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RESUMO COMPLETO DE DIREITO PROCESSUAL PENAL

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1 Disposições preliminares do Código de Processo Penal.
ESPAÇO
	Qual teoria adotado pelo CPP?
	
TERRITORIALIDADE ABSOLUTA – NÃO ADMITE A APLICAÇÃO DE LEI PROCESSUAL PENAL ESTRANGEIRO.
	
TEMPO
	APESAR DAS LEIS PROCESSUAIS APLICAREM DESDE LOGO, existe alguma que aplica-se a lei anterior?
	
Sim, na NORMA PROCESSUAL-MATERIAL, mistas ou híbridas (heterotopia) APLICA-SE A LEI ANTERIOR.
EX: norma material versa sobre prescrição, extinção da punibilidade, liberdade provisória, fiança, prisão preventiva.
	
	A lei nova se aplica ainda que a fatos criminosos ANTERIORES A ELA, desde que o processo ainda esteja tramitando.
	
	
	RECURSOS
	
LEI NOVA que ALTERA PRAZO RECURSAL, ela SÓ SERÁ APLICADA AOS RECURSOS FUTUROS. 
SE JÁ ESTÁ FLUINDO O PRAZO RECURSAL, NÃO se aplica a lei nova.
Ex: João esta em um processo com certo prazo recursal, vem lei nova e altera o prazo recursal, qual prazo irá valer? 
R: O PRAZO ANTIGO, que já estava FLUINDO. 
	
	
OBSERVAÇÕES
	
EFEITO REPRISTINATÓRIO
	
REPRISTINAÇÃO:
	
Ocorre quando uma norma que revoga outra é declarada inconstitucional. 
Nesse caso, a decisão que reconhece a inconstitucionalidade da norma revogadora pode estabelecer o retorno da lei revogada.
	
É o retorno da lei revogada por ter a revogadora perdido sua vigência. 
Só pode quando houver expressa previsão legal.
	
	
	
	
	
	
Questões:
Q424381
Q1154128
Q883350
Q867368
2 Inquérito policial.
"2.1 Histórico, natureza, conceito, finalidade, características, fundamento, titularidade, grau de cognição, valor probatório, formas de instauração, notitia criminis, delatio criminis, procedimentos investigativos, indiciamento, garantias do investigado, conclusão."
Histórico
Natureza
	
O IP tem natureza de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, e não de processo judicial.
	
Peça meramente informativa, podendo ser dispensável ao oferecimento da denúncia ou queixa.
Conceito
	“Inquérito policial é, pois, O CONJUNTO DE DILIGÊNCIAS realizadas pela Polícia Judiciária para a APURAÇÃO DE UMA INFRAÇÃO PENAL e sua AUTORIA, a fim de que o titular da ação penal possa ingressar em juízo”.
Finalidade
	Finalidade do IP
	
Fornecer ao detentor do direito de ação os elementos necessários para a propositura de ação penal
	
Obter informações a respeito da autoria e da materialidade do delito.
	Destinatários do IP.
	
Destinatário IMEDIATO
	
Destinatário MEDIATO
	Titular da ação penal (MP ou ofendido).
	Juiz, pois as provas servir-lhe-ão para formar seu convencimento.
Características
	
ADMINISTRATIVO
	
INQUISITIVO
	
OFICIOSIDADE
	
OFICIALIDADE
	O IP é administrativo - O Inquérito Policial, por ser instaurado e conduzido por uma autoridade
policial, possui nítido caráter administrativo. O Inquérito Policial não é fase do processo! Cuidado! O IP é pré-processual! Daí porque eventual irregularidade ocorrida durante a investigação não gera nulidade do processo. 2
	O IP é inquisitivo (inquisitorialidade) - A inquisitorialidade do Inquérito decorre de sua natureza pré-processual.
No Inquérito não há acusação, logo, não há nem autor, nem acusado. 
O Juiz existe, mas ele não conduz o IP, quem conduz o IP é a autoridade policial (Delegado). 
No Inquérito Policial, por ser inquisitivo, não há direito ao contraditório nem à ampla defesa. 
Como dissemos, no IP não há acusação alguma. Há apenas um procedimento administrativo destinado a reunir informações para subsidiar um ato (oferecimento de denúncia ou queixa). 
Não há, portanto, acusado, mas investigado ou indiciado (conforme o andamento do IP).
	Se o crime for de ação penal pública INCONDICIONADA a AUTORIDADE POLICIAL DEVE INSTAURAR O IP.
Se o MP já dispuser dos elementos necessários ao ajuizamento da ação penal, o IP não precisa ser iniciado. 
	O IP é conduzido por um órgão oficial do Estado.
	
PROCEDIMENTO ESCRITO
	
INDISPONIBILIDADE
	
DISPENSABILIDADE
	
DISCRICIONARIEDADE NA SUA CONDUÇÃO
	
SIGILOSO
	
Todos os atos produzidos no bojo do IP deverão ser escritos, e reduzidos a termo aqueles que forem orais (como depoimento de testemunhas, interrogatório do indiciado, etc.). 
Essa regra encerra outra característica do IP, citada por alguns autores, que é a da FORMALIDADE.
	
