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TCC II

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1 
 
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DE PASSO 
FUNDO 
FACULDADES IDEAU 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTOS PRÉ GERMINATIVOS NA 
AVALIAÇÃO DA DORMÊNCIA DE 
Amaranthus retroflexus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 
 
 
 
 
 
 
 
CHALINE RAMIRES FIORESE 
 
 
 
 
 
 
 
PASSO FUNDO/RS 
2021 
 
2 
 
CHALINE RAMIRES FIORESE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTOS PRÉ GERMINATIVOS NA 
AVALIAÇÃO DA DORMÊNCIA DE 
Amaranthus retroflexus 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado 
ao curso de Agronomia, do Instituto de 
Desenvolvimento Educacional de Passo 
Fundo, como parte dos requisitos para 
obtenção do grau de Bacharel em Agronomia. 
Orientador(a) Prof. Me. Guilherme Victor 
Vanzetto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PASSO FUNDO/RS 
2021 
 
3 
 
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DE PASSO 
FUNDO 
FACULDADES IDEAU 
CURSO DE AGRONOMIA 
 
 
 
 
A comissão examinadora, abaixo assinada, aprova o Trabalho de Conclusão 
de Curso 
 
 
TRATAMENTOS PRÉ GERMINATIVOS NA 
AVALIAÇÃO DA DORMÊNCIA DE 
Amaranthus retroflexus 
 
ELABORADO POR 
CHALINE RAMIRES FIORESE 
 
 
como requisito parcial para obtenção do grau de 
Bacharel em Agronomia 
 
Aprovado em:___/___/___ 
 
 
COMISSÃO EXAMINADORA: 
 
 
________________________________ 
Prof. Me. Guilherme Victor Vanzetto - IDEAU 
 
 
_____________________________________ 
Prof. Dr. Fabiola Stockmans De Nardi - IDEAU 
 
 
______________________________________ 
Dr. Francisco Wilson Reichert Junior 
 
 
 
PASSO FUNDO/RS 
2021 
 
4 
 
DEDICATÓRIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedico este trabalho a minha família, 
especialmente a minha mãe. 
 
 
 
 
5 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 Agradeço primeiramente a Deus, por me permitir sonhar e realizar, sem nunca perder a 
esperança. 
 À minha mãe Juce Fiorese, minha maior inspiração e motivadora. Obrigada por nunca 
me deixar desistir. Essa conquista é nossa, Mãe! 
 A minha irmã Chaiane Fiorese, por estar ao meu lado sempre nos momentos que mais 
precisei. A minha sobrinha Antônia Fiorese, por ser minha alegria em tempos difíceis. 
 Ao meu namorado Guilherme Dedomenico, por todo o amor, carinho e compreensão. 
Pelas palavras de incentivo, e por acreditar em mim sempre. 
 Agradeço ao meu orientador Prof. Me. Guilherme Vanzetto, pelas orientações e 
conhecimentos transmitidos, sempre mostrando a melhor forma de construir este trabalho. 
 E por fim, agradeço a todos que de forma direta ou indiretamente contribuíram para a 
realização deste trabalho. 
 A todos vocês, 
 
MEU MUITO OBRIGADA! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Nada sabemos. A única esperança de saber é 
que sabermos todos juntos é fundir todas as 
classes no saber e na ciência”. 
 
(Leon Tolstoi) 
7 
 
 
RESUMO 
 
O entendimento do comportamento germinativo das sementes de plantas daninhas se torna 
importante para buscar estratégias de manejo das mesmas. Neste sentido o objetivo foi avaliar 
a dormência de Amaranthus retroflexus testando tratamentos pré-germinativos para superar a 
dormência das sementes em diferentes períodos de armazenamento frio e embebição em água. 
O trabalho foi realizado em Passo Fundo/RS, as sementes de caruru gigante (Amaranthus 
retroflexus) foram adquiridas de produtores do município de São Luiz Gonzaga/RS. O 
experimento constituiu de 7 tratamentos com 4 repetições, sendo a combinação de exposição 
das sementes a hora de frio (10 ºC) e horas de embebição em água, em delineamento 
inteiramente casualisado, os tratamentos foram: testemunha (sementes sem tratamento); T1: 0 
h de frio e 24 h de embebição; T2: 24 h de frio e 0 h de embebição; T3: 24 h de frio e 24 h de 
embebição; T4: 36 h de frio e 24 h de embebição; T5: 48 h de frio e 24 h de embebição e T6: 
72 h de frio e 24 h de embebição. Foram realizadas avaliações em laboratório (teste de 
germinação, tempo médio de germinação, velocidade média de germinação, índice de 
velocidade de germinação, viabilidade de sementes e vigor) e a campo na areia (índice de 
velocidade de emergência, comprimento de parte aérea e raiz). Os resultados encontrados 
foram que as sementes submetidas ao maior tempo a temperatura de 10 ºC e com embebição 
de 24 horas, foram as que apresentaram melhor desempenho para todas as variáveis 
analisadas. O Amaranthus retroflexus, apresenta dormência nas sementes e uma forma da 
quebra é através da temperatura juntamente com embebição em água. 
 
