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FACULDADE DE LETRAS E CIÊNCIAS SOCIAIS ENSINO DE PORTUGUÊS – LABORAL 2a SEMESTRE DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO ESCOLAR TEMA: OS 14 PRINCÍPIOS DE ADMINISTRAÇÃO DISCENTE: ASSUCÉNIA MAPUTSO DOCENTE: Dr ADRIANO UACIQUETE MAPUTO, 18 DE OUTUBRO DE 2021 Os 14 princípios gerais da administração propostos por Henry Fayol A ciência da administração é regida por um conjunto de orientações gerais. A comunidade científica concorda com a aplicação dos 14 princípios gerais da administração apresentados pelo teórico Henry Fayol na administração moderna. Neste seguinte texto breve identificarei e descreverei cada princípio e a apresentarei um exemplo de aplicação de cada princípio. 1. Divisão do trabalho A divisão do trabalho tem como finalidade produzir mais e melhor com o mesmo esforço.Praticamente os funcionários de uma equipe têm habilidades diferentes e são especializados em diferentes áreas. Eles possuem diferentes níveis de especialização e por isso podem ser distinguidos por meio de diferentes áreas de conhecimento (de generalista para especialista). Segundo Fayol a especialização promove a eficiência da força de trabalho e aumenta a produtividade por meio da repetição. 2. Autoridade e responsabilidade “A autoridade consiste no direito demandar e no poder de fazer-se obedecer. Não se concebe autoridade sem responsabilidade, isto é, sem a sanção que acompanhao exercício do poder.” (Fayol, 1990, p.45). Para Fayol Deve haver equilíbrio entre a autoridade e a responsabilidade, pois é a condição essencialde uma boa administração. Neste princípio, deve ser considerado a forma como o administrador aplica a autoridade e a ele é concedido. 3. Disciplina Segundo fayol, a disciplina consiste na obediência, assiduidade na actividade, na presença e nos sinais exteriores respeito demonstrados segundo às convenções estabelecidas Entre a empresa e os seus agentes. Este princípio da obediência, muitas das vezes é visto com parte dos valores centrais de empresas, associa-se a boa conduta e interações respeitosas. Antigamente o funcionário é quem deveria incorporar a disciplina sem contestação, era rigidamente controlada e mesmo para fayol, deveriam ser aplicadas certas punições caso não fosse obedecida. 4. Unidade de Comando Para Fayol, um funcionário deve receber ordens vindo somente de um chefe pois em qualquer organização a duabilidade de comando pode gerar conflitos, por vezes graves. Quando usa-se este princípio, torna-se mais fácil estabelecer o responsável por erros. Actualmente este princípio assume menor relevância devido à popularidade das equipes auto geridas e auto funcionais e à criação de novos desenhos industriais que incluem múltiplos chefes. 5. Unidade de Direcção Este princípio, diferente do outro, requer coesão do direcionamento. Cada funcionário oferece actividades sobre as quais era responsável, ordem vinculando há objectivos comuns entre todos. Fayol (1990, p. 49) afirma que vale um só chefe e um único programa para um conjunto de operações que visam ao mesmo objectivo. Em uma organização, as operações que têm um objectivo em comum devem ser dirigidas apenas por um único administrador, usando um único plano. 6. Subordinação dos Interesses Individuais “Este princípio lembra que o interesse de um agente ou de um grupo de agentes não deve prevalecer sobre o interesse da empresa”. (Fayol, 1990, p.49). Fayol propõe alguns meios para garantir que os membros da empresa não priorizem seus interesses pessoais: a firmeza e o bom exemplo dos chefes, regras justas e vigilância sempre atenta. E isso aplica-se a todos os níveis de organização, incluindo os gerentes, sócios, colaboradores e conselheiros. 7. Remuneração do Pessoal Este princípio defende que a remuneração deve ser suficiente para manter a motivação dos colaboradores e torná-los produtivos. Fayola firma que a remuneração do pessoal é o prémio pelo serviço prestado. Este tipo de princípio da remuneração justa do trabalho executado jamais se tornará insolente, porque não envolvi somente a remuneração financeira (dinheiro, acções, bônus) mas também recompensas não financeiras (elogios, mais responsabilidades, créditos, etc.). 