Uma vez instaurado o IP, não pode a autoridade policial arquivá-lo.
	
O Inquérito Policial é dispensável, ou seja, não é obrigatório. 
Caso o titular da ação penal já possua todos os elementos necessários ao oferecimento da ação penal, o Inquérito será dispensável. 
	
A autoridade policial pode conduzir a investigação da maneira que entender mais frutífera, sem necessidade de seguir um padrão pré-estabelecido . 
Essa discricionariedade não se confunde com arbitrariedade.
	o IP é sempre sigiloso em relação às pessoas do povo em geral.
Todavia, o IP não é, em regra, sigiloso em relação aos envolvidos (ofendido, indiciado e seus advogados). 
O Advogado tem acesso aos AUTOS DO IP.
Fundamento
Fundamento é o CPP. 
Titularidade
	A titularidade do Inquérito policial é da autoridade policial
Grau de cognição
Valor probatório
	O Juiz pode levar em conta os elementos de prova colhidos na fase de investigação para fundamentar sua decisão?
	
Sim, o Juiz pode usar as provas obtidas no Inquérito para fundamentar sua decisão. 
O que o Juiz NÃO PODE é fundamentar sua decisão SOMENTE com elementos obtidos durante o IP.
	
PARA A CEPSE:
O que é vedado é a CONDENAÇÃO do réu com lastro, EXCLUSIVAMENTE, em elementos informativos encontrados no inquérito policial.
 A ABSOLVIÇÃO, mesmo que exclusivamente em elementos do IP, é permitida. (Q323841)
 Formas de instauração
	Ação Penal Pública Incondicionada
	Ação Penal Pública Condicionada
	Ação Penal Privada
	
De Ofício (Pela Autoridade Policial)
	
Não pode de ofício pela autoridade policial
	
Requerimento da vítima (Ou quem tiver qualidade para representar)
	
Representação da vítima
	
Requisição do MP ou Juiz
	
Requisição do Juiz ou MP, acompanhada do requerimento do ofendido autorizando
 
	
Auto de prisão em flagrante
	
Auto de prisão em flagrante, desde que instruído com representação da vítima.
Questões:
Q350431
	O que diz a lei?
	
Art. 5º Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
I - de ofício;
II - mediante REQUISIÇÃO DA AUTORIDADE JUDICIÁRIA ou DO MINISTÉRIO PÚBLICO, ou a REQUERIMENTO DO OFENDIDO ou de quem tiver QUALIDADE PARA REPRESENTÁ-LO.
	§ 3º QUALQUER PESSOA DO POVO que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba AÇÃO PÚBLICA PODERÁ, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
	
§ 4º O inquérito, nos crimes em que a ação pública DEPENDER DE REPRESENTAÇÃO, NÃO PODERÁ SEM ELA SER INICIADO.
	
§ 5º Nos crimes de AÇÃO PRIVADA, a autoridade policial somente poderá proceder a inquérito a requerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.
	
Os delegados de polícia podem recusar-se a cumprir requisição de autoridade judiciária ou de membro do MP para instauração de inquérito policial? 
	
EM REGRA: A autoridade policial NÃO PODERÁ SE RECUSAR a atender à requisição (do MP e JUIZ) de instauração de IP, PORÉM PODERÁ SE RECUSAR na hipótese de ORDEM MANIFESTAMENTE ILEGAL. 
	
Atenção: A AUSÊNCIA DE DADO OU ELEMENTO para se dar abertura de IP NÃO É MOTIVO PARA A NEGATIVA DE INSTAURAÇÃO DESSE IP por parte do Delegado diante de uma requisição do Juiz ou MP. 
Questões:
Q84821
Q350432
Q151055
Notitia criminis, Delatio criminis
	NOTITIA CRIMINIS de cognição IMEDIATA –
	NOTITIA CRIMINIS de cognição MEDIATA 
	NOTITIA CRIMINIS de cognição COERCITIVA
	Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato em razão de suas atividades rotineiras. 
	Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento do fato criminoso por iniciativa de terceiros, por meio de requerimento ou requisições das autoridades. (ex.: requisição do MP, com vistas à instauração do IP). ⇒ 
	– Ocorre quando a autoridade policial toma conhecimento dofato em razão da prisão em flagrante do suspeito.
	
	Conhecimento por meio de um terceiro.
	
	
	
	
	DELATIO CRIMINIS SIMPLES
	DELATIO CRIMINIS POSTULATÓRIA
	DELATIO CRIMINIS INQUALIFICADA
	
Comunicação feita à autoridade policial por qualquer do povo (art. 5º, §3º do CPP). 
	
