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SAÚDE DA MULHER

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DISCIPLINA: PROPEDÊUTICA E PROCESSOS CUIDAR SAÚDE DA MULHER. 
PROFESSORA: CAMILLE ROCHA. 
 
TURMA: CT03-NB01. 
 
ALUNO: CYNTHIA AUGUSTA MOREIRA GONÇALVES. 
 
CIDADE: CASTANHAL-PA. UNIDADE: CTEM. 
 
DATA: 28/04/2021. 
 
 
QUESTIONÁRIO 
1. Defina parto normal. 
 Parto normal ou também conhecido como vaginal, ocorre quando o 
feto nasce diretamente pela vagina e não ocorrendo assim, 
nenhum tipo de intervenção cirúrgica. Outrossim, o bebê logo após ao 
nascimento, se não tiver nenhuma complicação de saúde, pode ir 
direto ser amamentado pela mãe. 
 
2. Quais são os objetivos de um parto seguro? 
De forma clara e sucinta, tem como objetivo diminuir exponencialmente 
os gráficos de mortalidade neonatal, materna, perinatal e infantil. 
 
3. Quais são os itens avaliados na recepção da gestante ao 
chegar no C.O e quem realiza essa avaliação? 
Quando a gestante chega na maternidade, é admitida pela(o) 
enfermeira(o) obstetra do local, e na admissão são realizadas 
avaliações clínicas como a avaliação e marcação das contrações 
uterinas, o pulso é checado, assim como o exame de toque, para 
identificar a dilatação vaginal e classifica-la. Alguns exames como 
Ultrassonografia e Cardiotocografia são solicitados para avaliar a 
saúde do feto. 
 
4. Cite algumas situações de risco que impede a realização 
do parto normal. 
Placenta prévia ou deslocamento da placenta; sintomatologias de 
doenças e síndromes observadas no feto; presença de IST´s nas 
mães; saída antecipada do cordão umbilical; posicionamento inviável 
do feto; sofrimento fetal, dentre outros... Nesses casos é recomendado 
o parto por via cirúrgica. 
 
5. Quais são as fases do Trabalho de Parto? 
Dilatação: As contrações são recorrentes, com cerca de 5 à 6 minutos 
entre uma e outra. Nesta fase, há a dilatação da vagina, e geralmente, 
quando se atinge os 10 centímetros de dilatação, a bolsa se rompe. 
Expulsão: Nesse momento, o bebê se posiciona para sair e as 
contrações são intensas e com o canal uterino totalmente dilatado, e é 
quando a mãe começa a quase involuntariamente fazer força para o 
bebê sair e pode-a ser solicitada que diminua a força, para diminuir as 
lesões causadas no períneo. 
Dequitação: Após o nascimento do bebê, as contrações continuam 
para a expulsão total da placenta. 
Greenberg: Esta fase é a primeira hora após a expulsão total da 
placenta pela mãe, onde segue-se a avaliação médica e de 
Enfermagem a fim de se evitar hemorragias e outras complicações. 
 
6. Defina tricotomia e suas vantagens e desvantagens. 
Tricotomia é nada mais do que a retirada dos pelos da pele. Dentre as 
vantagens, e a principal, é a melhor visualização do local do corpo em 
que se deseja explorar no paciente, assim como proporcionar maior 
limpeza e manejo do local. A desvantagem principal é o risco de 
infecções que podem ser causadas caso haja uma técnica imperita 
aplicada assim como utilização de materiais contaminados, ainda 
lesões e hemorragias que podem ser causadas na pele. 
 
7. Porque deve ser realizado o acesso venoso e qual o 
calibre de escolha? 
O acesso venoso deve ser realizado para que caso haja alguma 
intercorrência e necessidade de intervenção imediata, ou desejar-se 
infundir medicamentos com resposta rápida, ou hidratação com 
soluções. Quanto ao calibre de escolha do cateter, varia bastante de 
acordo com a instituição, embora sejam utilizados jelcos de calibre 20, 
18 ou de numeração menor, pois tratam-se de jelcos calibrosos, dando 
maior viabilidade para hidratação, nutrição e medicação parenteral. 
 
