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Unidade IV - Ativo não Circulante - Imobilizado - 2021 2

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Disciplina: Contabilidade Societária I 
Unidade IV – Ativo não Circulante – Imobilizado 
Baseado no: 
capítulo 12 – Ativo não Circulante – Imobilizado e Depreciação, do livro Contabilidade Comercial, dos Professores Iudícibus e Marion, 10ª edição, Atlas, 2016; e 
Manual de Contabilidade Societária (referências citadas nos slides)
Professor: Paulo Roberto de Carvalho Nunes, Dr.
e-mail: prnunes@unifor.br
85-987-053-906 (Tim/WhatsApp)
 @prcnunes
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Objetivos
	Identificar as diferentes formas de aquisição de bens constantes do imobilizado e analisar os critérios de e para sua realização.
	Calcular a realização dos ativos face ao seu desgaste pelo uso ou obsolescência registrando o efeito contábil correspondente.
Unidade IV – Ativo não Circulante - Imobilizado
Prof. Paulo Roberto de C. Nunes - prnunes@unifor.br
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Conteúdo 
04.01 - Conceito;
04.02 - Aquisição e construção;
04.03 - Recebimento em doação;
04.04 - Recebimento por integralização de capital;
04.05 - Manutenção e reparo;
04.06 - Depreciação;
04.07 - Venda do imobilizado e baixa por obsolescência;
04.08 - Contabilização - Aplicações práticas.
Carga-horária: 18 h/a
Unidade IV – Ativo não Circulante - Imobilizado
Prof. Paulo Roberto de C. Nunes - prnunes@unifor.br
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1 – Conceito 
2 – Aquisição e construção 
3 – Recebimento em doação 
4 – Recebimento por integralização de capital
5 – Manutenção e reparo  
6 – Bens adquiridos por meio de contratos de arrendamento ou leasing (CPC06)
Contabilização – Aplicações práticas – 7ª lista de exercícios.
7 – Depreciação
8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência
9 – Redução ao valor recuperável de ativos (impairment tests)
10 – Pronunciamento Contábil – CPC 27 – Ativo Imobilizado
11 – Contabilização - Aplicações práticas.
Unidade IV – Ativo não Circulante - Imobilizado
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1 – Conceito. 
Lei 6.404/1976, alterada pela Lei 11.638/2007:
Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:
IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens;
Iudícibus e Marion (2016):
Entende-se por Ativo Imobilizado todo ativo de natureza relativamente permanente (vida longa) que é utilizado na operação dos negócios de uma empresa e que não se destina à venda, concomitantemente.
Unidade IV – Ativo não Circulante - Imobilizado
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1 – Conceito. 
Iudícibus e Marion (2016):
Diz-se que é relativamente permanente porque praticamente nenhum bem, exceto terrenos, possui vida ilimitada, experimentando desgaste com o uso e com o passar do tempo, com a obsolescência.
Exemplo: edifício de uma fábrica possui concomitantemente as três características.
Um bem pode ser considerado como ativo imobilizado em uma empresa e não ser considerado em outra, por conta das características de negócios diferentes (exemplos de edifícios, veículos e máquinas e equipamentos).
Unidade IV – Ativo não Circulante - Imobilizado
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1 – Conceito. 
Os bens imobilizados são corpóreos ou tangíveis, têm substância concreta e podem ser tocados, sendo sujeitos a depreciação (edifícios e equipamentos), não sujeitos à depreciação (terrenos) e sujeitos à exaustão (reservas minerais e florestais). 
Itens que compõem o AnC/Imobilizado: 
Terrenos (realmente utilizados pela empresa); Edifícios (idem a Terrenos); Instalações (integradas aos Edifícios: hidráulicas, contra incêndios, elétricas, sanitárias etc.); Máquinas e Equipamentos (para realizar a atividade da empresa); Móveis e Utensílios (mesas, cadeiras, computadores, arquivos etc.); Veículos (de utilização para cargas, para vendas, para administração etc.); Ferramentas (com vida útil superior a um ano); Benfeitorias em Propriedades Arrendadas (construções, instalações etc. em prédios de terceiros); Direitos sobre Recursos Naturais (aquisição de direitos para exploração de jazidas de minérios etc.).
