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701625183 DB PV ENEM 2 HUMANAS ANUAL 13 professor

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MATERIAL DO 
PROFESSOR
CIÊNCIAS 
HUMANAS 
E SUAS 
TECNOLOGIAS
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Todos os esforços foram feitos para localizar os detentores 
dos direitos autorais de fotos, ilustrações e textos. 
No caso de qualquer erro ou omissão, a editora se prontifica 
a fazer as correções ou negociações necessárias.
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Proibida a reprodução de parte ou todo, por quaisquer 
meios, conforme Lei no. 9 610 de 19 de fevereiro de 1998.
A transgressão a essa lei está sujeita a sanções previstas.
Direção editorial
Direção pedagógica
Gerência editorial
Organização
Edição
Colaboração
Revisão
Iconografia
Ilustração
Projeto gráfico e diagramação
Catalogação
Processos
Impressão
Roger Trimer
Arnaldo Pinto
Heloisa Harue Takazaki
Eduard Henry Lui, Paulo Roberto Fiatte Carvalho, Robson Cruz
Ederson Prestes Santos Lima, João Gabriel Borba, 
Karin Schellmann, Luciane Merilyn Sobenko
Ari Herculano de Souza, Priscila Requião Lessa
Bernadete Monteiro, Chisato Watanabe, Daniele Cardoso, 
Everson Caetano, Ivone Mota, Martha Thiesen Schwinden, 
Tatiane Carvalho, Yara Dias
Graziela Zilli Braga, Maria Elisa de Carvalho Sonda, Vanessa Plugiti
Flávio Smile
Diego Kloss, Gisele Maria Mezarobba, Jair Marcon Paim,
João Paulo Nishimori, Josiane Aires, Marlon Vieira, 
Melina Correia, Regiane Mores
Izabel Cristina de Souza (CRB-9/633)
Maycon Odahara
Gráfica Pearson
Lui, Eduard Henry
L952e ENEM 2: ensino médio: ciências humanas e suas tecnologias: material do professor / 
Eduard Henry Lui, Paulo Roberto Fiatte Carvalho, Robson Trindade Cruz. — Curitiba: 
Pearson Education do Brasil, 2013.
108 p.: il. col.; 25 cm.
ISBN: 978-85-8143-441-4
1. Ensino médio — Compêndios. I. Carvalho, Paulo Roberto Fiatte. II. Cruz, Robson 
Trindade. III. Título.
CDD 22. ed.
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SUMÁRIO
ESTRUTURA .................................................................................................................................... 5
IMPORTÂNCIA DAS LINGUAGENS MÚLTIPLAS .............................................................................. 5
COMPOSIÇÃO DA NOTA DO ENEM ............................................................................................. 6
MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA O ENEM ........................................................................................ 7
EIXOS COGNITIVOS .................................................................................................................... 7
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS ......................................................................... 7
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ..................................................................................... 10
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ................................................................................................ 12
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ............................................................................... 14
OBJETOS DE CONHECIMENTO ....................................................................................................... 17
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS ......................................................................... 17
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ..................................................................................... 18
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS ................................................................................................ 19
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS ............................................................................... 20
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS ...................................................................................... 23
HISTÓRIA ........................................................................................................................................... 24
GEOGRAFIA ....................................................................................................................................... 58
FILOSOFIA .......................................................................................................................................... 94
SOCIOLOGIA ..................................................................................................................................... 102
RESPOSTAS ........................................................................................................................................ 108
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ANOTAÇÕES DE SALAPrezado Professor:
Temos a satisfação de lhe entregar mais um material de apoio para 
auxiliar a organização e otimização de sua dinâmica de sala de aula.
Esta coleção completa compõe-se de três volumes, para aplicação 
em cada ano do ensino médio. Seu conteúdo compreende testes sele-
cionados do próprio Enem, de conceituadas universidades cujos vesti-
bulares se alinham à proposta do Enem e algumas questões formuladas 
por nossa equipe editorial especialmente para este material.
Procuramos organizar os testes por ordem de apresentação clássica 
dos conteúdos do ensino médio. Assim, na maior parte da aplicação 
do material, o aluno consegue estabelecer paralelo entre este curso de 
Enem e suas aulas regulares.
Para facilitar entendimento do aluno, inserimos objeto de conheci-
mento, habilidade e competência referentes a cada teste. Alguns estão 
acompanhados de ícones que remetem a objetos digitais, com vistas 
a dinamizar suas aulas e aprofundar conhecimento.
Seu material, professor, consta da versão do aluno na íntegra acres-
cida da resolução de cada teste, comentário da habilidade explorada, 
além de outras seções de apoio, a saber:
•	 Para ir além — comentários suplementares para resolução do tes-
te, esclarecimento sobre algumas abordagens, textos de apoio 
para enriquecimento de determinados assuntos.
•	 Biblioteca — sugestão de leitura e/ou vídeo para embasamento 
teórico de assuntos contemplados nos testes.
•	 Tecnologia — sugestão de ferramentas tecnológicas para apoiar 
o entendimento de testes e conteúdos específicos. 
Em nosso site você encontra vasto conteúdo de pré-vestibular, que 
também contribui para efetivação de seu trabalho.
Sucesso, professor!
Equipe de editores
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A necessidade de desempenhar seu papel na sociedade e exercer plena-
mente a cidadania exige que o indivíduo esteja “antenado” com o mundo, 
que saiba o que se passa nas áreas de economia, política, esportes... Um dos 
principais aspectos das questões do Enem é avaliar o nível de integração do 
aluno com esses conhecimentos. 
Outro aspecto exigido na prova do Enem e, acreditamos, o mais impor-
tante é a capacidade de interpretar e empregar corretamente informações sob 
diferentes formas de linguagens, verbal e não verbal.
O Enem estrutura-se em cinco eixos cognitivos fundamentais.
A partir de 2009, a maior parte das instituições brasileiras adotou o Enem 
como processo seletivo. Formalizou-se então a matriz de conteúdos conceituais 
distribuídos em quatro grandes áreas do conhecimento.
Vale destacar: os cinco eixos cognitivos são comuns para as quatro áreas 
do conhecimento. O segredo do sucesso na prova do Enem é a competência 
de ler e compreender o que se lê.
IMPORTÂNCIA DAS LINGUAGENS MÚLTIPLAS
Embora agrupadas em quatro grandes áreas, as questões do Enem não são 
separadas por disciplina. A notável evidência de que o conhecimento humano 
é adquirido e não subdividido em módulos pode dificultar a identificação do 
objeto de conhecimento em determinadas questões. De maneira geral, elas 
visam a verificar a capacidade de leitura e interpretação do enunciado, obser-
vando-se que as informações fornecidas sob diferentes formas de linguagem 
bastam para a tomada de decisãoem quase todas as situações. 
Preparar-se para essa prova exige investimento de tempo em estudo, aten-
ção redobrada, teste de paciência. Isso pode levar a autoconfiança ao limite. 
É importante:
•	 não se apressar, 
•	 não desistir,
•	 não se desesperar.
Leia a prova quantas vezes necessário. O tempo está a seu favor, não con-
tra. Use-o até o último minuto. Lembre-se de que o Enem é uma prova de re-
sistência. Este caderno vai ajudá-lo a habituar-se ao estilo de questão, a fami-
liarizar-se com o estilo da prova. 
O grande segredo é empenho, dedicação e muita leitura.
ESTRUTURA
Formas de linguagens
•	 infográficos
•	 gráficos
•	 tabelas 
•	 diagramas
•	 mapas 
•	 tiras 
•	 charges
•	 publicidade
Eixos cognitivos
•	 dominar linguagens
•	 compreender fenômenos
•	 enfrentar situações-problema
•	 construir argumentação
•	 elaborar propostas
Áreas do conhecimento
•	 Linguagens, Códigos e 
Suas Tecnologias (línguas 
portuguesa, inglesa e espa-
nhola; literatura, redação, 
tecnologias da informação 
e comunicação (TIC), edu-
cação física e arte)
•	 Ciências Humanas e Suas 
Tecnologias (história, geo-
grafia, filosofia e sociologia)
•	 Matemática e Suas Tecno-
logias
•	 Ciências da Natureza e 
Suas Tecnologias (biolo-
gia, química e física)
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ANOTAÇÕES DE SALACOMPOSIÇÃO DA NOTA DO ENEM
TRI (TEORIA DE RESPOSTA AO ITEM)
A TRI surgiu entre os anos 50 e 60 do século passado para responder a 
indagações relativas aos testes de inteligência, cujos resultados variavam em 
função dos instrumentos de medida adotados. Inicialmente a TRI usava mo-
delos e algoritmos matemáticos difíceis de operacionalizar à época. Por isso, 
somente após o avanço tecnológico dos anos 80, com o desenvolvimento de 
software, essa teoria passou a ser difundida.
A aplicação da TRI para análise de testes de conhecimento veio para sanar 
limitações da teoria clássica dos testes (TCT), principalmente no que diz res-
peito à discriminação dos itens, fidedignidade dos testes e comparabilidade de 
desempenho de indivíduos submetidos a testes diferentes. Esse método pos-
sibilita a tomada de decisões bem fundamentadas de acordo com o desem-
penho dos estudantes.
TRI é um conjunto de modelos matemáticos que representa a probabilida-
de do indivíduo dar resposta como função dos parâmetros do item em pauta 
e das habilidades do respondente. Assim, quanto maior a habilidade, maior a 
probabilidade de acerto.