8. Quais são os sinais vitais realizados na gestante? 
Frequência respiratória; frequência cardíaca; pressão arterial; 
temperatura e escala de avaliação da dor (em alguns casos). 
 
9. Qual é o objetivo da ausculta fetal? 
Serve para constatar a presença de batimentos cardíacos fetais, assim 
como avaliar o ritmo e sua normalidade. 
 
10. Qual é o objetivo da dieta zero durante o trabalho de 
parto? 
Principalmente prevenir a aspiração do conteúdo gástrico na eventual 
necessidade de anestesia geral. Entretanto, essa restrição não garante 
menor conteúdo estomacal. 
 
11. Conceitue episiotomia. 
Episiotomia é uma incisão efetuada na região do períneo (área 
muscular entre a vagina e o ânus) para ampliar o canal de parto. Seu 
uso se justifica em alguns casos, como necessidade de parto 
instrumentalizado, sofrimento fetal, acesso para fletir a cabeça do 
bebê. É geralmente realizada com anestesia local. 
 
12. Defina Doula e seus benefícios. 
A doula é uma profissional que tem como função acompanhar a gestante durante o 
período de gravidez, parto e período pós-parto, além de apoiar, encorajar, oferecer 
conforto e suporte emocional nestes momentos. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Incis%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADneo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parto
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anestesia
Doula é um termo de origem grega que significa "mulher que serve" e, apesar de 
não ser profissional de saúde, a sua atuação facilita a existência de um parto mais 
humanizado, já que é comum que a mulher se sinta desamparada neste momento. 
Além disso, é comum que as doulas defendam o parto mais natural possível, como 
mínimo de intervenções médicas. 
Vantagens da presença da doula: 
 Redução de 50% nos índices de cesariana 
 Redução de 25% na duração do trabalho de parto 
 Redução de 60% nos pedidos de analgesia peridural 
 Redução de 30% no uso de analgesia peridural 
 Redução de 40% no uso de ocitocina 
 Redução de 40% no uso de fórceps 
 Aumento no sucesso da amamentação 
 Interação satisfatória entre mãe e bebê 
 Satisfação com a experiência do parto 
 Redução da incidência de depressão pós-parto 
 Diminuição nos estados de ansiedade e baixa auto-estima 
 A doula NÃO realiza procedimentos médicos e NÃO discute rotinas e 
procedimentos. 
 A Organização Mundial de Saúde recomenda desde 2001 a presença da 
doula no contexto do parto. 
 
13. Qual é a importância da monitorização fetal? 
É uma técnica muito comum que consiste na visualização do feto. Isso é realizado 
por meio da cardiotocografia e pode verificar: 
 A frequência cardíaca do bebê. 
 A quantidade de oxigênio que o feto recebe. 
 As diferentes variações que ocorreram no seu fluxo sanguíneo. 
 Se o feto está dormindo ou acordado. Também é possível verificar se ele se 
move por causa de certos estímulos. Por exemplo, quando a mãe ingere alimentos 
doces. 
 A presença de doenças, como a meningite 
 Além disso, o ginecologista aproveita a oportunidade para verificar a 
https://melhorcomsaude.com.br/meningite/
maturidade do útero da mãe. 
Especialista em pediatria, comenta: “Uma das grandes vantagens do monitoramento 
externo é que não é invasivo”. 
Este procedimento também dá a possibilidade de oferecer o registro 
das contrações da mãe, verificando as repetições e a estabilidade. 
 
14. O que é partograma e qual sua importância para a mãe e 
o bebê? 
O partograma consiste na representação gráfica do trabalho de parto e pode ser 
considerado um excelente recurso visual para analisar a dilatação cervical e a 
descida da apresentação, em relação ao tempo. É um instrumento de comunicação 
que facilita tomar conhecimento imediato da evolução do trabalho de parto, com o 
exame de apenas um impresso, pois nele devem estar registrados, também, os 
batimentos cardiofetais, a dinâmica uterina, os fármacos usados e outros fatores 
importantes que evitem anotações de descrições extensas. 
 