Unidade IV – Ativo não Circulante - Imobilizado
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1 – Conceito. 
Custos diretamente atribuíveis ao AnC/Imobilizado: 
Benefícios aos empregados decorrentes diretamente da construção ou aquisição de item do ativo imobilizado; de preparação do local; do frete e de manuseio para recebimento e instalação; de instalação e montagem; com testes para verificar se o ativo está funcionando corretamente; honorários profissionais; de abertura de nova instalação; incorridos na introdução de novo produto ou serviço, incluindo propaganda e atividades promocionais; de transferência das atividades para novo local, incluindo os custos de treinamento; administrativos e outros custos indiretos.
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2 – Aquisição e construção. 
O custo das unidades construídas deve incluir o custo: 
a) dos materiais comprados (fretes, seguros, impostos); 
b) da mão–de-obra e encargos;
c) outros custos diretos e indiretos relacionados com a construção;
d) juros sobre empréstimos obtidos de terceiros para construção de bens do ativo imobilizado devem compor o custo do ativo, quando incorridos na fase de construção (CPC 20 e Manual de Contabilidade Societária, p. 329). 
Exemplo: http://www.comocontabilizar.com.br/como-contabilizar-construcoes-de-obras-em-andamento/ ; ver arquivo em pdf
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2 – Aquisição e construção. 
2.1 – Imobilizações em Andamento 
Deverão constar do AnC Imobilizado as imobilizações que se encontram em formação (andamento) e no futuro entrarão em uso para a empresa: construções de préditos, de máquinas, importações em andamento de bens imobilizados, adiantamento a fornecedores de bens imobilizados etc. 
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3 – Recebimento em doação (MCS, p. 251). 
Sem condições ou sem ônus (sem obrigação): deve ser contabilizado pelo valor justo a crédito de receita no resultado do período (exemplo: terreno doado por uma Prefeitura como incentivo para instalação de uma indústria no município); ou 
Com condições:
 - será contabilizado em contrapartida de um passivo “Receita a Apropriar”, podendo figurar também no ativo, como conta retificadora; 
 - somente será reconhecida a receita, ao final do prazo estabelecido após cumprida a condição, desde que o bem não esteja sujeito à depreciação; 
	- de bens sujeitos à depreciação - a receita será reconhecida proporcionalmente conforme a depreciação, podendo ser contabilizada como receita ou dedutível da depreciação.
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4 – Recebimento por integralização de capital. 
Uma empresa é constituída, inicialmente, pelo arquivamento de seus atos constitutivos no Registro do Comércio ou no Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
Por ocasião da abertura da escrita contábil, são efetuados os lançamentos de subscrição do capital e, posteriormente, a integralização total ou parcial do capital subscrito.
Assim, a integralização do capital social poderá ser efetuada em dinheiro ou em bens móveis ou imóveis, estes suscetíveis de conversão em dinheiro e devidamente avaliados por laudo pericial (ver Lei 6.404, art. 8º). 
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5 – Manutenção e reparos no AnC/Imobilizado
Uma característica do AnC Imobilizado é a vida relativamente longa, considerada assim o que for superior a um ano
Assim, se uma ferramenta com vida útil inferior a um ano for adquirida, ela será considerada como despesa do período, pois só beneficiará a empresa durante um exercício, não sendoclassificada no AnC Imobilizado
Os gastos realizados para manter ou recolocar em condições normais de uso os bens classificados no AnC Imobilizado são contabilizados como despesas do período, porque normalmente não aumentam a vida útil do bem ou a capacidade de produção.
