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UNIVERSIDADE PETROBRAS “FUNDAMENTOS DE EXPLORAÇÃO, PRODUÇÃO, ABASTECIMENTO E GÁS E ENERGIA ” ENGENHARIA SUBMARINA É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização por escrito da Petróleo Brasileiro S/A-Petrobras , Recursos Humanos , Universidade Petrobras . Este material foi desenvolvido para uso exclusivo em treinamento no Sistema Petrobras. Este material contém informações classificadas como Corporativas pelo RH/UP/ECTEP. Versão 3: Maio/2012 Eduardo Ribeiro Nicolosi Luiz Antonio Sulino Juliana Lima André de Albuquerque Almeida Pablo José Tavares Gomes RH/UP/ECTEP Prover os participantes de conhecimentos básicos acerca dos seguintes temas: • Aspectos gerais da produção de petróleo no mar • Principais tipos de Unidades Estacionárias de Produção (UEPs) utilizados na Petrobras • Logística da produção offshore de petróleo • Dutos e equipamentos utilizados na produção offshore Objetivos Ao final do curso, deveremos saber as características básicas dos equipamentos e processos mostrados nesta figura. Objetivos • Introdução à Produção Offshore de Petróleo • Tipos de Unidades Estacionárias de Produção (UEPs) • Logística e Escoamento da Produção Offshore • Dutos e Umbilicais Submarinos • Equipamentos Submarinos • Novos Desenvolvimentos da Engenharia Submarina Conteúdo Programático Introdução à Produç ão Offshore de Petróleo 1) Introdução e Histórico da Produção Offshore 2) Tipos de Completação Offshore 3) Interligação de Poços Submarinos O que é a produção offshore de petróleo? É um conjunto de atividades que objetivam a produção de petróleo proveniente de reservatórios situados sob o leito marinho. • Envolve multidisciplinaridade, utilizando-se de várias áreas do conhecimento. • Possui grande complexidade e aplicação de alta tecnologia devido à necessidade do uso de instalações em alto mar (plataformas) e/ou equipamentos submarinos (instalados abaixo do nível do mar) Introdução e Histórico da Produção Offshore Introdução e Histórico da Produção Offshore ? Completação Perfuração Processamento Primário Exploração Introdução e Histórico da Produção Offshore Engenharia Submarina O QUE É A ENGENHARIA SUBMARINA? A ENGENHARIA SUBMARINA CONSISTE NO CONJUNTO DE TÉCNICAS DE ENGENHARIA APLICADAS NO PROJETO, INSTALAÇÃO , OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE DIVERSOS TIPOS DE EQUIPAMENTOS E DUTOS SUBMARINOS NECESSÁRIOS PARA A PRODUÇÃO DE PETRÓLEO NO MAR. Introdução e Histórico da Produção Offshore Produção Onshore (em terra) Produção Offshore (no mar) - Grande quantidade de poços - Estações de coleta descentralizadas - Equipamentos e instalações de grandes dimensões - Número reduzido de poços - Produção centralizada em plataformas - Equipamentos e instalações compactos Introdução e Histórico da Produção Offshore 1m3 ~ 6,3 barris Introdução e Histórico da Produção Offshore Produção em 31/01/2012. Evolução das Contribuições das Produções Onshore e Offshore no Total de Óleo Condensado Produzido no Brasil 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 19 54 19 56 19 58 19 60 19 62 19 64 19 66 19 68 19 70 19 72 19 74 19 76 19 78 19 80 19 82 19 84 19 86 19 88 19 90 19 92 19 94 19 96 19 98 20 00 20 02 20 04 20 06 Onshore Offshore Introdução e Histórico da Produção Offshore Produção Norte-Nordeste Produção Sul-Sudeste Produção Norte-Nordeste Introdução e Histórico da Produção Offshore A atividade de produção offshore é sensivelmente mais complexa do que a de produção onshore devido a uma série de fatores: • Necessidade de instalação de uma unidade de produção (plataforma) em alto mar. • Complexidade da perfuração e completação dos poços no mar, através do uso de sondas. • Necessidade de escoar a produção, desde a plataforma até a terra, o que é muito dispendioso devido ao uso de dutos submarinos. • Complexidade dos