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APS INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA

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APS INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLÓGICA
FRANCINE BENEDETTO
2- Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos indicados: 
A) Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? 
A infecção amarílica revela-se ampla e variável, podendo ocorrer de formas leves até a mais fulminante. O período de incubação varia de 5 até 10 dias.
As formas são: Infecção assintomática (40% a 65%)
Febre e cefaleia, formas leves a moderada (20% a 30%)
Febre e Icterícia formas graves (10% a 20%) 
Maligna podendo levar ao óbito (5% a 10 %)
B) Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela? 
A Febre amarela é transmitida ao homem, mediante a picada de insetos hematófagos (que se alimentam de sangue) da família Culicidae em especial do Gênero Aedes e Haemagogus. Do ponto de vista epidemiológico a febre amarela divide-se em duas formas: Silvestre e Urbana.
Ciclo Silvestre: complexo, onde várias espécies de mosquito são responsáveis pela transmissão.
Na África o Aedes aegypti e na América os haemagogus Sabethes. O ciclo silvestre foi reconhecido na década de 1930. Além de complexo persiste imperfeitamente compreendido e varia de acordo com a região onde ocorre. Hospedeiros vertebrados: tanto em África quanto na América, os hospedeiros silvestres primários do vírus da febre amarela são primatas não humanos.
Ciclo Urbano: homem/mosquito, onde o Aedes aegypti responsabiliza -se pela disseminação da doença. Neste ciclo, a transmissão pelo Aedes aegypti é feita diretamente ao homem sem necessitar da presença de hospedeiros amplificadores, ou melhor, o próprio homem infectado e em fase virêmica atua como amplificador e disseminador do vírus na população em geral.
C) Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre? 
Como a vacina é produzida com vírus vivo atenuado, não é recomendada a vacinação de pessoas com imunodeficiência face aos riscos de reversão da virulência num hospedeiro com depressão do sistema imune. Pacientes com SIDA/AIDS, câncer e em uso de medicação imunossupressora não devem ser vacinados, salvo em casos particulares e após cuidadosa avaliação dos riscos e benefícios. Pessoas com alergia a proteína do ovo, pois podem sofrer um choque anafilático, gestantes para não correr o risco de transmissão ao feto, crianças menores de 6 anos.
D) Quais as lesões microscópicas descritas no fígado?
Nas primeiras horas, determina degeneração, acidofilia em zonas focais durante o período inicial de replicação, cerca de 24 horas após a inoculação.
Em seguida ocorre a degeneração baloniforme, e posteriormente necrose do tipo hialina, com pouco processo inflamatório. 
E) Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus?
Exames específicos como testes de fixação (isolamento do vírus em cultura de tecidos), métodos sorológicos - dosagem de anticorpos específicos pelo método de IgM-ELISA que captura anticorpos IgM em ensaio enzimático ou conversão sorológica em testes de inibição da hemaglutinação. Exames inespecíficos hemograma, nos primeiros dias da doença, há leucopenia com neutropenia e linfocitose, de forma acentuada sem correlação direta com níveis e sangramentos. Nos casos assintomáticos o hemograma pode ser normal. Obs.: outras doenças como a Dengue, Chikungunya, Zika, demostram os mesmos sintomas na fase inicial. 
F) Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela? 
Devido ao crescente número de casos diagnosticados de febre amarela resultaram no aumento da demanda pela população aos serviços de saúde demanda mais profissionais supervisionar o tratamento, maior gasto em hospitalizações maior disponibilização de medicamentos e leitos para internação, mais investimento em infraestrutura para acolher aos portadores do vírus da febre amarela, ou seja, o governo terá que desembolsar mais verba destinada ao controle da epidemia. A febre amarela poderá causar maior mortalidade na população em geral, um problema de saúde pública, que se não for controlada poderá sair de controle a âmbito nacional. Por isso é preconizado manter taxas de cobertura vacinal superior a 80% em áreas de recomendação de vacina no país.

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