Palavras-chave: Plantas daninhas. Caruru. Banco de sementes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
ABSTRACT 
 
Understanding the germination behavior of weed seeds becomes important to seek strategies 
for their management. aim to evaluate the dormancy of Amaranthus retroflexus by testing pre-
germinative treatments to overcome seed dormancy in different periods of cold storage and 
soaking in water. The work was carried out in Passo Fundo/RS, the seeds of giant weevil 
(Amaranthus retroflexus) were acquired from producers in the municipality of São Luiz 
Gonzaga/RS. The experiment consisted of 7 treatments with 4 replications, with the 
combination of exposure of the emnets to cold hours (10 ºC) and hours of soaking in water, in 
a completely randomized design, the treatments were: control (seeds without treatment); T1: 0 
hours of cold and 24 hours of soaking; T2: 24 hours of cold and 0 hours of soaking; T3: 24 
hours of cold and 24 hours of soaking; T4: 36 hours of cold and 24 hours of soaking; T5: 48 
hours of cold and 24 hours of soaking and T6: 72 hours of cold and 24 hours of soaking. 
Evaluations were carried out in laboratory (germination test, mean germination time, mean 
germination speed, germination speed index, seed viability and vigor) and in the field in sand 
(emergence speed index, shoot root length). The results found were that the seeds submitted 
to the longest time at a temperature of 10 ºC and with 24-hour imbibition were the ones that 
presented the best performance for all the analyzed variables. Amaranthus retroflexus has 
seed dormancy and a way of breaking it is through temperature together with imbibition. 
 
Keywords: Weeds. Caruru. Seed bank. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
 
Figura 1 Sementes de caruru gigante usadas no experimento.........................................22 
 
Figura 2 Sementes de caruru gigante recebendo tratamento de frio no interior da 
BOD..........................................................................................................................................23 
 
Figura 3 Semeadura das sementes de caruru gigante em caixa gerbox...........................24 
 
Figura 4 Caixas gerbox com as sementes de caruru gigante no interior da BOD...........24 
 
Figura 5 Semeadura de sementes de caruru gigante na areia...........................................25 
 
Figura 6 Bandejas acomodadas em prateleiras na sala de germinação............................26 
 
Figura 7 Tempo médio de germinação de sementes de caruru gigante nos 
tratamentos................................................................................................................................28 
 
Figura 8 Velocidade médio de germinação de sementes de caruru gigante nos 
tratamento..................................................................................................................................28 
 
Figura 9 Índice de velocidade de germinação de sementes de caruru gigante nos 
tratamentos................................................................................................................................29Figura 10 Índice de velocidade de germinação de sementes de caruru gigante nos 
tratamentos................................................................................................................................29 
 
Figura 11 Sementes normais e anormais de caruru gigante...............................................30 
 
Figura 12 Vigor de germinação de sementes de caruru gigante nos tratamentos..............30 
 
Figura 13 Índice de velocidade de emergência de sementes de caruru gigante nos 
tratamentos................................................................................................................................32 
 
Figura 14 Comprimento de plantas de caruru gigante nos tratamentos.............................33 
 
Figura 15 Comprimento de raiz de caruru gigante nos tratamentos..................................33 
 
Figura 16 Plântulas no tratamento testemunha e no tratamento 6, no momento das 
medidas de comprimento de plantas e raiz...............................................................................34 
 
 
 
 
 
 
 
 
10 
 
LISTA DE TABELAS 
 
Tabela 1 Tratamentos, horas de frio e horas de embebição das sementes de Amaranthus 
retroflexus................................................................................................................................ 22 
 
Tabela 2 Resultado do teste de germinação para sementes de Amaranthus retroflexus, 
nos distintos dias de avaliação após a instalação..................................................................... 27 
 
Tabela 3 Percentagem de sementes de caruru gigante normais, anormais e mortas nos 
tratamentos............................................................................................................................... 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
LISTA DE ABREVIATURAS/SIGLAS 
 
IVG – Índice de Velocidade de Germinação 
IVE – Índice de Velocidade de Emergência 
TMG – Tempo Médio de Germinação 
VMG – Velocidade Média de Germinação 
RAS – Regras de Análises de Sementes 
Nm – Nanômetro 
Fvd – Fitocromo vermelho distante 
Fv – Fitocromo vermelho 
BOD – Demanda Bioquímica de Oxigênio 
DAIE – Dias após a instalação do Experimento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ...............................................................................................................13 
2 REFERENCIAL TEÓRICO .............................................................................................. 15 
2.1 Plantas daninhas...............................................................................................................15 
2.2 Características da espécie Amaranthus...........................................................................17 
2.3 Dormência em sementes...................................................................................................18 
3 MATERIAL E MÉTODOS ................................................................................................ 25 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 32 
5 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 40 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 41 
ANEXOS..................................................................................................................................44 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O Amaranthus retroflexus, também conhecido como caruru-gigante é uma planta 
muito comum nos solos agrícolas, principalmente em culturais anuais, devido ao seu grande 
potencial reprodutivo é considerada uma planta invasora. Entre suas características botânicas 
estão as raízes avermelhadas muito características dessa espécie, inflorescência do tipo espiga 
com flores pequenas sem expressão, as sementes são pequenas e leves o que faz com que o 
vento arraste as mesmas por grande distância. 
Caruru é o nome comum de um importante grupo de plantas daninhas pertencentes ao 
gênero Amaranthus. Mais de 60 espécies deste gênero ocorrem no mundo, das quais em torno 
de 20 têm importância como planta daninha, sendo destas, 10 com relatos de ocorrência no 
Brasil. As espécies mais citadas no Brasil são Amaranthus deflexus, A. hybridus var. 
paniculatus, A. hybridus var. patulus, A. lividus, A. quitensis, A. retroflexus, A. spinorus, A. 
viridis. 
A habilidade de se adaptar a diversos climas e condições contribui para a viabilidade 
dessas sementes no solo bem como na perpetuação da espécie. Essas plantas interferem 
negativamente na produtividade, qualidade do produto, dificultando o manejo de controle e 
elevando os custos na colheita, podendo ainda serem hospedeiras de pragas e doenças. As 
plantas daninhas competem com as culturas de interesse econômico por nutrientes, luz, água e 
quando são de grande porte a competição se trona maior, muitas vezes até sombreando as 
culturas impedindo seu crescimento. 
O Amaranthus retroflexus é uma planta daninha, agressiva e competitiva a uma 
variedade de culturas, a garantia de sobrevivência dessa espécie e de várias outras 
consideradas invasoras é o potencial de germinação e disseminação ao longo do ano, que está 
atrelado à dormência das sementes. A dormência tem dificultado o manejo e erradicação das 
mesmas pelo produtor, causando efeitos diretos nas culturas principais. 
A germinação uniforme de qualquer cultura que seja implantada pelo produtor é de 
extrema importância para o sucesso da lavoura. Quando métodos e manejos culturais são bem 
executados, certamente a lavoura terá sucesso neste quesito. Outra preocupação é o que não se 
14 
 
