim sendo, Deus é tido como um projecto que não se realiza, mais a que pensarmos a respeito deste ponto, sendo Deus uma falsidade é devido á não concretização do que o homem procura ou por outra a semelhança do homem para com Deus, outrossim, Sartre comunga com a subjectividade para se fazer face a existência de homem no mundo no âmbito dos seus projectos, no entanto, deve se notar que a não existência de Sartre coloca em causa certos pontos que temos que considerar, como a questão da moral, nisto, O homem faz-se; ele não está pronto logo de início; ele se constrói escolhendo a sua moral; e a pressão das circunstâncias é tal que ele não pode deixar de escolher uma moral.
1.3.O existencialismo pressupõe o materialismo
O existencialismo nada mas é do que o esforço para tirar todas as consequências de uma posição ateia coerente (...) não é tanto ateísmo no sentido em que se esforçaria por demonstrar que Deus não existe. Ele declara, mais exactamente: ainda que Deus existisse, nada mudaria; eis nosso ponto de vista (ZILLES, p.187)
Neste ordem de ideia podemos chegara a um denominador de que para Sartre o existencialismo é aonde que o homem se manifesta, com vista a realizar os seus projectos, onde que nada passa sem que o homem, subjugue com seus actos que deve-se fazer logo, o homem passa a ser o centro das atenções, chegar-se-á a dizer que com o existencialismo ateu ergue-se o antropocentrismo. Portanto, o homem chega a se conhecer quando realiza actos que se identificam com sua realidade, isto podemos dizer nas palavras de Mondin homo faber, O homem pode construir uma civilização baseada sobre uma concepção de si mesmo e de sua finalidade última, diferente daquela actual de marca essencialmente materialista e egoísta, por causa da sua existência, ora vejamos esta ideia automaticamente exclui Deus na história do próprio homem, não há participação de Deus em tudo o que o homem fiz e faz contudo, não se pode dizer que pelo facto da existência do homem revitaliza-se a sua natureza posterior, ele sempre esta em desposta consigo mesmo para construir o que lhe convém. O marxismo, como humanismo integral, apresenta o homem como agente e modelador da história. O homem é o principal agente na transformação do ambiente histórico.
Note-se, entretanto, que o ateísmo de Marx não é o ateísmo teórico de Feuerbach e de outros; é um ateísmo prático. Assim como o humanismo marxista é uma superação do humanismo abstracto, assim também seu ateísmo é uma superação do ateísmo teórico. No humanismo marxista não há lugar para Deus. O próprio ateísmo, como ato negador de Deus, é considerado inútil. Para Marx, o problema de Deus só existe para o homem alienado. Para o homem engajado, o próprio ateísmo está ultrapassado; torna-se ateísmo prático, a praxis total do homem substitui a condição de homem alienado, de existência ilusória, que tornava a consolação transcendente como quem toma ópio, promona o materialismo no homem, portanto, nada esta no além do homem na conjuntura deste pensamento, sendo por sua vez uma arruinarão para os cristão.
Porque esta teoria é opaca para os cristão dela não pode se abraçar, porque esta numa linha recta aos preconceitos, por mais que seja uma teoria que ofereça mínimas evidências sobre o real, ela, faz com alguns aspectos como a questão da fé, isto não é sensatos para o existencialismo. 
Sartre nega Deus para afirmar o homem, de maneira semelhante a Nietzsche. Seu ateísmo também é postulatório, ou seja, não racionalmente provado. Depois de negar dogmaticamente Deus e toda a realidade supra-sensível na base de sua filosofia, faz do homem mera “paixão inútil”. Com seu niilismo e sombrio pessimismo deriva o ser do nada e o homem defronta-se com a única opção do absurdo. A explicação do homem e do mundo a partir do nada só pode provocar a náusea.
1.4.LiberdadeLiberdade, factores que levou a seguir o mesmo trilho ao pensamento Sarteana sobre qual fala-se de que a liberdade é o factor primordial para que o homem alcance a sua existência, como esta, ele entra no mundo construí e construe o mundo que ele esta inserido, portanto esta liberdade actualiza o homem sobre seus efeitos em consonância com sua existência, nisto, o homem é responsável pelo que é. Desse modo, o primeiro passo do existencialismo é o de pôr todo homem na posse do que ele é de submetê-lo à responsabilidade total de sua existência no âmbito da liberdade.
