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1ª) Um casal, que já se encontra separado, não consegue um acordo acerca da guarda dos filhos menores, assim como a regulamentação da visitação. Todas as vezes que tentam conversar sobre o assunto acabam em briga. O pai sempre quer visitar os filhos no horário que melhor lhe convém e a mãe nem sempre permite que os filhos passem um final de semana com o pai. Diante do caso concreto, qual o melhor método alternativo para composição dessa controvérsia? Justifique sua resposta. O método adequando para a resolução desse problema entre as partes é a Mediação de Conflitos, tendo em vista que existe um vínculo anterior entre as partes, sendo que o conflito não visa exatamente sobre um problema jurídico, mas sim se trata de um problema que decorre da falta de diálogo. Desta forma, o mediador tomara ação como um catalizador e irá facilitar o diálogo entre os mediandos para que eles consigam estabelecer uma comunicação saudável e consigam chegar a um acordo. 2ª) No ano de 2015 fora ajuizada uma demanda perante determinado juízo. Na época do ajuizamento da ação o CPC em vigor ainda era o do 73. Sendo certo que o processo ainda se encontra em andamento e que em 18 de março de 2016 entrou em vigor o CPC de 2015, qual a lei processual aplicada nesse processo a partir de 18/03/2016? Justifique sua resposta. De acordo com o artigo 14 do CPC Art. 14, a norma processual possui aplicação imediata, atingindo o processo em andamento. Dessa forma, a partir de vigência do novo código, ele será o aplicado a esse processo, mesmo tendo a demanda ajuizada em 2015. Entretanto, importante ressaltar que a nova norma processual não pode retroagir. Portanto, devem ser respeitados os atos processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. 3ª) O novo Código de Processo Civil de 2015, estabelece que a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios têm direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. Nesse contexto, de acordo com o citado diploma legal: a) a gratuidade da justiça compreende, dentre outras, as despesas com a realização do exame de código genético – DNA e de outros exames considerados essenciais; b) a insuficiência financeira deve ser provada pela parte que requerer a gratuidade de justiça, não cabendo a presunção de veracidade da alegação de insuficiência deduzida por pessoa natural; c) O direito à gratuidade da justiça é inerente ao polo ocupado pela parte (autor ou réu), se estendendo ao litisconsorte e ao sucessor do beneficiário, independentemente de novo requerimento e deferimento expressos; d) a concessão de gratuidade afasta automaticamente a responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários advocatícios decorrentes da sua sucumbência;
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