É a comunicação feita pelo ofendido nos crimes de ação penal pública condicionada ou ação penal privada, mediante a qual o ofendido já pleiteia a instauração do IP.
	
É a chamada “denúncia anônima”, ou seja, a comunicação do fato feita à autoridade policial por qualquer do povo, mas sem a identificação do comunicante.
	Art. 5 § 3º QUALQUER PESSOA DO POVO que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba AÇÃO PÚBLICA poderá, VERBALMENTE ou POR ESCRITO, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
	
	STF: nada impede a deflagração da persecução penal pela chamada ‘denúncia anônima’, desde que esta seja seguida de diligências realizadas para averiguar os fatos nela noticiados.
	
	
	STF: A denúncia anônima só pode ensejar a instauração do IP, excepcionalmente, quando se constituir como o próprio corpo de delito 
Ex.: delegado recebe uma carta anônima com fotos, esquemas e provas de que aconteceu aquele crime.
	
	
	
	
	
	
Questões:
Q49305
Procedimentos investigativos
Estão no art. 6.
Indiciamento
	Conceito
	
Consiste em atribuir a alguém a autoria de determinada infração penal. NÃO É ATO ESSENCIAL NEM INDISPENSÁVEL.
	Momento
	
I - O indiciamento é um ato exclusivo da investigação. Portanto, somente é possível indiciar alguém se a investigação ainda estiver em andamento.
II – Se o processo criminal já está em andamento, não é mais cabível o indiciamento.  (STJ, 6ª Turma, HC 182.455/SP 05/05/2011).
- NÃO pode ser feito após oferecimento da denúncia.
	Espécies
	
- Direito: indiciado presente.
- Indireto: indiciado ausente.
	Pressupostos
	
O indiciamento não pode ser feito de maneira arbitrária ou leviana. É necessário o “fumus comissi delicti”: prova da existência do crime mais indícios de autoria e participação. (STF, 2ª Turma, HC 85.541).
	Atribuição
	
I - O indiciamento é um ato privativo do Delegado.
II - O indiciamento não pode ser requisitado pelo juiz e nem pelo Ministério Público.
	Desindiciamento
	
É a desconstituição de anterior indiciamento e poderá ser realizado pelo próprio Delegado de Polícia  ou pelo juiz, na hipótese de constrangimento ilegal.
	Sujeito passivo
	
I – Em regra, qualquer pessoa pode ser indiciada. 
II – Não podem ser indiciados (há previsão legal):
a) Promotores (Lei n. 8.625/93).
b)  Juízes (LC n. 35/79).
III – Demais autoridades com foro por prerrogativa de função: depende de autorização do Ministro Relator.
	
	
Questões:
Q84823
Q485931
Q987663
Garantias do investigado
	ADVOGADO
	
- Pode consultar os AUTOS do processo JÁ CONCLUIDOS e PASSADOS A TERMO 
	
- Provas já DOCUMENTADAS. 
	
- Não pode consultar diligências que ainda estejam em curso. 
	
Para o CESPE o advogado não é obrigatório no interrogatório policial.
	
Q835014
Conclusão.
	Esgotado o prazo previsto, ou antes disso, se concluídas as investigações, o IP será encerrado e encaminhado ao Juiz.
	O inquérito deverá terminar em
	10 DIAS
	30 DIAS
	
PRESO
	
SOLTO
	
Pode ser prorrogado por mais 15 dias. (Pacote anticrime)
	
Pode ser prorrogado (Prazo impróprio)
	
Contado a partir do DIA EM QUE SE EXECUTAR A ORDEM DE PRISÃO
	
	
Mnemônico: O DELEGADO DA PC vai trabalhar 10:30
Arquivamento
	ARQUIVAMENTO NA AÇÃO PÚBLICA
	[Nova redação 2019] Na redação antiga, o juiz decidia pelo arquivamento, a pedido do MP. 
Agora, o MP tem autonomia para decidir! Assim, o “novo procedimento” é: 
	
1) MP ORDENA O ARQUIVAMENTO e comunica à vítima, ao investigado e à autoridade policial
2) Autos encaminhados para instância de revisão ministerial, para fins de homologação
3) Vítima ou representante não concordo com arquivamento? Deve então submeter a matéria, em 30 dias da comunicação, à revisão do órgão ministerial competente.
	ARQUIVAMENTO NA AÇÃO PRIVADA
	
Nos crimes em que não couber ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, ONDE AGUARDARÃO A INICIATIVA DO OFENDIDO OU DE SEU REPRESENTANTE LEGAL, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
	
	
	
	Arquivamento do Inquérito Policial
	
Em regra, faz coisa julgada formal
Pode ser desarquivado e rediscutir o assunto, desde que surjam novas provas (requisito obrigatório). POrmal = Quando POde desarquivar.
	
Em exceção, faz coisa julgada material
De forma que não poderá ser desarquivado, nem que surjam novas provas, e não poderá ser ofertada denúncia pelo mesmo fato, seja na mesma ou em outra relação processual.
	