15. Defina ocitocina. 
Ocitocina, também chamada de oxitocina, é um hormônio produzido pelo hipotálamo 
e liberado a partir da neuro-hipófise na corrente sanguínea. São encontrados 
receptores de ocitocina em células de todo o corpo. 
Esse hormônio exerce importantes funções no organismo e nas sensações de 
prazer e afeto. Por esse motivo, também é conhecido como o“hormônio do amor”. 
Junto com a dopamina, a serotonina e a endorfina, a ocitocina faz parte do grupo 
chamado de “neurotransmissores da felicidade”. Eles possuem a função de 
aumentar as sensações de bem-estar e diminuir estresse, ansiedade e melhorar 
quadros depressivos. 
 
16. Porque estimular a deambulação durante o T.P? 
É uma técnica que vem sendo cada vez mais utilizada e estimulada em 
parturientes, pois tiveram evidências cientificas de que a deambulação 
auxilia no alívio da dor da mãe, assim como tem ajudado à regularizar 
as contrações uterinas e auxiliado na dilatação, diminuído o tempo de 
parto e melhorado a oxigenação placento-fetal. 
 
https://melhorcomsaude.com.br/cancer-de-colo-de-utero-origem-e-prevencao/
https://soumamae.com.br/6-tipos-de-contracao/
https://www.vittude.com/blog/test/teste-depressao-ansiedade-stress-dass21/?utm_source=blog&utm_medium=banner&utm_campaign=ocitocina-10-efeitos-interessantes-do-hormonio-do-amor
https://www.vittude.com/blog/test/teste-depressao-ansiedade-stress-dass21/?utm_source=blog&utm_medium=banner&utm_campaign=ocitocina-10-efeitos-interessantes-do-hormonio-do-amor
17. Dê exemplos para alívio da dor no T.P. 
MASSAGENS 
A massagem é um dos principais métodos de alívio das dores do parto. Movimentos 
circulares na região lombar, relaxam e aliviam os incômodos, pois diminuem a 
tensão dos 
músculos. A massagem pode ser realizada por uma doula ou pelo acompanhante da 
gestante (desde que ele tenha tido instrução prévia). 
ÁGUA MORNA 
A água é uma grande aliada das mulheres durante o trabalho de parto, pois diminui 
as dores. A água morna, por volta dos 37º graus, proporciona relaxamento muscular, 
que ajuda a atenuar as contrações e acelera o nascimento do bebê. Seja banho 
quente no chuveiro ou imersão em banheiras ou piscinas, a água morna é sempre 
uma ajuda valiosa. 
RESPIRAÇÃO ADEQUADA 
Controlar a respiração também contribui para o alívio das dores do parto. Seguir um 
padrão de respiração ajuda a gestante a relaxar e a tirar o foco das contrações. 
Além disso, respirar profundamente diminui a adrenalina e, consequentemente, o 
estresse do momento. O ideal é que a gestante e seu acompanhante aprendam as 
técnicas de respiração rítmica durante o pré-natal. 
BOLAS DE PILATES E MOVIMENTAÇÃO CONSTANTE 
É muito importante que a mulher se movimente durante o trabalho de parto. Ao 
levantar, caminhar, agachar, a gestante expande a sua bacia, aliviando as dores e 
estimulando o bebê a nascer. É recomendado também o uso de bolas de Pilates. 
Elas ajudam a mulher a testar diferentes posições, além de promover relaxamento e 
diminuição das dores.Mais artigos como este estão disponíveis no blog do Instituto 
Nascer. Acesse e saiba mais sobre obstetrícia, ginecologia, pediatria e cenário de 
parto. 
 