Esse modelo de avaliação envolve três parâmetros que permitem estimar o 
nível de aptidão do respondente, com base numa relação que fornece probabi-
lidade de o indivíduo acertar um item em função de sua habilidade, dificuldade, 
discriminação e probabilidade de acerto ao acaso — “parâmetro de chute”. 
Assim, quanto maior a proficiência, maior a chance de acerto do item. A 
nota depende de quais questões o aluno acerte, não apenas do total de acer-
tos. Com a TRI, dois candidatos, embora com número igual de acertos de itens 
na mesma prova, podem ter desempenhos completamente diferentes, confor-
me quais itens acertem.
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ANOTAÇÕES DE SALA
EIXOS COGNITIVOS
Comuns a todas as áreas de conhecimento
1. Dominar linguagens (DL): dominar a norma culta da Língua Portuguesa 
e fazer uso das linguagens matemática, artística e científica e das línguas 
espanhola e inglesa.
2. Compreender fenômenos (CF): construir e aplicar conceitos das várias 
áreas do conhecimento para a compreensão de fenômenos naturais, de 
processos histórico-geográficos, da produção tecnológica e das manifes-
tações artísticas.
3. Enfrentar situações-problema (SP): selecionar, organizar, relacionar, in-
terpretar dados e informações representados de diferentes formas, para 
tomar decisões e enfrentar situações-problema.
4. Construir argumentação (CA): relacionar informações, representadas 
em diferentes formas, e conhecimentos disponíveis em situações concre-
tas, para construir argumentação consistente.
5. Elaborar propostas (EP): recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na 
escola para elaboração de propostas de intervenção solidária na realida-
de, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade socio-
cultural.
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
COMPETÊNCIA DE ÁREA 1
Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no tra-
balho e em outros contextos relevantes para sua vida.
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1. Identificar as diferentes linguagens e seus recursos expressivos como 
elementos de caracterização dos sistemas de comunicação.
2. Recorrer aos conhecimentos sobre as linguagens dos sistemas de 
comunicação e informação para resolver problemas sociais.
3. Relacionar informações geradas nos sistemas de comunicação e in-
formação, considerando a função social desses sistemas.
4. Reconhecer posições críticas aos usos sociais que são feitos das lin-
guagens e dos sistemas de comunicação e informação.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 2
Conhecer e usar língua(s) estrangeira(s) moderna(s) como instrumento de 
acesso a informações e a outras culturas e grupos sociais.
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5. Associar vocábulos e expressões de um texto em LEM ao seu tema.
6. Utilizar os conhecimentos da LEM e de seus mecanismos como 
meio de ampliar as possibilidades de acesso a informações, tecno-
logias e culturas.
7. Relacionar um texto em LEM, as estruturas linguísticas, sua função 
e seu uso social.
8. Reconhecer a importância da produção cultural em LEM como re-
presentação da diversidade cultural e linguística.
MATRIZ DE REFERÊNCIA 
PARA O ENEM
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ANOTAÇÕES DE SALA
COMPETÊNCIA DE ÁREA 3
Compreender e usar a linguagem corporal como relevante para a própria 
vida, integradora social e formadora da identidade.
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9. Reconhecer as manifestações corporais de movimento como origi-
nárias de necessidades cotidianas de um grupo social.
10. Reconhecer a necessidade de transformação de hábitos corporais 
em função das necessidades cinestésicas.
11. Reconhecer a linguagem corporal como meio de interação social, 
considerando os limites de desempenho e as alternativas de adap-
tação para diferentes indivíduos.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 4
Compreender a arte como saber cultural e estético gerador de significação 
e integrador da organização do mundo e da própria identidade.
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12. Reconhecer diferentes funções da arte, do trabalho da produção 
dos artistas em seus meios culturais.
13. Analisar as diversas produções artísticas como meio de explicar di-
ferentes culturas, padrões de beleza e preconceitos.
14. Reconhecer o valor da diversidade artística e das inter-relações de 
elementos que se apresentam nas manifestações de vários grupos 
sociais e étnicos.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 5
Analisar, interpretar e aplicar recursos expressivos das linguagens, relacio-
nando textos com seus contextos, mediante a natureza, função, organiza-
ção, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de produ-
ção e recepção.
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15. Estabelecer relações entre o texto literário e o momento de sua pro-
dução, situando aspectos do contexto histórico, social e político.
16. Relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimen-
tos de construção do texto literário.
17. Reconhecer a presença de valores sociais e humanos atualizáveis e 
permanentes no patrimônio literário nacional.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 6
Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens como 
meios de organização cognitiva da realidade pela constituição de significa-
dos, expressão, comunicação e informação.
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18. Identificar os elementos que concorrem para a progressão temáti-
ca e para a organização e estruturação de textos de diferentes gê-
neros e tipos.
19. Analisara função da linguagem predominante nos textos em situa-
ções específicas de interlocução.
20. Reconhecer a importância do patrimônio linguístico para a preser-
vação da memória e da identidade nacional.
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ANOTAÇÕES DE SALA
COMPETÊNCIA DE ÁREA 7
Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas 
manifestações específicas.
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21. Reconhecer, em textos de diferentes gêneros, recursos verbais e 
não verbais utilizados com a finalidade de criar e mudar compor-
tamentos e hábitos.
22. Relacionar, em diferentes textos, opiniões, temas, assuntos e re-
cursos linguísticos.
23. Inferir em um texto quais são os objetivos de seu produtor e quem 
é seu público-alvo, pela análise dos procedimentos argumentati-
vos utilizados.
24. Reconhecer no texto estratégias argumentativas empregadas para 
o convencimento do público, tais como a intimidação, sedução, co-
moção, chantagem, entre outras.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 8
Compreender e usar a língua portuguesa como língua materna, geradora de 
significação e integradora da organização do mundo e da própria identidade.
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25. Identificar, em textos de diferentes gêneros, as marcas linguísticas 
que singularizam as variedades linguísticas sociais, regionais e de 
registro.
26. Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso 
social.
27. Reconhecer os usos da norma-padrão da língua portuguesa nas di-
ferentes situações de comunicação.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 9
Entender os princípios, a natureza, a função e o impacto das tecnologias 
da comunicação e da informação na sua vida pessoal e social, no desenvol-
vimento do conhecimento, associando-o aos conhecimentos científicos, às 
linguagens que lhes dão suporte, às demais tecnologias, aos processos de 
produção e aos problemas que se propõem solucionar.
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28. Reconhecer a função e o impacto social das diferentes tecnologias 
da comunicação e informação.
29. Identificar, pela análise de suas linguagens, as tecnologias da co-
municação e informação.
30. Relacionar as tecnologias de comunicação e informação ao desen-
volvimento das sociedades e ao conhecimento que elas produzem.
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ANOTAÇÕES DE SALACIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
COMPETÊNCIA DE ÁREA 1
Compreender os elementos culturais que constituem as identidades. 
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1. Interpretar historicamente e/ou geograficamente fontes documen-
tais acerca de aspectos da cultura.
2. Analisar a produção da memória pelas sociedades humanas.
3. Associar as manifestações culturais do presente aos seus proces-
sos históricos.
4. Comparar pontos de vista expressos em diferentes fontes sobre de-
terminado aspecto da cultura.
5. Identificar as manifestações ou representações da diversidade do 
patrimônio cultural e artístico em diferentes sociedades.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 2
Compreender as transformações dos espaços geográficos como produto das 
relações socioeconômicas e culturais de poder.
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6. Interpretar diferentes representações gráficas e cartográficas dos 
espaços geográficos.
7. Identificar os significados histórico-geográficos das relações de po-
der entre as nações. 
8. Analisar a ação dos estados nacionais no que se refere à dinâmica 
dos fluxos populacionais e no enfrentamento de problemas de or-
dem econômico-social.
9. Comparar o significado histórico-geográfico das organizações polí-
ticas e socioeconômicas em escala local, regional ou mundial.
10. Reconhecer a dinâmica da organização dos movimentos sociais e 
a importância da participação da coletividade na transformação da 
realidade histórico-geográfica.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 3
Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais, polí-
ticas e econômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e movi-
mentos sociais.
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11. Identificar registros de práticas de grupos sociais no tempo e no 
espaço.
12. Analisar o papel da justiça como instituição na organização das 
sociedades.
13. Analisar a atuação dos movimentos sociais que contribuíram para 
mudanças ou rupturas em processos de disputa pelo poder.
14. Comparar diferentes pontos de vista, presentes em textos analíticos 
e interpretativos, sobre situações ou fatos de natureza histórico-
-geográfica acerca das instituições sociais, políticas e econômicas.
15. Avaliar criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, econômi-
cos ou ambientais ao longo da história.
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ANOTAÇÕES DE SALA
COMPETÊNCIA DE ÁREA 4
Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu impacto nos pro-
cessos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social.
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16. Identificar registros sobre o papel das técnicas e tecnologias na or-
ganização do trabalho e/ou da vida social.
17. Analisar fatores que explicam o impacto das novas tecnologias no 
processo de territorialização da produção.
18. Analisar diferentes processos de produção ou circulação de rique-
zas e suas implicações socioespaciais.
19. Reconhecer as transformações técnicas e tecnológicas que deter-
minam as várias formas de uso e apropriação dos espaços rural e 
urbano.