Faz coisa julgada FORMAL:
	
Faz coisa julgada MATERIAL:
	
- Ausência de pressuposto ou condições da ação 
- falta de justa causa
	
- atipicidade da conduta (princípio da insignificância gera coisa julgada material);
- causa excludente de culpabilidade (salvo inimputabilidade);
- causa excludente de punibilidade;
- causa excludente de ilicitude > (STF : coisa julgada formal) (STJ > coisa julgada material.)
	
	
	O que é o ARQUIVAMENTO INDIRETO?
	
O membro do MP deixava de oferecer a denúncia por entender que o Juízo (que estava atuando durante a fase investigatória) era incompetente para processar e julgar a ação penal. 
Todavia, o Juízo entendia que era competente, então recebia o pedido de declínio de competência como uma espécie de pedido indireto de arquivamento.
	
	TRANCAMENTO DO IP
	
CESSAÇÃO DA INVESTIGAÇÃO, MEDIANTE HC, QUANDO HÁ ABUSO NA CONDUÇÃO OU INSTAURAÇÃO DO IP.
	
O trancamento do IP trata-se de medida excepcional, que somente é admitida em 3 hipóteses:
	
1 - Manifesta atipicidade, formal ou material, da conduta delituosa;
	
2 - Quando presente alguma causa extintiva da punibilidade;
	
3 - Quando houver instauração de IP em crimes de ação penal privada ou pública condicionada à representação sem prévio requerimento do ofendido ou de seu representante legal.
	Atenção! O Juiz NUNCA poderá determinar o arquivamento do IP sem que haja manifestação do MP nesse sentido – STF:
O sistema processual penal brasileiro NÃO prevê a figura do arquivamento implícito de IP.
	
	
	
	Vício no I.P, não gera nulidade da ação penal. (Q89185)
	
JURISPRUDÊNCIA
	STJ - HC 304.274/RJ – 
	Estando o indiciado solto, é possível a prorrogação do prazo para conclusão do IP, por se tratar de PRAZO IMPRÓPRIO.
	
STF/STJ
	
É incabível a figura do arquivamento implícito.
	STF/STJ
	O MP tem legitimidade para investigar, mas não pode instaurar IP.
	STF, Súmula Vinculante nº 14:
	É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, JÁ DOCUMENTADOS em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.
	STF, Súmula 524
	
Arquivado o IP, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, NÃO pode a AP ser iniciada, sem novas provas.
	SÚMULA 234/STJ
	
A Participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.
	
DOUTRINA
	
A não conclusão do inquérito policial no prazo legal NÃO ACARRETA NULIDADE, mas pode acarretar o relaxamento da prisão no caso de o investigado se encontrar preso.
OBSERVAÇÕES / QUESTÕES
Questões:
Q323843
Q90172
AÇÃO PENAL
AÇÃO PRIVADA
	
Alguns princípios regem a ação penal privada
	Oportunidade
	Disponibilidade
	Indivisibilidade
	
Diferentemente do que ocorre com relação à ação penal pública, que é obrigatória para o MP, na ação penal privada compete ao ofendido ou aos demais legitimados proceder à análise da conveniência do ajuizamento da ação.
	
Também de maneira diversa do que ocorre na ação penal pública, aqui o titular da ação penal (ofendido) pode desistir daação penal proposta (art. 51 do CPP).
	
Outra característica diversa é a impossibilidade de se fracionar o exercício da ação penal em relação aos infratores. 
O ofendido não é obrigado a ajuizar a queixa, mas se o fizer, deve ajuizar a queixa em face de todos os agentes que cometeram o crime, sob pena de se caracterizar a RENÚNCIA em relação àqueles que não foram incluídos no polo passivo da ação. 
Assim, considerando que houve a renúncia ao direito de queixa em relação a alguns dos criminosos, o benefício se estende também aos agentes que foram acionados judicialmente, por força do art. 48 e do art. 49 do CP.
	
	
	
	
Prestou queixa contra um?
	
Renunciou em relação a um?
	Os outros também devem ir, não pode só 1 ou 2 tem que ser todos os criminosos.
	Todos os outros criminosos serão beneficiados.
	
	
COMPETÊNCIA
Jurisprudência
	Súmula 704 - STF
	
Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por CONTINÊNCIA OU CONEXÃO do processo do corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados. 
	
Comentando: Havendo, conexão entre réu com foro privilegiado (prefeito) e réu sem foro privilegiado, é possível que haja a reunião dos processos (trata-se de uma faculdade).
	STJ. 3ª Seção. CC 160.748-SP, Rel. Min. Sebastião Reis Júnior, julgado em 26/09/2018 (Info 635).
	
Compete à Justiça Federal o julgamento dos crimes de contrabando e de descaminho, ainda que inexistentes indícios de transnacionalidade na conduta.
	