(MONDIN, 1980, p.108) Liberdade: reivindica para si uma clara autonomia: sente-se dona e responsável pelos próprios actos e tem a percepção do ser independente das pressões que vem do exterior e do interior, a liberdade é uma qualidade essencial do homem, mas não constitui a sua própria essência.
Por mais que seja a liberdade dada ao ser humano para desenvolver suas capacidades seja elas cognitivas, físicas etc, ele não esta totalmente livre devido sua finitude, com essa limitação o homem passa a ser dependente da quilo que é infinito. Portanto, esta liberdade é parte centro das atenções do próprio para se identificar com a realidade é onde o homem se realiza então, se ele se realiza na liberdade ele não se vem em como ira alcançar o seu ponto final porque a liberdade não faz parte da essência do homem, porque pode se afirmar que a essência pressupõe a existência enquanto a liberdade é factor assertório. Por mais que seja a liberdade é constitutiva da consciência: Eu estou condenado a existir para sempre além dos moventes e dos motivos de meu ato: estou condenado a ser livre. Uma vez lançado. A vida, o homem é responsável por tudo o que faz do projecto fundamental, isto é da sua vida, ora, a acção pressupõe uma matéria preexistente sobre a qual se exerça, não só a fim de a aumentar com o acréscimo de novos materiais, senão principalmente para a elevar e transformar por razões da liberdade assim se faz. 
O homem é livre, mas não totalmente livre como quer Sartre. Que a liberdade humana seja limitada resulta dos seguintes argumentos: A liberdade não se identifica com o ser do homem, mas constitui uma propriedade fundamental dele, junto a outras propriedades também fundamentais como o viver, o pensar, o trabalhar. Por isso também a liberdade é sujeita aos mesmos limites aos quais são sujeitos o viver, o pensar e o trabalhar, porque é por ser condicionada. — O homem não é livre de ser corpóreo, sociável, sexuado, etc. Não é livre de usar a linguagem a seu belo-prazer, do contrário a linguagem não alcança mais o seu objectivo, que é o da comunicação com os outros. Para alcançar este resultado, deve-se usar a linguagem conforme os significados que lhe foram impostos e seguindo as regras estabelecidas (idem: 117)
Para a manifestação dessa liberdade no fim como já terá dito que a liberdade traz consigo certos limites aliás, ela já delimita aonde homem deve passar, viver, conviver etc, que constitui essencialmente uma faz delimitada, ela tem fronteira, isto quer dizer que a liberdade possui limites como Sartre já terá dito que o homem não é totalmente livre, ele tem certas limitações dentro da própria liberdade, recurpertindo, de que com essa liberdade o homem realiza-se dentro da esfera social e entre outras áreas, nesta ordem de ideia Sartre abandona e automaticamente exclui Deus nesta perspectiva da liberdade, onde que o próprio conceito de liberdade para Sartre não há intervenção Deus, é simplesmente uma criação; liberdade não é um ser; ela é o ser do homem, isto é, o seu nada de ser.
MILL, 1859, pp.108-110, Esse princípio é o de que a única finalidade para a qual a humanidade está autorizada, individual ou colectivamente, a interferir na liberdade de acção de qualquer de seus membros é a autoprotecção, A liberdade, como princípio, não se aplica a nenhum estado de coisas anterior ao tempo em que a humanidade se tornou capaz de ser aprimorada através de um debate livre e igualitário.
Tornar-se objecto para o homem, vir à consciência, e assim devém para o homem, neste contexto que a liberdade parte no âmbito de criação ou por outra é onde o homem expõe os seus talentos e limite, mas aqui dizer sobre qual é o limite Sartre já terá dito que o homem não é totalmente livre devido sua a não concretização dos seus efeitos na sua plenitude, a liberdade é a principal razão para a limitação, com isto a sua protecção fundamental consistia na existência, liberdade é um objectivo válido somente para indivíduos responsáveis isto anula toda fonte de insaciabilidade nos efeitos da sua criação, é na liberdade aonde o homem se forma se construe, mais isto não impede de não haver limites, aliás estes limites são a que fazem do homem ser tedioso sem onde ir, por sua vez, a liberdade coloca todos os homens na mesma posição.