20. Selecionar argumentos favoráveis ou contrários às modificações im-
postas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do trabalho.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 5
Utilizar os conhecimentos históricos para compreender e valorizar os funda-
mentos da cidadania e da democracia, favorecendo uma atuação consciente 
do indivíduo na sociedade.
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21. Identificar o papel dos meios de comunicação na construção da 
vida social.
22. Analisar as lutas sociais e as conquistas obtidas no que se refere às 
mudanças nas legislações ou nas políticas públicas.
23. Analisar a importância dos valores éticos na estruturação política 
das sociedades.
24. Relacionar cidadania e democracia na organização das sociedades.
25. Identificar estratégias que promovam formas de inclusão social.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 6
Compreender a sociedade e a natureza, reconhecendo suas interações no 
espaço em diferentes contextos históricos e geográficos.
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26. Identificar em fontes diversas o processo de ocupação dos meios 
físicos e as relações da vida humana com a paisagem.
27. Analisar, de maneira crítica, as interações da sociedade com o meio 
físico, levando em consideração aspectos históricos e/ou geográficos.
28. Relacionar o uso das tecnologias com os impactos socioambientais 
em diferentes contextos histórico-geográficos.
29. Reconhecer a função dos recursos naturais na produção do espa-
ço geográfico, relacionando-os com as mudanças provocadas pe-
las ações humanas.
30. Avaliar as relações entre preservação e degradação da vida no pla-
neta, nas diferentes escalas.
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ANOTAÇÕES DE SALAMATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
COMPETÊNCIA DE ÁREA 1
Construir significados para os números naturais, inteiros, racionais e reais.
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1. Reconhecer, no contexto social, diferentes significados e represen-
tações dos números e das operações — naturais, inteiros, racio-
nais ou reais.
2. Identificar padrões numéricos ou princípios de contagem.
3. Resolver situação-problema envolvendo conhecimentos numéricos.
4. Avaliar a razoabilidade de um resultado numérico na construção de 
argumentos sobre afirmações quantitativas.
5. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci-
mentos numéricos.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 2
Utilizar o conhecimento geométrico para realizar a leitura e a representação 
da realidade e agir sobre ela.
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ES6. Interpretar a localização e a movimentação de pessoas/objetos no 
espaço tridimensional e sua representação no espaço bidimensional.
7. Identificar características de figuras planas ou espaciais.
8. Resolver situação-problema que envolva conhecimentos geométri-
cos de espaço e forma.
9. Utilizar conhecimentos geométricos de espaço e forma na seleção 
de argumentos propostos como solução de problemas do cotidiano.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 3
Construir noções de grandezas e medidas para a compreensão da realidade 
e a solução de problemas do cotidiano.
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10. Identificar relações entre grandezas e unidades de medida.
11. Utilizar a noção de escalas na leitura de representação de situação 
do cotidiano.
12. Resolver situação-problema que envolva medidas de grandezas.
13. Avaliar o resultado de uma medição na construção de um argu-
mento consistente.
14. Avaliar proposta de intervenção na realidade utilizando conhecimen-
tos geométricos relacionados a grandezas e medidas.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 4
Construir noções de variação de grandezas para a compreensão da realida-
de e a solução de problemas do cotidiano.
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15. Identificar a relação de dependência entre grandezas.
16. Resolver situação-problema envolvendo a variação de grandezas, 
direta ou inversamente proporcionais.
17. Analisar informações envolvendo a variação de grandezas como re-
curso para a construção de argumentação.
18. Avaliar propostas de intervenção na realidade envolvendo variação 
de grandezas.
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ANOTAÇÕES DE SALA
COMPETÊNCIA DE ÁREA 5
Modelar e resolver problemas que envolvem variáveis socioeconômicas ou 
técnico-científicas, usando representações algébricas.
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19. Identificar representações algébricas que expressem a relação en-
tre grandezas.
20. Interpretar gráfico cartesiano que represente relações entre gran-
dezas.
21. Resolver situação-problema cuja modelagem envolva conhecimen-
tos algébricos.
22. Utilizar conhecimentos algébricos/geométricos como recurso para 
a construção de argumentação.
23. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci-
mentos algébricos.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 6
Interpretar informações de natureza científica e social obtidas da leitura de 
gráficos e tabelas, realizando previsão de tendência, extrapolação, interpo-
lação e interpretação.
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ES 24. Utilizar informações expressas em gráficos ou tabelas para fazer 
inferências.
25. Resolver problema com dados apresentados em tabelas ou gráficos.
26. Analisar informações expressas em gráficos ou tabelas como recur-
so para a construção de argumentos.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 7
Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos na-
turais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas, determina-
ção de amostras e cálculos de probabilidade para interpretar informações 
de variáveis apresentadas em uma distribuição estatística.
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27. Calcular medidas de tendência central ou de dispersão de um con-
junto de dados expressos em uma tabela de frequências de dados 
agrupados (não em classes) ou em gráficos.
28. Resolver situação-problema que envolva conhecimentos de estatís-
tica e probabilidade.
29. Utilizar conhecimentos de estatística e probabilidade como recurso 
para a construção de argumentação.
30. Avaliar propostas de intervenção na realidade utilizando conheci-
mentos de estatística e probabilidade.
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ANOTAÇÕES DE SALACIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
COMPETÊNCIA DE ÁREA 1
Compreender as ciências naturais e as tecnologias a elas associadas como 
construções humanas, percebendo seus papéis nos processos de produção 
e no desenvolvimento econômico e social da humanidade.
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1. Reconhecer características ou propriedades de fenômenos ondu-
latórios ou oscilatórios, relacionando-os a seus usos em diferentes 
contextos.
2. Associar a solução de problemas de comunicação, transporte, saú-
de ou outro, com o correspondente desenvolvimento científico e 
tecnológico.
3. Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas 
no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
4. Avaliar propostas de intervenção no ambiente, considerando a qua-
lidade da vida humana ou medidas de conservação, recuperação ou 
utilização sustentável da biodiversidade.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 2
Identificar a presença e aplicar as tecnologias associadas às ciências naturais 
em diferentes contextos.
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5. Dimensionar circuitos ou dispositivos elétricos de uso cotidiano.
6. Relacionar informações para compreender manuais de instalação ou 
utilização de aparelhos, ou sistemas tecnológicos de uso comum.
7. Selecionar testes de controle, parâmetros ou critérios para a com-
paração de materiais e produtos, tendo em vista a defesa do con-
sumidor, a saúde do trabalhador ou a qualidade de vida.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 3
Associar intervenções que resultam em degradação ou conservação ambien-
tal a processos produtivos e sociais e a instrumentos ou ações científico-
-tecnológicos.
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8. Identificar etapas em processos de obtenção, transformação, uti-
lização ou reciclagem de recursos naturais, energéticos ou maté-
rias-primas, considerando processos biológicos, químicos ou físicos 
neles envolvidos.
9. Compreender a importância dos ciclos biogeoquímicos ou do fluxo 
de energia para a vida, ou da ação de agentes ou fenômenos que 
podem causar alterações nesses processos.
10. Analisar perturbações ambientais, identificando fontes, transporte 
e/ou destino dos poluentes ou prevendo efeitos em sistemas natu-
rais, produtivos ou sociais.
11. Reconhecer benefícios, limitações e aspectos éticos da biotecnolo-
gia, considerando estruturas e processos biológicos envolvidos em 
produtos biotecnológicos.
12. Avaliar impactos em ambientes naturais decorrentes de atividades 
sociais ou econômicas, considerando interesses contraditórios.
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ANOTAÇÕES DE SALA
COMPETÊNCIA DE ÁREA 4
Compreender interações entre organismos e ambiente, em particular aque-
las relacionadas à saúde humana, relacionando conhecimentos científicos, 
aspectos culturais e características individuais.
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13. Reconhecer mecanismos de transmissão da vida, prevendo ou expli-
cando a manifestação de características dos seres vivos.
14. Identificar padrões em fenômenos e processos vitais dos organis-
mos, como manutenção do equilíbrio interno, defesa, relações com 
o ambiente, sexualidade, entre outros.
15. Interpretar modelos e experimentos para explicar fenômenos ou 
processos biológicos em qualquer nível de organização dos siste-
mas biológicos.
16. Compreender o papel da evolução na produção de padrões, pro-
cessos biológicos ou na organização taxonômica dos seres vivos.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 5
Entender métodos e procedimentos próprios das ciências naturais e aplicá-
-los em diferentes contextos.
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17. Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de lin-
guagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou 
biológicas, como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate-
máticas ou linguagem simbólica.
18. Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de produ-
tos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades a que 
se destinam.
19. Avaliar métodos, processos ou procedimentos das ciências naturais 
que contribuam para diagnosticar ou solucionar problemas de or-
dem social, econômica ou ambiental.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 6
Apropriar-se de conhecimentos da física para, em situações-problema, inter-
pretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
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20. Caracterizar causas ou efeitos dos movimentos de partículas, subs-
tâncias, objetos ou corpos celestes.
21. Utilizar leis físicas e/ou químicas para interpretar processos natu-
rais ou tecnológicos inseridos no contexto da termodinâmica e/ou 
do eletromagnetismo.