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5 – Manutenção e reparos no AnC/Imobilizado
De acordo com o CPC 27 – Imobilizado, o custo de um item de ativo imobilizado deve ser reconhecido como ativo se, e apenas se: 
for provável que futuros benefícios econômicos associados ao item fluirão para a entidade; e 
o custo do item puder ser mensurado confiavelmente.
A entidade não reconhece no valor contábil de um item do Ativo Imobilizado os custos da manutenção periódica do item. Pelo contrário, esses custos são reconhecidos no resultado quando incorridos.
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5 – Manutenção e reparos no AnC/Imobilizado
Melhorias no AnC Imobilizado
Quando for realizada uma reforma ou substituição de partes de um bem que contribua para o aumento de sua vida útil ou de sua capacidade produtiva, os correspondentes gastos de melhoria serão adicionados ao valor do bem 
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6 – Bens adquiridos por meio de contratos de arrendamento ou leasing (CPC 06 e MCS, p. 270 a 273)
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6 – Bens adquiridos por meio de contratos de arrendamento ou leasing (CPC 06 e MCS, p. 270 a 273)
- Invenção norte-americana, o contrato de leasing, ou arrendamento mercantil, recebeu consagração legislativa, no Brasil, com a Lei 6.099/1974, posteriormente alterada pela Lei 7.132/1983.
- O arrendamento mercantil, ou leasing, é um acordo pelo qual o arrendador transmite ao arrendatário o direito de usar um ativo por determinado período de tempo, em troca de um pagamento ou série de pagamentos. 
- A operação de arrendamento mercantil pode ser classificada em duas categorias: financeiro e operacional
- O arrendamento mercantil financeiro é aquele em que é transferida ao arrendatário parte substancial dos riscos e benefícios, independentemente da propriedade jurídica
- O arrendamento mercantil operacional é aquele em que essa transferência de riscos e benefícios não ocorre ou é ínfima
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6 – Bens adquiridos por meio de contratos de arrendamento ou leasing (CPC 06)
- O mecanismo do registro contábil das operações de arrendamento está previsto no Pronunciamento Técnico CPC 06 (R02) – Arrendamento, que entrou em vigor em 01-01-2019.
- A nova norma, CPC 06 (R02), eliminou a classificação entre arrendamento operacional e financeiro para a contabilidade dos arrendatários, preservando-a apenas para os arrendadores. 
- Isso porque o novo modelo de contabilidade do arrendatário é baseado na abordagem do direito de uso do ativo. 
- Essa mudança veio para resolver a maior crítica que existia em relação à IAS 17 na contabilização no leasing operacional: o arrendatário deixava de reconhecer um ativo e um passivo que de fato existem - há o direito de uso de um ativo (o ativo) e a obrigação de pagar prestações do contrato (o passivo). 
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6 – Bens adquiridos por meio de contratos de arrendamento ou leasing (CPC 06)
- Dessa forma, a partir de 01.01.2019, mesmo no caso do arrendamento operacional, este deverá também ser reconhecido dentro do Ativo Imobilizado do arrendatário.
- A IFRS 16, porém, criou duas isenções de reconhecimento: arrendamentos de curto prazo (contratos de prazo igual ou inferior a 12 meses) e arrendamentos de ativos de baixo valor. 
- Nestes dois casos os valores do arrendamento serão reconhecidos como despesa.
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6 – Bens adquiridos por meio de contratos de arrendamento ou leasing (CPC 06)
Sobre contabilização:
- O registro inicial de uma operação de arrendamento deve ser efetuado pelo valor presente das saídas de caixa futuras ou pelo seu valor justo, desde que este seja menor
- Assim, por exemplo, se um arrendamento de imobilizado for contratado por 50 prestações de R$ 500 mil cada uma, os registros, do ativo e do passivo, não serão feitos por R$ 25 milhões e sim pelo seu valor presente
- Se o valor presente for de R$ 18 milhões, então o registro do ativo será feito por 18 milhões e o passivo por R$ 25 milhões, seguido de uma retificação de R$ 7 milhões a título de encargos financeiros a apropriar
- A partir desse registro inicial o ativo será depreciado como qualquer outro imobilizado
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6 – Bens adquiridos por meio de contratos de arrendamento ou leasing (CPC 06)
Sobre contabilização:
- Quando dos vencimentos das respectivas prestações dever-se-á apropriar as efetivas despesas com encargos financeiros, baixando os encargos financeiros a apropriar, e os pagamentos das prestações serão acompanhados de baixa do passivo
Por outro lado ...