8. Grau de Centralização Neste princípio, a gestão e a autoridade devem ser equilibradas para o processo de tomada de decisão em uma organização. Fayol considerava a centralização como algo que ocorre normalmente, usando o exemplo de que como no organismo as instalações convergem na direcção do cérebro que emite as ordens para as restantes partes do corpo. O teórico deixa claro em sua teoria que a centralização ou descentralização são questões de medida cujo limite seja adequado a cada empresa. Este indicou que deve haver um bom equilíbrio entre a concentração da autoridade decisória na alta direção e a partilha de comando com níveis inferiores (gestão média e baixa). 9. Hierarquia A hierarquia está presente em qualquer organização. Este princípio reforça a necessidade de haver uma linha clara na área de autoridade. Segundo fayol (1990, p.57), a hierarquia constitui a série de chefes que vai da autoridade superior aos agentes inferiores. Este princípio demonstra-sepertinente, pois as ordens, estratégias, convenções e comunicados em geral partem da autoridade superior com destino aos níveis da gerências, como destinatário final, ao nível operacional através da via hierárquica, visando satisfazer à exigência de uma transmissão segura e da unidade de comando. 10. Ordem Este princípio refere-se a ordem dos materiais e a ordem social. Fayol assegura que cada coisa deve ter e estar no seu lugar assim como as pessoas. Para que os funcionários de uma organização trabalhem de uma forma apropriada, é necessário ter os recursos adequados à sua disposição. É essencial que haja ordenação das responsabilidades dos gestores e o ambiente de trabalho organizado, para proporcionar um local seguro, limpo e arrumado para o trabalho. 11. Equidade Este é o princípio que ocorre nos valores centrais de uma organização. Henry Fayol defende que os funcionários devem ser tratados com bondade e igualdade, além de permanecerem no lugar certo na organização para desempenharem bem a sua função. 12. Estabilidade do Pessoal Este princípio da estabilidade dos colaboradores evita o factor da rotatividade, indesejável na administração de recursos humanos, que tem muitas desvantagens uma delas é a de causar danos à imagem da empresa pela perda de identidade humana e cultural. De acordo com fayol um agente precisa de tempo para iniciar-se numa nova função e chegar a desempenhá-la bem. 13. O Princípio da Iniciativa Com este princípio de administração, Fayol argumentou que os empregados deveriam ser autorizados. Este princípio equilibra o princípio da centralização de tal maneira que se encontre a medida certa para a delegação de poder e a autoridade de acordo com cada tipo de organização. As iniciativas que partem dos colaboradores são uma força para a organização, porque incentivam o envolvimento contínuo e crescente. 14. Espírito de Equipa Este por sua vez, procura garantir que haja esforço para manter o envolvimento e a unidade dos que colaboram. Este último princípio refleti mais de uma tendência antecipada por fayol, porque actualmente as empresas depende de um grande esforço na área de recursos humanos para promover equipas na organização. O espírito de equipa contribui na criação de uma atmosfera de confiança mútua e compreensão, eliminando a má prática da reclamação e da fofoca existente em várias organizações. Referências bibliográficas · Fayol,H.(1990) Administração Industrial e Geral. 10 edição, São Paulo: Atlas. · Santos, V.M. (25de abril de 2017) Quais são os 14 Princípios da Administração de Fayol? Disponível em: https://www.fm2s.com.br/quais-sao-os-ptincipios-da-administracao/ · Chiavenato, I. (1999) Introdução a Teoria Geral da Administração. 4 ed. São Paulo :Atlas · Dalmolin. A., Oliveira, E.T, Zuco,T.S., Canopf, L., & Lora, C.A. (2007) Teoria Clássica da Administração e sua Utilização na Administração Moderna. SinerejomusScyentificaUTFPR, Pato Branco, 02(1,2,3,4). Disponível em: http://revistas.utfpr.edu.br/pb/index.php/SysScy/article/viewFile/103/38&ved
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