22. Compreender fenômenos decorrentes da interação entre a radia-
ção e a matéria em suas manifestações em processos naturais ou 
tecnológicos, ou em suas implicações biológicas, sociais, econômi-
cas ou ambientais.
23. Avaliar possibilidades de geração, uso ou transformação de energia 
em ambientes específicos, considerando implicações éticas, ambien-
tais, sociais e/ou econômicas.
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COMPETÊNCIA DE ÁREA 7
Apropriar-se de conhecimentos da química para, em situações-problema, in-
terpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
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24. Utilizar códigos e nomenclatura da química para caracterizar mate-
riais, substâncias ou transformações químicas.
25. Caracterizar materiais ou substâncias, identificando etapas, rendi-
mentos ou implicações biológicas, sociais, econômicas ou ambien-
tais de sua obtenção ou produção.
26. Avaliar implicações sociais, ambientais e/ou econômicas na produ-
ção ou no consumo de recursos energéticos ou minerais, identifi-
cando transformações químicas ou de energia envolvidas nesses 
processos.
27. Avaliar propostas de intervenção no meio ambiente aplicando co-
nhecimentos químicos, observando riscos ou benefícios.
COMPETÊNCIA DE ÁREA 8
Apropriar-se de conhecimentos da biologia para, em situações-problema, 
interpretar, avaliar ou planejar intervenções científico-tecnológicas.
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28. Associar características adaptativas dos organismos com seu modo 
de vida ou com seus limites de distribuição em diferentes ambien-
tes, em especial em ambientes brasileiros.
29. Interpretar experimentos ou técnicas que utilizam seres vivos, ana-
lisando implicações para o ambiente, a saúde, a produção de ali-
mentos, matérias-primas ou produtos industriais.
30. Avaliar propostas de alcance individual ou coletivo, identificando 
aquelas que visam à preservação e à implementação da saúde in-
dividual, coletiva ou do ambiente.
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 LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
Estudo do texto: as sequências discursivas e os gêneros textuais no siste-
ma de comunicação e informação — modos de organização da composi-
ção textual; atividades de produção escrita e de leitura de textos gerados 
nas diferentes esferas sociais — públicas e privadas.
Estudo das práticas corporais: a linguagem corporal como integradora 
social e formadora de identidade — performance corporal e identidades 
juvenis; possibilidades de vivência crítica e emancipada do lazer; mitos e 
verdades sobre os corpos masculino e feminino na sociedade atual; exer-
cício físico e saúde; o corpo e a expressão artística e cultural; o corpo no 
mundo dos símbolos e como produção da cultura; práticas corporais e au-
tonomia; condicionamentos e esforços físicos; o esporte; a dança; as lutas; 
os jogos; as brincadeiras.
Produção e recepção de textos artísticos: interpretação e represen-
tação do mundo para o fortalecimento dos processos de identidade e 
cidadania  — Artes Visuais: estrutura morfológica, sintática, o contexto 
da obra artística, o contexto da comunidade. Teatro: estrutura morfoló-
gica, sintática, o contexto da obra artística, o contexto da comunidade, 
as fontes de criação. Música: estrutura morfológica, sintática, o contexto 
da obra artística, o contexto da comunidade, as fontes de criação. Dan-
ça: estrutura morfológica, sintática, o contexto da obra artística, o con-
texto da comunidade, as fontes de criação. Conteúdos estruturantes das 
linguagens artísticas (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), elaborados a 
partir de suas estruturas morfológicas e sintáticas; inclusão, diversidade e 
multiculturalidade: a valorização da pluralidade expressada nas produções 
estéticas e artísticas das minorias sociais e dos portadores de necessidades 
especiais educacionais.
Estudo do texto literário: relações entre produção literária e processo 
social, concepções artísticas, procedimentos de construção e recepção de 
textos — produção literária e processo social; processos de formação lite-
rária e de formação nacional; produção de textos literários, sua recepção 
e a constituição do patrimônio literário nacional; relações entre a dialéti-
ca cosmopolitismo/localismo e a produção literária nacional; elementos de 
continuidade e ruptura entre os diversos momentos da literatura brasileira; 
associações entre concepções artísticas e procedimentos de construção do 
texto literário em seus gêneros (épico/narrativo, lírico e dramático) e formas 
diversas; articulações entre os recursos expressivos e estruturais do texto 
literário e o processo social relacionado ao momento de sua produção; re-
presentação literária: natureza, função, organização e estrutura do texto 
literário; relações entre literatura, outras artes e outros saberes.
Estudo dos aspectos linguísticos em diferentes textos: recursos ex-
pressivos da língua, procedimentos de construção e recepção de textos — 
organização da macroestrutura semântica e a articulação entre ideias e 
proposições (relações lógico-semânticas).
Estudo do texto argumentativo, seus gêneros e recursos linguísti-
cos: argumentação: tipo, gêneros e usos em língua portuguesa — formas 
de apresentação de diferentes pontos de vista; organização e progressão 
textual; papéis sociais e comunicativos dos interlocutores, relação entre 
usos e propósitos comunicativos, função sociocomunicativa do gênero, as-
pectos da dimensão espaçotemporal em que se produz o texto.
OBJETOS DE CONHECIMENTO
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Estudo dos aspectos linguísticos da língua portuguesa: usos da lín-
gua: norma culta e variação linguística — uso dos recursos linguísticos em 
relação ao contexto em que o texto é constituído: elementos de referên-
cia pessoal, temporal, espacial, registro linguístico, grau de formalidade, 
seleção lexical, tempos e modos verbais; uso dos recursos linguísticos em 
processo de coesão textual: elementos de articulação das sequências dos 
textos ou à construção da microestrutura do texto.
Estudo dos gêneros digitais: tecnologia da comunicação e informação: 
impacto e função social — o texto literário típico da cultura de massa: o 
suporte textual em gêneros digitais; a caracterização dos interlocutores na 
comunicação tecnológica; os recursos linguísticos e os gêneros digitais; a 
função social das novas tecnologias.
 CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
 · Cultura material e imaterial; patrimônio e diversidade cultural no Brasil.
 · A conquista da América. Conflitos entre europeus e indígenas na Amé-
rica colonial. A escravidão e formas de resistência indígena e africana 
na América.
 · História cultural dos povos africanos. A luta dos negros no Brasil e o ne-
gro na formação da sociedade brasileira.
 · História dos povos indígenas e a formação sociocultural brasileira.
 · Movimentos culturais no mundo ocidental e seus impactos na vida po-
lítica e social. 
Formas de organização social, movimentos sociais, pensamento po-
lítico e ação do estado
 · Cidadania e democracia na Antiguidade; estado e direitos do cidadão a 
partir da Idade Moderna; democracia direta, indireta e representativa.
 · Revoluções sociais e políticas na Europa Moderna.
 · Formação territorial brasileira; as regiões brasileiras; políticas de reorde-
namento territorial.
 · As lutas pela conquista da independência política das colônias da América.
 · Grupos sociaisem conflito no Brasil imperial e a construção da nação.
 · O desenvolvimento do pensamento liberal na sociedade capitalista e seus 
críticos nos séculos XIX e XX.
 · Políticas de colonização, migração, imigração e emigração no Brasil nos 
séculos XIX e XX.
 · A atuação dos grupos sociais e os grandes processos revolucionários do 
século XX: Revolução Bolchevique, Revolução Chinesa, Revolução Cubana.
 · Geopolítica e conflitos entre os séculos XIX e XX: Imperialismo, a ocupa-
ção da Ásia e da África, as guerras mundiais e a Guerra Fria.
 · Os sistemas totalitários na Europa do século XX: nazifascista, franquismo, 
salazarismo e stalinismo. Ditaduras políticas na América Latina: Estado 
Novo no Brasil e ditaduras na América.
 · Conflitos político-culturais pós-Guerra Fria, reorganização política inter-
nacional e os organismos multilaterais nos séculos XX e XXI.
 · A luta pela conquista de direitos pelos cidadãos: direitos civis, humanos, 
políticos e sociais. Direitos sociais nas constituições brasileiras. Políticas 
afirmativas. 
 · Vida urbana: redes e hierarquia nas cidades, pobreza e segregação espacial.
Características e transformações das estruturas produtivas
 · Diferentes formas de organização da produção: escravismo antigo, feu-
dalismo, capitalismo, socialismo e suas diferentes experiências.
 · Economia agroexportadora brasileira: complexo açucareiro; a minera-
ção no Período Colonial; a economia cafeeira; a borracha na Amazônia.
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 · Revolução Industrial: criação do sistema de fábrica na Europa e transfor-
mações no processo de produção. Formação do espaço urbano-indus-
trial. Transformações na estrutura produtiva no século XX: o fordismo, o 
toyotismo, as novas técnicas de produção e seus impactos.
 · A industrialização brasileira, a urbanização e as transformações sociais 
e trabalhistas.
 · A globalização e as novas tecnologias de telecomunicação e suas conse-
quências econômicas, políticas e sociais.
 · Produção e transformação dos espaços agrários. Modernização da agri-
cultura e estruturas agrárias tradicionais. O agronegócio, a agricultura 
familiar, os assalariados do campo e as lutas sociais no campo. A rela-
ção campo-cidade.
Os domínios naturais e a relação do ser humano com o ambiente
 · Relação homem-natureza, a apropriação dos recursos naturais pelas so-
ciedades ao longo do tempo. Impacto ambiental das atividades econô-
micas no Brasil. Recursos minerais e energéticos: exploração e impactos. 