18. Descreva os tipos de parto. 
PARTO VAGINAL 
O parto vaginal é melhor para a mulher pois não traz as possíveis complicações do 
parto cirúrgico, como hemorragia e infecção. A recuperação é mais rápida, assim 
como a disposição para amamentar. Durante o parto, a mãe fabrica os hormônios 
prolactina e ocitocina, fundamentais para a produção do leite. O bebê também é 
http://institutonascer.com.br/wp/institutonascer/blog/
https://www.danonenutricia.com.br/infantil/gravidez/desenvolvimento/beneficios-do-parto-normal-para-mae-bebe
beneficiado, pois não corre o risco de ser retirado da barriga antes do tempo, sofre 
menos com problemas respiratórios e tem menor risco de contrair doenças. 
Como o próprio nome diz, o parto vaginal é fisiológico e, na maioria das vezes, não 
precisa de intervenção. A mãe começa a sentir as contrações, que vão aumentando 
de frequência enquanto o colo do útero dilata. Quando o colo do útero está 
suficientemente dilatado, a mãe é auxiliada pelo médico a empurrar o bebê pelo 
canal vaginal. 
Em casos necessários, a mulher pode se beneficiar de métodos não farmacológicos 
de alívio da dor ou utilizar intervenções como analgesia (injeção peridural e 
raquidiana). 
O parto vaginal pode ocorrer de várias formas: com a mãe na horizontal, de cócoras, 
no hospital, em casa e até em uma banheira de água. Ela pode ser auxiliada por 
enfermeiros, médicos, doulas e familiares. 
Quando o parto vaginal é feito sem o uso de intervenções, como aplicação de 
remédios, soros ou anestesias, ele é chamado de parto natural. 
Veja como pode ocorrer o parto vaginal: 
Parto domiciliar: Segundo o Ministério da Saúde, 98% dos partos no Brasil 
acontecem em ambiente hospitalar. Entretanto, em condições ideais, é possível ter o 
bebê em casa. 
Esse tipo de parto é recomendado apenas para gestações de baixo risco e deve ser 
conduzido por um profissional da saúde, como médico ou enfermeiro-obstetra. 
Durante o nascimento, é preciso garantir que a gestante possa ser transferida para 
um hospital caso surjam complicações. 
A mulher que opta pelo parto domiciliar deseja ter o bebê em um ambiente familiar, 
tranquilo e acolhedor. 
Parto na água: Esse tipo de parto pode ser realizado em casa ou na maternidade. A 
gestante dá à luz em uma banheira de água morna, o que pode proporcionar 
conforto e aliviar as dores da contração de forma natural. 
O processo é indicado apenas em gestações de baixo risco e deve ser 
acompanhado por um médico. Gestantes com diabetes, hipertensão, HIV positivo, 
hepatite B ou herpes genital ativo não devem dar à luz na água, assim como no caso 
de bebês prematuros ou acima de quatro quilos. 
Parto de cócoras: Esse tipo de parto é muito praticado em populações indígenas e 
não acontece com a mãe deitada na horizontal, e sim de cócoras. A mulher fica 
posicionada em uma cadeira ou banco especial, pois essa posição facilita a saída do 
bebê e alivia a dor das contrações. A postura é considerada mais fisiológica e pode 
ser adotada por qualquer gestante. 
PARTO POR CESÁREA 
Na cesariana, a mãe não expulsa o bebê pelo canal vaginal. Em cirurgia, o médico 
faz incisões nas paredes abdominal e uterina, o que permite extrair o feto do útero. 
Há algumas condições que exigem a realização da cesárea: posição inadequada do 
feto mesmo após várias tentativas de mudá-lo de posição (sentado ou atravessado), 
descolamento prematuro de placenta, sofrimento fetal e desproporção céfalo-pélvica. 
A recuperação da mãe após a cesariana é mais lenta. Como passou por cirurgia, 
precisa esperar a cicatrização dos pontos e evitar maiores esforços. 
PARTO HUMANIZADO 
Humanizar o parto significa respeitar a mulher em todos os sentidos durante o 
processo de nascimento do filho. O objetivo é que o bebê nasça sadio, em um 
ambiente harmonioso. 
Apesar de a expressão estar mais associada aos partos vaginais, uma cesárea 
também pode ser um parto humanizado, desde que a escolha seja da gestante e 
que não haja nenhum tipo de violência obstétrica ou desrespeito. 
O parto humanizado envolve: 
Acreditar que o parto é fisiológico e, na maioria das vezes, não precisa de qualquer 
intervenção. 
A mulher é a protagonista do evento, deve ter liberdade de escolha e ser a 
responsável por conduzir o parto. 
Garantir que a mulher seja informada sobre todas as suas opções, assim como seus 
riscos e benefícios. 
Garantir e incentivar a presença de um acompanhante escolhido pela mulher. 
Permitir o contato entre mãe e bebê logo após o nascimento. 
Garantir que o ambiente será acolhedor, tranquilo e terá toda a infraestrutura 
necessária para que o nascimento ocorra bem. 
 
