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Unidade III Redes urbanas

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Geografia Urbana
Redes urbanas
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Dra. Vivian Fiori
Revisão Textual:
Prof. Ms. Luciano Vieira Francisco
5
Redes urbanas
 · Introdução
 · Teorias sobre redes urbanas e outros conceitos inerentes à 
urbanização
 · Redes e hierarquia urbana no Brasil
 · Cidades médias, regiões metropolitanas e Ride
 · Discutir a questão da formação de redes urbanas e dos sistemas de 
hierarquias urbanas. 
 · Evidenciar os processos da formação das metrópoles e das regiões 
metropolitanas do Brasil.
Como na Unidade anterior, a leitura do texto teórico e o desenvolvimento das atividades são 
fundamentais para o acompanhamento do conteúdo a ser desenvolvido. 
Para que os exemplos e discussões teóricas fiquem mais claros, conhecer os materiais 
complementares auxilia na compreensão dos conceitos básicos que serão desenvolvidos sobre 
hierarquias e redes urbanas. 
É essencial conhecer os processos e conceitos inerentes à formação de redes urbanas e de 
outros processos de urbanização no Brasil. 
Desse modo, leia atentamente o texto, os dados e procure observar as diferentes concepções 
sobre redes urbanas e as diversas formas existentes no Brasil.
6
Unidade: Redes urbanas
Contextualização
Conforme se observa no quadro abaixo, de população total e urbana do Brasil desde censos 
de 1940 até 2010, a população brasileira foi crescendo, mas em ritmos menores, principalmente 
entre 1991 e 2010. 
Já a população urbana e o índice de urbanização também foram se ampliando, alcançando 
84% em 2010. Significa que hoje a maior parte da população brasileira vive em áreas urbanas. 
Cabe ressaltar que algumas dessas áreas, do ponto de vista da existência real, não são tão 
urbanas assim, principalmente no caso das sedes de municípios cuja população é contada como 
urbana, embora comumente tenham atividades mais relacionadas ao campo.
Ano do censo População total População urbana Índice de urbanização Índice de crescimento populacional
1940 41.326.000 10.891.000 26,35 % 33,46 %
1950 51.944.000 18.783.000 36,16 % 25,7 %
1960 70.191.000 32.004.817 45,52 % 35,13 %
1970 93.139.000 52.904.744 56,80 % 32,69 %
1980 119.099.000 82.013.375 68,86 % 27,87 %
1991 150.400.000 110.875.826 73,80 % 26,28 %
2000 169.799.170 137.755.550 81,0% 15,6 %
2010 190.732.694 160.925.792 84,0 % 12,3 %
De qualquer modo, o Brasil urbanizou-se, formando cada vez mais redes urbanas de diferentes 
tipos. Há aquelas formais, como as regiões metropolitanas, mas também diferentes situações 
dessas cidades quando comparadas em seu nível dentro da hierarquia urbana. 
Destacam-se entre essas as metrópoles por concentrarem cada vez mais um conjunto de 
atividades comerciais e de serviços especializados.
Mas o que é metrópole? O que é megalópole? O que são regiões metropolitanas? 
Leia o material teórico para compreender os conceitos existentes para esses termos da 
Geografia urbana. 
7
Introdução
Esta Unidade apresenta teorias e reflexões sobre redes urbanas, bem como de outras categorias 
relacionadas ao processo de urbanização. Por fim, traz à tona a discussão sobre os processos de 
hierarquia e redes urbanas no território brasileiro.
Teorias sobre redes urbanas e outros conceitos inerentes à urbanização
No início do século XX alguns geógrafos e urbanistas passaram a refletir um pouco mais 
sobre a questão da formação de redes e hierarquização urbanas. Embora tais temas já tivessem 
sido estudados no passado, tornavam-se mais comuns a partir da década de 1930. Por redes 
urbanas entende-se um conjunto de cidades que mantêm relação entre si e que, em geral, 
possuem diferentes níveis de hierarquia.
No caso do conhecimento geográfico, isso tem relação com as novas propostas de Geografia da 
época, primeiramente, a chamada Geografia de diferenciação de áreas e depois, principalmente pós-
1950 e 1960, com a Geografia pragmática, mediante a perspectiva denominada teórico-quantitativa. 