Recursos hídricos; bacias hidrográficas e seus aproveitamentos.
 · As questões ambientais contemporâneas: mudança climática, ilhas de 
calor, efeito estufa, chuva ácida, a destruição da camada de ozônio. A 
nova ordem ambiental internacional; políticas territoriais ambientais; uso 
e conservação dos recursos naturais, unidades de conservação, corredo-
res ecológicos, zoneamento ecológico e econômico.
 · Origem e evolução do conceito de sustentabilidade.
 · Estrutura interna da terra. Estruturas do solo e do relevo; agentes inter-
nos e externos modeladores do relevo.
 · Situação geral da atmosfera e classificação climática. As características 
climáticas do território brasileiro.
 · Os grandes domínios da vegetação no Brasil e no mundo.
Representação espacial
 · Projeções cartográficas; leitura de mapas temáticos, físicos e políticos; 
tecnologias modernas aplicadas à cartografia.
 MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Conhecimentos numéricos: operações em conjuntos numéricos (naturais, 
inteiros, racionais e reais), desigualdades, divisibilidade, fatoração, razões 
e proporções, porcentagem e juros, relações de dependência entre gran-
dezas, sequências e progressões, princípios de contagem.
Conhecimentos geométricos: características das figuras geométricas planas 
e espaciais; grandezas, unidades de medida e escalas; comprimentos, áreas 
e volumes; ângulos; posições de retas; simetrias de figuras planas ou espa-
ciais; congruência e semelhança de triângulos; teorema de Tales; relações 
métricas nos triângulos; circunferências; trigonometria do ângulo agudo.
Conhecimentos de estatística e probabilidade: representação e aná-
lise de dados; medidas de tendência central (médias, moda e mediana); 
desvios e variância; noções de probabilidade.
Conhecimentos algébricos: gráficos e funções; funções algébricas do 1o. 
e do 2o. graus, polinomiais, racionais, exponenciais e logarítmicas; equações 
e inequações; relações no ciclo trigonométrico e funções trigonométricas.
Conhecimentos algébricos/geométricos: plano cartesiano; retas; cir-
cunferências; paralelismo e perpendicularidade, sistemas de equações.
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ANOTAÇÕES DE SALA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
 FÍSICA
Conhecimentos básicos e fundamentais — Noções de ordem de gran-
deza. Notação Científica. Sistema Internacional de Unidades. Metodologia 
de investigação: a procura de regularidades e de sinais na interpretação 
física do mundo. Observações e mensurações: representação de grande-
zas físicas como grandezas mensuráveis. Ferramentas básicas: gráficos e 
vetores. Conceituação de grandezas vetoriais e escalares. Operações bá-
sicas com vetores.
O movimento, o equilíbrio e a descoberta de leis físicas — Grandezas 
fundamentais da mecânica: tempo, espaço, velocidade e aceleração. Re-
lação histórica entre força e movimento. Descrições do movimento e sua 
interpretação: quantificação do movimento e sua descrição matemática e 
gráfica. Casos especiais de movimentos e suas regularidades observáveis. 
Conceito de inércia. Noção de sistemas de referência inerciais e não iner-
ciais. Noção dinâmica de massa e quantidade de movimento (momento 
linear). Força e variação da quantidade de movimento. Leis de Newton. 
Centro de massa e a ideia de ponto material. Conceito de forças externas 
e internas. Lei da conservação da quantidade de movimento (momento li-
near) e teorema do impulso. Momento de uma força (torque). Condições 
de equilíbrio estático de ponto material e de corpos rígidos. Força de atrito, 
força peso, força normal de contato e tração. Diagramas de forças. Identi-
ficação das forças que atuam nos movimentos circulares. Noção de força 
centrípeta e sua quantificação. A hidrostática: aspectos históricos e variá-
veis relevantes. Empuxo. Princípios de Pascal, Arquimedes e Stevin: condi-
ções de flutuação, relação entre diferença de nível e pressão hidrostática.
Energia, trabalho e potência — Conceituação de trabalho, energia e po-
tência. Conceito de energia potencial e de energia cinética. Conservação 
de energia mecânica e dissipação de energia. Trabalho da força gravitacio-
nal e energia potencial gravitacional. Forças conservativas e dissipativas.
A mecânica e o funcionamento do universo — Força peso. Aceleração 
gravitacional. Lei da Gravitação Universal. Leis de Kepler. Movimentos de 
corpos celestes. Influência na Terra: marés e variações climáticas. Concep-
ções históricas sobre a origem do universo e sua evolução.
Fenômenos elétricos e magnéticos — Carga elétrica e corrente elétri-
ca. Lei de Coulomb. Campo elétrico e potencial elétrico. Linhas de cam-
po. Superfícies equipotenciais. Poder das pontas. Blindagem. Capacitores. 
Efeito Joule. Lei de Ohm. Resistência elétrica e resistividade. Relações entre 
grandezas elétricas: tensão, corrente, potência e energia. Circuitos elétricos 
simples. Correntes contínua e alternada. Medidores elétricos. Representa-
ção gráfica de circuitos. Símbolos convencionais. Potência e consumo de 
energia em dispositivos elétricos. Campo magnético. Ímãs permanentes. 
Linhas de campo magnético. Campo magnético terrestre.
Oscilações, ondas, óptica e radiação — Feixes e frentes de ondas. Refle-
xão e refração. Óptica geométrica: lentes e espelhos. Formação de imagens. 
Instrumentos ópticos simples. Fenômenos ondulatórios. Pulsos e ondas.Período, frequência, ciclo. Propagação: relação entre velocidade, frequên-
cia e comprimento de onda. Ondas em diferentes meios de propagação.
O calor e os fenômenos térmicos — Conceitos de calor e de tempera-
tura. Escalas termométricas. Transferência de calor e equilíbrio térmico. 
Capacidade calorífica e calor específico. Condução do calor. Dilatação tér-
mica. Mudanças de estado físico e calor latente de transformação. Com-
portamento de gases ideais. Máquinas térmicas. Ciclo de Carnot. Leis da 
Termodinâmica. Aplicações e fenômenos térmicos de uso cotidiano. Com-
preensão de fenômenos climáticos relacionados ao ciclo da água.
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ANOTAÇÕES DE SALA QUÍMICA
Transformações químicas — Evidências de transformações químicas. Inter-
pretando transformações químicas. Sistemas Gasosos: Lei dos gases. Equação 
geral dos gases ideais, Princípio de Avogadro, conceito de molécula; massa 
molar, volume molar dos gases. Teoria cinética dos gases. Misturas gaso-
sas. Modelo corpuscular da matéria. Modelo atômico de Dalton. Natureza 
elétrica da matéria: Modelo Atômico de Thomson, Rutherford, Rutherford-
-Bohr. Átomos e sua estrutura. Número atômico, número de massa, isótopos, 
massa atômica. Elementos químicos e Tabela Periódica. Reações químicas.
Representação das transformações químicas  — Fórmulas químicas. 
Balanceamento de equações químicas. Aspectos quantitativos das trans-
formações químicas. Leis ponderais das reações químicas. Determinação 
de fórmulas químicas. Grandezas químicas: massa, volume, mol, massa 
molar, constante de Avogadro. Cálculos estequiométricos.
Materiais, suas propriedades e usos — Propriedades de materiais. Esta-
dos físicos de materiais. Mudanças de estado. Misturas: tipos e métodos de 
separação. Substâncias químicas: classificação e características gerais. Metais 
e Ligas metálicas. Ferro, cobre e alumínio. Ligações metálicas. Substâncias 
iônicas: características e propriedades. Substâncias iônicas do grupo: clore-
to, carbonato, nitrato e sulfato. Ligação iônica. Substâncias moleculares: ca-
racterísticas e propriedades. Substâncias moleculares: H2, O2, N2, Cℓ2, NH3, 
H2O, HCℓ, CH4. Ligação Covalente. Polaridade de moléculas. Forças intermo-
leculares. Relação entre estruturas, propriedade e aplicação das substâncias.
Água — Ocorrência e importância na vida animal e vegetal. Ligação, estrutura 
e propriedades. Sistemas em solução aquosa: Soluções verdadeiras, soluções 
coloidais e suspensões. Solubilidade. Concentração das soluções. Aspectos 
qualitativos das propriedades coligativas das soluções. Ácidos, bases, sais e 
óxidos: definição, classificação, propriedades, formulação e nomenclatura. 
Conceitos de ácidos e base. Principais propriedades dos ácidos e bases: indi-
cadores, condutibilidade elétrica, reação com metais, reação de neutralização.
Transformações químicas e energia — Transformações químicas e ener-
gia calorífica. Calor de reação. Entalpia. Equações termoquímicas. Lei de 
Hess. Transformações químicas e energia elétrica. Reação de oxirredução. 
Potenciais padrão de redução. Pilha. Eletrólise. Leis de Faraday. Transfor-
mações nucleares. Conceitos fundamentais da radioatividade. Reações de 
fissão e fusão nuclear. Desintegração radioativa e radioisótopos.
Dinâmica das transformações químicas — Transformações químicas e 
velocidade. Velocidade de reação. Energia de ativação. Fatores que alteram 
a velocidade de reação: concentração, pressão, temperatura e catalisador.