consegue controlar, como as plantas invasoras, que não possuem germinação uniforme e 
utilizam de mecanismos de dormência o que possibilita sua germinação ao longo do ano todo. 
Um dos fatores mais limitantes no controle de plantas invasoras é a falta de dados 
científicos e pouco conhecimento sobre como elas se comportam. Neste sentido, estudos e 
pesquisas que busquem conhecer mais a espécie, entender o fenômeno da dormência e seus 
múltiplos mecanismos para que possamos definir estratégias efetivas de manejo integrado e 
controle, são de extrema importância ambiental, social e econômica. 
Se a longevidade, e ou, o potencial germinativo apresentar variações entre os 
diferentes períodos de baixas temperaturas que serão expostas as sementes de Amaranthus 
retroflexus, então a germinação também se apresentará em diferentes momentos no campo. E 
quais as condições do meio que fazem com que essas sementes conseguem se manter viáveis 
por longos períodos de tempo. 
Diante do exposto, o presente trabalho tem por objetivo avaliar a dormência de 
Amaranthus retroflexus testando tratamentos pré-germinativos para superar a dormência das 
sementes em diferentes períodos de armazenamento frio e embebição em água. Avaliar o 
efeito da temperatura na germinação, índice de velocidade de germinação, tempo médio de 
germinação, velocidade média, viabilidade, vigor e índice de velocidade de emergência em 
areia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Plantas daninhas 
 
A produção de grãos e demais produtos da agricultura vem a cada ano crescendo e 
sendo valorizado. Entretanto existem vários fatores que podem interferir negativamente de 
maneira significativa nessa produtividade, sendo que uma das grandes preocupações da 
agricultura atual está voltada para os prejuízos causadospor plantas invasoras ou daninhas na 
lavoura. As plantas daninhas necessitam para seu desenvolvimento, dos mesmos fatores 
exigidos pela cultura, ou seja, água, luz, nutriente e espaço, estabelecendo um processo 
competitivo quando cultura e plantas daninhas se desenvolvem em um mesmo local 
(VASCONCELOS et al. 2012). 
No cultivo agrícola, a espécie afim e as plantas daninhas se desenvolvem juntas na 
mesma área, ambas demandam água, luz, nutrientes, espaço e CO2 e, geralmente, estes 
fatores não estão disponíveis em quantidades suficientes para atender as duas e, aí começa a 
competição. As plantas estranhas, consideradas plantas daninhas usarão esses fatores e, com 
isso contribuem para a redução da produtividade da cultura e qualidade do produto final. O 
resultado desta competição é avaliado pela redução do crescimento da planta, decréscimo na 
produção, da liberação de substâncias alelopáticas e, pelo fato das plantas daninhas atuarem 
como hospedeiras de pragas, doenças e nematoides, além de dificultarem a realização dos 
tratos culturais e da colheita (OLIVEIRA JR., 2011). 
Quanto maior a população de plantas daninhas, maior a competição com a cultura dos 
recursos disponíveis no meio. Outrossim, espécies morfológica e fisiologicamente parecidas 
exigem recursos semelhantes, competem mais e causam maiores perdas no rendimento 
(SILVA; DURIGAN, 2006). 
As plantas daninhas afetam tanto as culturas de verão quanto de inverno, necessitando 
assim como falado anteriormente de manejo adequado. Nas culturas as plantas daninhas mais 
presentes e que causam prejuízos são na maior parte das famílias Poaceae e Asteraceae, a 
família Poaceae está entre os grupos de plantas mais importantes economicamente no 
16 
 