- Para as operações de arrendamento que se enquadram nas isenções mencionadas, os registros deverão ser efetuados sem reconhecimento de qualquer ativo ou passivo no momento da contratação e as despesas devem ser reconhecidas de acordo com a vigência contratual. 
Contabilização – Aplicações práticas – 7ª lista de exercícios.
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7 – Depreciação
A maior parte dos AnC Imobilizados (exceto terrenos e obras de arte) tem vida útil limitada, ou seja, serão úteis à empresa por um conjunto de períodos finitos, ou períodos contábeis
À medida que esses períodos forem decorrendo, dar-se-á o desgaste dos bens, que representa o custo (ou despesa) a ser registrado
Depreciação é a denominação desse processo contábil em que ocorre uma conversão gradativa de um AnC Imobilizado em custo ou despesa
A depreciação perante o IR não é obrigatória, mas é regularmente feita para fins de dininuição do Lucro Real do exercício e do IR a ser pago
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7 – Depreciação
Taxa anual de depreciação – é necessário estimar a vida útil do bem, ou quanto tempo ele vai durar, levando em conta:
as causas físicas (o uso, o desgaste natural e a ação dos elementos da natureza) e 
as causas funcionais (a inadequação e o obsoletismo)
A taxa de Depreciação Anual é estabelecida em função do prazo de vida útil do bem a depreciar. 
Se um bem pode ter a duração de cinco anos, admite-se uma taxa anual de 20%, pois a taxa anual corresponde à divisão de 100% pelo número de anos do prazo de vida útil do bem. 
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7 – Depreciação
Unidade IV – Ativo não Circulante - Imobilizado
	Grupos de bens do Imobilizado	Percentual ao ano (%)
	Bens Móveis em geral	10
	Edifícios e Construções	4
	Biblioteca	10
	Ferramentas	20
	Máquinas e Instalações Industriais	10
	Veículos em geral	20
	Tratores	25
	Computadores e periféricos 	20
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7 – Depreciação
Bens adquiridos usados: para fins de Imposto de Renda, segundo a IN nº 103/84, a depreciação poderá ser feita considerando como prazo de vida o maior dentre os seguintes: a) metade do prazo de vida útil admissível para o bem adquirido novo. 
b) restante da vida útil do bem, considerando esta em relação à primeira instalação para utilização. 
Depreciação acelerada – quando ocorre a adoção de dois ou três turnos de 8 horas, poderão ser utilizados coeficientes de aceleração de 1,5 ou 2 vezes, respectivamente, porque é admissível que o usointensivo do bem reduzirá sua vida útil
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7 – Depreciação
Unidade IV – Ativo não Circulante - Imobilizado
	Exemplos de aceleração de depreciação para	(%) normal	Coeficiente	(%) acelerado
	Dois turnos			
	Máquinas e Instalações Industriais	10	1,5	15
	Ferramentas	20	1,5	30
	Três turnos			
	Máquinas e Instalações Industriais	10	2,0	20
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7 – Depreciação
Periodicidade do registro da depreciação – 1/12 do encargo anual, no regime mensal ou trimestral de apuração do lucro real; ou anualmente, no regime IR à base de estimativa (lucro presumido)
Efeito da depreciação na DRE e no BP – exemplo sobre o ciclo de depreciação nas páginas 209 a 211. No final do período de depreciação o saldo contábil do bem será zero, não será mais efetuada despesa de depreciação, mas não será dada baixa no bem até que ele seja alienado, mesmo como sucata 
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7 – Depreciação
Métodos de cálculo de depreciação – há muitos métodos de depreciação, dentre os quais:
Método da Linha Reta (quotas constantes);
Método das Taxas Fixas;
Método das Taxas Variáveis;
Método de Cole;
Método de Horas Trabalhadas;
Método de Unidades Produzidas;
Método da Depreciação Decrescente;
Métodos Especiais.