	SÚMULA 151 – STJ
	
A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela PREVENÇÃO do Juízo Federal do lugar da apreensão dos bens.
	
Súmula Vinculante 45 - Supremo Tribunal Federal
	
A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual.
	STF no HC 101542
	
II - A regra estabelecida no art. 78, I, do CPP de observância obrigatória, faz com que a competência constitucional do tribunal do júri exerça uma vis atractiva sobre delitos que apresentem relação de continência ou conexão com os crimes dolosos contra a vida. 
III - A manifestação dos jurados sobre os delitos de sequestro e roubo também imputados ao réu não maculam o julgamento com o vício da nulidade
Comentários: Basicamente quer dizer que o tribunal do júri julga os crimes conexos com o homicídio doloso, o tribunal do júri irá julgar os crimes de sequestro e roubo, se tiverem conexão com o homicídio doloso.
	SÚMULA N. 235 – STJ
	
A conexão não determina a reunião dos processos, se um deles já foi julgado.
	
	SÚMULAS STF
	Súmula 522 – Salvo ocorrência de tráfico para o exterior, quando, então, a competência será da justiça federal, compete à justiça dos estados o processo e julgamento dos crimes relativos a entorpecentes.
	Súmula 521 – O foro competente para o processo e julgamento dos crimes de estelionato, sob a modalidade da emissão dolosa de cheque sem provisão de fundos, é o do local onde se deu a recusa do pagamento pelo sacado.
	Súmula 498 – Compete à justiça dos estados, em ambas as instâncias, o processo e o julgamento dos crimes contra a economia popular.
	Súmula 704 – Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido processo legal a atração por continência ou conexão do processo do co-réu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados.
	Súmula 703 – A extinção do mandato do prefeito não impede a instauração de processo pela prática dos crimes previstos no art. 1º do decreto-lei 201/1967.
	Súmula 702 – A competência do tribunal de justiça para julgar prefeitos restringe-se aos crimes de competência da justiça comum estadual; nos demais casos, a competência originária caberá ao respectivo tribunal de segundo grau.
	Súmula 451 – A competência especial por prerrogativa de função não se estende ao crime cometido após a cessação definitiva do exercício funcional.
	SÚMULAS STJ - Competência por prerrogativa de função
	Súmula: 209 – Compete a JUSTIÇA ESTADUAL processar e julgar prefeito por desvio de verba transferida e incorporada ao patrimônio municipal.
	Súmula: 208 – Compete a JUSTIÇA FEDERAL processar e julgar prefeito municipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal.
	Súmula: 164 – O prefeito municipal, apos a extinção do mandato, continua sujeito a processo por crime previsto no art. 1. Do dec. Lei n. 201, de 27/02/67.
	Conflito de competência entre justiça comum e justiça militar - STJ
	
Súmula: 172 – Compete A JUSTIÇA COMUM processar e julgar militar por crime de abuso de autoridade, ainda que praticado em serviço.
	
Súmula: 90 – Compete A JUSTIÇA ESTADUAL MILITAR processar e julgar o policial militar pela pratica  do crime militar, e a comum pela pratica do crime comum simultâneo aquele.
	
Súmula: 75 – Compete a JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar o policial militar por crime de promover ou facilitar a fuga de preso de estabelecimento penal.
	
Súmula: 53 – Compete a JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar civil acusado de pratica de crime contra instituições militares estaduais.
	
Súmula: 6 – Compete a JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar delito decorrente de acidente de transito envolvendo viatura de policia militar, salvo  se autor e vitima forem policiais militares em situação de atividade.
	Conflito de competência entre justiça federal e justiça estadual - STJ
	Súmula: 147 – Compete a JUSTIÇA FEDERAL processar e julgar os crimes praticados contra funcionário publico federal, quando relacionados com o exercício da função.
	Súmula: 140 – Compete a JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar crime em que o indígena figure como autor ou vitima.
	Súmula: 122 – Compete a JUSTIÇA FEDERAL o processo e julgamento unificado dos crimes conexos de competência federal e estadual, não se aplicando a regra do art. 78, ii, "a", do código de processo penal.
	
Súmula: 107 – Compete a JUSTIÇA COMUM ESTADUAL processar e julgar crime de estelionato praticado mediante falsificação das guias de recolhimento das contribuições previdenciárias, quando não ocorrente lesão a autarquia federal.
	
Súmula: 104 – Compete a justiça estadual o processo e julgamento dos crimes de falsificação e uso de documento falso relativo a estabelecimento particular de ensino.
	
Súmula: 62 – Compete a justiça estadual processar e julgar o crime de falsa anotação na carteira de trabalho e previdência social, atribuído a empresa privada.
	
Súmula: 42 – Compete a justiça comum estadual processar e julgar as causas cíveis em que e parte sociedade de economia mista e os crimes praticados em seu detrimento.
	