mundo, isso se deve por grande parte dos representantes dessa família ser perene e produzir 
grande quantidade de sementes, o que aumenta consideravelmente o seu poder de 
disseminação e a colonização de diversos tipos de ambientes (COSTA et al., 2014). Outro 
problema enfrentado pelos produtores em relação as plantas daninhas nas culturas de inverno, 
é que possuem poucas opções de herbicidas seletivos registrados para o controle de tais 
espécies que aparecem no inverno, assim pela falta de informações, alguns agricultores usam 
produtos de forma indevida e podem colocar em risco a saúde humana e o meio ambiente 
(NUNES et al., 2007). 
Tavares et al. (2013), em seu trabalho caracterizaram a fitossociologia de plantas 
daninhas na cultura do feijão (Phaseolus vulgaris L.), cultivado nos períodos de outono-
inverno/primavera-verão e verão outono. Relatam que foram identificadas 24 espécies 
distribuídas em 22 gêneros e em 8 famílias, nos levantamentos realizados nas três épocas de 
cultivo da cultura do feijão. As famílias mais representativas de todo levantamento 
fitossociológico, no que se refere ao número de espécies, foram Poaceae, no total de oito, 
seguidas das Asteraceae (7), Euphorbiaceae (2), Solanaceae (2), Amaranthaceae (2) e as 
famílias Commelineaceae, Convolvulaceae, Fabaceae e Cyperaceae que apresentaram apenas 
uma espécie. A conclusão do trabalho foi que na mesma área de cultivo do feijoeiro a 
composição da comunidade infestante é alterada em decorrência da época de cultivo da 
cultura. Também as espécies mais importantes na comunidade infestante do feijoeiro estudado 
são Zea mays e Cyperus rotundus em cultivos de outono-inverno, Ageratum conyzoides e 
Eleusine indica em cultivo de primavera-verão e D. horizontalis e Bidens pilosa no período 
de verão-outono. 
Na cultura da soja as plantas daninhas causam grande interferência, reduzem sua 
produtividade à medida que aumenta o período de convivência, onde as duas culturas, 
daninhas e a soja criam uma competição por nutrientes, luz, água e espaço (PITTELKOW et 
al., 2009). Procópio et al. (2004) ao analisar os aspectos fisiológicos da soja e de algumas 
espécies de plantas daninhas, concluiu que mesmo apresentando uma massa seca e área foliar 
menor que a soja, as plantas daninhas apresentaram-se mais eficazes na utilização da luz. As 
plantas daninhas também liberam substâncias alelopáticas que afetam negativamente a 
germinação e crescimento da cultura interferem durante a colheita e em muitos casos são 
hospedeiras de agentes patogênicos causadores de doenças, insetos-praga e nematoides 
(SILVA et al., 2007). 
O termo interferência refere-se ao conjunto de ações negativas ou prejudicais ao seu 
pleno desenvolvimento que recebe uma determinada cultura ou atividade do homem, em 
17 
 
decorrência da presença de plantas daninhas num determinado ambiente. Muitos são os 
fatores que afetam o grau de interferência, porém a densidade de plantas é um dos mais 
importantes, pois quanto maior for à densidade da comunidade infestante, maior será a 
quantidade de indivíduos que disputam os mesmos recursos do meio e mais intenso será a 
competição sofrida pela cultura (PITELLI; KARAM, 1988). 
O período de interferência é por definição, o período do ciclo da cultura durante o qual 
existe uma convivência entre cultura de interesse e as plantas daninhas e poder ser dividido 
em três (MESCHEDE et al., 2004). O primeiro período ou denominado período anterior à 
interferência (PAI), e é definido como sendo aquele período, após a emergência da cultura, 
onde a mesma consegue conviver com a comunidade infestante sem que ocorra perda de 
produtividade (NICHELATI et al., 2020). 
Quanto aos efeitos da interferência, esses são irreversíveis, ou seja, não ocorre o 
restabelecimento do desenvolvimento ou da produtividade após a retirada do estresse causado 
pela presença das plantas daninhas, o PAI torna-se o período de maior importância, a partir do 
qual a produtividade é significativamente afetada (AGOSTINETTO et al., 2008). 
O segundo período, é o período total de prevenção da interferência (PTPI), é aquele, a 
partir da emergência, quando a cultura deve crescer livre da presença de plantas daninhas para 
que não ocorra interferência na produtividade. A partir desse período, as plantas daninhas que 
se instalarem não irão interferir de maneira a reduzir a produtividade da cultura, pois esta já 
apresenta capacidade de suprimir as plantas concorrentes (AGOSTINETTO et al., 2008). 
O terceiro período, denominado de período crítico de prevenção da interferência 
(PCPI), corresponde à diferença entre o PAI e o PTPI, é a fase em que todas as práticas de 
controle deveriam ser efetivamente adotadas para prevenir perdas na produtividade das 
culturas (EVANS et al., 2003). 
O grau de competição das plantas daninhas varia com a espécie, densidade 
populacional, duração da competição e com as condições de ambiente. A redução mais 
acentuada de produtividade para a cultura do trigo, ocorre quando a competição acontece nos 
estádios iniciais de desenvolvimento, sendo este denominado período crítico da competição, 
estendendo-se até os 50 dias após a emergência das plantas (ROMAN, 2006). 
Em relação ao controle das plantas daninhas, o mesmo constitui-se por diversos 
métodos, com destaque para os métodos preventivos, culturais e químicos, sendo 
recomendados de maneira integral a fim de apresentar melhor eficiência. O método 
preventivo constitui-se de estratégias técnicas baseadas em evitar a entrada de plantas 
daninhas na área e evitar a disseminação das sementes dessas plantas que são componentes 
18 
 
