Buscar

Trabalho_IES_Sheneider_02

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Geyse Lucia de Mendonça Gonçalves
Guilherme Rosário Alves
Victor Santos Chagas
Resumo e Crítica de "O Dilema das Redes”
São Cristovão, Sergipe
Novembro de 2021
Geyse Lucia de Mendonça Gonçalves
Guilherme Rosário Alves
Victor Santos Chagas
Resumo e Crítica de "O Dilema das Redes”
Trabalho apresentada à disciplina de Informá-
tica, Ética e Sociedade, como requisito parcial
para a avaliação no Curso de Engenharia da
Computação, 1º período, Universidade Fede-
ral de Sergipe
Orientador: Professor Dr. Henrique Nou Schneider
São Cristovão, Sergipe
Novembro de 2021
Sumário
1 UM RESUMO DA OBRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1 Ficha Técninca . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.2 Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
2 POSICIONAMENTO CRÍTICO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
REFERÊNCIAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
3
1 Um resumo da obra
1.1 Ficha Técninca
-Lançamento: 9 de setembro de 2020
-Distribuição: Netflix
-Diretor: Jeff Orlowski
-Duração: 1h34min
1.2 Resumo
A produção é baseada em depoimentos reais de ex-funcionários de empresas como
Facebook, Twitter, Instagram, Google, Gmail, Whatsapp, Youtube, Pinterest e outros
aplicativos. Além das entrevistas, atores assumem um papel coadjuvante, encenando um
enredo de uma família com dois filhos adolescentes que são usuários compulsivos destas
plataformas tecnológicas. Interessante destacar a palavra usuário, pois ela aparece em
um depoimento ao longo do filme que afirma que este termo é utilizado apenas por dois
segmentos de indústrias para nominar seus clientes (o de drogas e o de internet), sugerindo
o nível de atividade viciante que estaria atrelado ao uso excessivo e sem controle dos
aplicativos de mídias sociais.
O documentário pode até ser considerado um pouco sensacionalista. Logo no início,
por exemplo, aparece uma frase filosófica que compara a internet a uma maldição. Os
personagens não possuem limite algum em sua vontade própria e são facilmente levados
pelos comandos dos algoritmos das plataformas digitais, o que pode ser considerado um
certo exagero. Mas, em suma, a produção é um excelente exercício de reflexão sobre o uso
destas tecnologias e os perigos que se escondem por trás das telas de interação.
O protagonista de destaque no documentário é Tristan Harris, um ex-funcionário
da área de designer do Google e que era responsável pelo departamento ético da empresa.
Além de Harris, há vários outros depoimentos de ex-funcionários das múltiplas plataformas
sociais, sendo que muitos deles trabalhavam em cargos de direção nas empresas.
Os depoimentos dos profissionais vão se intercalando com cenas de uma família que é
afetada pelas consequências da tecnologia, que é a dependência que as pessoas desenvolvem
no uso das plataformas digitais, principalmente através do uso de smartphones.
Os profissionais também não se esquecem de questionar a gratuidade destes apli-
cativos. Embora não cobrem diretamente dos usuários pelo produto que oferecem, os
Capítulo 1. Um resumo da obra 4
próprios utilizadores são parte do produto. Com seus sistemas inteligentes composto por
algoritmos, as plataformas conseguem monitorar os gostos e desejos das pessoas, seus
pensamentos e movimentos e, desta forma, sugerem notícias, vídeos e, principalmente,
publicidade de produtos e serviços, que são realmente quem financia as redes sociais e,
não à toa, essas empresas de tecnologia estão entre as mais ricas.
O monitoramento e manipulação das pessoas são demonstrados no documentário
em forma de ficção, em que três administradores de mídias sociais exercem a função que
seriam de algoritmos, instigando a todo momento o interesse dos usuários em se manterem
conectados, aumentar o engajamento e, paralelamente, manterem-se vinculados às suas
bolhas. O ser humano é comparado a um avatar, em que seu cérebro é condicionado à
vontade de quem administra as mídias.
Durante o documentário é ouvido a voz de profissionais da área de psicologia, que
expressam a preocupação com a dependência das pessoas estarem conectadas o tempo todo
às redes, sobretudo os mais jovens e os adolescentes. Sentimentos de ansiedade, frustações,
diminuição de autoestima e depressão são alguns dos efeitos danosos causados e que, em
casos extremos, podem levar ao cometimento de suicídio, fato que tem aumentado entre
os jovens nos últimos anos.
Outro problema comumente visto é a ignorância proporcionada pela proliferação
de mentiras, a radicalização das opiniões, a polarização política e a ameaça às democracias.
Focando em temas bastante atuais, o documentário expõe as fragilidades e perigos das
mídias sociais, mostrando as interferências constatadas nas últimas eleições em países
democráticos como Estados Unidos e Brasil, além da enxurrada de falsas informações e de
debates ideológicos inflamados no período de pandemia mundial da Covid-19.