Um dos autores conhecidos sobre estudos de hierarquia urbana é Walter Christaller, geógrafo 
alemão, que em 1933 elaborou a teoria dos lugares centrais. Essa teoria trata da questão da 
hierarquia urbana, conforme nos explica Roberto Lobato Corrêa (1990, p. 21):
Localidades centrais: dotadas de funções centrais, isto é, atividades de 
distribuição de bens e serviços para uma população externa, residente na região 
complementar (hinterlândia). A centralidade de um núcleo refere-se ao grau 
de importância a partir de suas funções centrais: maior a população externa 
atendida, maior número de funções, maior sua centralidade. 
Neste caso, a hinterlândia é a área de influência de uma cidade. Christaller define também 
outros conceitos:
 » Alcance espacial máximo (raio a partir da localidade central) e sua região complementar;
 » Alcance espacial mínimo engloba um número mínimo de consumidores que são 
necessários para a atividade comercial ou de serviços, uma função central, possa 
economicamente se instalar. 
Estabelece-se uma hierarquização de ofertas de bens e serviços, ou seja, para Christaller as 
localidades com maior nível de centralidade são aquelas que têm o maior número de atividades 
comerciais ou de serviços instalados e que, ao mesmo tempo, atendem a uma população externa 
à própria cidade, ou seja, a sua hinterlândia.
Na teoria de Christaller, portanto, existe uma hierarquia urbana, cuja principal localidade é 
a chamada metrópole. No caso da metrópole oferece-se um maior número de atividades de 
8
Unidade: Redes urbanas
bens e serviços, ou seja, uma maior concentração de atividades ligadas a bens e serviços, caso, 
por exemplo, de serviços de saúde, educação, mas também serviços especializados. Depois 
da metrópole, seguindo a hierarquização urbana proposta pelo autor, há a capital regional, o 
centro sub-regional, o centro da zona e o centro local. 
Outra proposta recente baseada na teoria de Christaller, elaborada pelo Instituto Brasileiro 
de Geografia e Estatística (IBGE) em 2007, denomina-se de Regiões de Influência das Cidades 
(Regic). Pela proposta do IBGE, utiliza-se também a hierarquia urbana no Brasil a partir de 
cálculos matemáticos, em uma proposta pragmática, na qual se quantificam as atividades de 
serviço, de gestão no território, bem como as atividades comerciais.
Desse modo, mediante cálculos e fórmulas matemáticas, estabelecem-se as hierarquias, 
conforme se pode observar no mapa (Figura 1). No ápice dessa hierarquia estão as metrópoles, 
que no caso da proposta das Regic são divididas em grande metrópole nacional, com apenas 
São Paulo; metrópole nacional, as cidades do Rio de Janeiro e Brasília e, por fim, a metrópole, 
que seria Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Recife, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre. 
Após esse primeiro nível de hierarquia há a capital regional e assim sucessivamente, centro sub-
regional e centro de zona.
Observa-se no mapa que há metrópole, capital regional, centro sub-regional e centro da 
zona. Significa que cada uma dessas categorias tem uma quantidade e nível de centralidade de 
serviços ligados à gestão do território, aos negócios, às atividades comerciais, aos serviços de 
saúde e aos serviços especializados, entre outras atividades. 
Apesar da abordagem feita pelo IBGE ser relevante para estudos urbanos no Brasil, há críticas 
à metodologia proposta por Christaller, bem como – e também – a proposta pelo IBGE.
Figura 1 – Parte Centro-Sul do Brasil – regiões de influência das cidades, Regic 2007.
Fonte: IBGE (2008). 
9
Um dos autores que critica essa proposta é Milton Santos (2008, p. 5), ao afirmar que: 
Houve tempo em que se podia tratar a rede urbana como uma entidade onde 
as cidades se relacionavam segundo uma hierarquia de tamanhos e funções. 
Este tempo passou. Hoje, cada cidade é diferente da outra, não importa o seu 
tamanho, pois entre as metrópoles também há diferenças.
A crítica de Milton Santos diz respeito ao fato de que hoje, com o processo de expansão 
capitalista, bem como no atual momentoda globalização, o tamanho da cidade e sua função 
transcendem as características que são importantes para o entendimento do atual processo de 
urbanização no mundo e suas relações com outras cidades. 