equipamentos submarinos e da interligação destes com as unidades marítimas. • As baixas temperaturas da água nas regiões próximas ao leito marinho acarretam problemas relacionados à formação de parafinas e hidratos. • Logística envolvida: transporte de pessoas, equipamentos, componentes, etc. • Grandes riscos inerentes à atividade. Introdução e Histórico da Produção Offshore ROV Hidrato Parafina Mergulho Garantia de Escoamento Introdução e Histórico da Produção Offshore LDA RASA <300M LDA PROFUNDA >300M Mergulho Humano ROV (Remotely Operated Vehicle) Introdução e Histórico da Produção Offshore Década de 30 Estados Unidos Introdução e Histórico da Produção Offshore Mar Cáspio Golfo do México Lago Maracaibo - Venezuela Introdução e Histórico da Produção Offshore LDAs de poucas dezenas de metros. LDA – Lâmina d’água Rasa: até 300 m Profunda: entre 300 e 1500 m Ultra profunda: acima de 1500 m Introdução e Histórico da Produção Offshore Recordes Petrobras: Bacia do Solimões Bacia Potiguar Bacia de Sergipe e Alagoas Bacias: Tucano, Recôncavo, Camamu e Jequitinhonha Bacia do Espírito Santo Bacia de Campos Bacia de Santos BACIAS PETROLÍFERAS BRASILEIRAS Introdução e Histórico da Produção Offshore • Produção offshore no Brasil: • Campo Dom João Mar – 1954 • Campo Guaricema – Sergipe – 1967 • Campo de Garoupa – 1974 – Bacia de Campos • Campo de Ubarana – 1975 – Rio Grande do Norte • Produção comercial na Bacia de Campos: 1977 Campo de Enchova – Poço 3-EN-1-RJS (120m) Introdução e Histórico da Produção Offshore 1974: PRIMEIRA DESCOBERTA DE ÓLEO NA BACIA DE CAMPOS: CAMPO DE GAROUPA, SEGUIDO DOS CAMPOS DE ENCHOVA E NAMORADO (NA ÉPOCA “ÁGUAS PROFUNDAS”, ENTRE 100 E 250 METROS DE LÂMINA D’ÁGUA ) Campo de Enchova - 1977 Introdução e Histórico da Produção Offshore Introdução e Histórico da Produção Offshore Introdução e Histórico da Produção Offshore Atividade Offshore no Mundo. A completação de poços na atividade de produção offshore pode ser de dois tipos: • Completação Seca • Completação Molhada Tipos de Completação Offshore Completação Seca Completação Molhada Diz respeito à localização da Árvore de Natal, se na superfície ou se no fundo do mar (poço submarino). Árvore de Natal é um equipamento constituído de um conjunto de válvulas que é acoplado à cabeça de poço, com o objetivo de controlar e permitir a produção d e fluidos. OBS.: A árvore de natal também é utilizada em poços injetores. Tipos de Completação Offshore COMPLETAÇÃO SECA COMPLETAÇÃO MOLHADA Atualmente, mais de 70% dos poços em águas profundas e ultraprofundas, em campos já produzindo ou em fase de projeto/desenvolvimento, utilizam completação molhada. Tipos de Completação Offshore Árvore de Natal Convencional A – POÇO TERRESTRE B – POÇO COM COMPLETAÇÃO SECA Zona Produtora Zona Produtora LD A Solo Marinho Zona Produtora Plataforma Fixa AB Tipos de Completação Offshore Completação Seca ANM em terra, antes de ser instalada. A ANM é um conjunto de componentes, que constituem o chamado “Conjunto ANM”. Tipos de Completação Offshore Completação Molhada Árvore de Natal usada em Completações Secas (Offshore) Árvore de Natal usada em Campos Terrestres Árvore de Natal usada em Completações Molhadas (Offshore) Tipos de Completação Offshore Árvores de Natal Riser Flowline Poço ANM UEP Poço Submarino � ANM � “Trecho Flowline” � “Trecho Riser” � UEP Na completação molhada, a “cabeça do poço” está localizada no leito marinho. Poço pode estar localizado a uma grande distância da plataforma (Ex.: 10 km) Interligação de Poços Submarinos Trecho flowline: é o trecho de dutos submarinos que está apoiado no solo marinho e, portanto, não sofre solicitações cíclicas após sua instalação (trecho estático). Trecho Riser: é o trecho de dutos que está diretamente ligado à UEP e, portanto, está sujeito à ação de ondas e movimentos do flutuante (trecho