O método da linha reta é um dos mais simples e é aceito pela legislação fiscal (ver exemplo slide anterior)
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7 – Depreciação
Saldo contábil – saldo correspondente a um valor residual estimado pelas empresas representando a quantia que será recebida pela venda do bem, quando ele não for mais útil
Exemplo: admitindo a existência de um valor residual estimado de $ 20.000, para um bem que custou $600.000, com tempo de vida útil provável de cinco anos, teremos as seguintes situações:
Depreciação do período = (custo do bem – valor residual) / vida útil provável
Cálculo da depreciação do período:
(600.000 – 20.000) / 5 = 116.000 por ano
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7 – Depreciação
Saldo contábil 
Conclusão: a utilização do valor residual diminui a despesa de depreciação; portanto, aumenta o lucro do período e sua prática é aceita pela legislação tributária. 
Há certas situações em que o valor residual é importante: 
um veículo bem mantido é Imobilizado até o momento em que deixar de ser eficiente como meio de transporte; 
o fato de ele não ser mais utilizado como meio de transporte não significa que não valha mais nada, pois poderá ser vendido a uma sucata; 
o valor residual será a estimativa de seu valor para venda a sucata no final de sua vida útil.
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7.1 – Exaustão
Corresponde à perda do valor decorrente da exploração de direitos cujos objetos sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração 
Enquanto alguns bens se deterioram física ou economicamente, os recursos naturais se esgotam 
O esgotamento é a extinção dos recursos naturais e a exaustão é a extinção do custo ou do valor desses recursos naturais (mina, floresta, poço petrolífero, pedreira etc.)
A exaustão do período é calculada de modo semelhante à amortização e se for previsto algum valor residual isso deve ser levado em conta como na depreciação
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7.1 – Exaustão
Exemplo (1) de aplicação de procedimento de exaustão: 
Se a Cia. W adquire uma pedreira, o terreno onde está localizada a pedreira deverá, no cálculo da exaustão, ser destacado, dado que, no final da exploração da pedreira, continuará como propriedade da Cia. W. 
Preço pago pela Cia. W pela pedreira com o terreno: $ 12.900.000 
Valor estimado do terreno por ocasião da compra: $ 2.500.000 
Prazo estimado para esgotamento total da pedreira: 7 anos
Exaustão anual = ($12.900.000 – $2.500.000) / 7 = $1.485.714
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7.1 – Exaustão
Exemplo (2) de aplicação de procedimento de exaustão 
(fonte: http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/exaustaorecminerais.htm): 
Cálculo da quota anual de exaustão (ou encargo de exaustão) considerando-se os seguintes dados:
Valor contábil da jazida: R$ 30.000,00
Exaustão acumulada: R$ 6.000,00
Possança conhecida da jazida: 5.000 toneladas
Produção a cada período: 750 toneladas
Prazo para término da concessão: 8 anos
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7.1 – Exaustão
Exemplo (2) de aplicação de procedimento de exaustão: 
Cálculo do encargo de exaustão a ser apropriado como custo do período:
1) Relação entre a produção no período e a possança conhecida da mina:
750 toneladas x 100 / 5.000 = 15% => R$ 30.000,00 x 15% = R$ 4.500,00
2) Prazo para término da concessão:
100 / 8 = 12,5% => R$ 30.000,00 x 12,5% = R$ 3.750,00
Como o prazo para término da concessão é de 8 (oito) anos, o encargo de exaustão a ser contabilizado será no valor de R$ 4.500,00, uma vez que a jazida estará exaurida antes do término do prazo de concessão.