Sobre a hierarquia dos centros urbanos, conforme as Regic (IBGE, 2008), as cidades foram 
classificadas em cinco grandes níveis, a saber:
• Metrópoles – são os 12 principais centros urbanos do País, que caracterizam-se por seu 
grande porte e por fortes relacionamentos entre si, além de, em geral, possuírem extensa 
área de influência direta. O conjunto foi dividido em três subníveis, segundo a extensão 
territorial e a intensidade dessas relações:
 » Grande metrópole nacional – São Paulo, o maior conjunto urbano do País, com 
19,5 milhões de habitantes, em 2007, e alocado no primeiro nível da gestão territorial;
 » Metrópole nacional – Rio de Janeiro e Brasília, com população de 11,8 milhões 
e 3,2 milhões em 2007, respectivamente, também estão no primeiro nível da gestão 
territorial. Juntamente com São Paulo, constituem foco para centros localizados 
em todo o País; e c. Metrópole – Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo 
Horizonte, Curitiba, Goiânia e Porto Alegre, com população variando de 1,6 (Manaus) 
a 5,1 milhões (Belo Horizonte), constituem o segundo nível da gestão territorial. Note-
se que Manaus e Goiânia, embora estejam no terceiro nível da gestão territorial, têm 
porte e projeção nacional que lhes garantem a inclusão neste conjunto.
• Capital regional – integram este nível 70 centros que, como as metrópoles, também se 
relacionam com o estrato superior da rede urbana. Com capacidade de gestão no nível 
imediatamente inferior ao das metrópoles, têm área de influência de âmbito regional, 
sendo referidas como destino, para um conjunto de atividades, por grande número de 
municípios. Como o anterior, este nível também tem três subdivisões. O primeiro grupo 
inclui as capitais estaduais não classificadas no nível metropolitano e Campinas. O segundo 
e o terceiro, além da diferenciação de porte, têm padrão de localização regionalizado, 
com o segundo mais presente no Centro-Sul, e o terceiro nas demais regiões do País; 
• Centro sub-regional – integram este nível 169 centros com atividades de gestão 
menos complexas, dominantemente entre os níveis 4 e 5 da gestão territorial; têm área 
de atuação mais reduzida, e seus relacionamentos com centros externos à sua própria 
rede dão-se, em geral, apenas com as três metrópoles nacionais. Com presença mais 
adensada nas áreas de maior ocupação do Nordeste e do Centro-Sul, e mais esparsa nos 
espaços menos densamente povoados das Regiões Norte e Centro-Oeste, estão também 
subdivididos em grupos [...];
• Centro de zona – nível formado por 556 cidades de menor porte e com atuação restrita 
à sua área imediata; exercem funções de gestão elementares.
10
Unidade: Redes urbanas
Como afirma o autor, podemos ter duas cidades, como é o caso de São Paulo e o Rio de Janeiro, 
com praticamente o mesmo tamanho e função, no entanto, ambas são totalmente diferentes. 
Logo, para entender a urbanização, não basta fazer apenas a classificação de hierarquia nos 
moldes tratados pelo IBGE, embora tal proposta seja interessante para verificarmos o nível de 
centralidade considerando-se a questão de serviços e gestão do território.
Na teoria dos lugares centrais, a metrópole é aquela cidade que possui o maior nível de 
hierarquia urbana, ou seja, a cidade importante do ponto de vista da produção de serviços e 
atividades comerciais. Desse modo, não importa tão somente a quantidade de população. 
Por outro lado, ao definir que a cidade mais importante de uma hierarquia urbana é a 
metrópole, pode-se passar a ideia de que estar na metrópole é ter acesso a tais atividades 
comerciais e bens e serviço. No entanto, nas metrópoles brasileiras, encontram-se as maiores 
desigualdades espaciais no Brasil. 
Portanto, estar em uma metrópole nem sempre possibilita o acesso a todos os seus cidadãos 
a esses serviços existentes. Assim, é importante, para além de que se faça comparações entre 
cidades, ou seja, evidenciar as relações interurbanas, também sejam observadas as condições 
intraurbanas, em outras palavras, dentro da mesma cidade. 
As hierarquias urbanas no mundo atual são mais complexas que no passado, e sua hinterlândia 
já não se estabelece no binômio local-regional apenas, assim como não se dá somente em 
um nível estadual entre municípios da capital e do interior. Com o processo de globalização 
comumente uma cidade pode não ter relação econômica direta com as cidades vizinhas, mas 
estar inserida em uma lógica global. 
Outro conceito que deriva desses estudos urbanos é o de megalópole. Considera-se 
megalópole um espaço contínuo de urbanização, delimitado por algumas cidades polos, que 
em geral são metrópoles. 