dinâmico). Poço Submarino: é aquele cujo sistema de cabeça de poço está localizado no fundo marinho, recebendo a denominação de Sistema de Cabeçade Poço Submarino (SCPS). Interligação de Poços Submarinos 3 linhas interligando o poço à UEP • Linha de produção (coleta) • Linha de serviço / gas lift • Umbilical submarino (UEH) Umbilical Eletrohidráulico Dutos Flexíveis Dutos Rígidos Há exceções!! � As linhas de produção e de serviço / gas lift podem ser fabricadas com dutos flexíveis ou dutos rígidos. Interligação de Poços Submarinos Poços de Produção Poços com Gas Lift Interligação de Poços Submarinos Poços de Produção Poços Produtores: 3 linhas interligando o poço à UEP • Linha de produção • Linha de serviço / gas lift • Umbilical submarino Interligação de Poços Submarinos Poços de Produção • Linha de injeção Água ou Gás Normalmente mais simples que o umbilical usado em poços produtores. • Umbilical submarino Interligação de Poços Submarinos Poços de Injeção Interligação de Poços Submarinos Poços de Injeção Tipos de Unidades Estacioná rias de Produção (UEP’s) 1) Plataformas Fixas de Aço (“Jaquetas”) 2) Plataformas Flutuantes 3) UEPs x Sondas • Montadas sobre estruturas chamadas jaquetas. • Composta por diversos módulos. Plataformas Fixas de Aço Principais Características das Plataformas Fixas (“Jaquetas”): - Utilizadas apenas em LDAs rasas - Não possuem capacidade de armazenamento da produção - Permitem o uso de completação seca - Permitem o uso de completação molhada Plataformas Fixas de Aço A – Fabricação da jaqueta e dos módulos: Fabricação da jaqueta da plataforma de PMXL-1 (Mexi lhão). A jaqueta e os módulos são fabricados em terra Fabricação dos módulos da PPER-1 (Campo de Peroá). Plataformas Fixas de Aço Sequência de Instalação B – Transporte: Transporte da jaqueta. Transporte dos módulos. Plataformas Fixas de Aço Sequência de Instalação C – Lançamento da jaqueta: Plataformas Fixas de Aço Sequência de Instalação D – Verticalização da jaqueta Plataformas Fixas de Aço Sequência de Instalação E – Cravação das estacas Martelo Estaca de fixação da jaqueta Plataformas Fixas de Aço Sequência de Instalação F – Instalação dos módulos PPER-1 Plataformas Fixas de Aço Sequência de Instalação • Plataforma flutuante apoiada por colunas. • Flutuadores ( pontoons) submersos. Plataformas Flutuantes Semi-Submersíveis P-20 Principais Características das Plataformas Semi-Submersíveis: -Podem ser utilizadas em LDAs profundas e ultraprofundas -Não possuem capacidade de armazenamento da produção -Não permitem o uso de completação seca -Uso de completação molhada, necessariamente Plataformas Flutuantes Semi-Submersíveis • FSO (Floating, Storage and Offloading) - Não possui planta de processo. - Não possui poços interligados. - Pode ser utilizado em LDAs profundas e ultraprofundas. - Armazena óleo que já sofreu tratamento primário em outra UEP (Ex.: Semi-Submersível). - Possui grande capacidade de armazenamento. • FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading) - Possui capacidade de processamento e armazenamento. - Realiza operação de alívio (offloading). - Pode armazenar o óleo proveniente de outras plataformas. - Pode ser utilizado em LDAs profundas e ultraprofundas. - Não permite o uso de completação seca, logo utiliza completação molhada, necessariamente. - Possui grande capacidade de armazenamento. Plataformas Flutuantes FPSOs e FSOs FSOFSOFSOFSO Aliviador FPSOFPSOFPSOFPSO Sem planta de processamento Com planta de processamento Flare Plataformas Flutuantes FPSOs e FSOs Linhas de Ancoragem Âncoras Plataformas Flutuantes Riser Flowline Poço ANM Sonda UEP Riser de Perfuração / Completação Ferramenta de Instalação UEP x Sondas UEP x Sondas Sondas Semi-Submersíveis OBS.: Menos estáveis que as sondas SS UEP x Sondas Navios-Sonda UEP x Sondas Sondas Auto-Elevatórias Logí stica e Escoamento