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APS Febre Amarela

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FMU – CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES 
METROPOLITANAS UNIDAS 
 
 
 
ANA CAROLINA DOS SANTOS OLIVEIRA RA: 1610975 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APS – INTERAÇÃO CLÍNICO PATOLOGICO 
Febre Amarela 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
ATIVIDADE 1: realizar a leitura dos textos propostos e responder ao estudo dirigido. 
 
1. Acesse os artigos nos links abaixo e faça a leitura. 
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2 
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf 
 
2. Respondas as questões propostas baseado nos artigos científicos indicados: 
 
a. Quais são as formas clínicas encontradas da febre amarela? 
 
R: Clinicamente, a febre amarela pode se apresentar assintomático ou oligo sintomático. 
A febre amarela pode ser assintomática, leve, moderada, grave e maligna. 
Leve: O quadro clínico é autolimitado com febre e cefaleia com duração de dois dias. 
Geralmente, não há direcionamento para o diagnóstico de febre amarela, exceto em 
inquéritos epidemiológicos, surtos e epidemias. 
Moderada: O paciente apresenta, por dois a quatro dias, sinais e sintomas de febre, 
cefaleia, mialgia e artralgia, congestão conjuntival, náuseas, astenia e alguns fenômenos 
hemorrágicos como epistaxe. Essa forma, assim como a leve, evoluí sem complicações ou 
sequelas. 
Grave: Nos quadros graves, após 5 a 6 dias de período de incubação, o início dos 
sintomas é abrupto e perdura por 4-5 dias com febre alta, acompanhada do sinal de 
Faget (diminuição da pulsação), cefaleia intensa, mialgia acentuada, icterícia, epistaxe, 
dor epigástrica e hematêmese e melena. 
Maligna: Ocorre toxemia abrupta, náuseas, icterícia, hemorragias diversas e 
encefalopatia. Em torno de 5 a 7 dias instala-se insuficiência renal e coagulação 
intravascular disseminada. A letalidade é alta, em torno de 50%, entretanto, o paciente 
pode evoluir dos sintomas em uma semana. 
Complicações: A doença pode evoluir completamente ainda que possa ocorrer 
persistência de mialgia e astenia por semanas. Tardiamente podem ocorrer óbitos por 
lesões cardíacas tardias. 
 
b. Quais são as vias de transmissão e quais agentes envolvidos da febre amarela? 
 
R: A Febre Amarela é transmitida ao homem, mediante a picada dos insetos 
hematófagos (que se alimentam de sangue) da família Culicidae em especial do Gênero 
Aedes e Haemagogus. 
Do ponto de vista epidemiológico a febre amarela divide-se em duas formas silvestre e 
urbana. 
Ciclo Urbano: Homem/mosquito, onde o Aedes Aegypti responsabiliza-se pela 
disseminação da doença. Neste ciclo, a transmissão pelo Aedes Aegypti é feita 
diretamente ao homem sem necessitar da presença de hospedeiros amplificadores, ou 
melhor, o próprio homem infectado e em fase virêmica atua como amplificador e 
disseminador do vírus na população em geral. 
Silvestre: Complexo, onde várias espécies de mosquito são responsáveis pela 
transmissão. 
 
Na África o Aedes Aegypti e na América os Haemagogus Sabethes. O ciclo Silvestre foi 
reconhecido na década de 1930. Além do complexo persiste imperfeitamente 
compreendido e varia de acordo com a região onde ocorre. 
Hospedeiros Vertebrados: Tanto na África quanto na América, os hospedeiros Silvestres 
primários do vírus da Febre Amarela são primatas não humanos. 
http://www.scielo.br/pdf/rsbmt/v36n2/a12v36n2
https://www.infectologia.org.br/admin/zcloud/125/2017/02/FA_-_Profissionais_13fev.pdf
 
 
c. Quais as situações clínicas para a contraindicação da vacinação da febre? 
 
R: Como a vacina é produzida com vírus vivo atenuado, não é recomendada a vacinação de 
pessoas com imunodeficiência face aos riscos de reversão da virulência num hospedeiro com 
depressão do sistema imune. Pacientes com SIDA/AIDS, câncer e em uso de medicação 
imunossupressora não devem ser vacinados, salvo em casos particulares e após cuidadosa 
avaliação dos riscos e benefícios, salvo em casas particulares e após cuidadosa avaliação dos 
riscos e benefícios. Pessoas com alergia a proteína do ovo, pois podem sofrer um choque 
anafilático, gestantes para não correr o risco de transmissão ao feto, crianças menores de 6 
anos. 
 
d. Quais as lesões microscópicas descritas no fígado? 
 
R: A lesão no hepatócito é principalmente necrose de coagulação hialina, com pouco 
processo inflamatório, dentro da área necrosada observam-se discreto infiltrado inflamatório 
com predomínio de células mononucleares, restos celulares e vários tipos e graus de lesões 
degenerativas. A mais característica e tida como indicativa de febre amarela, ainda que não 
patognomônica, pois tem sido descrita também na malária por Plasmodium falciparum, nas 
hepatites virais, na dengue, mononucleose infecciosa e em outras febres hemorrágicas virais, 
é a degeneração hialina, acidófila dos hepatócitos, conhecida como corpúsculo de Conciliam 
Rocha Lima. Mostra-se também comum a degeneração gordurosa (esteatose), observada em 
células necrosadas e preservadas. Mais raramente, encontram-se os corpúsculos de Torres e 
Villela, estes encontrados nos hepatócitos, células de Küpffer e macrófagos. 
 
e. Quais os testes clínicos indicados para detecção do vírus? 
 
R: A investigação laboratorial é feita por meio do isolamento do vírus amarílico em 
células VERO ou clone C6/36. O vírus é identificado por testes de fixação do 
complemento e imunofluorescência indireta. Faz-se ainda a Reação em Cadeira de 
Polimerase (PCR). O diagnóstico pode ser confirmado por detecção de antígenos virais e 
do RNA viral, além de sorologia com captura de IGM em ensaio enzimático, o MAC-ELISA 
em pessoas não vacinadas ou com aumento de quatro vezes ou mais nos títulos de 
anticorpos pela técnica de inibição de hemaglutinação (IH), em amostras pareadas. 
 
f. Qual o impacto na saúde pública causado pela febre amarela? 
 
R: Devido ao crescente número de casos diagnosticados de febre amarela resultara no 
aumento da demanda pela população aos serviços de saúde, demandara mais 
profissionais supervisionar o tratamento, maior gasto em hospitalizações e maior 
disponibilização de medicamentos e leitos para internação, mais investimento em 
infraestrutura para acolher aos portadores do vírus da Febre Amarela, ou seja, o governo 
terá que liberar mais verba destinadas ao controle da epidemia. A Febre Amarela poderá 
causar maior mortalidade na população em geral, um problema de saúde pública, que se 
não for controlada poderá sair do controle a âmbito nacional. Por isso, é preconizado 
manter taxas de cobertura vacinal superior a 80% em áreas de recomendação de vacina 
no país.

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