É importante reiterar a diferença entre metrópole e megalópole. A metrópole é uma cidade 
de intensa urbanização que, por conta do nível de centralidade em relação as suas atividades 
econômicas, serviços, atividades comerciais, ou mesmo administrativas, tem relevância e 
importância em relação às demais cidades. 
Já o conceito de megalópole possui relação com uma região de intensa urbanização, 
geralmente delimitada por metrópoles ou áreas com certo nível de polarização conurbadas ou 
em fase de conurbação, tal o seu grau de urbanização. 
Há exemplos de grandes megalópoles no mundo; caso, por exemplo, de Tóquio – Yokohama 
– Osaka. Aqui não é Tóquio e/ou Osaka que são megalópoles, mas todo o espaço urbano 
dessas e entre as duas cidades. 
Do mesmo modo, a geógrafa Sandra Lencioni (2003) propõe dizer que no atual momento 
de urbanização do Estado de São Paulo, há uma megalópole em formação, composta pela 
região metropolitana de Campinas (o trajeto de São Paulo à Campinas, formando um contínuo 
urbano); de São Paulo ao Vale do Paraíba, principalmente ao longo da rodovia Presidente 
Dutra, formado pelas cidades de Jacareí, São José dos Campos, Taubaté, Pindamonhangaba 
e Guaratinguetá, municípios esses atualmente pertencentes à região metropolitana do Vale do 
Paraíba e litoral Norte, assim como de São Paulo à região metropolitana da baixada santista e 
11
região metropolitana de Sorocaba. Essa região entre São Paulo, Sorocaba, Campinas, baixada 
santista e Vale do Paraíba seria a megalópole em formação. Região que está se conurbando e 
formando um contínuo de urbanização, a qual se denomina megalópole. Na Figura 2 observa-
se um espaço contínuo de urbanização de uma megalópole brasileira em formação. 
Figura 2 – Megalópole brasileira em formação.
Fonte: Adaptado de IBGE (2008). 
Mas o que é conurbação? Conurbação é aquele processo urbano no qual as cidades vão 
se urbanizando, dotando-se de infraestrutura urbana e vão se integrando a um ponto de não 
distinguirmos na paisagem onde começa uma e termina a outra. Um exemplo comum no Brasil 
é a conurbação existente entre a cidade de São Paulo e Guarulhos, Santo André, São Caetano, 
São Bernardo, ou seja, juntas essas formam áreas conurbadas. 
Outra questão importante a salientar é a diferença entre metrópole e região metropolitana. 
Quando afirmamos que São Paulo é uma metrópole nacional, partimos do princípio de que São 
Paulo é uma grande centralidade em termos de atividade de serviços, de gestão de negócios, de 
serviços especializados, entre outros e que diversas cidades no Brasil se utilizam dos serviços de 
São Paulo, por isso essa é uma metrópole. 
Contudo, isso não significa a mesma coisa que região metropolitana. As Regiões Metropolitanas 
(RM) são unidades territoriais formais, que foram criadas legalmente em 1973 pelo governo 
militar de Médici, à época com nove regiões: Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, 
Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. 
Figura 3 – Região metropolitana de São Paulo.
Fonte: daee.sp.gov.br
12
Unidade: Redes urbanas
Posteriormente à Constituição de 1988, delegou-se aos Estados a possibilidade de criaçãodas RM, o que ampliou significativamente seu número e características. 
Observe na Figura 3 a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), cuja metrópole é a 
cidade de São Paulo. A RMSP é formada por 39 municípios, inclusive alguns com menor nível 
de urbanização, como é o caso dos municípios de Salesópolis e Santa Isabel, cujos territórios 
são principalmente rurais. Portanto, nem sempre a região metropolitana é constituída por uma 
área intensamente urbanizada de todos os municípios membros.
Outro conceito desenvolvido pela geógrafa Sandra Lencioni (2003) diz respeito ao sentido 
de “metropolização do espaço”. Segundo a autora, esse processo está em andamento no 
Estado de São Paulo e, portanto, dentro desse processo atual de globalização não cabe mais 
pensarmos o Estado de São Paulo de forma regionalizada, já que suas regiões estão cada vez 
mais interligadas. 
Esse processo de metropolização do espaço imprime ao território características 
que até então eram características da região metropolitana. Essas características 
fazem com que não só as práticas sociais, mas, inclusive as identidades dos 
lugares fiquem sujeitas aos códigos metropolitanos. Assim, esses códigos, os 
avatares, os novos valores e signos da sociedade contemporânea (LENCIONI, 
2003, p. 35).