Segundo os especialistas entrevistados, estamos cruzando uma fronteira muito
tênue entre a era da informação para uma da desinformação. Eles sugerem que as pessoas
desinstalem dos seus aparelhos de celular tudo aquilo que não for realmente imprescindível
e desativem as notificações. Além disso, aconselham que os pais tentem evitar que seus
filhos façam uso indevido das redes sociais.
É preciso um redirecionamento. Usar com mais cautela essas tecnologias; pensar
em quais aplicativos são realmente essenciais e fazem diferença em nossas vidas; não expor
tanto os nossos dados; escolher os vídeos pela nossa vontade e não simplesmente porque
são recomendados; checar as informações e suas fontes antes de compartilhar; sair um
pouco das nossas bolhas, seguindo pessoas que pensam diferente de nós; são algumas
das sugestões dadas para alterar a lógica na qual a sociedade está inserida. Desta forma,
poderíamos usufruir melhor dos benefícios que seriam os objetivos originários quando da
criação das mídias sociais.
5
2 Posicionamento crítico
Nos tempos atuais, é necessário discutir a respeito das novas tecnologias e das já
existentes, debates são necessários para refletir sobre como a sociedade de fato funciona e
o que acontece nos bastidores. Com isso, um dilema complexo e difícil de ser discutido é
abordado, qual o problema das redes sociais?
É fato afirmar que todas essas ferramentas trouxeram melhorias significativas e
grandiosas para a sociedade, mas isso não quer dizer que ela é perfeita e que não tenha
seus malefícios, a maioria das pessoas não chegam a considerar esse outro lado da moeda.
Sobretudo, as redes sociais geram diversos problemas devido a forma que ela é alocada na
sociedade, é comum ver pessoas cada vez mais ignorantes, viciadas e depressivas vivendo
em sua própria bolha social, sendo assim, dando um amplo espaço para todo tipo de
informação e consequentemente as chamadas Fake News.
Primeiramente, é válido destacar o aumento no número de casos de ansiedade e
depressão nos últimos anos, e o resultado disso é justamente pela influência das redes
sociais, não é incomum ver pessoas, principalmente influencers, transparecendo uma
idealização de vida perfeita (viagens, luxo, estética e etc) em suas mídias, toda essa
situação acaba gerando uma frustração por parte dos usuários que veem esse tipo de
publicação, a comparação entre a vida real daquele determinado usuário com o estilo de
vida editado nas redes levam ao termo conhecido como “positividade tóxica”, uma fuga da
realidade onde as pessoas só querem transmitir aquilo que é perfeito e feliz, deixando os
piores sentimentos de lado, contudo a diferença entre a felicidade genuína e a felicidade
postada nas redes é absurda, é apenas uma vitrine de egos esbanjando a falsa propaganda
de felicidade, muitas pessoas não entendem isso e também querem levar um estilo de vida
utópico, não conseguem e como consequência criam transtornos. O princípio de prazer de
Freud exemplifica isso muito bem, onde afirma que o ser humano cria uma busca instintiva
por prazer, sendoassim, evitando dor e o sofrimento (desprazer).
Ademais, o uso excessivo e viciante das redes sociais não é um mero acaso, a criação
delas, desde seu design até suas funcionalidades são pensadas para causar esse efeito,
por exemplo, a ferramenta de likes usada como forma de aprovação alheia, esse tipo de
comportamento é discutido na obra “Psicologia de grupo e análise do ego” de Freud, dando
ênfase principalmente no medo das pessoas em não serem aceitas em determinado grupo,
o ato do “like” pode ser traduzido como forma de aprovação, basicamente um “gosto de
você e te reconheço como parte do grupo”. O uso da psicologia é totalmente associado aos
mecanismos das redes sociais, a internet se tornou a doença do século, caracterizando por
si só, um vício, gerando hábitos cada vez mais doentios como abstinência, compulsão e
Capítulo 2. Posicionamento crítico 6
tolerância. Basicamente as redes sociais se tornaram espécies de chupetas digitais, onde as
pessoas em situações de tédio ou angústia recorrem para elas com objetivo de aliviar a
ansiedade ou estresse.
As empresas obviamente precisam de pessoas consumindo suas ferramentas para
gerarem lucro, mas de onde vem esse lucro gerado se a maioria dos serviços ofertados
são gratuitos? Resumindo de uma forma bem simples, os verdadeiros clientes são os
anunciantes, o lucro das empresas vêm principalmente por publicidade que é consumida
por seus usuários, ou seja, na verdade esses usuários são os produtos que estão sendo
vendidos. A engenharia das redes não tem como objetivo contribuir com as relações sociais,
mas sim obter a maior quantidade de dados das vida alheias, tudo isso para fins lucrativos.