Transformação química e equilíbrio — Caracterização do sistema em 
equilíbrio. Constante de equilíbrio. Produto iônico da água, equilíbrio ácido-
-base e pH. Solubilidade dos sais e hidrólise. Fatores que alteram o sistema 
em equilíbrio. Aplicação da velocidade e do equilíbrio químico no cotidiano.
Compostos de carbono — Características gerais dos compostos orgânicos. 
Principais funções orgânicas. Estrutura e propriedades de hidrocarbonetos. 
Estrutura e propriedades de compostos orgânicos oxigenados. Fermentação. 
Estrutura e propriedades de compostos orgânicos nitrogenados. Macromolé-
culas naturais e sintéticas. Noções básicas sobre polímeros. Amido, glicogênio 
e celulose. Borracha natural e sintética. Polietileno, poliestireno, PVC, Teflon, 
náilon. Óleos e gorduras, sabões e detergentes sintéticos. Proteínas e enzimas.
Relações da química com as tecnologias, a sociedade e o meio ambien-
te — Química no cotidiano. Química na agricultura e na saúde. Química nos 
alimentos. Química e ambiente. Aspectos científico-tecnológicos, socioeconô-
micos e ambientais associados à obtenção ou produção de substâncias quími-
cas. Indústria química: obtenção e utilização do cloro, hidróxido de sódio, ácido 
sulfúrico, amônia e ácido nítrico. Mineração e metalurgia. Poluição e trata-
mento de água. Poluição atmosférica. Contaminação e proteção do ambiente.
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ANOTAÇÕES DE SALA
Energias químicas no cotidiano — Petróleo, gás natural e carvão. Ma-
deira e hulha. Biomassa. Biocombustíveis. Impactos ambientais de com-
bustíveis fósseis. Energia nuclear. Lixo atômico. Vantagens e desvantagens 
do uso de energia nuclear.
 BIOLOGIA
Moléculas, células e tecidos — Estrutura e fisiologia celular: membrana, 
citoplasma e núcleo. Divisão celular. Aspectos bioquímicos das estruturas 
celulares. Aspectos gerais do metabolismo celular. Metabolismo energético: 
fotossíntese e respiração. Codificação da informação genética. Síntese pro-
teica. Diferenciação celular. Principais tecidos animais e vegetais. Origem e 
evolução das células. Noções sobre células-tronco, clonagem e tecnologia 
do DNA recombinante. Aplicações de biotecnologia na produção de alimen-
tos, fármacos e componentes biológicos. Aplicações de tecnologias rela-
cionadas ao DNA a investigações científicas, determinação da paternidade, 
investigação criminal e identificação de indivíduos. Aspectos éticos relacio-
nados ao desenvolvimento biotecnológico. Biotecnologia e sustentabilidade.
Hereditariedade e diversidade da vida — Princípios básicos que regem 
a transmissão de características hereditárias. Concepções pré-mendelianas 
sobre a hereditariedade. Aspectos genéticos do funcionamento do cor-
po humano. Antígenos e anticorpos. Grupos sanguíneos, transplantes e 
doenças autoimunes. Neoplasias e a influência de fatores ambientais. Mu-
tações gênicas e cromossômicas. Aconselhamento genético. Fundamentos 
genéticos da evolução. Aspectos genéticos da formação e manutenção da 
diversidade biológica.
Identidade dos seres vivos — Níveis de organização dos seres vivos. Vírus, 
procariontes e eucariontes. Autótrofos e heterótrofos. Seres unicelulares e 
pluricelulares. Sistemática e as grandes linhas da evolução dos seres vivos. 
Tipos de ciclo de vida. Evolução e padrões anatômicos e fisiológicos ob-
servados nos seres vivos. Funções vitais dos seres vivos e sua relação com 
a adaptação desses organismos a diferentes ambientes. Embriologia, ana-
tomia e fisiologia humana. Evolução humana. Biotecnologia e sistemática.
Ecologia e ciências ambientais — Ecossistemas. Fatores bióticos e abió-
ticos. Habitat e nicho ecológico. A comunidade biológica: teia alimentar, 
sucessão e comunidade clímax. Dinâmica de populações. Interações entre 
os seres vivos. Ciclos biogeoquímicos. Fluxo de energia no ecossistema. 
Biogeografia. Biomas brasileiros. Exploração e uso de recursos naturais. 
Problemas ambientais: mudanças climáticas, efeito estufa; desmatamen-
to; erosão; poluição da água, do solo e do ar. Conservação e recuperação 
de ecossistemas. Conservação da biodiversidade. Tecnologias ambientais. 
Noções de saneamento básico. Noções de legislação ambiental: água, flo-
restas, unidades de conservação; biodiversidade.
Origem e evolução da vida — A biologia como ciência: história, méto-
dos, técnicas e experimentação. Hipóteses sobre a origemdo Universo, da 
Terra e dos seres vivos. Teorias de evolução. Explicações pré-darwinistas 
para a modificação das espécies. A teoria evolutiva de Charles Darwin. Teo-
ria sintética da evolução. Seleção artificial e seu impacto sobre ambientes 
naturais e sobre populações humanas.
Qualidade de vida das populações humanas — Aspectos biológicos da 
pobreza e do desenvolvimento humano. Indicadores sociais, ambientais e 
econômicos. Índice de desenvolvimento humano. Principais doenças que 
afetam a população brasileira: caracterização, prevenção e profilaxia. No-
ções de primeiros socorros. Doenças sexualmente transmissíveis. Aspectos 
sociais da biologia: uso indevido de drogas; gravidez na adolescência; obe-
sidade. Violência e segurança pública. Exercícios físicos e vida saudável. As-
pectos biológicos do desenvolvimento sustentável. Legislação e cidadania.
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1. Enem 
BETHEL, L. História da América. v. I. São 
Paulo: Edusp, 1997. (adaptado)
As terras brasileiras foram divididas por meio de 
tratados entre Portugal e Espanha. De acordo com 
esses tratados, identificados no mapa, conclui-se que
a) Portugal, pelo Tratado de Tordesilhas, detinha o 
controle da foz do rio Amazonas.
b) o Tratado de Tordesilhas utilizava os rios como limite 
físico da América portuguesa.
c) o Tratado de Madri reconheceu a expansão portu-
guesa além da linha de Tordesilhas.
d) Portugal, pelo Tratado de San Ildefonso, perdia 
territórios na América em relação ao de Tordesilhas.
e) o Tratado de Madri criou a divisão administrativa 
da América Portuguesa em Vice-Reinos Oriental e 
Ocidental.
OC: Formas de organização social, movimentos sociais, 
pensamento político e ação do estado
Competência 2, habilidade 7
2. Enem 
Chegança
Sou Pataxó,
Sou Xavante e Cariri,
Ianomâmi, sou Tupi
Guarani, sou Carajá.
Sou Pancaruru,
Carijó, Tupinajé,
Sou Potiguar, sou Caeté,
Ful-ni-ô, Tupinambá.
Eu atraquei num porto muito seguro,
Céu azul, paz e ar puro...
Botei as pernas pro ar.
Logo sonhei que estava no paraíso,
Onde nem era preciso dormir para sonhar.
Mas de repente me acordei com a surpresa:
Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar.
Da grande-nau,
Um branco de barba escura,
Vestindo uma armadura me apontou pra me 
[pegar.
E assustado dei um pulo da rede,
Pressenti a fome, a sede,
Eu pensei: “vão me acabar”.
Levantei-me de Borduna já na mão.
Aí, senti no coração,
O Brasil vai começar.
NÓBREGA, A; e FREIRE, W. CD Pernambuco 
falando para o mundo, 1998. 
A letra da canção apresenta um tema recorren-
te na história da colonização brasileira, as relações de 
poder entre portugueses e povos nativos, e representa 
uma crítica à ideia presente no chamado mito
a) da democracia racial, originado das relações cor-
diais estabelecidas entre portugueses e nativos no 
período anterior ao início da colonização brasileira.
b) da cordialidade brasileira, advinda da forma como 
os povos nativos se associaram economicamente aos 
portugueses, participando dos negócios coloniais 
açucareiros.
c) do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com 
que os nativos brasileiros aceitaram as regras im-
postas pelo colonizador, o que garantiu o sucesso 
da colonização.
d) da natural miscigenação, resultante da forma como 
a metrópole incentivou a união entre colonos, ex-
-escravas e nativas para acelerar o povoamento da 
colônia.
e) do encontro, que identifica a colonização portu-
guesa como pacífica em função das relações de 
troca estabelecidas nos primeiros contatos entre 
portugueses e nativos.
OC: Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
Competência 3, habilidade 15
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1. C
A questão fala sobre o processo de formação territorial do Brasil e não exige análise profunda nem conhecimentos 
específicos sobre o assunto. O Tratado de Madri, firmado em 1750 entre as coroas ibéricas, estabelecia o controle de 
extensões de terras além da Linha de Tordesilhas a Portugal. As fronteiras atuais de boa parte da Bacia Amazônica, do 
Centro-Oeste e da Região Sul do Brasil foram definidas nesse tratado. 
Nesta habilidade — Os alunos devem identificar as tensões presentes nas relações entre os países nesse período, res-
gatando conhecimentos sobre o Tratado de Tordesilhas e as definições das fronteiras na América do Sul. 