Súmula: 38 – Compete a JUSTIÇA ESTADUAL COMUM, na vigência da constituição de 1988, o processo por contravenção penal, ainda que praticada em detrimento de bens, serviços ou interesse da UNIÃO ou de suas entidades.
	OUTROS STJ
	Súmula: 244 – Compete ao foro do local da recusa processar e julgar o crime de estelionato mediante cheque sem provisão de fundos.
	Súmula: 200 – O juízo federal competente para processar e julgar acusado de crime de uso de passaporte falso e o do lugar onde o delito se consumou.
	Súmula: 165 – Compete a justiça federal processar e julgar crime de falso testemunho cometido no processo trabalhista.
	Súmula: 151 – A competência para o processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho define-se pela prevenção do juízo federal do lugar da apreensão dos bens.
	Súmula: 59 – Não ha conflito de competência se já existe sentença com transito em julgado, proferida por um dos juízos conflitantes.
	Súmula: 48 – Compete ao juízo do local da obtenção da vantagem ilícita processar e julgar crime de estelionato cometido mediante falsificação de cheque.
	
3 Prisão e liberdade provisória.
	CRIMES
	
Habituais
	NÃO cabe prisão em flagrante
	
	
Permanentes
	Flagrante realizado em QUALQUER momento da execução
	
	
Continuados
	Flagrante pode ocorrer em QUALQUERdos crimes
	
Flagrante
Esperado
	
Autoridade sabe que ocorrerá crime e vai até o local onde acontecerá, esperando.
	VÁLIDO
	
Flagrante
Forjado
	
Não há nem fato típico. A autoridade “PLANTA” PROVAS para incriminar.
	ILEGAL
	
Flagrante
Provocado
	
Autoridade INCITA AO INFRATOR a cometer crime (cria todo um ambiente para tal)
	ILEGAL 
STF (Súmula 145): Não há crime, quando a preparação do flagrante pela polícia torna impossível a sua consumação
	
Flagrante
Diferido
	
Autoridade aguarda para ver se obtém mais informações antes de prender
	
ADMITIDO EM DETERMINADOS CASOS
	
	
	
	
	
	
4 Disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal.
Vou colocar aqui alguns princípios do direito processual penal, apesar de pedir SOMENTE os constitucionais.
	Inércia
	Devido Processo Legal
	Presunção de Inocência
	Obrigatoriedade da Fundamentação das Decisões
	O Juiz não pode dar início ao processo, quem dá início é o MP (titular privativo da AP pública); 
Se for AP privada o titular é o ofendido. 
	
Tem como corolários os postulados da Ampla Defesa¹ e do Contraditório².
	
(in dubio pro reo; favor rei): 
CF, Art. 5º, LVII - ninguém será considerado culpado até o
trânsito em julgado de sentença penal condenatória
Transfere o ônus da prova para a ACUSAÇÃO.
STF (ADCs 43, 44 e 54/2019): Foi julgado constitucional o art. 283 do CPP, portanto, o cumprimento da pena somente pode ter início com o esgotamento de todos os recursos. Assim, é proibida a execução provisória da pena, salvo nas
hipóteses de prisão preventiva.
	
1. A decisão pelo recebimento da denúncia ou queixa NÃO precisa de fundamentação complexa.
2. Fundamentação referida é constitucional (órgão judiciário se remete à fundamentação de outro)
3. As decisões do Tribunal do Júri NÃO são fundamentadas
	Esse princípio é o alicerce do sistema ACUSATÓRIO (adotado no BRA). Existe uma figura que acusa e uma figura que julga – limita a atuação do juiz, por exemplo, na fase de IP; diferentemente do sistema INQUISITÓRIO, no qual o acusador e julgador se confundem na mesma pessoa, sendo a confissão tida como prova máxima e o processo sigiloso e predominantemente escrito
	
AMPLA DEFESA
	
CONTRADITÓRIO
	
	
	
	¹ Relaciona-se com os INSTRUMENTOS DISPONÍVEIS ao acusado a fim de realizar sua defesa 
	² Acusados tem assegurado o direito de CONTRADIZER OS ARGUMENTOS trazidos pela parte contrária; 
	
	
	
	EXs: direito à produção de provas
e assistência jurídica gratuita (nos casos da lei).
	Existem algumas
exceções, como a prisão preventiva
	
	
	
	
Autodefesa: difere-se da defesa técnica (adv) e consiste na oportunidade que o próprio réu tem de se defender, como por exemplo no interrogatório. 
O réu pode recusar-se a exercer a autodefesa, ficando em silêncio ou a não apresentação da resposta à acusação, por exemplo.
	
	
	
	
	
	
	Publicidade
	Duplo Grau de Jurisdição
	Verdade Real
	Vedação à autoincriminação
	
CF, Art. 93, IX - TODOS os julgamentos dos órgãos do Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou
somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse
público à informação.
	
As decisões judiciais devem estar SUJEITAS À REVISÃO por outro órgão do Judiciário. 
NÃO está expresso na CF/88 (mas sim no Pacto de San Jose da Costa Rica).
	