Além de todos esses problemas, a maneira como os algoritmos funcionam, reco-
mendando notícias, postagens, conteúdos feitos exclusivamente para determinado usuário,
sendo exatamente aquilo que ele procura, acaba gerando as famosas “bolhas de informação”,
todos os conteúdos mostrados raramente possuem opiniões diferentes das suas, fazendo
com que cada pessoa viva em determinada bolha de interesse. Muitos não percebem a
problemática mas isso fere fortemente os conceitos de debates e democracia. A falta de
confronto de ideias que desafiam a forma de pensar ajuda a criar polarizações políticas
e fortalecer posições radicais. A propagação de fake news é outro ponto que precisa ser
mencionado, tudo que é mostrado nas redes sociais é automaticamente dito como verdade,
os algoritmos não se baseiam na qualidade do conteúdo, mas sim no nível de engajamento
da publicação, e notícias falsas sempre geram mais.
De modo sintetizado, as mídias sociais estão estimulando a ignorância e afetando o
senso de democracia. Criando um paralelo sobre Platão, Freud e Gustave Le Bon, Platão
destaca na metáfora do “mito da caverna” como as pessoas são facilmente ignorantes e se
deixam levar pela influência externa para moldar suas decisões, a maioria das pessoas se
prendem a ideias pré-estabelecidas, evitando o uso de um sentido racional para pensar
e refletir, pode-se criar uma analogia ao mundo atual, os usuários submersos em seus
dispositivos, sobretudo na internet e redes sociais, acabam ficando presos a esta realidade
virtual como se fosse a única realidade existente, passando a viver na escuridão como se
fosse de fato uma caverna, e conectados nessas redes, preferem se abster do pensamento
crítico e passam a aceitar ideias e conceitos que são impostos por determinado grupo
dominante.
Freud também aborda em “Psicologia das Massas e a Análise do Eu”, criticando
a falta de autenticidade que a maioria das pessoas possuem, onde têm medo de criticar
e refletir, vivendo um comportamento de massa, quando uma pessoa se torna membro
de uma multidão, sua mente inconsciente é liberta, logo o indivíduo tende a seguir o
líder carismático da massa, nesse contexto seria facilmente, por exemplo um influenciador
digital. Já Le Bon afirma na sua teoria do contágio argumentando que multidões (mente
Capítulo 2. Posicionamento crítico 7
grupal) motivam as pessoas a agirem de maneira distante do seu comportamento individual,
o chamado efeito manada, nas mídias sociais é justamente o que acontece, as pessoas,
sobretudo em grupos, acabam fazendo parte de uma mente coletiva que os faz sentir,
pensar de maneira totalmente diferente em relação a quando estão em estado de isolamento
social.
Será que, de fato, ninguém previu as consequências negativas? É mais possível que,
lá no fundo, sabia-se dos danos potenciais, mas concentrou-se nos benefícios. Muitos ainda
acham que as redes sociais nada mais fazem do que facilitar muito a comunicação e a
disseminação de notícias, verdadeiras ou falsas, benéficas ou maléficas. O Email, uma das
mais antigas redes sociais, assemelhando-se às que conhecemos atualmente, já foi projetado
para manter o usuário conectado o máximo possível, ou seja, quanto mais viciado ele fosse,
mais bem sucedido estaria o plano estratégico da empresa provedora do serviço.
A grande maioria dos usuários não reconhece que a sua atenção é o produto vendido
das redes para os anunciantes. O acervo de dados dos usuários permite aos programas
previrem o que mais pode lhes interessar e quais serão suas próximas ações. Além disso,
tais agregados possibilitam direcionar certas ações de um grupo de pessoas por meio do que
lhes é apresentado em seus feeds. Diante disso, o poder dessas aplicações é potencialmente
nocivo, visto que eles poderiam comandar as futuras ações dos seus usuários, situação
muito bem retratada no documentário.
Cada detalhe das redes foi criado por profissionais que conhecem muito bem como
funciona a mente humana e o que devem fazer para prender a atenção de alguém ou mesmo
atraí-la. Mas, se usá-las é, às vezes, “obrigatório”, seria racional também que soubéssemos
como nossos cérebros funcionam para ajustar nossos comportamentos de acordo com o que
queremos, impedindo que elas “nos controlem”. Os smartphones costumam vir de fábrica
configurados para alertar na tela, com efeitos sonoros e visuais, as notificações de todas as
redes sociais. Entretanto, se o usuário é consciente de que não quer que elas apareçam,
deve configurar seu celular conforme isto. Atualmente, a funcionalidade de impedir que
qualquer notificação apareça vem nativa na maioria dos smartphones. Ademais, também
existem aplicativos que bloqueiam outros aplicativos durante um determinado tempo do
dia, impossibilitando que qualquer pessoa o acesse.
