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A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

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A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 A RELAÇÃO ENTRE A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR E AS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
As tendências pedagógicas brasileiras foram muito influenciadas pelo momento cultural e político da sociedade, pois foram levadas à luz graças aos movimentos sociais e filosóficos. Essas formaram a prática pedagógica do país.
Os professores Saviani (1997) e Libâneo (1990) propõem a reflexão sobre as tendências pedagógicas. Mostrando que as principais tendências pedagógicas usadas na educação brasileira se dividem em duas grandes linhas de pensamento pedagógico. Elas são: Tendências Liberais e Tendências Progressistas.
Os professores devem estudar e se apropriar dessas tendências, que servem de apoio para a sua prática pedagógica. Não se deve usar uma delas de forma isolada em toda a sua docência. Mas, deve-se procurar analisar cada uma e ver a que melhor convém ao seu desempenho acadêmico, com maior eficiência e qualidade de atuação. De acordo com cada nova situação que surge, usa-se a tendência mais adequada. E observa-se que hoje, na prática docente, há uma mistura dessas tendências.
Após a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), ideias como de Piaget, Vygotsky e Wallon foram muito difundidas, tendo uma perspectiva sócio-histórica e são interacionistas, isto é, acreditam que o conhecimento se dá pela interação entre o sujeito e um objeto.
A criação de uma base comum para a Educação Básica está prevista desde 1988, a partir da promulgação da Constituição Cidadã. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) reforçou a sua necessidade, mas somente em 2014 a criação da Base Nacional Comum Curricular foi definida como meta pelo Plano Nacional de Educação (PNE).
Reforçamos anteriormente que a Base não deve ser entendida como sinônimo de currículo, mas ela está intimamente ligada à construção dos Currículos Estaduais e Municipais, bem como ao Projeto Político Pedagógico e ao currículo das escolas. As equipes pedagógicas devem trabalhar na reestruturação dos seus currículos, tomando como norte os preceitos estabelecidos na BNCC.
A criação de uma Base Nacional Comum Curricular tem o objetivo de garantir aos estudantes o direito de aprender um conjunto fundamental de conhecimentos e habilidades comuns – de norte a sul, nas escolas públicas e privadas, urbanas e rurais de todo o país.  Dessa forma, espera-se reduzir as desigualdades educacionais existentes no Brasil, nivelando e, o mais importante, elevando a qualidade do ensino.
A Base também tem como objetivo formar estudantes com habilidades e conhecimentos considerados essenciais para o século XXI, incentivando a modernização dos recursos e das práticas pedagógicas e promovendo a atualização do corpo docente das instituições de ensino.
Para assegurar os direitos de aprendizagem dos estudantes da Educação Básica, a Base Nacional Comum Curricular foi estruturada em competências. Para a BNCC, competência é a mobilização de conhecimentos, habilidades, atitudes e valores para resolver questões do cotidiano, do mundo do trabalho e para exercer a cidadania.
Ou seja, é por meio dessas competências que os estudantes desenvolvem as habilidades e aprendizagens essenciais estabelecidas pela Base. Ao todo foram estipuladas 10 competências gerais para a etapa da Educação Básica.
A BNCC é dividida entre a Base Comum e a parte diversificada. O objetivo da segunda parte é enriquecer e complementar a parte comum. A ideia é inserir novos  conteúdos aos currículos que estejam de acordo com as competências estabelecidas pela BNCC e também com a realidade local de cada escola.
É importante lembrar que a Base Comum deve ser contemplada, em sua totalidade, nos currículos escolares, enquanto a parte diversificada pode corresponder a até 40% dos conteúdos.
Consequência deste movimento incessante, em dezembro de 2017 foi homologada a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que se constitui em um “conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica”.
Desse modo, para que se obtenha melhores índices na educação brasileira, é preciso planejar a aprendizagem a partir do desenvolvimento de competências, campos de experiências e habilidades.
