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Embriologia do sistema Reprodutor

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DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA GENITAL E URINÁRIO
· O sistema genital se desenvolve intimamente relacionado ao sistema urinário;
· Ele apresenta períodos diferenciados ao longo do desenvolvimento;
· As gônadas, os ductos e os genitais externos apresentam período indiferenciado de desenvolvimento;
· A imagem mostra os principais eventos moleculares, hormonais e anatômicos que ocorrem durante o desenvolvimento;
· Primeiro as gônadas se desenvolvem, posteriormente os ductos se desenvolvem (principalmente a partir da 9° semana), seguido do desenvolvimento dos genitais externos e por fim, ocorre o desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários;
GÔNADAS
PERÍODO INDIFERENCIADO
· Elas possuem um período indiferenciado durante seu desenvolvimento;
· Próximo ao tubo digestivo, há um espessamento, chamada de crista genital ou crista gonadal, que faz limite com a cavidade celomática (que será a futura cavidade peritoneal);
· Essa crista é só um espessamento do epitélio celomático dessa região;
· Nesse espessamento, células vão migrar a partir da parede do saco vitelino pelo tubo digestivo até atingirem estas cristas genitais;
· Essas células iniciam o percurso migratório a partir da 2° semana de desenvolvimento;
· Elas seguem o percurso descrito na figura A e na figura C;
· As células migram por movimentos adenoides e se colocam próximos das cristas genitais;
· Essas cristas genitais começam a crescer e formar projeções em dedo de luva (figura E) e essas projeções englobam as células azuis;
· Essas células azuis são chamadas de células germinativas primordiais ou gonócito;
· São células da linhagem germinativa ainda indiferenciadas, portanto, no início do desenvolvimento dos embriões, (4° ou 5° semana) sejam eles masculinos ou femininos, os gonócitos são idênticos, assim como as cristas genitais;
PERÍODO DE DIFERENCIAÇÃO
· A determinação sexual nos humanos é genética;
· Genes presentes no braço curto do cromossomo Y são fatores de transcrição para uma proteína conhecida como fator testículo determinante (TDF);
· Essa proteína determina a diferenciação testicular, ou seja, na presença do braço curto do cromossomo Y, haverá dois genes que traduzem o fator de transcrição, também conhecido como TDF, que induz a crista genital a se diferenciar no testículo;
· Nesse momento, as projeções em dedo de luva de diferenciam em túbulos seminíferos e os gonócitos se diferenciam nas espermatogônias (primeiras células da linhagem germinativa masculina); 
· Ao se diferenciarem em túbulos seminíferos, a estrutura segue o caminho de desenvolvimento testicular;
· Entre os túbulos seminíferos há a diferenciação da Célula de Lady (responsável pela síntese e secreção de testosterona);
· Nas paredes dos túbulos seminíferos, ao lado das espermatogônias, temos a diferenciação das Células de Sertoli (responsável pela síntese e secreção do hormônio Antimulleriano – Inibidor do Ducto de Wolff ou do Ducto paramesonéfrico ou Inibidor dos Ductos Femininos);
· E assim o testículo se desenvolve, por influência dos genes Sry e Zfy;
· Na ausência do braço curto do Y, os genes Sry e Zfy estão ausentes, com isso, na ausência do TDF, a crista genital seguirá o desenvolvimento ovariano e as células germinativas primordiais irão de diferenciar em ovogônias;
· A partir das ovogônias, todas as células germinativas serão formadas;
· A diferenciação gonadal está na presença ou ausência dos genes Sry e Zfy;
· O desenvolvimento natural é o desenvolvimento feminino, a não ser que haja a presença de um gene determinante do sexo masculino;
· A determinação genética é fortemente presente na determinação sexual humana e nos vertebrados superiores;
DUCTOS GENITAIS
PERÍODO INDIFERENCIADO
· Respondem a presença ou a ausência dos hormônios que são secretados pelas gônadas que irão se desenvolver;
· Se a gônada for testículo: presença de testosterona e hormônio antimulleriano;
· Se a gônada for o ovário, teremos a ausência desses hormônios;
· No início do desenvolvimento, dois pares de ductos são formados;
· Os ductos que darão origem a todos os ductos definitivos masculinos e femininos;
· Ductos masculinos: comunicam o testículo a genitália externa;
· Epidídimo;
· Canal deferente;
· Ducto ejaculatório.
· Ductos femininos: são os que conectam o ovário a genitália externa; 
· Tubas uterinas;
· Útero;
· Parte do canal vaginal.