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7.1 – Exaustão
Exemplo (2) de aplicação de procedimento de exaustão: 
Contabilização:
D – Exaustões de Recursos Minerais (Conta de Resultado)
C – AnC/Imobilizado/Mina XYZ/Exaustão Acumulada (Conta Patrimonial) ...................................................R$4.500,00
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8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência.
Baixas ou Transferências
O valor contábil de um item do ativo imobilizado deve ser baixado quando: 
alienado; ou 
não se prevê obter benefícios econômicos futuros com seu uso ou venda.
Ganhos ou perdas decorrentes da baixa de um item do ativo imobilizado devem ser reconhecidos no resultado quando o item for baixado.
O ganho ou perda decorrente de baixa de um item do imobilizado deve ser determinado como a diferença entre o valor líquido da venda, se houver, e o valor contábil do item. 
O valor contábil de um item do ativo imobilizado, quando for retirado da operação, deve ser transferido para Investimentos, Realizável a Longo Prazo ou Ativo Circulante, conforme a destinação, e reduzido ao seu valor de realização quando este for menor.
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8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência.
Baixa de Bens ou Direitos
A alienação, baixa ou obsolescência de bens ou direitos registrados no AnC deve ser contabilizada, para apuração do ganho de capital, tributável pelo Imposto de Renda e Contribuição Social sobre o Lucro.
Ganho ou Perda de Capital
O ganho ou a perda de capital tributável, na pessoa jurídica, é determinado pela confrontação do valor de venda do bem objeto da operação, diminuído do seu custo contábil de aquisição e outros acréscimos, ajustado pela respectiva depreciação ou amortização acumulada:
Valor de venda 
(-)  Custo de aquisição contábil 
(+) Depreciação ou amortização acumulada 
(+-) Diferença relativa ao valor justo do ativo contabilizado e outros ajustes (como parcela de reavaliação e ajuste a valor presente) 
(=) Resultado tributável
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8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência.
Exemplo
Empresa enquadrada no lucro real que apura balancetes mensais de suspensão e redução do imposto, em 2015 alienou o seguinte equipamento:
– Valor original de aquisição: R$ 15.000,00
– Data de aquisição: 05.11.2011
– Valor da venda: R$ 4.000,00
– Data da venda: 15.07.2015
– Apropriação dos encargos de depreciação: mensal– Taxa anual de depreciação: 10%
– Não houve acréscimos ao custo original do equipamento.
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8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência.
Exemplo
Passo 1 – Determinação dos encargos de depreciação acumulados sobre o valor do bem em 30/junho (último balancete levantado antes da baixa):
Ano e Taxa de Depreciação do Período (%)
Ano 2011...................................1,67
Ano 2012.................................10,00
Ano 2013.................................10,00
Ano 2014.................................10,00
Janeiro a Junho/2015...................5,00
Total ........................................36,67
Valor dos encargos de depreciação acumulados: R$ 15.000,00 x 36,67% = R$ 5.500,50
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8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência.
Exemplo
Passo 2 – Resumo dos saldos do bem em 30.06.2015:
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS............................................................. R$ 15.000,00
DEPRECIAÇÃO ACUMULADA/ MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS .....R$ 5.500,50
Passo 3 - Contabilização da baixa:
Pelo recebimento do valor da venda:
D. CAIXA/BANCOS CONTA MOVIMENTO (Disponibilidades)
C. GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL (Outras Receitas/Despesas)
R$ 4.000,00
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8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência.
Exemplo
Pela baixa do valor contábil do bem:
D. GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL (Outras Receitas/Despesas)
C. MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS (Imobilizado)
R$ 15.000,00
Pela baixa da depreciação acumulada do bem:
D. DEPRECIAÇÃO ACUMULADA DE MÓVEIS E UTENSÍLIOS (Imobilizado)
C. GANHOS OU PERDAS DE CAPITAL (Outras Receitas/Despesas)
R$ 5.500,50
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8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência.
