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A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

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FACULDADES INTEGRADAS NORTE DO PARANÁ - UNOPAR
PEDAGOGIA - LICENCIATURA
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
JACIARA-MT
2021
A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR
E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
Produção textual para o curso de Pedagogia, apresentado a Faculdades Integradas Norte do Paraná - Unopar, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral nas disciplinas de Didática, Pensamento Científico, Funcionamento da Educação Brasileira e Políticas Públicas, Práticas Educativas em Espaços não Escolares e Psicologia da Educação e da Aprendizagem.
Tutor à Distância
JACIARA-MT
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.......................................................................................................................4
DESENVOLVIMENTO...........................................................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................................8
REFERÊNCIAS......................................................................................................................9
INTRODUÇÃO
Este trabalho tem o objetivo de apresentar uma situação problema onde abordará a Base Nacional Curricular (BNCC) e as práticas pedagógicas, como uma das etapas para obtenção de Licenciatura em Pedagogia da Faculdades Integradas Norte do Paraná – Unopar.
No Brasil, em cumprimento à Constituição Federal (BRASIL, 1988) e à LDBEN 9.394/96 (BRASIL, 1996), foram elaborados, pelo MEC e pelo Conselho Nacional de Educação, documentos curriculares para as diferentes etapas da Educação Básica (BRASIL, 1997). Passados mais de vinte anos da publicação desse documento, a atual conjuntura da educação brasileira vivencia um marco histórico: a recente publicação da Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2018).
Tal interesse pelos temas expostos segue a trajetória acadêmica dos autores, que tiveram a curiosidade de investigar as competências gerais dentro da BNCC. Mais precisamente, será analisada a hipótese de que a proposta do BNCC abrange a competência para pesquisar, avaliar e utilizar informação (competência em informação) e a competência para relacionar, negociar e trabalhar colaborativamente (competência em comunicação).
Neste artigo, serão apresentados: o percurso de elaboração do BNCC, as
competências gerais da Base, os referenciais teóricos que fundamentam a análise e a correlação com as competências. Nas considerações finais, um resumo dos principais achados deste PTI, que não se destina a encerrar a discussão, mas sim a provocar reflexões, pertinentes ao contexto atual da BNCC.
DESENVOLVIMENTO
A etapa da educação brasileira que apresenta um dos índices mais preocupantes: cerca de 1,5 milhão de crianças e adolescentes estão fora da escola (15% desta parte da população) e outros 2 milhões estão atrasados (distorção idade-série). Trata-se de um fenômeno complexo que envolve pressões sociais e econômicas, reprovação dos alunos, entre outros.
Outro aspecto pode ser a conexão entre o conteúdo e os métodos de ensino utilizados e a realidade contemporânea e os interesses dos alunos. “Existem questões específicas do estágio, como problemas de currículo e práticas escolares que não se conectam com a realidade do aluno”, aponta Santos (2018).
Em resposta a esses desafios, o Plano Nacional de Educação (PNE), 2014, criou a Base Curricular Comum Nacional (BNCC), um documento normativo para a educação. Sua versão foi apresentada pelo Ministério da Educação, em abril de 2018, ao Conselho Nacional de Educação (CNE).
A BNCC tem sido objeto de intenso debate. Por um lado, os apoiadores da base reconhecem avanços na proposta. Por outro lado, destaca-se a reprovação da elaboração, implantação e conteúdo da Base. Depois de aprovado e ratificado, estados e municípios terão que adaptar os currículos de todas as escolas à Base até 2023.
Neste contexto, e considerando que a BNCC propõe competências gerais,
parece oportuno analisar se existe correlação entre as competências gerais
previstas na BNCC e os conceitos acadêmicos. 
As competências podem ser caracterizadas como a convergência de conhecimentos, habilidades e atitudes que cada um coloca em ação para localizar e utilizar as informações de que necessita para suas atividades diárias, bem como interagir e agir com outras pessoas. As tendências pedagógicas surgiram para melhor direcionar a prática educativa e essa prática não se reduz ao pedagógico apenas, mas aos movimentos sócio-políticos e filosóficos que são fortes norteadores dessas concepções. 