A liberdade é constitutiva da consciência, eu estou condenado a existir para sempre além dos moventes e dos motivos de meu ato: estou condenado a ser livre. Uma vez lançado.
A vida, o homem é responsável por tudo o que faz do projecto fundamental, isto é da sua vida, a qual assim se converte na mais alta finalidade para os homens, Só no ato em que o homem devém por si aquilo que em si é, e isto é, a liberdade por si, é que o homem tem actualidade naquele determinado aspecto e é racional em prole da liberdade, quer dizer, chega efectivamente à razão por si, isto é, sucessivamente angustiante para homem porque não chega a ser o que realmente é. Porque ser livre aquilo que se não refere a outro nem de outros depende; só nisto aparece a verdadeira posse de si, e a verdadeira e própria satisfação; em tudo o mais que não seja pensamento, o espírito não alcança esta liberdade. 
Como diz MILL, p.17, no que diz respeito à liberdade de gostos e actividades, Mill acredita que o cultivo da individualidade é indispensável ao ser humano como um ser progressivo. Precisamos de liberdade, argumenta Mill, para que possamos desenvolver a nossa própria individualidade.
 
 
Conclusão
A partir deste trabalho nota-se que o existencialismo ateu nega a existência de Deus sem margem de procura algumas fosses sobre quais as espectativas que podem abrir evidência sobre o conceito, portanto, o existencialismo, eleva o homem, isto é, Deus não existe somente o homem que existe; Ora este pensamento esta carregada de relíquias de Nietzsche, onde que o homem é o centro das atenções, aliás foi assim que se conclui a inexistência de Deus em Sartre. O que queremos dizer é que o homem nada mais é do que uma série de empreendimentos, que ele é a soma, a organização, o conjunto das relações que constituem esses empreendimentos.
A suspensão do conceito Deus - não importou, se isso ocorreu em nome do progresso ou da cultura, que há muito já haviam se coligado contra a verdade - abriu caminho à mentira, e assim, o progresso pela pessoa não foi exonerada, portanto, foi neste contesto que levantou-se muita fraqueza em acreditar na pessoa de Deus, onde que religião entrou em colapso com seus fies, ou por outra com seus seguidores, e assim mais uma vez a religião estava sendo mergulhado num abismo por causa das correntes do género como existencialismo e entre outras. Com esta conflagração do existencialismo não obsta em dizermos a respeito da liberdade, como bem, a ninguém manipula os processos que a liberdade, a liberdade é puramente natural, e justamente pertencente ao homem. O que queremos dizer é que um homem nada mais é do que uma série de empreendimentos, que ele é a soma, a organização, o conjunto das relações que constituem esses empreendimentos
 
Bibliografia 
 
ABAGNANNO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Ed. Martins Fontes, São Paulo 2007 
MILL, Stuart John. Sobre a liberdade e a sujeição das mulheres. Td Paulo Geiber 1859 
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Vol.1. Petrópolis: vozes, 2005
REAL, Giovane-anteserio, história de filosofia, Nietzsche a escola de Frankfurt: 6 ed, 
 São Paulo 2006
MARX, Karl. A questão judaica. São Paulo: EditoraMoraes (s/d).
 _______________Manuscritos económico-filosóficos. Traduzido por José Carlos Bruni. Colecção Os Pensadores. São Paulo: Editora Abril Cultural, 1978. ________________. Manifesto do Partido comunista. Colecção Universidade Popular (vol. 1). São Paulo: Global Editora, 1987
REAL. Giovanni História da filosofia: patrística e escolástica, v. 2 1 Giovanni Real. 
 Dário Antiseri; [traduzido Ivo Storniolo]. – São Paulo: Paulus, 2005
OLIVEIRA, Manoel Messias de. A morte: planificação ou modificação. Poros, 
Uberlândia, v.1, n.1, p.51-62, 2009. Disponível em: https://200.233.146.122:81/revistadigital/index.php/poros/article/viewPDFInterstitial/88/78. Acesso em: 14 setembro. 2021
ZILLES, Urbano. Filosofia da Religião. São Paulo: Paulinas, 1991.

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