Exemplo
Resumo para fins de apuração do ganho/perda de capital:
Valor da Venda: R$ 4.000,00
Menos custo do bem: (R$ 15.000,00)
Mais depreciação do bem: R$ 5.500,50
Igual a: (R$ 5.499,50), significando perda de capital. 
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8 – Venda do imobilizado e baixa por obsolescência.
Bens Obsoletos ou Sucateados
Tratando-se de bens obsoletos, sucateados ou totalmente depreciados, deverão permanecer registrados contabilmente, pois a baixa contábil deve ser concomitante à baixa física do bem, ou seja, com sua efetiva saída do patrimônio da empresa, e o valor de alienação, caso haja valor econômico apurável, servirá para apuração da receita eventual ou do valor efetivo da perda.
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9 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos (impairment test).
O CPC 01 estabelece que os ativos não estejam registrados contabilmente por um valor superior àquele passível de ser recuperado por uso ou por venda. Caso existam evidências claras de que ativos estão avaliados por valor não recuperável no futuro, a entidade deverá imediatamente reconhecer a desvalorização por meio da constituição de provisão para perdas
9.1 – Identificação de um ativo que pode estar desvalorizado
Um ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável. Se houver indicação de perda, uma entidade deve fazer uma estimativa formal do valor recuperável. Se não houver indicação de uma possível desvalorização, não se exige que se faça uma estimativa formal do valor recuperável (fontes de informação, ver pgs.219)
9.2 – Exemplo de recuperação de ativos imobilizados (contabilização, ver pgs. 219/220, da 11ª edição, ano de 2019 – ver em biblioteca digital) 
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10 – Pronunciamento Contábil – CPC 27 – Ativo Imobilizado.
Ativo imobilizado é o item tangível que:
a) é mantido para uso na produção ou fornecimento de mercadorias ou serviços, para aluguel a outros, ou para fins administrativos; e
b) se espera utilizar por mais de um período.
Custo é o montante de caixa ou equivalente de caixa pago ou o valor justo de qualquer outro recurso dado para adquirir um ativo na data da sua aquisição ou construção, ou ainda, se for o caso, o valor atribuído ao ativo quando inicialmente reconhecido de acordo com as disposições específicas de outros Pronunciamentos, como, por exemplo, o Pronunciamento Técnico CPC 10 – Pagamento Baseado em Ações.
Valor depreciável é o custo de um ativo ou outro valor que substitua o custo, menos o seu valor residual.
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10 – Pronunciamento Contábil – CPC 27 – Ativo Imobilizado.
Valor residual de um ativo é o valor estimado que a entidade obteria com a venda do ativo, após deduzir as despesas estimadas de venda, caso o ativo já tivesse a idade e a condição esperadas para o fim de sua vida útil.
Depreciação é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua vida útil.
Vida útil é:
a) o período de tempo durante o qual a entidade espera utilizar o ativo; ou
b) o número de unidades de produção ou de unidades semelhantes que a entidade espera obter pela utilização do ativo.
Valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração (Alterada pela Revisão CPC 03).
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10 – Pronunciamento Contábil – CPC 27 – Ativo Imobilizado.
Valor recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos de venda de um ativo e seu valor em uso.
Perda por redução ao valor recuperável é o valor pelo qual o valor contábil de um ativo ou de uma unidade geradora de caixa excede seu valor recuperável. 
Correspondem aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram a ela os benefícios, os riscos e o controle desses bens.
Valor específico para a entidade (valor em uso) é o valor presente dos fluxos de caixa que a entidade espera:
i.obter com o uso contínuo de um ativo e com a alienação ao final da sua vida útil; ou
ii.incorrer para a liquidação de um passivo.
11 – Contabilização – Aplicações práticas – 8ª lista de exercícios.
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