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Embriologia do Sistema Endócrino , Embriologia do sistema endócrino Em geral, as glândulas endócrinas são agregados de células epitelióides (células epiteliais que carecem de superfície livre), as quais estão incorporadas no tecido conjuntivo. As glândulas endócrinas são desprovidas de ductos excretores, e suas secreções (chamadas de hormônios) são transportadas até os destinos específicos por meio da matriz extracelular do tecido conjuntivo e por meio do sistema circulatório. Hormônios são moléculas que agem como sinalizadores químicos. Células endócrinas comumente se unem formando glândulas endócrinas, nas quais se organizam geralmente sob forma de cordões celulares. Uma exceção notável é a glândula tireoide, cujas células são organizadas como pequenas esferas, chamadas folículos. Além das glândulas endócrinas, há muitas células endócrinas isoladas, como as células endócrinas encontradas no sistema digestório. Hipófise A hipófise é uma glândula endócrina composta (dividida em duas porções: adenohipófise e neurohipófise) localizada na base do cérebro, onde se situa em uma depressão em formato de sela do osso esfenóide, denominada sela turca. A hipófise é conectada ao hipotálamo por meio de um pedículo curto, o infundíbulo, e por uma rede vascular. Tanto a adenohipófise quanto a neuro hipófise são unidas e encapsuladas em uma glândula única, cápsula essa que é constituída por tecido conjuntivo e é contínua com uma rede de fibras reticulares. Entretanto, como cada subdivisão tem uma origem embriológica diferente, os constituintes celulares e as funções de cada uma também são diferentes. A hipófise se origina do folheto embrionário ectoderma, sendo importante considerarmos duas fontes: ● Ectoderma oral (a partir do desenvolvimento do teto ectodérmico do estomodeu) – dará origem ao divertículo hipofisário ( Bolsa de Rathke ); ● Neuroectoderma (a partir de uma invaginação do neuroectoderma do diencéfalo) – dará origem ao divertículo neuro-hipofisário. A dupla origem da hipófise explica o fato de a hipófise ser composta de dois tipos de tecidos diferentes – o tecido glandular e o tecido nervoso. ● Lobo anterior (adenohipófise): composto de tecido glandular e derivado do divertículo hipofisário; ● Lobo posterior (neuro hipófise): composto de tecido nervoso e derivado do divertículo neuro-hipofisário. Desenvolvimento da adeno-hipófise No início na terceira semana de desenvolvimento humano, quando há a projeção do divertículo hipofisário no teto do estomodeu (adjacente ao assoalho do diencéfalo). Por volta da quinta semana de desenvolvimento há o alongamento do divertículo hipofisário e sua constrição no local de ligação do epitélio oral. Nesse momento, há o contato do divertículo hipofisário com o infundíbulo (componente da neuro-hipófise, derivado do neuroectoderma). O pedúnculo do divertículo hipofisário, passa entre os centros de condrificação dos ossos pré esfenóide e basisfenóide do crânio em desenvolvimento. Durante a sexta semana de desenvolvimento a conexão entre o divertículo e a cavidade oral se degenera. É importante destacar que a adeno-hipófise consiste em três derivados da bolsa de Rathke: ● A pars distalis, que compreende a maior parte do lobo anterior da hipófise – origem: às células da parede anterior do divertículo hipofisário se proliferam e originam a parte anterior da hipófise; ● A pars intermedia, uma delgada parte remanescente da parede posterior da bolsa, que está em contato com a pars distalis; ● A pars tuberalis, que se desenvolve a partir das paredes laterais espessa da bolsa e que forma um colar ou bainha em torno do infundíbulo. Desenvolvimento da neuro-hipófise A neuro-hipófise é uma extensão do sistema nervoso central (SNC) que armazena e libera produtos secretores do hipotálamo. A neuro-hipófise é derivada do divertículo neuro-hipofisário é formada pelas seguintes partes: ● A pars nervosa, que contém os axônios neurossecretores e suas terminações; ● O infundíbulo, que é contínuo com a eminência mediana e contém os axônios neurossecretores que formam o trato hipotálamo-hipofisário. Inicialmente as paredes do infundíbulo são delgadas, mas a extremidade distal dessa estrutura logo se torna sólida conforme as células neuroepiteliais proliferam. Posteriormente essas células se diferenciam nos pituícitos, o principal tipo celular do lobo posterior da hipófise. As fibras nervosas se dissolvem a partir da parte nervosa da área hipotalâmica, à qual o infundíbulo é ligado. Observação: A neuro-hipófise não é uma glândula endócrina. Na verdade, trata-se de um local de armazenamento de neurossecreções dos neurônios dos núcleos supra ópticos e paraventriculares do hipotálamo. Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período Embriologia do Sistema Endócrino , Pineal Em mamíferos, a pineal é uma estrutura endócrina com o formato de uma pinha (daí o seu nome), localizada dentro do sistema nervoso central no epitálamo, ou seja, na parte superior e posterior do diencéfalo, alojada sobre o mesencéfalo, logo abaixo do esplênio do corpo caloso, posteriormente aos dois tálamos, com sua base inserida por meio de uma haste à comissura das habênulas, tendo volume em humanos de cerca de 7,4 mm (comprimento) X 6,9mm (largura) X 2,5mm (espessura). A glândula pineal (também chamada de corpo pineal) se desenvolve como um divertículo mediano da parte caudal do teto do diencéfalo. Sua diferenciação ocorre na fase embrionária, a partir do espessamento da parede da vesícula diencefálica, até se tornar uma formação sólida com agregado de células foliculares. A diferenciação celular produz então células especializadas, os pinealócitos, com função neurossecretora. Tireóide A glândula tireoide é uma glândula endócrina bilobada, localizada na região anterior do pescoço, que consiste em dois grandes lobos laterais conectados por um istmo. Os dois lobos, medindo, cada um deles, aproximadamente 5 cm de comprimento, 2,5 cm de largura e 20 a 30 g de peso, estão situados em cada lado da laringe e parte superior da traqueia. O istmo cruza a superfície anterior da segunda e terceira cartilagens traqueais. A glândula é circundada por uma cápsula fina de tecido conjuntivo. A cápsula envia trabéculas para dentro do parênquima, que contornam parcialmente os lobos e lóbulos irregulares. Os folículos da tireóide constituem as unidades morfofuncionais da glândula. Sua função é sintetizar os hormônios tiroxina (T4) e tri-iodotironina (T3), que regulam a taxa de metabolismo do corpo. É a nossa primeira glândula a se desenvolver, começa a se formar aproximadamente vinte e quatro dias após a fecundação a partir de um espessamento endodérmico mediano do assoalho da faringe primitiva. A partir de uma evaginação que aparece nesse espessamento é formado o primórdio da tireóide. Com o crescimento do embrião e o desenvolvimento da língua, a glândula tireóide que se encontra em desenvolvimento vai descendo pelo pescoço, passando ventralmente ao osso hióide e as cartilagens laríngeas em desenvolvimento. Nesse momento a glândula ainda está ligada à língua através do ducto tireoglosso. A princípio o primórdio da tireóide é oco, mas rapidamente se torna uma massa sólida de células que se divide em lobos direito e esquerdo, que são ligados pelo istmo da glândula tireóide. Geralmente, até a sétima semana de desenvolvimento humano, o ducto tireoglosso normalmente e degenera e desaparece e a glândula se encontra localizada em seu local final no pescoço. Observação: Forame cego – é a abertura proximal do ducto tireoglosso que persiste como uma pequena fossa no dorso da língua. Histogênese dos folículos tireoidianos O folículo tireoidiano constitui a unidade estrutural e funcional da glândula tireóide. Podemos defini-lo como um compartimento aproximadamente esférico, semelhante a um cisto, com uma parede formada por epitélio simples cúbico ou colunar baixo, o epitélio folicular. Centenas de milhares de folículos, cujo diâmetro varia de cerca de 0,2 a 1,0 mm, constituem quase toda a massa da glândula tireóidehumana. Os folículos contêm em seu interior uma massa gelatinosa, denominada colóide. As superfícies apicais das células foliculares estão em contato com o colóide, enquanto as superfícies basais repousam sobre uma lâmina basal típica. A princípio a tireóide consiste de uma massa sólida de células endodérmicas, mas rapidamente esse agregado de células se rompe em uma rede de cordões epiteliais conforme é invadido por mesênquima vascular circundante. Já com dez semanas de desenvolvimento humano, os cordões epiteliais se dividem em pequenos grupos celulares. Logo se observa a formação de uma luz em cada um dos aglomerados de células e estas se dispõem em uma camada única em torno da luz. Durante a décima primeira semana de desenvolvimento, começa a aparecer o colóide (material semifluido) no interior destas estruturas — folículos tireoidianos; deste momento em diante já podem ser demonstradas a concentração de iodo e a síntese dos hormônios tireoidianos. Por volta da vigésima semana de desenvolvimento os níveis do hormônio fetal estimulante da tireóide e tiroxina começam a aumentar, chegando a níveis adultos em torno da trigésima quinta semana de desenvolvimento. Histogênese das células parafoliculares (células C) As células parafoliculares, também chamadas de células C, são as responsáveis pela produção da calcitonina. Estas células se diferenciam a partir de células da crista neural que migram para os arcos faríngeos e para o quarto bar de bolsas faríngeas. Corpo último faríngeo: corresponde