Na concepção da autora o Estado de São Paulo está passando por um processo de 
metropolização, no qual os fluxos de capitais, as atividades econômicas da indústria e atividades 
de serviço vão formando cada vez mais um contínuo urbano e é por isso que Lencioni sugere 
haver a formação de uma megalópole no Estado de São Paulo.
13
Redes e hierarquia urbana no Brasil
No Brasil a formação de redes urbanas (conjunto de cidades interligadas) tornou-se mais comum 
após a década de 1960. Embora já houvesse anteriormente a esse período formação de redes urbanas, 
essas se intensificaram a partir do período do meio técnico-científico informacional. 
É importante lembrar que após 1960 o Brasil foi se interiorizando mais, bem como os 
processos de urbanização foram se tornando mais variados, tanto de urbanização das antigas 
regiões industrializadas, que foram se tornando espaços metropolitanos densamente povoados, 
quanto de novos territórios incorporados ao processo capitalista, principalmente do Centro-
Oeste. Região ocasionada pela dinâmica econômica e pela existência das rodovias, que criaram 
uma rede de cidades interligadas pelo sistema rodoviário.
Após 1991 as taxas de urbanização diminuíram, segundo o IBGE. No período entre 1991 e 
2000 foi de 31,3%, de modo que intensificou-se a urbanização das cidades de porte médio em 
detrimento das grandes cidades e/ou das metrópoles. Essa situação já vinha ocorrendo desde 
1980, o que leva alguns autores a denominarem o processo de desmetropolização ou involução 
da metrópole (SANTOS, 1994, 2008).
Sobre esse papel das cidades de médio porte, Milton Santos (2008, p. 53) diz que: “Esse 
fenômeno de difusão do trabalho intelectual na rede urbana, alcançando não apenas as grandes 
cidades, mas também cidades médias e os centros locais, parece ser geral, isto é, em escala de 
todo o território”.
De qualquer forma, há uma intensa urbanização no Brasil, mas essa se dá de maneira distinta. 
Primeiramente, as regiões mais densamente urbanizadas situam-se na região concentrada e essas 
nas últimas décadas passaram por um processo de novas funções e atividades, principalmente 
relacionadas ao setor de serviços e atividades comerciais. Foi o caso da cidade de São Paulo, 
citado por Sandra Lencioni (2003, p. 40-41):
Na cidade de São Paulo o que vem ocorrendo é um processo de desindustrialização 
relativa que a faz desenvolver novas funções urbanas, notadamente a de 
serviços superiores, a faz se firmar, sobretudo, como um centro de negócios. Aí 
reside o coração e a alma de São Paulo com seus múltiplos centros de serviços 
avançados, de informação, de gestão, de coordenação e de controle do capital 
que conformam territórios globalizados, a exemplo das avenidas Paulista e 
Berrini. Os serviços agora funcionam como indústria; quer sejam serviços de 
informação, marketing ou propaganda. Tanto quanto os de auditoria contábil, 
de consultoria financeira, de seguros, de engenharia industrial, de tecnologia, 
de computação etc.
Desse modo, transformam-se as relações de espaço e tempo nesses territórios globalizados, 
pois os espaços metropolitanos são a imagem e semelhança dos espaços da globalização e do 
meio técnico-científico-informacional, dado que esses possuem novos fluxos e funções urbanas, 
entre as quais os serviços de marketing, informação ou propaganda; auditoria contábil, de 
consultoria financeira, de tecnologia de ponta; atividades que envolvem concepção, inovação e 
criação; vantagens locacionais devido a maior densidade de vias que atendem principalmente 
aos atores hegemônicos etc.
14
Unidade: Redes urbanas
Além de trabalho material, tais espaços possuem significativo trabalho imaterial. É o caso, 
por exemplo, das atividades ligadas ao circuito cultural, de lazer, de educação, de produção de 
conhecimento, de pesquisa de ponta, entre outras, apesar de nos processos homogeneizadores 
empreendidos pelo capitalismo e pela globalização da economia ainda persistem as diferenças 
sócio-espaciais nesses territórios globalizados (LENCIONI, 2003). Se de um lado há territórios 
globalizados, nessas mesmas cidades coexistem favelas, cortiços, atividades do circuito inferior, 
denominados por alguns de setor informal. 