As redes exploram vulnerabilidades das pessoas para obter suas atenções pelo
máximo de tempo que conseguirem e manipular suas ações ou seus pensamentos futuros
com o único objetivo de lucrar. Ou seja, não são meras ferramentas inofensivas, mas
possuem seus próprios objetivos. Trocam-se informações próprias, às vezes até mesmo
conscientemente imperceptíveis e desorganizadas, pelo uso dos recursos. A ordem, o
horário e o layout do que a nós é apresentado possui um objetivo, o qual pode ser prender
nossa atenção por mais tempo ou provocar alguma linha de pensamento ou algumas ações.
Ao disponibilizarmos informações próprias acessíveis a quaisquer pessoas e também
Capítulo 2. Posicionamento crítico 8
possibilitarmos que estas publiquem opiniões sobre nós, nos expomos a um leque de
posicionamentos, às vezes anônimos, com os quais não estamos preparados para lidar. No
auge da TV, até tínhamos conhecimento sobre alguns aspectos das vidas dos famosos,
como apresentadores, atores, cantores ou políticos. Entretanto, não havia canais que
possibilitassem que eles soubessem nossas opiniões sobre estes atos de forma tão expressiva
como acontece hoje no Twitter, Facebook ou Instagram. Essa estrutura possibilitou
o surgimento do que hoje apelida-se de “tribunal da internet”, no qual personalidades
famosas podem ser julgadas, condenadas ou defendidas por uma multidão de perfis que
se baseiam em alguma informação pessoal que veio a público, ocasionando até o risco de
“cancelamento”.
Além disso, as informações a nós apresentadas tendem a compactuar com nossas
opiniões sobre omundo, tornando, ainda, a experiência pouco produtiva ou enriquecedora.
Esse recurso permite espalhar convicções e projetos com muito mais facilidade, podendo ser
usado até mesmo para fins políticos ou para disseminar informações falsas ou verdadeiras.
Nesse contexto, seria essencial espalhar a prática de pensamento crítico a respeito do
que aparece nos feeds, a fim de reduzir os impactos negativos de tal feito. Dessa forma,
fazem-se necessárias leis que regulamentem os usos dos dados digitais e educação a respeito
do quão nocivas podem ser as redes sociais.
9
Referências
ARÃO, C. As Redes Sociais e a Psicologia das Massas: A Internet como Ter-
reno e Veículo do Ódio e do Medo. Revista de Filosofia Moderna e Contemporânea,
[S. l.], v. 8, n. 3, p. 181–206, 2021. DOI: 10.26512/rfmc.v8i3.34292. Disponível em:
https://periodicos.unb.br/index.php/fmc/article/view/34292.
LARRANHAGA, Livia. Mal-estar nas redes sociais. Mal-estar nas redes sociais, [S. l.], p.
psicologia, 20 abr. 2020. disponivel em https://institutopsicologiaemfoco.com.br/2020/04/20/mal-
estar-nas-redes-sociais/
UFSM. Maurício Dias. Como redes sociais hackeiam sua mente. Como redes so-
ciais hackeiam sua mente, [s. l.], p. redes sociais, 28 jan. 2021. Disponível em
https://www.ufsm.br/midias/arco/como-redes-sociais-hackeiam-sua-mente/
SAMPAIO, Jana; GESTEIRA, Thaís. Por que o excesso de felicidade nas redes pode fazer
mal Leia mais em: https://veja.abril.com.br/tecnologia/por-que-o-excesso-de-felicidade-
nas-redes-pode-fazer-mal/. Por que o excesso de felicidade nas redes pode fazer mal , [S.
l.], p. redes sociais, 3 nov. 2020 disponivel em https://veja.abril.com.br/tecnologia/por-
que-o-excesso-de-felicidade-nas-redes-pode-fazer-mal/
MUNDOPSICOLOGOS.COM, MundoPsicologos. Por que preciso da aprovação dos
outros?. Por que preciso da aprovação dos outros?, [s. l.], 3 nov. 2020. disponível em:
https://br.mundopsicologos.com/artigos/por-que-preciso-da-aprovacao-dos-outros
QUEIROGA, Cíntia Silva; BARONE, Leda Maria Codeço; COSTA, Beethoven Hor-
tencio Rodrigues da. Uma breve reflexão sobre a formação das massas nas redes sociais
e a busca por um novo ideal do eu. J. psicanal., São Paulo , v. 49, n. 91, p. 111-126,
dez. 2016 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sciarttextpid =
S0103 − 58352016000200011lng = ptnrm = iso > .acessosem16nov.2021.
	Folha de rosto
	Sumário
	Um resumo da obra
	Ficha Técninca
	Resumo
	Posicionamento crítico
	Referências

Continue navegando