A BNCC abrange 10 competências a serem adquiridas desde a Educação Infantil ao Ensino Médio, oportunizando a formação humana integral, ou seja, aprendizagens que articulam a construção de conhecimentos, com o desenvolvimento de habilidades e formação de atitudes e valores.
Desse modo, a cada nova aprendizagem é valorizado além da aquisição do conhecimento, a compreensão, aplicação, análise, avaliação e criação. Isso faz com que ele se transfigure em uma ação (atitude) que gera habilidades e novas posturas (valores).
A BNCC confirma seu compromisso com a educação integral, ou seja, reconhece que o desenvolvimento se dá de forma complexa e não linear, particular em cada um. Assumindo uma visão plural, singular e integrada do sujeito (criança, jovens e adultos), promovendo uma educação voltada ao seu acolhimento, reconhecimento e desenvolvimento pleno, nas suas singularidades e diversidades.
A BNCC foi legitimada nos termos da Lei nº 13.005/2014, que promulgou o Plano Nacional de Educação (PNE), e sua elaboração se deu com a participação dos estados, do distrito federal e dos municípios, contando ainda com a colaboração da comunidade educacional e da sociedade. 
As competências apresentadas pela BNCC estão ligadas ao trabalho didático que envolve as três etapas da Educação Básica (Educação Infantil, Ensino Fundamental eEnsino Médio). A BNCC tem como marco constitucional a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN). E esta, por sua vez, se embasa no Artigo 9º, inciso IV, afirmando que cabe à União: 
[...] estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os 
Municípios, competências e diretrizes para a Educação Infantil, o Ensino 
Fundamental e o Ensino Médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos 
mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. (BRASIL, 1996, p. 12). 
Nesse sentido, a BNCC vem reafirmar a vivência das competências dispostas anteriormente pela LDBEN. Compreender essa realidade requer refletir e, ao mesmo tempo, questionar quais fundamentos teóricos são inspiradores da Base, especificamente os que tratam de analisar quais tendências estão presentes neste documento normativo. 
Sendo assim, de acordo com a BNCC: 
[...] competência é definida como a mobilização de conhecimentos (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (BRASIL, 2017, p. 8). 
Enfim, a BNCC vem para colaborar com as exigências atuais na construção de um novo modelo de ensino, que valoriza o desenvolvimento integral da pessoa, respeitando sua singularidade, onde a qualidade da educação é medida pelas competências desenvolvidas.
2.2- COMPETÊNCIAS GERAIS INDICADAS NA BNCC
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Concluímos que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento muito importante para profissionais da educação, para os estudantes e para a sociedade em geral. Ela tem como função primordial nortear as aprendizagens que os alunos devem desenvolver nas escolas, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.
O documento para os primeiros segmentos da Educação Básica já foi aprovado e homologado. Agora, a BNCC para o Ensino Médio está em fase de debates e elaboração. 
A Base é um documento extremamente importante para definir um parâmetro educacional para escolas públicas e privadas. Contudo, também trará alguns desafios e dúvidas no período de adaptação, entre eles a implementação do documento, garantindo que saia do papel e chegue até a sala de aula. 
REFERÊNCIAS
BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular 
(BNCC). Brasília.2018.
APOLINÁRIO, Josimeire de Souza Lima; TARRAGÓ, SaiuriTotta; FERST, 
Enia Maria. Tendências pedagógicas e competências gerais da base nacional comum curricular para a educação básica: implicações para o currículo. BrazilianJournalofDevelopment, Curitiba, v.7, n.3, mar 2021.
SANTOS, Raquel Elisabete de Oliveira. Pedagogia histórico crítica: que 
pedagogia é essa? Horizontes, v. 36, n. 2, p. 45-56, mai./ago. 2018.
SILVA, AracéliGirardi da. Tendências pedagógicas: perspectivas 
históricas e reflexões para a educação brasileira. Unoesc & Ciência, v. 9, n. 1, p. 97-106, jan./jun. 2018.

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