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Sistemas de produção leiteira Ciclo produtivo Criação pode ser parcial (produtor não faz todas as fases de desenvolvimento do animai) ou completa (empresa realiza todas as fases), havendo uma necessidade de setorização (cria, recria e produção) Globalização do leite Áreas produtoras de grãos: - Corn Belt – EUA - Leste do Canadá - Pampa Argentino - Austrália - Ucrânia - Leste Europeu Áreas de pastagens: - Brasil - Nova Zelândia - Irlanda - Argentina Nível tecnológico Sistemas de produção: Extensivo: “fazendas marginais” A pasto: - Baixa produção - Pequenos rebanhos = baixo lucro - Ex: Índia, África, Rússia Intensivo Pasto, confinamento e semi- confinamento A pasto - Menos tecnificadas (comparada ao confinamento) = menor produção/dia - Ex: Nova Zelândia, Irlanda, Austrália, Argentina; (países que trabalham de forma homogenia) - Áreas maiores para manutenção dos animais; - Custo de investimento menor Confinamentos: fazendas intensificadas - Alta produtividade e investimento - Ex: EUA, Japão, Israel, Canadá, Holanda (países que trabalham de forma homogenia) - Instalações: Free stall: instalação onde vacas ficam parcialmente soltas em galpões abertos nas laterais. As forragens são feitas a partir de areia Cross Ventilation (ventilação cruzada) Instalações onde as vacas ficam parcialmente soltas em galpões fechados com um sistema de circulação de ar por grandes ventiladores Compost Barn: instalações onde vacas ficam soltas em galpões, onde o material de cama tem que apresentar características absorventes, o que acaba gerando material para compostagem, diminuindo também o custo de água que era gasto nas outras instalações acima (água gasta para limpar os corredores) Baias coletivas: pequenos ruminantes Composição do rebanho e sua importância no manejo - A atividade leiteira pode ter como função: produção de leite, melhoramento genético, queijo, produtos derivados... - O sucesso depende de um objetivo, o planejamento, a execução, o monitoramento e a realização de ajustes - No Brasil os animais passam o ciclo todo na fazenda Caracterização: Bezerra: antes de se tornar jovem Novilha: após passar a puberdade (40% ou 50% do peso do adulto da raça) Vaca: após parir Ciclo de produção leiteira Lactação: A curva de lactação é crescente até chegar no pico de lactação (45-60 dias pós-parto). Após isso a curva se torna descendente, até interromper ao chegar no período final de gestação, podendo ser de forma natural ou forçada (para que assim possa utilizar seus nutrientes para gerar o feto) Gestação A gestação ocorre em 9 meses, desta forma a vaca pode produzir uma cria ao ano. Tendo como ideal, um intervalo entre partos de 12 meses Fertilização No 3 mês do primeiro parto o ideal seria emprenhar novamente a vaca Setores Cria - Animais de reposição - Bezerras nascidas até o desaleitamento - Objetivos: baixa mortalidade, ritmo de crescimento adequado (meta de idade ao desaleitamento 45 – 120 dias), desmame com maior peso corporal (mínimo dobro do peso ao nascer) e adaptação à dieta pós-desaleitamento: sólida. - Dieta líquida: colostragem, aleitamento e água - Dieta sólida: concentrado X volumoso Recria - Animais de reposição - Bezerra desaleitada e novilha Vacas adultas - Novilha 1° parto e vaca Desafios a serem vencidos - Doenças infecto-contagiosas - Ecto e endoparasitas - Ambiente e instalações inadequadas - Utilização incorreta de colostro e alimento líquido - Baixa qualidade de alimento sólido - Subnutrição - Baixa qualidade de mão de obra Cuidados pós nascimento - Inspecionar o animal - Recolher o animal para local protegido - Corte e desinfecção do umbigo (tintura de iodo = dois ou três dias) - Identificação com brinco Manejo de colostragem - Qualidade do colostro; volume fornecido; tempo de fornecimento - Mistura de secreções lácteas e constituintes do soro sanguíneo - Transferência de imunidade passiva Fornecimento precoce do colostro - Fatores ligados à vaca: qualidade e quantidade do colostro - Fatores ligados à bezerra: atitude de mamar, capacidade de absorção intestinal - Fatores ligados ao criador: modalidade de administração do colostro Banco de colostro: Retirada de colostro das fêmeas logo após o parto e amrazenagem dele sem haver perda de nutrientes 1. Colostro congelado – 1 ano 2. Silagem de colostro: colostro é fermentado e estocado dentro de garrafas pet, que serão estocadas em lugares protegidos de calor excessivo Tipos de banco colostro – caprinos - Colostro de cabras sadias = livre de CAE (artrite encefálica caprina) = banco de colostro congelado Tipos de aleitamento Controle hormonal (ocitocina) - Mão do ordenhador pode estimular - Horário de ordenha Tipos de produto para aleitamento: - Leite - Colostro excedente - Sucedâneo: substitutivo do leite - Leite de descarte (ex: leite de vacas com mastite) – não é algo indicado Natural = direto da vaca Quando são indicados: As vacas dependem da cria no pé para ejetar o leie (maioria dos animais zebuínos) Vacas que produzem pouco leite (não vale o custo benefício) Falta de higiene dos utensílios Natural = tradicional Ao anoitecer, vacas e crias são levadas ao curral, onde serão separadas. Desta forma o úbere estará cheio para o outro dia Não é bom vender o bezerro, devido a necessidade dele para a produção de leite Natural = controlado Só é levada para sala de ordenha para estimular a descida do leite É possível ter uma idade estipulada para desaleitamento Ganho maior de peso, devido a ração sólida + 25% do leite Artificial = utilização de utensílio Bezerra é separada da vaca desde o nascimento Colostro pode ser dado artificialmente Vaca não depende de cria no pé (maioria é taurina) Alta produção de leite (mínimo: 12kg) Necessidade de protocolo de higiene eficiente Permite: - Racionalizar o manejo dos animais - Ordenha mais higiênica - Possibilita venda de animais jovens - Controle de leite ingerido pela bezerra Fase de aleitamento - Quantidade mínima 4Kg/dia/ bezerra (2 tratos diários) - Temperatura: ideal 36-37°C - Utensílios: balde (pode não haver sucção do leite – RISCO), balde com bico e mamadeira (normalmente vinculado ao colostro) *Goteira esofágica para bezerros: canal que leva o leite da boca até o abomaso (acontece através da sucção que estimula a excitação de um nervo). Ocorre para não entrar em contato com as bactérias do rúmen que iriam realizar fermentação. Água - Aumenta o consumo de ração - Deve se ter à disposição desde a 1º semana Alimentação sólida Concentrado - Extrusado, peletizado ou farelado - Alimento cai no rúmen (fermentação) - AGV: fermentação de carboidratos e proteínas (principalmente ácidos butírico e propiônico) - AGV aumenta o desenvolvimento de papila ruminal Características desejáveis: - Palatável - Textura grosseira - Nível baixo em fibras - Alto valor nutricional Quando oferecer: 1º semana Volumoso - Não essencial (é importante que nesta fase tenham um rúmen menor, porém com mais papilas) - Aumenta a distensão do rúmen - Aumenta o fornecimento após o desmame Quando oferecer: 2ºsemana de idade Instalações para fase de aleitamento Bezerreiro coletivo - Garante relações comportamentais - Facilita doenças infectocontagiosas Abrigo individual - Impede doenças infectocontagiosas - Facilidade de limpeza - Não há relações comportamentais Rotina É fundamental Auxilia na diminuição de estresse
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