· Os ductos embrionários que darão origem ao sistema masculino são aqueles relacionados aos mesonefros, que são rins embrionários que irão se degenerar;
· Eles são ductos e túbulos mesonéfricos, que são mantidos pela testosterona;
· E os ductos paramesonéfricos, que se formam ao lado dos ductos mesonéfricos, são aqueles inibidos pelo hormônio Antimulleriano;
· Para que os ductos femininos se desenvolvam, basta a ausência dos hormônios citados;
· A partir dos túbulos mesonéfricos, as tubas uterinas são formadas, a união caudal dá origem ao útero e a 1/3 superior do canal vaginal;
DUCTOS FEMININOS
· Os ductos paramesonéfricos desembocam na porção vesical do seio urogenital;
· Isso significa que essa porção dará origem a vagina e ao vestíbulo da vagina;
A- Os ductos paramesonéfricos desembocam nessa estrutura mostrada;
B- Por ser um corte mais cefálico, os ductos paramesonéfricos estão um ao lado do outro;
C- Corte mais caudal, mostrando os ductos se fundindo;
D- Os ductos estão totalmente fundidos, dando origem ao corpo do útero;
· Com essa fusão, forma-se 2 bolsas: a retrouterina e a uretrovesical;
· Os outros 2/3 inferiores da vagina são oriundos da proliferação da placa vaginal que se forma a partir do espessamento da parede endodérmica da porção cefálica do seio urogenital;
· A vagina tem dupla origem: ducto paramesonéfricos e da parede do seio urogenital em sua porção fálica;
· No vestíbulo da vagina vemos uma estrutura conhecida como phallus, que se desenvolve como clitóris;
DUCTOS MASCULINOS
· A figura mostra a desembocadura do túbulo mesonéfrico e do broto uretérico;
· Essas estruturas são incorporadas pela parede dorsal da porção vesical do seio da genital, que dará origem a bexiga urinária;
· O broto uretérico desemboca, continua fixo na parede dorsal da futura bexiga urinária, mas o ducto mesonéfrico continua sendo incorporado pela parede dorsal do seio genital, e essa incorporação vai até a porção pélvica do seio genital que dará origem a uretra prostática;
· Como visto em D, o ducto mesonéfrico vai desembocar em uma porção mais baixa do seio urogenital;
· Com essa incorporação, o tecido do ducto mesonéfrico incorporado (representado pelo triângulo azul), forma o trígono da bexiga;
· Desenvolvimento do sistema mesonéfrico para a formação do epidídimo, dos ductos eferentes (que conectam o epidídimo à rede testicular) e do ducto ejaculatório;
· O epidídimo desemboca no canal do ducto eferente, que por sua vez segue ao ducto ejaculatório e termina na uretra;
· A vesícula seminal se forma a partir de uma invaginação da porção mais caudal do ducto mesonéfrico;
· E a próstata se forma a partir da invaginação da parede dorsal da porção pélvica do seio urogenital;
DESENVOLVIMENTO DA GENITÁLIA 
GENITÁLIA EXTERNA
· Também apresenta um período indiferenciado de desenvolvimento;
· A genitália só se diferencia depois que a gônada avança em seu desenvolvimento, pois ela também é influenciada pela ausência ou pela presença de testosterona e do hormônio Antimulleriano; 
· O tubérculo genital avança no desenvolvimento e origina o falo;
· E as pregas urogenitais e as saliências lábio escrotais continuam do mesmo jeito;
· Na presença de testosterona:
· o falo vai se diferenciar na glândula do pênis;
· As pregas uretrais, na presença de testosterona, vão se fechar e formar o corpo do pênis;
· As saliências lábio escrotais vão se fechar e formar o saco escrotal (que vão abrigar os testículos);
· Na ausência de testosterona:
· O falo se desenvolve no clitóris;
· As pregas uretrais vão se diferenciar nos pequenos lábios da vulva;
· E as saliências também não se fundem e formam os grandes lábios da vulva;
· Por isso que qualquer balanço hormonalcausa distúrbio na diferenciação dos ductos e das genitálias externas, gerando má formações congênitas;
DESCIDA DOS TESTÍCULOS
· Os testículos se desenvolvem na cavidade abdominal, e com o avanço da gestação, antes do nascimento, normalmente, esses testículos descem até o saco escrotal;
· Ao descerem, cria-se uma comunicação da cavidade abdominal com o saco escrotal;
· Essa comunicação é chamada de processo vaginal, mas ela deixa de existir;
· Se ela não desaparecer, pode levar ao aparecimento de uma hérnia inguinal congênita;
· Se os testículos não descerem, por qualquer que seja a razão, leva a uma condição chamada de criptorquidia;
MAL FORMAÇÕES DO SISTEMA GENITAL
· Hermafroditismo:
· Hermafroditismo verdadeiro 
· Pseudo-hermafroditismo feminino (XX) 
· Pseudo-hermafroditismo masculino (XY) 
· Síndrome da insensibilidade androgênica
· Hipospadia;
· Episádia;
· Pênis bífido;
· Pênis duplo;
· Micropênis;
· Útero duplo;
· Útero bicórneo;
· Útero unicórneo;
· Útero septado;
· Atresia da vagina;
· Testículos ectópicos;
· Criptorquidia;
· Hérnia inguinal congênita;
· Hidrocele;