Por isso, Milton Santos (1994, p. 151) diz que São Paulo torna-se uma metrópole incompleta, 
mas que ainda assim é a principal centralidade do Brasil. O autor assim afirma: “Agora São 
Paulo passa a ser essa área polar do Brasil, não mais propriamente pela importância de sua 
indústria, mas pelo fato de produzir, coletar, classificar informações, próprias e dos outros e 
distribuí-las e administrá-las de acordo com seus próprios interesses”.
Dessa maneira, os espaços metropolitanos tornam-se territórios globalizados dentro da 
divisão internacional e territorial do trabalho, cujo papel é ser espaço de gestão de negócios, de 
terciário moderno (serviços, consultoria) etc. 
Alguns autores, como é o caso da socióloga Saskia Sassen, definem essas cidades, cujos 
territórios são globalizados, como cidades globais. Embora alguns autores e mesmo políticos 
brasileiros utilizem esse termo para São Paulo e Rio de Janeiro, por exemplo, é importante 
ressaltar que apenas algumas porções dos territórios das metrópoles paulistana e carioca são 
efetivamente globais.
Por outro lado, nessas metrópoles encontram-se também enormes problemas espaciais 
relacionados à questão de habitação, bem como de acesso aos usos do território às atividades 
de lazer, de comércio e de serviços de ponta, que geralmente atendem apenas a uma parcela 
das classes sociais existentes.
Dessa forma, afirma-se que, embora São Paulo possa ser considerado um território 
globalizado, é, conforme afirma Milton Santos, uma metrópole incompleta e que teve uma 
urbanização crítica, considerando-se sua dimensão social e da apropriação das classes populares 
aos serviços da cidade. 
15
Cidades médias, regiões metropolitanas e Ride
Outro aspecto a ser considerado na urbanização brasileira diz respeito às cidades médias. 
Atualmente afirma-se que essas são as que têm o maior crescimento urbano e populacional no 
Brasil (IBGE, 2008). 
Mas o que são cidades médias? A definição do que é uma cidade média pode variar tanto 
conforme o autor quanto das definições formais do governo. Uma forma de definição de cidade 
média pode ser elaborada considerando-se o número de habitantes, ou seja, em geral as cidades 
entre cem a quinhentos mil habitantes podem ser denominadas de cidades médias. 
Porém, além do critério de número de habitantes, podemos também conceber cidade média 
como aquela cidade intermediária entre uma metrópole e uma cidade local ou de menor nível 
na hierarquia urbana. 
Logo, considera-se a cidade média, independentementedo número de habitantes, pois se 
essa possuir uma centralidade e importância do ponto de vista das atividades econômicas e de 
serviços poderá ser considerada também uma cidade média. Nesse caso, geralmente considera-
se que essa cidade média não fará parte das RM. 
Baseando-se nessa concepção, mais atrelada aos aspectos da quantidade de população, 
Mayara Michella Araújo e outros autores definem assim a definem: 
a cidade média estaria numa faixa de população compreendida entre o limite 
mínimo de 100 mil e o máximo de 350 mil habitantes. De forma geral, nas 
últimas décadas, vêm sendo consideradas médias as cidades com tamanhos 
demográficos variando entre 100 mil e 500 mil habitantes. Acrescente-se que, 
em estudos sobre cidades médias (ou intermediárias) latino-americanas, muitas 
vezes se trabalha com populações superiores a esse corte. Em relação a esta 
questão, Amorim Filho e Rigotti (2002) verificaram que, nos países da América 
do Norte, Argentina e até mesmo Brasil, o patamar superior que define uma 
cidade média se situa em 500 mil habitantes, enquanto, no padrão europeu, 
esse limite oscila entre 50 mil e 300 mil habitantes (ARAÚJO et al., 2011, p. 63, 
grifo nosso).
Assim, verifica-se que a definição pode variar mesmo em relação ao número de habitantes e 
conforme o país ou região do mundo. No Brasil, em geral, há a seguinte divisão: cidade pequena 
(em geral até cem mil habitantes), média (de cem a quinhentos mil habitantes) e grande (mais 
de quinhentos mil habitantes). 
No Brasil, contudo, uma cidade de cem mil habitantes na Amazônia tem um significado 
diferente de uma cidade com mesmo número de habitantes no Sudeste. Por isso, o ideal é não 
considerar exclusivamente o número de habitantes, mas também o nível de centralidade da 
cidade na região onde está inserida. 