a parte ventral alongada de cada uma das quartas bolsas faríngeas que se funde com a glândula tireóide. Assim, suas células se disseminam Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período Embriologia do Sistema Endócrino , dentro da tireóide e se diferenciam nas células parafoliculares. Paratireóide As glândulas paratireóides são pequenas glândulas endócrinas intimamente associadas à tireoide. São ovóides, com alguns milímetros de diâmetro, e estão dispostas em dois pares, constituindo as glândulas paratireoides superiores e inferiores. Em geral, estão localizadas no tecido conjuntivo da superfície posterior dos lobos laterais da glândula tireóide. No entanto, o número e a sua localização podem variar. Em 2 a 10% dos indivíduos, glândulas adicionais estão associadas ao timo. O parênquima da paratireóide é formado por células principais (que são as células secretoras paratormônio) e as células oxífilas (que possuem a função desconhecida). As glândulas paratireoides são derivadas de bolsas faríngeas. Lembrando que as bolsas faríngeas possuem um revestimento epitelial endodérmico e formam importantes órgãos na cabeça e no pescoço. Terceira bolsa faríngea A expansão da terceira bolsa faríngea faz com que ela possua uma parte bulbar dorsal sólida e uma porção ventral oca alongada. A partir da parte bulbar dorsal sólida da bolsa, por volta da sexta semana de desenvolvimento, que se desenvolverão as glândulas paratireóides inferiores. As glândulas paratireóides se desenvolvem juntamente com o timo. Esses órgãos perdem a conexão com a faringe quando o encéfalo e as estruturas associadas expandem-se rostralmente, e a faringe e as estruturas cardíacas expandem-se caudalmente. Mais tarde, há a separação entre as glândulas paratireoides e o timo, e assim, as paratireoides se situam na correta posição, na superfície dorsal da glândula tireóide. As glândulas paratireoides derivadas da terceira bolsa faríngea estão localizadas inferiores às paratireoides derivadas da quarta bolsa faríngea, devido ao fato delas acompanharem o trajeto do timo em desenvolvimento. Quarta bolsa faríngea A quarta bolsa faríngea também se expande em uma porção bulbar dorsal e uma porção ventral alongada. As glândulas paratireóides superiores irão se originar da porção dorsal da bolsa faríngea, que estarão localizadas na superfície dorsal da bolsa faríngea. Histogênese da glândula paratireóide O epitélio da porção dorsal das terceira e quarta bolsas faríngeas se prolifera durante a quinta semana de desenvolvimento e forma pequenos nódulos. Entre esses nódulos, logo há a formação de uma rede capilar pela diferenciação do mesênquima vascular. ● Células principais: se diferencial durante o período embrionário, e tornam-se ativas no período fetal, funcionando ativamente na regulação do metabolismo de cálcio fetal; ● Células oxífilas: diferenciam-se entre os 5 e 7 anos de vida neonatal. Pâncreas O pâncreas é dividido anatomicamente em três regiões: cabeça, corpo e cauda. É uma glândula mista, com uma porção endócrina, as ilhotas pancreáticas (ou de Langerhans), que secretam hormônios para a corrente sanguínea, e uma porção exócrina, composta por células serosas, que produzem enzimas digestivas a serem liberadas no duodeno. As ilhotas de Langerhans são micro-órgãos endócrinos, onde são vistos ao microscópio como grupos arredondados de células de coloração menos intensa, incrustados no tecido pancreático exócrino. Nas ilhotas podemos identificar as células alfa (produtoras de glucagon), as células beta (produtoras de insulina), as células delta (produtoras de somatostatina), as células PP (produtoras de polipeptídeo pancreático) e as células épsilon (produtoras de ghrelina). A maioria das ilhotas mede 100 a 200 μm de diâmetro e contém centenas de células, embora haja também agrupamentos menores de células endócrinas entremeadas entre as células exócrinas do pâncreas. Pode haver mais de 1 milhão de ilhotas no pâncreas humano, e há uma pequena tendência para ilhotas serem mais abundantes na região da cauda do pâncreas. O pâncreas é um órgão de origem endodérmica, derivado da porção caudal do intestino anterior, ele se desenvolve entre as camadas do mesentério a partir dos brotos pancreáticos: dorsal e ventral. ● Broto pancreático ventral: forma o processo uncinado e parte da cabeça do pâncreas. Desenvolve-se próxima à entrada do ducto biliar no duodeno e cresce entre as camadas do mesentério ventral. O broto é carregado dorsalmente juntamente com o ducto biliar na rotação do duodeno. Posteriormente o broto pancreático ventral irá se fundir ao broto pancreático dorsal; ● Broto pancreático dorsal: responsável pela formação da maior parte do pâncreas, é o primeiro a se desenvolver. Seu desenvolvimento se dá a uma pequena distância cranial do