19. Em que situação é realizada a cesariana? 
A cesariana é indicada principalmente quando a mãe ou o bebê correm risco de 
vida. 
É cada vez mais comum que mulheres optem pelo parto cesáreo em vez de 
https://www.danonenutricia.com.br/infantil/gravidez/desenvolvimento/cesarea-quando-cirurgia-e-indicada-e-como-funciona-recuperacao
https://www.danonenutricia.com.br/infantil/gravidez/comportamento/como-montar-um-plano-de-parto-completo
recorrerem ao parto normal. Normalmente, essas mulheresprocuram essa técnica 
para evitar as dores das contrações e do parto. Entretanto, o ideal é que ela não 
seja realizada indiscriminadamente. 
A escolha do tipo de parto deve ser baseada no histórico da paciente, no trabalho de 
parto, bem como na vontade da gestante. 
1.Falha na progressão do parto: Geralmente muitos médicos sugerem que seja feita 
uma cesariana nos casos em que a dilatação não está ideal a fim de se diminuir o 
tempo de trabalho de parto. Geralmente a falha na progressão está relacionada com 
uma contração ineficiente. O ideal é que, inicialmente, o médico tente estimular as 
contrações, se mesmo assim o parto não for possível, recomenda-se a cesariana. 
2. Placenta prévia: Nesse caso, em que ocorre sangramento nas últimas semanas 
de gestação em razão da implantação da placenta no colo do útero, a cesárea é 
recomendada. 
3. Descolamento prematuro da placenta: nesse caso, o risco de mortalidade do bebê 
e da mãe é alto. A cesárea é feita quando o feto ainda está vivo; em caso de morte, 
recomenda-se o parto normal para evitar maiores complicações, como perda 
excessiva de sangue. 
4. Desproporção cefalopélvica: quando o bebê está com peso elevado, com índice 
de massa corpórea maior que 25kg/m2, entre outras características que dificultam o 
parto normal. Entretanto, esse diagnóstico só é feito no momento do parto, 
analisando-se o partograma, uma representação gráfica do trabalho de parto. 
5. Prolapso do cordão umbilical: Esse quadro caracteriza-se pela saída do cordão 
umbilical pela vagina antes do bebê. A cesariana é recomendada porque a pressão 
no momento do parto pode fazer com que o bebê não receba sangue por um 
período de tempo. 
6. Frequência cardíaca fetal não tranquilizadora: Esse quadro representa um estado 
de hipoxia fetal intrauterina. Recomenda-se que a cesárea só seja realizada após 
uma análise de outras características, como o aspecto do líquido amniótico, 
dilatação, entre outros. 
7. Cesárea após a realização de uma cesárea anterior: A opção pela cesariana 
ocorre porque o parto normal poderia ocasionar a ruptura da cicatriz do útero de um 
parto cesáreo realizado anteriormente. Vale destacar que alguns trabalhos afirmam 
que o sucesso de um parto normal é de 70% nesses casos. 
8. Paciente com HIV: É recomendada a cesárea em casos em que a mãe é 
soropositiva, pois esse tipo de parto reduz os riscos de transmissão do vírus. 
9. Gestação múltipla: Em casos de gêmeos, deve-se analisar o estado da mãe e dos 
bebês, sendo que, em alguns casos, os médicos optam por parto normal. Cada caso 
deve ser avaliado individualmente e cuidadosamente.

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