Biblioteca — Para saber mais sobre o controle das fronteiras da América portuguesa no Mato Grosso, leia Histórias 
Coloniais em Áreas de Fronteiras: Índios, Jesuítas e Colonos. Trazendo resultados de atividades acadêmicas concretizadas 
em dissertações e teses, a obra problematiza temáticas referentes ao Período Colonial sul-americano.
ANZAI, Leny Caselli; MARTINS, Maria Cristina Bohn (Orgs.). Histórias Coloniais em Áreas de Fronteiras: Índios, Jesuítas 
e Colonos. Cuiabá: EdUFMT/São Leopoldo: Oikos/Unisinos, 2008.
Para ir além — Comente: após a primeira viagem feita por Colombo, Espanha e Portugal negociaram a divisão do globo 
terrestre em duas esferas de influência. Espanha teria a supremacia no oeste e Portugal a prioridade no oriente. Com o 
Tratado de Tordesilhas, em 1494, a coroa portuguesa obteve um reajuste dessa linha divisória, expandindo sua esfera de 
influência em 270 léguas a oeste, alcançando as terras do Brasil, o que levanta a suspeita de que os portugueses teriam 
alcançado a costa brasileira antes mesmo de 1500, data oficial do Descobrimento do Brasil. 
Para saber mais sobre o tema, leia A Construção do Brasil: Ameríndios, Portugueses e Africanos — do Início do Povoa-
mento a Finais de Quinhentos, do historiador e professor português Jorge Couto. O livro apresenta aspectos geográficos 
e, sobretudo, históricos acerca da chegada dos portugueses ao Brasil, do desenvolvimento da nação brasileira e de suas 
culturas indígena, lusitana e africana. 
COUTO, Jorge. A Construção do Brasil: Ameríndios, Portugueses e Africanos — do Início do Povoamento a Finais de 
Quinhentos. Lisboa: Edições Cosmos, 1995. 
2. E
A construção do conceito de cordialidade entre indígenas e europeus se baseia em leituras de documentos como a 
Carta do Achamento de Pero Vaz de Caminha, considerada por muitos como documento que confirma a cordialidade 
dos indígenas perante os exploradores portugueses. A questão se torna confusa ao apresentar vários conceitos histo-
riográficos que surgiram num mesmo contexto histórico e que tratam de temas muito próximos, o que pode induzir os 
alunos ao erro. A alternativa C também pode ser considerada correta, pois correntes historiográficas afirmaram que o 
“homem cordial” brasileiro seria reflexo dessa submissão indígena à dominação europeia.
Nesta habilidade — Os alunos devem identificar conceitos específicos da história brasileira, percebendo as diversas 
maneiras que as correntes historiográficas problematizam as relações sociais resultantes do encontro entre indígenas e 
portugueses.
Biblioteca — Mesmo que sua tese do “homem cordial” muitas vezes seja motivo de duras críticas, Sérgio Buarque de 
Holanda e sua obra Raízes do Brasil tornaram-se referências na historiografia brasileira. A obra, fundadora dos modernos 
estudos sociais e históricos no Brasil, trata de aspectos pertinentes à vida social, política e afetiva da nossa sociedade.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. Edição Comemorativa: 70 anos. In: ARAÚJO, Ricardo Benzaquen de; 
SCHWARCZ, Lilia Moritz. (Orgs.). São Paulo: Companhia das Letras, 2006. 
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3. Enem 
Dali avistamos homens que andavam pela 
praia, obra de seteou oito. Eram pardos, todos 
nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não 
fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar 
suas vergonhas; e nisso têm tanta inocência como 
em mostrar o rosto. Ambos traziam os beiços de 
baixo furados e metidos neles seus ossos brancos e 
verdadeiros. Os cabelos seus são corredios.
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem 
pela história do Brasil: documentos. São Paulo: 
Companhia das Letras, 1997 (adaptado).
O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz de 
Caminha, documento fundamental para a formação 
da identidade brasileira. Tratando da relação que, des-
de esse primeiro contato, se estabeleceu entre portu-
gueses e indígenas, esse trecho da carta revela a
a) preocupação em garantir a integridade do coloni-
zador diante da resistência dos índios à ocupação 
da terra.
b) postura etnocêntrica do europeu diante das carac-
terísticas físicas e práticas culturais do indígena.
c) orientação da política da coroa portuguesa quanto 
à utilização dos nativos como mão de obra para 
colonizar a nova terra.
d) oposição de interesses entre portugueses e índios, 
que dificultava o trabalho catequético e exigia am-
plos recursos para a defesa da posse da nova terra.
e) abundância da terra descoberta, o que possibilitou a 
sua incorporação aos interesses mercantis portugue-
ses, por meio da exploração econômica dos índios.
OC: Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
Competência 1, habilidade 1
4. Enem 
Os vestígios dos povos Tupi-guarani encon-
tram-se desde as Missões e o rio da Prata, ao sul, 
até o Nordeste, com algumas ocorrências ainda mal 
conhecidas no sul da Amazônia. A leste, ocupa-
vam toda a faixa litorânea, desde o Rio Grande do 
Sul até o Maranhão. A oeste, aparecem (no rio da 
Prata) no Paraguai e nas terras baixas da Bolívia. 
Evitam as terras inundáveis do Pantanal e marcam 
sua presença discretamente nos cerrados do Brasil 
central. De fato, ocuparam, de preferência, as re-
giões de floresta tropical e subtropical.
PROUS, A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio 
de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.
Os povos indígenas citados possuíam tradições 
culturais específicas que os distinguiam de outras so-
ciedades indígenas e dos colonizadores europeus. En-
tre as tradições tupi-guarani, destacava-se
a) a organização em aldeias politicamente indepen-
dentes, dirigidas por um chefe, eleito pelos indiví-
duos mais velhos da tribo.
b) a ritualização da guerra entre as tribos e o caráter 
semissedentário de sua organização social.
c) a conquista de terras mediante operações militares, 
o que permitiu seu domínio sobre vasto território.
d) o caráter pastoril de sua economia, que prescindia 
da agricultura para investir na criação de animais.
e) o desprezo pelos rituais antropofágicos praticados 
em outras sociedades indígenas.
OC: Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
Competência 3, habilidade 11
5. Enem 
Mas uma coisa ouso afirmar, porque há muitos 
testemunhos, e é que vi nesta terra de Veragua (Pa-
namá) maiores indícios de ouro nos dois primeiros 
dias do que na Hispaniola em quatro anos, e que as 
terras da região não podem ser mais bonitas nem 
mais bem lavradas. Ali, se quiserem podem man-
dar extrair à vontade.
Carta de Colombo aos reis da Espanha, julho de 1503. Apud 
AMADO J.; FIGUEIREDO, L. C. Colombo e a América: quinhentos 
anos depois. São Paulo: Atual — 1991 — Adaptado.
O documento permite identificar um interesse 
econômico espanhol na colonização da América a 
partir do século XV. A implicação desse interesse na 
ocupação do espaço americano está indicada na
a) expulsão dos indígenas para fortalecer o clero 
católico.
b) promoção das guerras justas para conquistar o 
território.
c) imposição da catequese para explorar o trabalho 
africano.
d) opção pela policultura para garantir o povoamento 
ibérico.
e) fundação de cidades para controlar a circulação 
de riquezas.
OC: Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
Competência 4, habilidade 18
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3. B
A chegada dos exploradores europeus à América durante os séculos XV e XVI fez com que eles tivessem contato com 
um continente totalmente novo, habitado por populações que possuíam valores e conceitos culturais distintos. 
Nesta habilidade — A questão exige olhar crítico e observação de fatos relativos à construção da identidade social do 
nativo sul-americano, segundo os modelos dos exploradores europeus. Os alunos devem considerar o contexto histó-
rico em que o documento foi produzido e compreender os diversos fatores sociais, culturais e religiosos que levaram a 
sociedade europeia a desenvolver o pensamento etnocentrista presente na carta.
Biblioteca — A construção da imagem do outro de maneira deturpada, preconceituosa e equivocada, é uma das 
principais características do etnocentrismo, que é uma visão do mundo totalmente baseada em valores próprios, sem 
valorização de aspectos sociais e culturais de outras sociedades. Segundo Everardo Rocha, o etnocentrismo é uma visão 
do mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através 
dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência. 
ROCHA, Everardo. O que É Etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1984.
Tecnologia — O contato entre indígenas e navegadores europeus ocorreu de forma variada. Em alguns momentos, 
europeus e indígenas resolveram primeiramente atacar, para depois tentar algum tipo de comunicação. Em outros 
momentos foram amistosos, trocando objetos e produtos. Acesse o portal para ver infográfico sobre as percepções de 
indígenas e portugueses em relação aos primeiros contatos entre as duas sociedades na América.
Para ir além — Entre os séculos XV e XVII os europeus partiram por mar em todas as direções, buscando novas rotas. 
Nesse período, conhecido como era das Grandes Navegações, o desenvolvimento da caravela e de outras tecnologias 
foram essenciais para a exploração e conquista da América. Acesse o portal para ver infográfico sobre detalhes de uma 
caravela.
4. B
Um dos aspectos que diferenciava as sociedades indígenas tupi e guarani das demais que habitavam o território onde hoje 
é o Brasil, era o domínio da agricultura e a prática da coleta, o que lhes permitiu adotar parcialmente o sedentarismo. 