Determina que o Juiz deve buscar trazer para os autos do processo a VERDADE DOS FATOS, esclarecendo pontos obscuros, até mesmo através de diligências determinadas de ofício. 
NÃO É ABSOLUTO (afinal, não se pode fazer tudo para obter uma prova).
	
O silêncio NÃO pode ser considerado confissão nem interpretado como prejuízo de defesa.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Vedação às provas ilícitas
	Juiz e Promotor Natural
	Igualdade das armas
	Non bis in idem
	
A doutrina dominante admite a utilização de provas ilícitas quando esta for a ÚNICA forma de
se obter a absolvição do réu.
	
CF, Art. 5º, LIII - ninguém será processado (MP) nem sentenciado (juiz) senão pela autoridade
competente - 
	
As partes devem ser tratadas igualmente, ou seja, aos litigantes deve ser igualmente garantido o acesso aos meios processuais.
	
Uma pessoa não pode ser punida duplamente pelo mesmo fato.
	
	Varas e promotorias especializadas não ferem.
	Alguns doutrinadores dizem que ele é MITIGADO na AP pública, uma vez que o MP atua tanto como parte (acusador), como fiscal da lei.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
DAS CITAÇÕES E INTIMAÇÕES
	RÉU NÃO ENCONTRADO
	RÉU SE OCULTA
	ACUSADO SOLTO + NÃO ENCONTRADO
	
CITAÇÃO POR EDITAL em 15 dias
	
CITAÇÃO HORA CERTA
	
INTIMAÇÃO por EDITAL
	
Se citado não comparecer e nem constituir advogado o processo e o prazo prescricional são suspensos.
	
	
	Réu no território sujeito à jurisdição do juiz:
	Réu fora da jurisdição do juiz processante:
	Réu preso:
	Réu não encontrado:
	Réu que se oculta para não ser citado:
	Réu no estrangeiro, em lugar sabido:
	
Citado por:
	
Citado por:
	
Citado:
	
Citado por:
	
Citação por
	
Citado mediante:
	
MANDADO (Art. 351 CPP)
	
CARTA PRECATÓRIA (Art. 353 CPP)
	
PESSOALMENTE (Art. 360 CPP)
	
EDITAL prazo de 15 dias (Art. 361 do CPP)
	
HORA CERTA (Art. 362 CPP)
E a precatória é imediatamente devolvida (Art. 355 § 2º)
	
CARTA ROGATÓRIA (Art. 368 CPP)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
A INTIMAÇÃO DO _______ SERÁ FEITA POR ________
	
	DEFENSOR NOMEADO e MP
	DEFENSOR CONSTITUÍDO
	
INTIMAÇÃO PESSOAL
	
PUBLICAÇÃO NO ÓRGÃO INCUMBIDO DA PUBLICIDADE DOS ATOS JUDICIAIS DA COMARCA
Jurisprudência
	Súmula 710 - STF:
	
No processo penal, CONTAM-SE OS PRAZOS DA DATA DA INTIMAÇÃO, e não da JUNTADA aos autos do mandado ou da carta precatória ou de ORDEM.
	(REsp 1.349.935/SE, 3ª Seção, Rel. Min. Rogério Schietti Cruz, DJe 14/09/2017).
	
 O termo inicial da contagem do prazo para impugnar decisão judicial é, para o Ministério Público, A DATA DA ENTREGA DOS AUTOS NA REPARTIÇÃO ADMINISTRATIVA DO ÓRGÃO, sendo IRRELEVANTE que a intimação pessoal tenha se dado em audiência, em cartório ou por mandado.
	Súmula 273 - STJ
	
Intimada a defesa da expedição da carta precatória, torna-se desnecessária intimação da data da audiência no juízo deprecado.
	STF – Súmula 431
	
É nulo o julgamento de recurso criminal, na segunda instância, sem prévia intimação, ou publicação da pauta, salvo em habeas corpus.
	
	STF
	A intimação pessoal da Defensoria Pública quanto à data de julgamento de “habeas corpus” SÓ É NECESSÁRIA se houver pedido expresso para a realização de sustentação oral.
Veja que em regra, não é necessária a intimação pessoal da DP quanto a data de julgamento. 
	
5 Lei nº 9.099/1995.
	PARA O LUGAR O JECRIM ADOTA QUAL TEORIA?
	
DA ATIVIDADE.
	
 
	Requisito para a Suspensão condicional
	Infração de menor potencial ofensivo
	
Fala-se em PENA MÍNIMA (1 ano)
	
Fala-se em PENA MÁXIMA (2 anos)
		
Se tiver dúvida basta lembrar que somente na suspensão condicional que fala em pena mínima, SUSPENSÃO = SOMENTE
	
	REQUISITOS PARA SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (JECRIM)
	
Pena Mínima ATÉ 1 ANO.
	