Por isso, reconhece-se que o termo município de pequeno porte, referente aquele com até 
cem mil habitantes pode ser relativo, já que possui diferente valor conforme a localidade, por 
exemplo, um município na Amazônia e outro na região concentrada do Brasil em relação ao 
grau de importância que podem ter em suas regiões ou Estados e de suas conexões interurbanas.
16
Unidade: Redes urbanas
Há também casos de capitais que podem ser classificadas como cidades médias, tanto 
pelo critério de número de habitantes, quanto pelo grau de importância que alcançam, sem, 
entretanto, serem metrópoles. 
É o caso da cidade de Macapá, no Amapá. Segundo a classificação das regiões de influência 
das cidades (IBGE, 2008), Macapá é uma capital regional; classificação que a coloca entre o 
nível hierárquico da metrópole e os centros sub-regionais. Já na conceituação de Márcio Amaral 
(2010) é uma cidade média, que tem influência maior exercida por Belém e Manaus.
das políticas de desenvolvimento regional para a produção de cidades médias 
como Marabá, Santarém e Castanhal, deve-se destacar que na região existem 
cidades médias capitais, dentre elas, Macapá, Rio Branco, Boa Vista e Porto 
Velho, cuja gênese está relacionada à criação dos antigos Territórios Federais 
pela União, que para transformá-los em capitais administrativas fizeram 
nas mesmas uma série de investimentos em sua infra-estrutura e em sua 
dinamização econômica que acabaram, posteriormente, fazendo com que elas 
se constituíssem em cidades médias (AMARAL, 2010, p. 140). 
Como afirma o autor, essas capitais de antigos territórios federais, caso do Amapá (Macapá), do 
Acre (Rio Branco), de Rondônia (Porto Velho) e de Roraima (Boa Vista) possuem infraestruturas 
e serviços por serem capitais de seus Estados e, portanto, tornam-se centralidades em suas 
regiões, mas não alcançam a importância das metrópoles de Belém e Manaus, por isso são 
cidades médias e não metrópoles. 
Trindade Júnior e Pereira (2007) destacam algumas cidades médias da Amazônia, caso de Marabá 
(Sudeste do Pará), Santarém (baixo Amazonas e Sudoeste do Pará) e Castanhal (Nordeste do Pará), 
considerando-se os atributos dessas para serem consideradas cidades médias:
Pela estrutura e diversidade de bens e serviços existem – maior organização na 
rede de saúde, com serviços mais especializados; maior diversidade de vagas 
e cursos em instituições de Nível Superior públicas ou privadas; diversificação 
de atividades culturais e de lazer –, tais cidades médias se constituem em pólos 
regionais para o atendimento de necessidades da população, tanto para aquelas 
residentes na própria cidade, como para aquelas de cidades próximas. Isso 
confere a elas o papel de subsidiárias para atendimento de necessidades de 
determinadas mesorregiões nas quais estão inseridas e com as quais se articulam 
diretamente (TRINDADE JR.; PEREIRA, 2007, p. 324). 
Outra questão a ser destacada refere-se às RM. Observe na Figura 4 as dez maiores RM em 
população no Brasil. 
A partir da Constituição Federal de 1988 houve a possibilidade de criação pelos Estados das 
regiões metropolitanas. Essa permissão levou a criação de regiões metropolitanas em áreas que 
sequer tinham uma metrópole ou cidades com maior integração espacial, o que do ponto de 
vista técnico e/ou teórico não teria cabimento.
Contudo, como a definição é política, cabendo aos Estados essa criação, das antigas nove 
criadas em 1973 chegamos, em 2013, a 64 RM no Brasil, caso emblemático, por exemplo, 
de três novas no Estado de Roraima, ou seja, mais uma situação que nos leva a lembrar da 
diferença entre metrópole e região metropolitana. 
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Além disso, o governo federal criou por Decreto a Região Integrada de Desenvolvimento 
Econômico (RIDE). No Brasil, atualmente há duas RIDE, uma na região de Teresina (Piauí) e 
outra no Distrito Federal e entorno.
No caso da RIDE do Distrito Federal e entorno é constituída pelo Distrito Federal, alguns 
municípios de Goiás e de Minas Gerais (Figura 5). Ocupa uma região aproximada de 55.434km². 
A ideia de constituir essa Ride foi a tentativa de criar uma possibilidade de gestão integrada 
entre esses municípios que, embora sejam de Estados diferentes e do Distrito Federal, compõem 
um contínuo urbano. Essa é a lógica, portanto, de uma gestão compartilhada, buscando pensar, 
de forma integrada, o processo de urbanização existente.