importantes para o manejo, porém requer atenção por parte do produtor quanto a 
disseminação das plantas, apresentando-se como medida eficiente e de baixo custo 
(VARGAS; ROMAN, 2006). 
O método cultural baseia-se em técnicas que visam aproveitar as interações entre as 
plantas invasoras e a cultura, a fim de que as condições sejam favoráveis para as culturas de 
interesse e desfavoráveis para as plantas daninhas. A competição cultural e a rotação de 
culturas são importantes práticas do método cultural pois contribuem para quea semeadura 
seja sem a presença de plantas indesejáveis, associado ainda com uma adubação conforme as 
necessidades do cultivo, sementes de qualidade e cultivares adaptadas a região onde serão 
implantadas, além da densidade adequada e profundidade dentro dos níveis ótimos 
(EMBRAPA, 2006). 
 Condições ideias de cultivo contribuem com um desenvolvimento rápido e vigoroso, 
o que permite competir eficientemente por água, luz e nutrientes, contribuindo para elevar as 
produtividades no sistema de cultivo do trigo. Como exemplos para o método cultural, temos 
como destaque a época de semeadura adequada, um espaçamento menor, maior densidade de 
semeadura, rotação de culturas, variedades recomendadas e manejo de fertilidade adequado 
(EMBRAPA, 2006). 
O controle químico é o método onde se utiliza produtos químicos (herbicidas) na 
eliminação das plantas daninhas, sendo a opção mais eficiente de controle, principalmente em 
extensas áreas de plantio com alta infestação de plantas daninha. A dificuldade desse tipo de 
controle é que se trata de uma operação que exige conhecimentos tecnológicos (KUIAWSKI, 
2013). 
Diversos são os produtos disponíveis no mercado com diferentes modos de ação, que 
podem ser aplicados no pré-plantio, na pré-emergência e na pós-emergência, sendo esses os 
preferidos, porque possibilitam verificar a infestação que está ocorrendo e escolher o produto 
e a dosagem apropriada para solucionar o problema específico da propriedade ou até mesmo 
de regiões dentro da área cultivada, no entanto quando corretamente aplicados, todos podem 
ser muito eficazes (KUIAWSKI, 2013). 
Por muitas vezes, o controle químico tem se tornado a única alternativa para controle 
de plantas daninhas em meio as culturas agricolas, e os herbicidas apresentam estratégias de 
controle de rápida eficiência quando comparado aos demais métodos de controle, o que por 
muitas vezes, tem-se uma grande dependência por estes compostos químicos, com a exclusão 
dos demais métodos (ROMAN, 2010). 
19 
 
Quando o método de controle químico é usado continuamente, é provável que ocorra o 
aparecimento de plantas daninhas resistentes, onde em alguns casos pode haver a seleção de 
biótipos resistentes de uma espécie, cujo aumento da população pode constituir em um sério 
problema (CHRISTOFFOLETI et al., 2004). De modo geral, é comum a substituição das 
espécies mais sensíveis pelas resistentes ao herbicida que tem sido usado com maior 
frequência. O conhecimento da espécie infestante das lavouras de trigo e suas reações aos 
diferentes métodos de manejo e controle são indispensáveis para que se possa adotar práticas 
convenientes de controle (CHRISTOFFOLETI et al., 2004). 
A insensibilidade de plantas daninhas a princípios químicos pode ser causada por 
diferentes mecanismos, como a inibição na absorção e translocação do herbicida nos biótipos, 
alteração no sítio de ação do herbicida, superprodução do sítio de ação, incremento no 
metabolismo do herbicida na planta e compartimentalização ou sequestro do herbicida 
(MATIELLO, 2000). A maioria dos casos relatados diz respeito a alterações no sítio de ação e 
aumento na degradação metabólica do herbicida pela planta daninha (PROCEDI, 2018). 
Segundo Carvalho et al. (2006), o principal método de controle de plantas daninhas 
em culturas agrícolas é o químico, por meio da aplicação de herbicidas em pré ou pós-
emergência das plantas daninhas e/ou das culturas. O controle químico de plantas invasoras 
são um dos aspectos de extrema importância para alcançar parâmetros de altas produtividades 
na produção de grãos, fibras e cereais, pois elas competem diretamente por água, luz e 
nutrientes. 
Importante saber como os herbicidas funcionam e agem pois ajuda a definir a sua 
forma correta de uso e, principalmente, entender os sintomas de injúrias que podem causar às 
culturas, como no uso de algumas moléculas que agem diretamente na inibição da síntese de 
importantes aminoácidos para o desenvolvimento da cultura (VIDAL, 1997). O mecanismo de 
ação é relacionado ao primeiro passo bioquímico ou biofísico no interior celular a ser inibido 
pela atividade herbicida, geralmente inibem a atividade de uma enzima/proteína na célula e, 
como consequência, desencadeiam uma série de eventos que matam, ou inibem o 
desenvolvimento da célula e do organismo, sendo assim, o modo de ação é o efeito final 
expresso na planta após aplicação de um herbicidas (VIDAL, 1997). 
 
