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Redução dos riscos e danos desnecessários (Danos que podem ser evitados) É um princípio básico Requisito para qualidade IRAS INFECÇÕES RELACIONADAS À ASSISTÊNCIA DE SAÚDE. Infecções do sítio cirúrgico (ISC) As pneumonias hospitalares, como as pneumonias associadas a ventilação mecânica (PAV) Infecções do trato urinário associadas a cateter (ITU) Infecções da corrente sanguínea associadas a cateter venoso (IPCS) Qualidade é a obtenção dos maiores benefícios com os menores riscos ao paciente e ao menor custo”, focando na tríade de gestão de Estrutura, Processo e Resultado. QUALIDADE DA ASSISTENCIA → Boa estrutura física (Ex: quartos apertados; posto de enf. longe; estrutura velha) recursos de materiais de alta qualidade recurso humano qualificado, em grande quantidade → Criar indicadores de qualidade mensais em cima da medias mensais criar medidas para evitar que essas infeções → Condições sanitárias → Higiene → Qualidade nos hospitais ➔ Teoria ambientalista. AMBIENTE ASSITENCIAL → Dinâmicos; → Especializados; → Complexas interações entre paciente, equipe, infraestrutura, procedimentos, tecnologia, normas e procedimentos. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (WHO) 2004 Criou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente, com o objetivo de dedicar atenção ao problema da segurança do paciente. ➔ Realizaram uma pesquisa dos principais erros e criaram metas para combater esse erro. SEIS METAS INTERNACIONAIS DE SEGURANÇA: Identificar corretamente o paciente Melhorar a efetividade da comunicação Melhorar a segurança das medicações de alta vigilância Cirurgias seguras Reduzir o risco de infecções associadas ao cuidado em saúde Prevenção de danos decorrentes queda. CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL PARA SEGURANÇA DO PACIENTE -ICPS Padronização da linguagem Foi desenvolvida pela OMS (2004) para facilitar a comparação, medição, análise e interpretação de informações para melhorar o cuidado do paciente. Segurança do Paciente: Reduzir, a um mínimo aceitável, o risco de dano desnecessário associado ao cuidado em saúde • Falha no sistema: refere-se a uma falta, desarranjo ou disfunção no esquema operacional, processos ou infraestrutura de uma organização. • Melhoria no sistema: resultado de cultura, processos e estruturas que estão relacionadas à prevenção de falha no sistema e à melhoria da segurança e da qualidade. • Risco: é a probabilidade de um incidente ocorrer (flebite, riscos cirúrgicos) • Erro: é a falha, a ação que ocorre fora do planejado ou aplicação incorreta do plano PROGRAMA NACIONAL DE SEGURANÇA DO PACIENTE (PNSP) 2013 A Segurança do Paciente é um atributo da qualidade do cuidado e tem adquirido, em todo o mundo, grande importância para os pacientes, famílias, gestores e profissionais de saúde com a finalidade de oferecer uma assistência segura. Seguranca do Paciente , ``Talvez pareça estranho enunciar como primeiro dever de um hospital não causar mal ao paciente. ´´ Florence Nihhtingale, 1859 META 1: IDENTIFICAR CORRETAMENTE OS PACIENTE Conferir a identificação do paciente em todos os procedimentos PONTOS ESSENCIAIS Utilizar no mínimo dois identificadores como: Nome completo do paciente; Nome completo da mãe do paciente; Data de nascimento do paciente; Número de prontuário do paciente. Nos casos em que a identidade do paciente não está disponível ou não houver a informação do nome completo, utilizar: O número do prontuário; Características físicas mais relevantes; Incluindo sexo; Raça. META 2: MELHORAR A COMUNICAÇÃO EFETIVA Letra legível, adotar prescrições eletrônicas. Informando dose, via, frequência, período e possíveis interações META 3: MELHORAR A SEGURANÇA DE MEDICAMENTOS DE ALTA VIGILÂNCIA Controle de medicamentos de alto risco OBJETIVO: Garantir a segurança no armazenamento, dispensação e utilização dos medicamentos de alto risco, prevenindo a ocorrência de administração inadvertida. → Identificados com o NOME COMPLETO, DATA DE NASCIMENTO, N° DO LEITO E N° DO REGISTRO. Os pacientes devem conhecer sua terapêutica medicamentosa, ser informados sobre problemas potenciais e confrontar o rótulo dos medicamentos com as informações contidas em seu prontuário. META 4: ASSEGURAR CIRURGIA COM LOCAL DE INTERVENÇÃO, PROCEDIMENTO, E PACIENTE CORRETO. Marcação do local da cirurgia deve ser realizada com o paciente acordado e consciente. A Lista de Verificação divide a cirurgia em três fases: I.- Antes da indução anestésica; II.- Antes da incisão cirúrgica; e III.- Antes do paciente sair da sala de cirurgia. Cirurgias Seguras Salvam Vidas → Estudos já comprovaram a eficácia do uso da lista de verificação. → Redução de mortalidade perioperatória e complicações no período pós-operatório. 7.688 pacientes, redução: 36% grandes complicações 47% de mortalidade META 5: REDUZIR O RISCO DE INFECÇÃO ASSOCIADAS AOS CUIDADOS DE SAÚDE. • Higienização frequente das mãos! • Higienização dos materiais na troca de cada paciente! • Família e paciente pedi ao profissional a lavagem das mãos. RECOMENDAÇÕES a) Higienizar as mãos com sabonete líquido e água: • Quando estiverem visivelmente sujas ou manchadas de sangue ou outros fluidos corporais ou após uso do banheiro; • Quando a exposição a potenciais patógenos formadores de esporos for fortemente suspeita ou comprovada; • Em todas as outras situações, nas quais houver impossibilidade de obter preparação alcoólica. b) Higienizar as mãos com preparação alcoólica: • Quando as mãos não estiverem visivelmente sujas e antes e depois de tocar o paciente e após remover luvas; • Antes do manuseio de medicação ou preparação de alimentos. 