da Produção 1) Logística da produção 2) Sistemas de Escoamento da Produção Escoamento da Produção Logística da Produção P-20 PGP-1 Logística da Produção • Dutos Submarinos • Terminais Oceânicos Sistemas de Escoamento da Produção TECABTECAB PONTO-APONTO-A PPG-1PPG-1 PGP-1PGP-1 CARAPEBACARAPEBA VERMELHOVERMELHO SBM-4SBM-4 22” 83KM22” 83KM 24” 82KM 24” 82KM P-25P-25 P-31P-31 ALBACORAALBACORA P-19P-19 P-18P-18 P-27P-27 P-20P-20P-32P-32 P-47P-47 MARLIMMARLIM P-33P-33 P-26P-26 P-38P-38 P-40P-40 P-37P-37 ESPFESPF MARLIM SUL MARLIM SUL VIDALVIDAL CAIRUCAIRU P-35P-35 H.DIASH.DIAS J.BONIFÁCIOJ.BONIFÁCIO F.SHIPF.SHIP P-43P-43 BARRACUDABARRACUDA REDUCREDUC P-08P-08PCE-1PCE-1 PPM-1PPM-1 P-12P-12 SS-06SS-06 P-07P-07 P-15P-15 IMO-3IMO-3 CENTRO SUL CENTRO SUL ESPADARTEESPADARTE SBM-1SBM-1 PNA-1PNA-1 PNA-2PNA-2 PCH-1PCH-1 PCH-2PCH-2 P-09P-09 NORTENORTE SEILLEANSEILLEAN FPSO-BRFPSO-BR RONCADORRONCADOR JUBARTEJUBARTE P-48P-48 CARATINGACARATINGA Sistemas de Escoamento da Produção Oleodutos: • Distâncias envolvidas devem ser viáveis economicamente; • Os custos envolvidos no lançamento de dutos em águas profundas são altos; • Fatores relacionados à garantia de escoamento devem ser considerados. Sistemas de Escoamento da Produção Escoamento por Oleodutos Terminais Oceânicos: • Uso de embarcações armazenadoras. • Uso de navios aliviadores. Sistemas de Escoamento da Produção Escoamento por Termiais Oceânicos Transferência apenas de óleo. NÃO HÁ GÁS SENDO TRANSFERIDO. NAVIO ARMAZENADOR NAVIO ALIVIADOR Sistemas de Escoamento da Produção Escoamento por Termiais Oceânicos Operação de Alívio Na “produção offshore”, não é utilizado na Petrobras. Nem para transporte, nem para armazenamento. Sistemas de Escoamento da Produção Escoamento por Termiais Oceânicos Sistemas de Escoamento da Produção Escoamento por Termiais Oceânicos Óleo tratado Exportação por oleoduto Exportação por offloading Gás tratado Exportação por gasoduto Utilização para geração de energia Utilização para gas lift Injeção em reservatório Queima no flare * OBS.: o gás produzido em uma UEP nem sempre é export ado para um “terminal de recebimento” em terra. Sistemas de Escoamento da Produção Sistemas de Escoamento da Produção Dutos e Umbilicais Submarinos 1) Dutos Submarinos 2) Umbilicais Submarinos Dutos Flexíveis Dutos Rígidos Dutos Submarinos Dutos Submarinos Dutos Flexíveis PRINCIPAL VANTAGEM DOS DUTOS FLEXÍVEIS: FLEXIBILIDADE • Absorve melhor os movimentos de uma unidade flutuante => Mais apropriados para utilização no trecho riser de linhas submarinas. • Ao contrário dos dutos rígidos, os dutos flexíveis podem ser recuperados e reutilizados em novos projetos. Dutos Submarinos Dutos Flexíveis Riser Flowline Poço ANM UEP 3 2 1 1 – CONEXÃO COM A PLATAFORMA 2 – CONEXÃO ENTRE TRAMOS 3 – CONEXÃO COM O EQUIPAMENTO SUBMARINO 123 2 Tramo 1 Tramo 2 Tramo 3 Dutos Submarinos Dutos Flexíveis CONEXÃO COM O EQUIPAMENTO SUBMARINO CONEXÃO COM A PLATAFORMA CONEXÃO ENTRE TRAMOS FLEXÍVEIS CONEXÃO FLANGEADA CONECTOR DE EXTREMIDADE Dutos Submarinos Dutos Flexíveis OS DUTOS FLEXÍVEIS SÃO FABRICADOS EM TERRA E POSTERIORMENTE SÃO LANÇADOS POR EMBARCAÇÕES ESPECIAIS. Dutos Submarinos Dutos Flexíveis Bobinas a bordo do Navio de Lançamento Navio de Lançamento (PLSV) Pipe Laying Support Vessel – PLSV Dutos Submarinos Dutos Flexíveis Tubo de Aço Proteção Anti-Corrosiva e Isolamento Térmico Riser Flowline Poço ANM UEP O duto rígido pode ser utilizado para interligar um poço à plataforma, duas plataformas ou uma plataforma a um terminal em terra. Dutos Submarinos Dutos Rígidos Solda circunferencial entre tubos revestidos. •Tubo (12 m) => uma unidade proveniente da fábrica de tubos. •Duto => vários tubos emendados por solda. Fabricado em terra ou no navio de lançamento . Dutos Submarinos Dutos Rígidos FABRICAÇÃO DE DUTOS RÍGIDOS SUBMARINOS Duto rígido sendo lançado no