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citoesqueleto 2

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CITOESQUELETO 2
@pamelaguimaraes._
Doenças associadas ao
Citoesqueleto
Microfilament� d� Actin�
◻ Distrofia Muscular de Duchenne
-Herança recessiva ligada ao X.
- 65% causada por deleção no gene
Xp21.2
- Ausência da proteína Distrofina(ela
que conecta os filamentos de actina a
matriz celular)
- Necrose do tecido muscular.
- Sintomas: atraso para iniciar a andar,
quedas, dificuldade para
levantar, aumento no volume da
panturrilha, abdômen protruso,
ombros para trás.
- Diagnóstico: Dosagem de
creatinofosfoquinase, biópsia muscular,
exame de DNA.
- Tratamento: Paliativo, esteróides e
fisioterapia.
◻ Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
Muitos casos sem causa conhecida
○ Em 90% dos casos a ELA ocorre de
forma esporádica e nos demais 10%
Ela é hereditária - autossômica
dominante e/ou recessiva.
● Os mecanismos que levam à
destruição são diversos, entre eles:
○ Mecanismo de stress oxidativo,
excitotoxicidade por Glutamato,
agregação proteica, alteração da
função dos astrócitos, alterações
neurovasculares, processos
inflamatórios e disfunção dos
neurofilamentos e microtúbulos.
● Falhas na estrutura do citoesqueleto
neuronal como potencial característica
comum entre os diferentes genes de ELA.
● Proteína profilina 1 (PFN1) atua quase
como uma “via férrea” de filamentos de
actina fibrosos, que formam o axônio.
PFN1 ajuda a liĀar estes filamentos;
○ Sem PFN1 estes filamentos não
podem vir em conjunto. Contribuindo
para a patogênese da ELA que se
acumulam nestes agregados e alteram
a dinâmica da actina.
◻ Esferocitose Hereditária
Anemia hemolítica (diminuição de
hemoglobina) herdada.
- Herança autossômica recessiva ou
dominante (75% dos casos).
-Leva ao fenótipo esferocítico celular.
-Anemia de graus variados, icterícia,
esplenomegalia.(aumento do baço)
-Defeito em uma das proteínas que
acopla o citoesqueleto de
CITOESQUELETO 2
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membrana da hemácia à bicamada
lipídica. Dificuldade da espectrina em
ligar-se com bicamada lipídica.
�lament� Intermediári�
◻ Progéria
-Mutação no gene que codifica a
lâmina nuclear;
- Acelera o processo de
envelhecimento em cerca de sete vezes
em relação à taxa normal;
- Queda do cabelo, perda de gordura
subcutânea, artrose estatura baixa e
magra, clavícula anormal,
envelhecimento prematuro, face
estreita, pele fina e com ruĀas,
puberdade tardia, sobrancelhas
ausente, unhas dos pés finas, voz
anormal, lábios finos, osteoporose
entre outras. A função cognitiva não é
afetada.
◻ Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA)
◻ Epidermólise Bolhosa
Herança autossômica dominante.
-Degradação da camada basal.
-Sintomas: Fragilidade cutânea, bolhas.
- Tratamento: Prevenção de infecções e
cicatrização precoce.
- Diagnóstico: Biópsia que pode ser
acompanhada de microscopia
eletrônica.
- Alteração nas citoqueratinas 5 e 14,
perde função estrutural o
citoesqueleto, afeta desmossomos,
provoca descolamento da epiderme.
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Microtúbul�
◻ Doença de Alzheimer
-É a forma mais comum de demência. É
classificada como transtorno
neurodegenerativo.
- Nos primeiros estágios, o sintoma
mais comum é a perda de memória a
curto prazo.
- O diagnóstico é geralmente
confirmado com exames que avaliam o
comportamento e a capacidade de
raciocínio da pessoa, no entanto, só é
possível determinar um diagnóstico
definitivo através de um exame ao
tecido cerebral (necrópsia).
- À medida que a doença evolui, o
quadro de sintomas pode incluir
confusão, irritabilidade, alterações de
humor, comportamento agressivo,
dificuldades com a linguagem e perda
de memória a longo prazo.
- As causas e progressão da doença
ainda não são completamente
compreendidas, embora se saiba que
estão associadas às placas senis
(β-amilóide) e aos novelos
neurofibrilares no cérebro.
- Os tratamentos atuais destinam-se
apenas aos sintomas de Alzheimer, não
existindo tratamentos para parar ou
regredir a progressão da doença.
Novelos Neurofibrilares
◻ Proteína Tau (gene localizado em
17q21) está associada à
estabilização dos microtúbulos,
estruturas presentes no
citoesqueleto dos neurônios.
◻ Tau anormalmente fosforilada é
menos capaz de
polimerizar a tubulina (proteínas
globulares que compõem
os microtúbulos), o que promove a sua
desagregação. Por esse motivo,
acontece a ruptura do citoesqueleto
celular, com consequente morte
neuronal.
◻ As proteínas Tau, então, agregam-se,
formando os emaranhados
neurofibrilares, que levam à
progressiva degeneração dos
neurônios.
◻ A fosforilação da Tau em seus sítios
específicos de ligação é o que garante
seu funcionamento normal.
◻ Síndrome de Kartagener
Doença Genética rara - herança
autossômica recessiva.
◻ Discinesia Ciliar Primária.
◻ Sintomas: bronquiectasia, sinusite
crônica e situs inversus
(problemas anatômicos que desafiam a
homeostase).
◻ Má formação do axonema de
microtúbulo dos cílios.
◻ Dineína deficiente - Movimentos de
cílios e flagelos deficientes.
◻ Prejuízo dos aparelhos que
dependem do funcionamento de
cílios e flagelos (trompa uterina,
espermatozóides, traquéia e
cóclea).
◻ Infecções mais frequentes e
acentuadas (otites e pulmonares).
◻ Tratamento: paliativo, visa reduzir
sintomas e evitar infecções.

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