5 momentos p/ higienização das mãos META 6: REDUZIR O RISCO DE LESÕES AO PACIENTE, DECORRENTES DE QUEDAS. Cada critério avaliado recebe uma pontuação que varia de zero a 30 pontos, totalizando um escore de risco, cuja classificação é a seguinte: • Risco baixo 0 – 24; • Risco médio 25 – 44 • Risco alto ≥ 45 ENFERMAGEM PAR SEGURANÇA DO PACIENTE → É um problema de saúde antigo e de abrangência mundial. → É uma questão ética do cuidado de enfermagem. → A enfermagem deve promover a segurança do paciente contribuindo na prevenção de ocorrência de erros. → O sistema de saúde deve ser transformado para promover a segurança do paciente. GERENCIAMENTO DE RISCO: “Conjunto de medidas que visam prever, identificar e minimizara ocorrência de eventos adversos, decorrentes das atividades assistenciais, que podem causar danos físicos ou psicológicos aos pacientes. ” “Processo implantado na organização, de forma sistêmica e sistemática com a finalidade de detectar precocemente situações que podem gerar consequências às pessoas, à organização e ao meio ambiente.” FATORES HUMANOS QUE CONTRIBUEM PARA OS ERROS → Institucionais -> Gerenciamento, falhas de equipamento, manutenção.... → Ambientais -> Barulho, calor, agitação, Estímulos visuais.... As instituições de saúde devem oferecer um ambiente de trabalho que possibilite ao enfermeiro atuar no mais alto escopo de prática clínica → Conhecimento habilidades -> Educação Permanente → Pesquisa 168 hospitais da Pensilvânia (EUA): 1998 – 1999 Maiores níveis Educacional de enfermeiros estava associado com menores taxas de mortalidade e de complicações em pacientes internados em unidades de internação Melhor preparo e maior competência profissional de enfermeiros contribuem para reduzir as taxas de infecção e de mortalidade nos hospitais que contratam enfermeiros mais graduados e oferecem programas contínuos de capacitação, com consequente redução nos gastos referentes a menor períodos de internação e de utilização de medicamentos, como antibióticosde amplo espectro de ação. → Psicológicos -> Estresse, tédio, frustração, ansiedade, desconhecimento... → Fisiológicos -> Sono, fadiga, álcool, drogas... SITUAÇÕES QUE AFETAM A QUALIDADE DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM E A SEGURANÇA DO PACIENTE → Satisfação com o Trabalho → Quantidade de Profissional → Quantidade de profissionais → Segundo tipo de categoria → Trabalho em Equipe → Excessiva Jornada de Trabalho → Lesões Ocupacionais → Violência Contra Profissionais Modelo causa acidental -> Queijo suíço • ... embora pareça estranho é importante estabelecer que a primeira condição para o funcionamento de um hospital é que ele não cause mal algum... Florence Nightingalle: -Risco +Qualidade ASPECTOS ÉTICOS • A Enfermagem é uma profissão comprometida com a saúde e qualidade de vida da pessoa, família e coletividade. • O Profissional de Enfermagem atua na promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, com autonomia e em consonância com os preceitos éticos e legais. SEÇÃO I DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMILIA E COLETIVIDADE RESPONSABILIDADES E DEVERES • Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de Enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. • Art. 14 – Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão. IMPERÍCIA • É execução de uma função sem a plena capacidade para tal. • E cometer um erro por falta de conhecimento ou habilidade, como, por exemplo, um acadêmico ou profissional não habilitado que realiza o procedimento do curativo de forma inadequada IMPRUDÊNCIA • É o erro cometido com conhecimento das regras, porém não executado com as cautelas exigidas no tratamento da ferida. Exemplo, se o profissional preparado insistisse em realizar um curativo sem o diagnóstico ou material adequado, ou caso o acadêmico, desacompanhado de seu instrutor, executasse o curativo sem a plena convicção do diagnóstico e, ainda, sem solicitar auxílio. NEGLIGÊNCIA • Não obstante todas essas condutas tenham de ser evitadas, a negligência é considerada, no âmbito ético- profissional, a mais grave dos três. • É o erro cometido com consciência de como deve ser feito o tratamento da úlcera e sem a existência de algum fator de impedimento, porém, por mero desleixo, menosprezo ou indolência, não é realizado adequadamente. CONSIDERAÇÕES FINAIS ´´Não se pode mudar a condição humana, mas pode-se mudar as condições em que os seres humanos trabalham, criando defesas e barreiras para ocorrência de eventos adversos.´´ James Reason NECESSIDADE DE MUDAR A REALIDADE Aprendendo com os Erros Abordagem do Erro • Profissional de saúde não erra ou não pode errar • Formação Profissional não discute a questão do erro • Ausência ou poucos mecanismos de prevenção • A visão do erro é punitiva Prejuízo do Consumidor Final - PACIENTE
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