broto ventral. Correto posicionamento do pâncreas: se dá através da rotação do estômago, duodeno e mesentério dorsal. Sendo assim, o pâncreas acaba se localizando ao longo da parede Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período Embriologia do Sistema Endócrino , abdominal dorsal – em uma posição retroperitoneal. Formação do ducto pancreático: com a fusão dos brotos pancreáticos, os ductos sofrem anastomose; assim, o ducto pancreático é formado a partir do ducto do broto ventral e da parte distal do ducto do broto dorsal. Histogênese do pâncreas O parênquima do pâncreas é derivado do endoderma dos brotos pancreáticos que formam uma rede de túbulos. A bainha de tecido conjuntivo e os septos interlobulares se desenvolvem a partir do mesênquima esplâncnico circundante. ● Ácinos pancreáticos:se desenvolvem a partir de aglomerados de células que se localizam ao redor das extremidades desses túbulos. Esse desenvolvimento ocorre no período fetal; ● Ilhotas pancreáticas: se desenvolvem a partir de grupos de células que se separam dos túbulos e se localizam entre os ácinos. A secreção de insulina já pode ser observada na décima semana de desenvolvimento. As células responsáveis pela síntese de glucagon e somatostatina se desenvolvem antes das células responsáveis pela síntese de insulina. Adrenais As adrenais são duas glândulas achatadas, cada uma situada sobre o polo superior de cada rim. Em humanos podem também ser chamadas suprarrenais, porque se situam sobre os rins. O tamanho das adrenais varia com a idade e as condições fisiológicas do indivíduo, e as duas glândulas de um adulto pesam cerca de 10 g. Cortando-se o órgão a fresco, nota-se que ele é encapsulado e dividido nitidamente em duascamadas concêntricas: uma periférica espessa, de cor amarelada, denominada camada cortical ou córtex adrenal, e outra central menos volumosa, acinzentada, a camada medular ou medula adrenal. O córtex adrenal pode ser subdividido em três camadas concêntricas cujos limites nem sempre são perfeitamente definidos em humanos: a zona glomerulosa, a zona fasciculada e a zona reticulada. Os hormônios secretados pelo córtex, em sua maioria, são esteroides. A zona glomerulosa secreta o principal mineralocorticóide, a aldosterona; as células da zona fasciculada secretam principalmente os glicocorticóides, dentre os quais um dos mais importantes é o cortisol, e a zona reticulada produz principalmente andrógenos. A medula adrenal é composta de células poliédricas denominadas células cromafins que são organizadas em cordões ou aglomerados arredondados, estas células são as responsáveis pela produção das catecolaminas: epinefrina ou norepinefrina. Essas duas camadas (córtex e medula) podem ser consideradas dois órgãos distintos, de origens embriológicas diferentes, apenas unidos anatomicamente. Desenvolvimento do córtex adrenal O córtex tem origem mesenquimal. Na sexta semana de desenvolvimento o córtex aparece como um agregado de células mesenquimais em cada lado do embrião entre a raiz do mesentério dorsal e a gônada em desenvolvimento. Células da crista neural vão sendo adicionadas a esse aglomerado de células – o que corresponde ao desenvolvimento da medula da adrenal. Com oito semanas de desenvolvimento observa-se a formação de um córtex fetal e a formação de um córtex permanente inicial que vai encapsulando a medula em formação. O córtex permanente se origina de células mesenquimais do mesotélio. Estudos de imuno-histoquímica demonstram que há uma zona transicional que se localiza entre o córtex permanente e o córtex fetal, é sugerido que essa porção transacional dará origem à zona fasciculada. Junto com a zona fasciculada, a zona glomerulosa está presente no nascimento. Porém a zona reticulada só é reconhecível após o terceiro ano de vida. O córtex fetal é o responsável pela produção de precursores de hormônios esteróides que são utilizados pela placenta para a síntese de estrogênio. Aos poucos o córtex fetal vai desaparecendo, com um ano de idade, o córtex quase desapareceu por completo. Devido à presença do córtex fetal, as adrenais do feto são maiores que as glândulas adultas e são grandes em relação aos rins. Conforme o córtex fetal vai regredindo, a glândula vai diminuindo o tamanho. Desenvolvimento da medula adrenal As células que formam a medula são derivadas de um gânglio simpático, o qual é derivado de células da crista neural. As células da crista neural formam uma massa celular ao lado do córtex embrionário em desenvolvimento, e conforme elas vão sendo rodeadas pelo córtex há a diferenciação dessas células em células secretoras da medula adrenal. A medula adrenal permanece relativamente pequena até o nascimento. Yana Sheila - Enfermagem (UFRJ) 3° período
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