NÃO estar sendo processado
	
NÃO tenha sido condenado por outro CRIME
	
Demais requisitos do art. 77 do CP.
	
Cumpridos todos os requisitos acima o Juiz pode suspender o processo de 2 a 4 Anos.
	
No 3º requisito precisa ser CRIME, se for contravenção é possível à suspensão condicional.
	
O MP que propõe essa suspensão. 
	
PERÍODO DE PROVA DA SUSPENSÃO, condições:
	 I - REPARAÇÃO DO DANO, salvo impossibilidade de fazê-lo;
	 II - proibição de frequentar determinados lugares;
	 III - proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juiz;
	 
 IV - comparecimento pessoal e OBRIGATÓRIO a juízo, MENSALMENTE, para informar e justificar suas atividades.
	SERÁ REVOGADA
	PODERÁ SER REVOGADA
	
Praticar CRIME ou sem motivo NÃOREPARAR O DANO.
	
	
Praticar CONTRAVENÇÃO PENAL ou DESCUMPRIR ALGUMA CONDIÇÃO que não seja a reparação do dano.
	ACORDO DE TRANSAÇÃO PENAL
	
Aplicação IMEDIATA da pena RESTRITIVA DE DIREITOS ou MULTAS
	
Quem pode PROPOR essa aplicação?
	
O Ministério Público
	Quem FAZ a aplicação?
	
O Juiz, e não importa em reincidência, só sendo anotado para que não seja concedido novamente no prazo de 5 anos. (Cabe apelação)
	
Quais são os requisitos?
	
- HAVENDO REPRESENTAÇÃO ou CRIME DE A.P.P INCONDICIONADA
- NÃO SER O CASO DE ARQUIVAMENTO
	
Em qual caso NÃO SE ADMITE a proposta?
	
- Condenado por crime, PPL com pena definitiva. (Requisito objetivo)
- Beneficiado nos últimos 5 anos com RESTRITIVA DE DIREITOS ou MULTA. (Requisito objetivo)
- Não ser necessária e suficiente a adoção da medida. (Requisito subjetivo)
	1. Cabe proposta de transação penal (TP) e suspensão condicional do processo (SCP) nas AÇÕES PENAIS PRIVADAS?
	
Sim. É pacifico o entendimento de que são aplicáveis à ação penal privada os institutos da transação penal e da suspensão condicional do processo.
	2. Sendo possível a proposta de TP e SCP nas açõe penais privadas, a quem pertence a legitimidade da proposta?
	O STJ firmou entendimento no sentido de que compete EXCLUSIVAMENTE ao titular (querelante) propor transação penal e suspensão condicional do processo nas ações penais privadas.
Questões:
Q1136459
Jurisprudência JECRIM
	JULGADO
	
Tendo havido TRANSAÇÃO PENAL e sendo EXTINTA A PUNIBILIDADE, ante o cumprimento das cláusulas nela estabelecidas, é ilegítimo o ato judicial que decreta o confisco do bem (ex: motocicleta) que teria sido utilizado na prática delituosa.
	Súmula Vinculante 35:
	
A HOMOLOGAÇÃO DA TRANSAÇÃO PENAL prevista no artigo 76 da Lei 9.099/1995 NÃO FAZ COISA JULGADA MATERIAL e, descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a continuidade da persecução penal mediante oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito policial.
Logo, faz coisa julgada FORMAL (PORMAL, PODE desarquivar)
	HC 126.085, STJ
	
É cabível a SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO aos delitos que PREVEEM A PENA DE MULTA ALTERNATIVAMENTE À PRIVATIVA DE LIBERDADE, AINDA QUE O PRECEITO SECUNDÁRIO DA NORMA LEGAL COMINE PENA MÍNIMA SUPERIOR A 1 ANO. 
	
O exemplo mais usual é o dos crimes contra as relações de consumo (art. 7º da Lei 8137/90), cuja pena é de detenção de 2 a 5 anos, OU multa.
	
	
STJ – JULGADO 2017
	
A existência de inquéritos policiais em curso NÃO É circunstância idônea a obstar o oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo. 
	
STJ – Jurisprudência em tese
	
Opera-se a PRECLUSÃO se o oferecimento da proposta de suspensão condicional do processo ou de transação penal se der APÓS A PROLAÇÃO DA SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA.
OBs: Preclusão é a perda do direito de manifestação no processo.
	Súmula 203/STJ
	
Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgão de SEGUNDO GRAU dos JUIZADOS ESPECIAIS.
	
	ENUNCIADO 73 (XVI Encontro – Rio de Janeiro/RJ).
	
O juiz pode deixar de homologar transação penal em razão de atipicidade, ocorrência de prescrição ou falta de justa causa para a ação penal, equivalendo tal decisão à rejeição da denúncia ou queixa.
	Súmula 536-STJ
	
A SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO e a TRANSAÇÃO PENAL não se aplicam na hipótese de delitos sujeitos ao rito da Lei Maria da Penha.

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