mar. Barco onde os tubos são soldados. AO CONTRÁRIO DOS DUTOS FLEXÍVEIS, OS DUTOS RÍGIDOS, EM ALGUNS MÉTODOS DE LANÇAMENTO, SÃO “FABRICADOS”A BORDO DO NAVIO. HÁ VÁRIOS MÉTODOS DE LANÇAMENTO DE DUTOS RÍGIDOS SUBMARINOS. Lançamento de Dutos Rígidos Submarinos Dutos Submarinos Dutos Rígidos Lançamento de Dutos Rígidos Submarinos Dutos Submarinos Dutos Rígidos As irregularidades do solo podem dificultar a instalação do duto e, eventualmente, impossibilitar que ele fique apoiado no fundo marinho. Por isso, é importantíssimo conhecer as características geológicas e geotécnicas do solo marinho (relevo, tipo e características do solo, etc.) Dutos Submarinos Dutos Rígidos Os dutos devem ser inspecionados com o objetivo de avaliar a sua integridade Dutos Submarinos Inspeção de Dutos Submarinos • Estruturas flexíveis que fazem parte do sistema de controle submarino. • Compostos por mangueiras, cabos elétricos, fibras ópticas, entre outros. • Funções: • Transmissão de potência elétrica e sinais • Escoamento de fluido hidráulico para controle de equipamentos submarinos • Injeção de produtos químicos Umbilicais Submarinos Cabos Elétricos de Transmissão de Sinal Mangueiras Poliméricas Armadura Interna Mangueiras HCR Capa Interna Armaduras de Tração Capa Externa Cabos Elétricos de Transmissão de Sinal Mangueiras Poliméricas Armadura Interna Mangueiras HCR Capa Interna Armaduras de Tração Capa Externa Umbilicais Submarinos NORMALMENTE, A MESMA EMBARCAÇÃO QUE LANÇA DUTOS FLEXÍVEIS É RESPONSÁVEL PELO LANÇAMENTO DE UMBILICAIS SUBMARINOS. Umbilicais Submarinos Equipamentos Submarinos 1) Árvore de Natal Molhada 2) Manifold Submarino A foto mostra uma ANM em terra, antes de ser instalada. A ANM não é um único equipamento, mas um conjunto de componentes, que compõem o “Conjunto ANM”. Árvore de Natal Molhada CONEXÕES COM O EQUIPAMENTO (ANM) • Conexão das linhas de interligação (Dutos e Umbilicais) à ANM “CONJUNTO ANM” Árvore de Natal Molhada DESENVOLVIMENTO DE UM CAMPO UTILIZANDO POÇOS SATÉLITES DESENVOLVIMENTO DE UM CAMPO UTILIZANDO MANIFOLD SUBMARINO Manifold Submarino É o Equipamento Submarino que fica interligado a várias Árvores de Natal Molhadas (ANMs) com a finalidade de agrupar os fluidos produzidos dos respectivos poços e escoá-los para uma Unidade Estacionária de Produção (UEP) e/ou distribuir fluidos desta para serem injetados nos poços. Os manifolds submarinos são utilizados para reduzir o número de linhas conectadas à plataforma e sua utilização acarreta uma redução do comprimento total com linhas de interligação dos poços. Manifold Submarino Manifold Submarino Poço interligado a um manifold submarino Poço satélite: interligado diretamente à UEP FPSO Trecho Flowline ANM Trecho Riser Manifold Submarino 1,75 m Etapa de preparação e testes do manifold, antes de ser instalado. Manifold Submarino Instalação Manifold Submarino Instalação Novos Desenvolvimentos da Engenharia Submarina 1) RWI 2) BSR 3) Bombeamento Submarino 4) SSAO 5) Sistemas Subsea-to-Shore Captação de água RWI: Raw Water Injection BSR: Bóia de Sustentação de Riser RISER LINHA ANM POÇO RESERVATÓRIO BOMBEAMENTO SUBMARINO Bomba Submarina ANM Bombeamento Submarino SSAO Poço Produtor Poço Injetor SSAO: Sistema de Separação Submarina Água-Óleo Noruega – Campo de Ormen Lange Sistemas Subsea-to-Shore P-50 (Campo de Albacora Leste) Instalação da Plataforma Fixa de Peroá Lançamento de Jaqueta Inspeção de flowline utilizando o ROV Conexão de linhas à ANM Instalação de manifold submarino utilizando o método pendular Lançamento de Dutos Rígidos Obrigado Este material foi montado a partir de diversas apostil as do CENSUB – Curso de Formação de Engenheiro de Equipamentos – Especializ ação em Engenharia Submarina, as quais foram desenvolvidas po r profissionais da Petrobras que atuam nesta área.
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