Nem sempre isso acontece na prática, comumente a criação das RM ou das RIDE acaba 
ficando mais no plano formal, da Lei, do plano do que propriamente de ações conjuntas visando 
uma gestão e planejamento integrados, caso do projeto para as áreas de transporte, resíduos 
sólidos, abastecimento de água e esgoto, entre outras ações. 
Figura 4 – As dez maiores regiões metropolitanas do Brasil em população, 2010.
Fonte: Elaborado por Vivian Fiori e Hesly Leandro Costa da Silva
Nos municípios da RIDE Distrito Federal e entorno há significativa diferença em relação 
à quantidade de população, bem como ao Produto Interno Bruto (PIB) e PIB per capita – 
produção econômica dividida pelo número de habitantes. 
Há casos de municípios de pequeno porte, do ponto de vista populacional, que, no entanto, 
têm um alto PIB per capita. Há também casos de problemas sociais decorrentes da própria 
urbanização do Distrito Federal.
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Unidade: Redes urbanas
Figura 5 – Ride do Distrito Federal e entorno.
Fonte: Adaptado de fflch.usp.br
À medida que Brasília se urbanizou e os preços da terra foram se tornando mais caros, a 
tendência da população foi morar ao redor dessa localidade, inclusive em municípios do Estado 
de Goiás. Logo, a urbanização de Brasília tem relação também com seu entorno, levando, 
inclusive, alguns problemas ligados à questão social, à violência urbana e aos problemas de 
habitação para esses municípios vizinhos. 
Finalizando, verifica-se nesta Unidade que há diferentes concepções teórico-metodológicas 
sobre hierarquizações urbanas e, além disso, no Brasil formalmente criarem-se as entidades 
regionais denominadas de RM e mais recentemente Ride, ambas como tentativas de criar uma 
gestão integrada de territórios. 
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Material Complementar
Para aprofundamento dostemas discutidos nesta Unidade tome contato com 
as seguintes referências:
Leituras:
BARRETO, Ilson Juliano. O surgimento de novas regiões metropolitanas no Brasil: uma discussão a respeito do caso 
de Sorocaba (SP). Espaço e Economia, v. 1, 2012. Disponível em:
http://espacoeconomia.revues.org/374
COSTA, Marco Aurélio; TSUKUMO Isadora Tami Lemos (Org.). 40 anos de regiões metropolitanas no Brasil. 
Brasília, DF: Ipea, 2013. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/redeipea/images/pdfs/governanca_metropolitana/livro_40_anos_de_regioes_
metropolitanas_v1_web.pdf
IBGE. Regiões de influências das cidades 2007. Rio de Janeiro, 2008. Disponível em: 
http://www.ibge.gov.br/home/geociencias/geografia/regic.shtm
PNUD. Atlas das regiões metropolitanas. [20--]. Disponível em: 
http://www.pnud.org.br/idh/Atlas-Regioes-Metropolitanas.aspx?indiceAccordion=1&li=li_AtlasRegioesMetropolitanas
Vídeos:
IPEA. Lançamento do livro 40 anos de regiões metropolitanas no Brasil. 2013. 13min34. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=mNjLNZbZSjA
______. Panorama Ipea discute gestão e política metropolitana. 22 out. 2013. 27min52. Disponível em:
http://www.ipea.gov.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=20310
http://www.ipea.gov.br/redeipea/images/pdfs/governanca_metropolitana/livro_40_anos_de_regioes_metropolitanas_v1_web.pdf
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Unidade: Redes urbanas
Referências
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Belém e as cidades médias da Amazônia Oriental – Marabá (PA) e Macapá (AP). 2010. Tese 
(Doutorado em Geografia Humana) - Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
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FURTADO, B. A. (Org.). Dinâmica urbano-regional: rede urbana e suas interfaces. Brasília, 
DF: Ipea, 2011. 
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desafios. São Paulo: Contexto, 2011.
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Paulo: Hucitec, 1994. 
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SPOSITO, M. E. B. Cidades médias: espaços em transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007. 
TRINDADE JR., S. C.; PEREIRA, J. C. C. Reestruturação da rede urbana e importância das 
cidades médias na Amazônia oriental. In: SPOSITO, M. E. B. Cidades médias: espaços em 
transição. São Paulo: Expressão Popular, 2007. p. 313-342.
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Anotações

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