As guerras eram realizadas com fins políticos e religiosos. Para essas sociedades, a afirmação do poder sobre as demais 
tribos vinha dos rituais antropofágicos, em que guerreiros inimigos capturados eram sacrificados.
Nesta habilidade — Os alunos devem resgatar conhecimentos sobre as formas de organização social dos povos nativos 
antes do encontro com os portugueses, identificando características específicas das sociedades pré-cabralinas.
Para ir além — Recentes descobertas arqueológicas revelaram vestígios de migrações de povos tupi-guaranis datadas 
de 2290 anos. A migração dessas populações da Região Amazônica para o Sudeste do Brasil vem sendo estudada por 
arqueologistas brasileiros desde a década de 1990. Essa pesquisa fornece uma série de considerações sobre o cotidiano 
dos povos pré-cabralinos. Acesse o portal para ler reportagens sobre o tema.
5. E
A alternativa E aborda uma forma de ocupação territorial realizada no início da conquista espanhola, pois a fundação de 
cidades na América espanhola tinha como principal objetivo o controle da produção e circulação das riquezas nos territórios 
conquistados. A questão é polêmica, pois a alternativa B trata do espírito cruzadista presente na conquista da América 
pelos espanhóis durante o século XVI. Essa noção de guerra justa legitimava os argumentos europeus que defendiam a 
conquista dos territórios e das populações indígenas, sendo, assim, uma forma de ocupação e dominação do espaço.
Nesta habilidade — Os alunos devem contextualizar a fonte,produzida em 1503, logo no início da ocupação espa-
nhola no Caribe, resgatando conhecimentos sobre as características da organização política e econômica da Espanha, 
ainda fortemente influenciada por elementos do medievo, relacionando a conquista de novos territórios ao pensamento 
cruzadista ibérico e às consequentes transformações na estrutura econômica europeia.
Biblioteca — O filme 1492: a Conquista do Paraíso faz um relato da chegada de Cristóvão Colombo à América, desde 
os preparativos da viagem até seu fracasso na tentativa de colonizar os territórios conquistados. A abordagem da obra 
foca também o impacto que a chegada dos europeus teve sobre a população nativa e a brutalidade que envolveu a 
dominação espanhola na América.
1492: A CONQUISTA DO PARAÍSO. Direção de Ridley Scott. EUA/Inglaterra/França/Espanha, 1992, 1 filme (155 min), color.
Tecnologia — Apesar da simultaneidade da expansão marítima de Portugal e Espanha, a coroa espanhola chegou 
antes à América e iniciou mais cedo a ocupação e colonização do território, bem como o desenvolvimento de estruturas 
burocráticas que propiciavam o controle e a administração das colônias. Acesse o Portal para ver infográfico sobre parte 
da estrutura que envolveu a criação de órgãos administrativos estatais, tanto na Espanha quanto na América. 
Para ir além — Para problematizar a questão da colonização da América espanhola, levante questões sobre os motivos 
que levaram as nações europeias a dominar grande extensão territorial na América, qual era o interesse da igreja católica 
no apoio à colonização desses territórios e qual foi o impacto da colonização sobre as populações nativas. 
Acesse o Portal para visualizar animação que ilustra o tema.
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6. Enem — Distantes uma da outra quase 100 anos, as 
duas telas seguintes, que integram o patrimônio cul-
tural brasileiro, valorizam a cena da primeira missa no 
Brasil, relatada na carta de Pero Vaz de Caminha. En-
quanto a primeira retrata fielmente a carta, a segun-
da — ao excluir a natureza e os índios — critica a nar-
rativa do escrivão da frota de Cabral. Além disso, na 
segunda, não se vê a cruz fincada no altar.
MEIRELLES; óleo sobre tela; 268 x 356 cm. Museu 
Nacional de Belas Artes; Rio de Janeiro.
PORTINARI; Cândido. A Primeira Missa no Brasil. 1948. 1 
original de arte; têmpora sobre tela; 271 x 501 cm. Museu 
Nacional de Belas Artes; Rio de Janeiro. Disponível em: http://
www.casadeportinari.com.br. Acesso em: 3 nov. 2008.
Ao comparar os quadros e levando-se em consi-
deração a explicação dada, observa-se que
a) a influência da religião católica na catequização do 
povo nativo é objeto das duas telas.
b) a ausência dos índios na segunda tela significa que 
Portinari quis enaltecer o feito dos portugueses.
c) ambas, apesar de diferentes, retratam um mesmo 
momento e apresentam uma mesma visão do fato 
histórico.
d) a segunda tela, ao diminuir o destaque da cruz, 
nega a importância da religião no processo dos 
descobrimentos.
e) a tela de Victor Meirelles contribuiu para uma visão ro-
mantizada dos primeiros dias dos portugueses no Brasil.
OC: Diversidade cultural, conflitos e vida em sociedade
Competência 1, habilidade 4
7. Enem 
Em geral, os nossos tupinambás ficam bem 
admirados ao ver os franceses e os outros dos paí-
ses longínquos terem tanto trabalho para buscar 
o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve uma vez 
um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por 
que vindes vos outros, mairs e perós (franceses e
portugueses), buscar lenha de tão longe para vos 
aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?”
LERY, J. Viagem a Terra do Brasil. In: FERNANDES, F. 
Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974.
O viajante Francês Jean de Léry (1534-1611) re-
produz um diálogo travado, em 1557, com um ancião 
tupinambá, o qual demonstra uma diferença entre a 
sociedade europeia e a indígena no sentido
a) do destino dado ao produto do trabalho nos seus 
sistemas culturais.
b) da preocupação com a preservação dos recursos 
ambientais.
c) do interesse de ambas em uma exploração comercial 
mais lucrativa do pau-brasil.
d) da curiosidade, reverência e abertura cultural re-
cíprocas.
e) da preocupação com o armazenamento de madeira 
para os períodos de inverno.
OC: Os domínios naturais e a relação do ser humano com 
o ambiente
Competência 4, habilidade 18
8. Enem 
Formou-se na América tropical uma socieda-
de agrária na estrutura, escravocrata na técnica 
de exploração econômica, híbrida de índio — e 
mais tarde de negro — na composição. Sociedade 
que se desenvolveria defendida menos pela cons-
ciência de raça, do que pelo exclusivismo religioso 
desdobrado em sistema de profilaxia social e po-
lítica. Menos pela ação oficial do que pelo braço e 
pela espada do particular. Mas tudo isso subordi-
nado ao espírito político e de realismo econômico 
e jurídico que aqui, como em Portugal, foi desde 
o primeiro século elemento decisivo de formação 
nacional; sendo que entre nós através das grandes 
famílias proprietárias e autônomas; senhores de 
engenho com altar e capelão dentro de casa e ín-
dios de arco e flecha ou negros armados de arca-
buzes às suas ordens.
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. 
Rio de Janeiro: José Olympio, 1984.
De acordo com a abordagem de Gilberto Freyre 
sobre a formação da sociedade brasileira, é correto 
afirmar que
a) a colonização na América tropical era obra, sobre-
tudo, da iniciativa particular.
b) o caráter da colonização portuguesa no Brasil era 
exclusivamente mercantil.
c) a constituição da população brasileira esteve isenta 
de mestiçagem racial e cultural.
d) a Metrópole ditava as regras e governava as terras 
brasileiras com punhos de ferro.
e) os engenhos constituíam um sistema econômico e 
político, mas sem implicações sociais.
OC: Formas de organização social, movimentos sociais, 
pensamento político e ação do estado
Competência 3, habilidade 11
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6. E
Exemplo clássico da pintura histórica, a obra Primeira Missa no Brasil, de Victor Meirelles, representa o movimento artístico 
que prezava a representação romantizada dos eventos históricos, utilizando e retratando o texto de documentos, nesse 
caso a Carta de Pero Vaz de Caminha, sem necessariamente apresentar posição crítica em relação a eles. Rompendo 
com o ideal de união pacífica entre europeus e indígenas na construção do Brasil e buscando uma visão antinaturalista 
e modernista, Portinari retira os elementos naturais e indígenas da obra, propondo nova leitura do evento histórico em 
questão.
Nesta habilidade — Os quadros de Portinari e Victor Meirelles retratam o mesmo evento histórico, mas de maneiras 
distintas, revelando a mudança no pensamento artístico de um contexto histórico para outro.
Biblioteca — O artigo Imagens eloquentes: a primeira missa no Brasil, de Maria de Fátima Morethy Couto, discute a 
representação da primeira missa no Brasil em três obras que apresentam visões distintas sobre o mesmo evento histórico: 
as obras de Victor Meirelles, apresentada em 1861, Cândido Portinari, em 1948 e Glauco Rodrigues, em 1970. 
COUTO, Maria de Fátima Morethy. Imagens Eloquentes: a Primeira Missa no Brasil. Uberlândia: ArtCultura, jul.-dez. 2008.
Para ir além — A pintura de Victor Meirelles teve papel importante na construção da história brasileira ao formar parte 
do imaginário nacional, a partir do século XIX. Reflita com os alunos sobre a formação da identidade brasileira por meio 
da pintura histórica e o contexto político e cultural em que a obra foi produzida.
COLI, Jorge. A primeira missa no Brasil, de Victor Meirelles. A arte fabrica a imagem do descobrimento. Revista Nossa 
História, p. 18-22, nov. 2000.
7. A
O pau-brasil despertou nos comerciantes

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