Cada concepção formulou-se na tentativa de interpretar o processo educativo e buscar soluções que serão refletidas no ato de educar, ação e in tenção para aprendizagens significativas. Em suma, as concepções pedagógicas ainda permanecem intrínsecas mesmo com as novas competências da BNCC. As quatro primeiras competências apresentam em comum a ênfase aos conhecimentos historicamente constituídos, aos conhecimentos das diferentes áreas e ao saber científico. Dessa maneira, fica evidente buscar caminhos para a integração entre teoria e prática, tendo em vista a importância de sabermos como articular os conhecimentos historicamente constituídos com a realidade e podermos, assim, exercer a cidadania, transformando o mundo com atitudes de reflexão crítica e de participação ativa na realidade.
O currículo precisa ser repensado como política cultural de participação coletiva e de possibilidade de transformação social, tendo a instituição escolar como espaço de diversas experiências e de construção de identidades, de compartilhamento de saberes, e de expressão e de partilha da diversidade cultural. Nesse sentido, o currículo precisa ser entendido não como transmissão de conhecimentos, mas como “local onde ativamente se produzem e se criam significados sociais” (ABRAMOWICZ; CRUZ; MORUZZI, 2016, p. 35).
Considerando os aspectos, em que as tendências pedagógicas que se expressam nas competências previstas pela BNCC, conclui-se que a escola precisa se fortalecer como espaço democrático, em que os estudantes tenham participação ativa na construção de saberes, sem, contudo, desmerecer o papel do professor como mediador da aprendizagem. Nesse processo, as competências precisam se evidenciar como possibilidades de repensar o currículo e ampliar conhecimentos, de modo a fortalecer os estudantes para o desenvolvimento de pesquisas, valorizando suas hipóteses, seus saberes e suas descobertas. Segundo o MEC a Base Nacional Comum Curricular é uma proposta que visa uniformizar o aprendizado na Educação Básica em todo território nacional e deste modo. 
O reconhecimento desse potencial aponta para o direito de as crianças terem acesso a processos de apropriação, de renovação e de articulação de saberes e conhecimentos, como requisito para a formação humana, para a participação social e para a cidadania,desde seu nascimento até seis anos de idade (MEC, 2017). 	Competência, na BNCC (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2017), “é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho” (p. 6). Essa definição remete, então, à ideia de que a escola básica deve 9 tornar os indivíduos capazes de utilizar conhecimentos, habilidades, atitudes e valores na solução de demandas da vida cotidiana, promover o exercício da cidadania e o ingresso no mundo do trabalho. Dessa forma, o aprendido na escola precisa ter uma aplicabilidade ou utilidade prática e, portanto, a escola deverá estar a serviço da sociedade, respondendo às suas de mandas, sem questioná-las, passando a ideia de que é justa, igualitária e fundada na valorização de todos os seres humanos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Base Nacional Comum Curricular culminou na liberdade de ensino e o direito da família de escolher o tipo de educação que deseja para os seus filhos. E a ideia de plano de educação ficou reduzida a instrumento de distribuição de recursos para os diferentes níveis de ensino. Em resumo compete a nos refletir, e que no final trata-se de construir um verdadeiro sistema nacional de educação, isto é, um conjunto unificado que articula todos os aspectos da educação no país inteiro, com normas comuns válidas para todo o território nacional e com procedimentos também comuns visando a assegurar educação com o mesmo padrão de qualidade a toda a população do país. 
O que cabe fazer é instituir um sistema nacional em sentido próprio, que não dependa das adesões autônomas e prioridade não só para a união, mas também para estados e municípios assim como é assegurado na nossa carta magna de 1988.
REFERÊNCIAS
ABRAMOWICZ, A., CRUZ, A. C.; MORUZZI, A. Alguns apontamentos: a quem interessa a Base Curricular Nacional? Debates em Educação, 2016, 46-65.
APOLINÁRIO, Josimeire de Souza Lima; TARRAGÓ, Saiuri Totta; FERST, Enia Maria. Tendências pedagógicas e competências gerais da base nacional comum curricular para a educação básica: implicações para o currículo. Brazilian Journal of Development, Curitiba, v.7, n.3, mar 2021.
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). 
Brasília. 2018. “Introdução” (da página 7 até 21). MEC. Base nacional Comum Curricular. 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base Acesso em: 13 ago. 2021.
SANTOS, Raquel Elisabete de Oliveira. Pedagogia histórico crítica: que 
pedagogia é essa? Horizontes, v. 36, n. 2, p. 45-56, mai./ago. 2018.
SILVA, Aracéli Girardi da. Tendências pedagógicas: perspectivas históricas e 
reflexões para a educação brasileira. Unoesc & Ciência, v. 9, n. 1, p. 97-106, 
jan./jun. 2018.

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