2.2 Características da espécie Amaranthus 
 
O Amaranthus retroflexus, também conhecido como caruru-gigante, é uma espécie de 
planta com flor pertencente ao gênero Amaranthus e a família Amaranthaceae, uma erva 
20 
 
herbácea, anual, espontânea que pode alcançar uma altura de 2 metros, possui reprodução 
exclusivamente por sementes na qual sua inflorescência se encontra disposta em panículas. As 
plantas deste gênero possuem alto poder competitivo e de interferência nas mais diversas 
culturas (LORENZI, 2000). 
Os relatos científicos trazem cerca de 20 espécies de carurus que possuem importância 
como plantas invasora nas lavouras brasileiras, no entanto pela grande facilidade em 
disseminação das ementes esse número aumenta a cada ano, ou seja, algumas espécies que se 
faziam presente nas beiras de estradas ou em áreas não cultivadas acabam se tornando 
invasoras. Assim são frequentemente encontradas infestando as áreas agrícolas, em que 
populações com misturas constituídas por duas ou mais espécies (HORAK; LOUGHIN, 
2000). 
Em algumas espécies de caruru, uma planta de grande porte pode produzir quantidades 
superiores a 200.000 sementes (KISSMANN e GROTH, 1999; LORENZI, 2000). Com 
tamanha produtividade as plantas daninhas dessa espécie passam a competir com a cultura por 
nutrientes e água interferindo em todo o processo de produção, além da facilidade em 
dispersão sua germinação pode ocorrer o ano todo. 
De acordo com Carvalho, (2007), nas áreas agrícolas, os carurus podem ser 
caracterizados como plantas de difícil manejo, devido ao extenso período de germinação do 
banco de sementes, rápido crescimento e desenvolvimento. A elevada produção de sementes 
viáveis, longa viabilidade de suas sementes no solo, e dificuldade na identificação das 
diferentes espécies no campo, sobretudo quando a aplicação dos herbicidas é mais necessária. 
Já existe a identificação de centenas de plantas daninhas resistentes aos herbicidas no 
Brasil entre eles de biótipos de Amaranthus sp. Em função de seu hábito de crescimento 
agressivo, ampla diversidade genética e prolífica produção de sementes, as plantas chamadas 
comumente de “carurus” constituem plantas que podem ser facilmente selecionadas. 
Francischini (2011), verificou a eficiência dos herbicidas trifloxysulfuronsodim e pyrithiobac-
sodium no controle das espécies de Amaranthus hybridus, Amaranthus viridis, Amaranthus 
lividus e Amaranthus deflexus aplicados em pré-emergência. Os autores concluíram que os 
herbicidas trifloxysulfuron-sodium e pyrithiobacsodium no intervalo de doses testadas foram 
eficientes e proporcionaram controle acima de 80% das espécies de A. hybridus, A. viridis, A. 
lividus e A. deflexus quando aplicados em pré-emergência. 
Monqueiro et al. (2000), estudaram o nível de resistência cruzada de biotipos de picão-
preto e caruru resistentes aos herbicidas inibidores da ALS pertencentes a diferentes grupos 
químicos, sendo estes biotipos provenientes de áreas produtoras de soja do Brasil e da 
21 
 
Argentina. Encontraram que o Amaranthus quitensis proveniente da Argentina é resistente aos 
herbicidas inibidores da ALS. Descrevem também que o desenvolvimento da resistência das 
plantas daninhas aos herbicidas é influenciado por vários fatores, entre os quais aqueles 
ligados ao produto químico, como herbicidas altamente eficientes, herbicidas que apresentam 
um único local de ação, herbicidas com residual prolongado e utilização intensiva do mesmoherbicida ou de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação, que selecionam mais 
rapidamente o biotipo resistente. A biologia da planta daninha também pode influenciar a taxa 
na qual a resistência se desenvolve, como é o caso das plantas daninhas de ciclo anual, que 
podem desenvolver resistência mais rapidamente do que as espécies bianuais ou perenes, pois 
maior número de gerações é submetido ao agente. 
Em relação ao manejo das lavouras com presença de carurus Bianchi, (2016) explica 
que as práticas que propiciem maior exclusão da radiação solar e maior estabilidade na 
temperatura na superfície do solo, reduzirão a emergência do caruru. Com isso, é fundamental 
para reduzir a população e atrasar sua emergência dentro da cultura, formar palhada 
duradoura e bem distribuída na superfície do solo para o cultivo da soja. Sendo assim é 
fundamental para a sustentabilidade do manejo de plantas daninhas, investir em sistemas de 
produção que considerem a rotação de culturas e o cultivo de espécies para cobertura do solo. 
Esses sistemas devem priorizar alta produção de resíduos culturais (palha), palha distribuída 
com uniformidade na lavoura e com baixa taxa de decomposição para garantir maior 
durabilidade após semeada a cultura. 
 
2.3 Dormência em sementes 
 
Para que uma semente germine é necessário, primeiramente, que os ambientes 
químicos e físicos sejam favoráveis, ou seja, que haja disponibilidade de água, temperatura e a 
concentração de oxigênio, e que estes não limitem o metabolismo germinativo. Entretanto, 
algumas sementes não germinam mesmo quando colocadas em condições ambientais 
aparentemente favoráveis (LOPES; NASCIMENTO, 2012). 
 
Para Vivian et al, (2008): 
 
A garantia de sobrevivência das espécies vegetais está diretamente vinculada à 
existência de sementes, as quais simbolizam a sua continuidade e diversidade. No 
entanto, além de conter a carga genética dos progenitores, as sementes são capazes 
de receber estímulos do ambiente durante ou após a sua formação, permitindo alterar 
seu comportamento a partir da liberação da planta-mãe. Assim, após a adaptação ao 
22 
 
ambiente, muitas espécies de plantas passaram a desenvolver, evolutivamente, 
mecanismos que permitissem a sua sobrevivência. 
 
Propriedades intrínsecas das sementes constituem a segunda e mais importante razão 
que impede a germinação, representadas por características do embrião e demais estruturas 
incluindo o endosperma, o tegumento, ou mesmo a ação de partes dos frutos, o que tem 
dificultado o seu manejo ou a sua erradicação, quando necessária, culminando em inúmeros 
prejuízos econômicos (VIVIAN, 2008). 
Segundo Vivian (2008) “a compreensão da dinâmica do banco de sementes de plantas 
daninhas no solo e a simulação do fluxo de emergência, em função das condições do 
ambiente, estão entre as estratégias mais recentes para o seu manejo. Entretanto, a dificuldade 
está na elucidação do(s) mecanismo(s) envolvido(s) no estabelecimento da dormência, assim 
como nos métodos de superação desta”. 
A dormência é normalmente classificada de acordo com sua origem ou com prováveis 
mecanismos envolvidos. Quanto à origem, são reconhecidas atualmente duas modalidades de 
dormência: primária (equivalente à dormência inata) e secundária (ou induzida). Com base 
nos mecanismos presumivelmente envolvidos, a dormência de sementes pode ser classificada 
em dois grandes grupos: endógena e exógena (CARDOSO, 2004). 
Ainda segundo Cardoso, (2004): 
 
A dormência endógena, que também pode ser chamada de embrionária, é causada 
por algum bloqueio à germinação relacionado ao próprio embrião – mas que 
eventualmente pode envolver tecidos extra-embrionários –, podendo ser dividida 
em: fisiológica, morfológica e morfofisiológica. A dormência exógena ou extra-
embrionária é causada primariamente pelo tegumento, pelo endocarpo, pelo 
pericarpo e/ou por órgãos extraflorais, em geral por pouca ou nenhuma participação 
direta do embrião na sua superação. Em geral, os mecanismos responsáveis por essa 
modalidade de dormência estão relacionados à impermeabilidade, ao efeito 
mecânico, e/ou à presença de substâncias inibidoras dos tecidos. 
 
 
Conforme Nikolaeva (1977), a dormência pode ser subdividida conceitualmente em 
seis mecanismos, sendo eles: a dormência fisiológica (DF) é regulada basicamente em níveis 
metabólico e gênico. Essa classe é dividida em três níveis – profundo, intermediário e não 
profundo – sendo a profunda caracterizada pela incapacidade do embrião isolado em produzir 
uma plântula normal, enquanto nos níveis intermediário e não profundo, a excisão do embrião 
é suficiente para fazê-lo desenvolver-se e produzir uma plântula normal (CARDOSO, 2009). 
A dormência morfológica (DM) manifesta-se em sementes que são liberadas da 
planta-mãe com embriões diferenciados (cotilédones e eixo hipocótilo-radícula 
reconhecíveis), mas subdesenvolvidos quanto ao tamanho. Nesse caso, a germinação “visível” 
23 
 
(protrusão) é precedida por uma fase de crescimento intra-seminal desencadeada por 
condições ambientais apropriadas. Baskin; Baskin (2004) afirmam que tais sementes não 
respondem a tratamentos de quebra de dormência, seguindo apenas seu próprio ritmo de 
crescimento (CARDOSO, 2009). 
Dormência morfo-fisiológica, além do embrião subdesenvolvido, existe um 
componente fisiológico que requer tratamentos ou condições para quebra de dormência. 
Dormência física: constatada em espécies que apresentam sementes grandes, cujo embrião 
armazena grande parte das reservas necessárias para o processo de germinação (VIVIAN et 
al., 2008). Um dos tipos mais comuns de dormência deve-se à presença de um tegumento 
duro, que além de impedir a absorção de água pela semente, restringe, também o suprimento 
adequado de oxigênio e as atividades respiratórias no embrião que fornecem energia para os 
processos metabólicos básicos na germinação (MEDEIROS FILHO et al., 2002; 
VASCONCELOS et al., 2010 apud VIVIAN; 2008). 
Dormência química: causada por inibidores de crescimento presentes no pericarpo. 
Essa definição foi posteriormente estendida para substâncias produzidas tanto dentro como 
fora da semente que, translocadas para o embrião, inibiriam seu crescimento (VIVIAN, 2008). 
Dormência mecânica: sementes com dormência mecânica apresentam o endocarpo ou 
mesocarpo pétreo, cuja rigidez impede a expansão do embrião (Cardoso, 2004). Uma vez 
vencida essa dormência, o embrião será capaz de se desenvolver, pois a força de emergência 
da radícula é capaz de romper a barreira mecânica imposta pelo envoltório da semente 
(VIVIAN et al., 2008). 
Para as plantas daninhas, essa habilidade possibilita que as suas sementes permaneçam 
viáveis por meses ou anos no solo, até que alguma condição ambiental atue nos mecanismos 
fisiológicos que desencadeiam a germinação (VIVIAN et al., 2008). 
 
A dormência de plantas daninhas é muito mais complexa e depende dos estímulos 
ambientais durante o processo de maturação das sementes, assim como, daqueles 
predominantes após o desligamento das sementes da planta-mãe. Muitas vezes, os 
fatores que atuam no estabelecimento da dormência são os mesmos que coordenam 
o processo de germinação. As informações dos mecanismos de dormência também 
podem ser utilizadas em modelos de germinação das espécies, permitindo prever o 
período e a velocidade de emergência e, assim, facilitar o seu manejo (VIVIAN et al, 
2008). 
 
A temperatura é o principal fator do ambiente que causa alterações no estado de 
dormência das sementes. Em plantas daninhas, a temperatura é responsável, principalmente, 
pela dormência de sementes em regiões de clima temperado (Forcella, 1998 apud Vivian, 
2008), onde a temperatura média diurna e flutuações sazonais auxiliam na superação da 
24 
 
dormência. Nesse caso, assim que a dormência é superada e a temperatura estiver adequada, 
ocorre um aumento significativo na germinação.Em espécies anuais de verão, esse aumento é 
proporcional ao decréscimo progressivo da temperatura mínima da germinação. O nível de 
hidratação das sementes é o segundo fator mais importante na indução e superação da 
dormência, embora a água esteja interligada aos demais fatores, como temperatura e luz 
(VIVIAN et al., 2008). 
A resposta à luz, assim como para os demais fatores, apresenta-se de forma distinta 
entre as espécies, estando relacionada principalmente aos fitocromos. O papel do fitocromo na 
superação da dormência é um dos poucos mecanismos totalmente conhecidos que atuam na 
germinação. A ação da luz na região do vermelho (660 nm) e vermelho distante (730 nm) 
sobre o fitocromo promove a alteração da sua forma isomérica permitindo o balanço entre a 
forma ativa (Fvd) e inativa (Fv), respectivamente. Quando a taxa Fvd/Fv é elevada, ocorre 
maior estímulo à germinação. 
Inúmeros compostos inorgânicos estão presentes nos solos e possuem algum efeito 
sobre o banco de sementes. Entretanto, somente o nitrato e nitrito parecem influenciar 
significativamente na dormência de sementes. A ação do nitrato pode ser tanto favorável na 
indução como na superação da dormência para muitas espécies. Porém, sua ação está 
geralmente relacionada ao aumento na germinação, sobretudo para as espécies que possuem 
sementes sensíveis à luz (VIVIAN et al., 2008). O mecanismo de dormência das sementes 
assegura a sobrevivência de muitas espécies de invasoras por muitos anos, contribuindo para a 
manutenção dos bancos de sementes no solo (BRACCINI, 2011). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
3 MATERIAL E MÉTODOS 
 
O trabalho foi desenvolvido no município de Passo Fundo, Rio Grande do Sul. Situado 
a 680 metros de altitude, com coordenadas geográficas: Latitude: 28° 15' 40'' Sul, Longitude: 
52° 24' 30'' Oeste. Os testes foram realizados no laboratório de sementes e genética 
GERMILAB. 
O experimento foi realizado com sementes de caruru gigante (Amaranthus 
retroflexus), adquiridas de produtores de soja no município de São Luiz Gonzaga/RS, por ser 
esta uma região de alta infestação de caruru. Trata-se de uma semente de tamanho muito 
pequeno e que uma planta possui grande capacidade reprodutiva (Figura 1). 
A pesquisa é classificada quanto a abordagem como quantitativa, natureza da pesquisa 
é básica, os objetivos exploratórios e quanto aos procedimentos é classificado como estudo 
experimental. O experimento constituiu de 7 tratamentos com 4 repetições, em delineamento 
inteiramente casualisados, sendo que foi realizado testes de laboratório e em campo (Tabela 
1). 
 
 
Figura 1: Sementes de caruru gigante usadas no experimento. 
Fonte: FIORESE, C. R. Passo Fundo, 2021. 
 
 
 
 
 
26 
 
 
Tabela 1: Tratamentos, horas de frio e horas de embebição em água das sementes de 
Amaranthus retroflexus. 
Tratamento Horas frio (10 ºC) Horas embebição 
Testemunha 0 0 
T1 0 24 
T2 24 0 
T3 24 24 
T4 36 24 
T5 48 24 
T6 72 24 
 
 
3.1 Teste de laboratório 
 
Os testes de laboratório realizados foram de índice de velocidade de germinação 
(IVG); germinação; viabilidade e vigor. O início do experimento aconteceu no dia 
13/09/2021, submetendo as sementes de Amaranthus retroflexus as horas de frio 10ºC e 
embebição em água destilada conforme os tratamentos propostos. A semeadura foi realizada 
no dia 17/09/2021 de todos os tratamentos, e a partir do primeiro dia após a semeadura, 
iniciou-se então as avaliações até o vigésimo oitavo dia. 
Para atender as horas de frio nos tratamentos que se fizeram necessário, as sementes 
foram colocadas em câmaras BOD e regulado a temperatura para 10ºC (Figura 20). Assim 
como as sementes submetidas ao frio, um dia antes da semeadura os tratamentos 1,3,4,5 e 6 
foram embebidas em água destilada pelo período de 24 horas, após o período de frio definido 
para cada tratamento e apenas o tratamento 2 foi colocado na BOD a 10ºC. 
 
27 
 
 
Figura 2: Sementes de caruru gigante recebendo tratamento de frio no interior da BOD a 
10ºC. 
Fonte: FIORESE, C. R. Passo Fundo, 2021. 
 
 
Para os testes citados acima utilizou-se 50 sementes, que foram colocadas em caixa 
gerbox (plásticas transparentes) de 11 x 11 x 3,0 cm, com tampa, sob papel germiteste 
umedecido com água destilada equivalente a 2,5 vezes a massa do papel não hidratado (ml de 
água destilada pelo peso do papel germiteste seco em gramas), conforme a Figura 3. 
Posteriormente as sementes foram levadas a sala de germinação a 25ºC, sob luz constante. 
(Figura 4). 
 
 
Figura 3: Semeadura das sementes de caruru gigante em caixa gerbox sobre papel germitest. 
28 
 
Fonte: FIORESE, C. R. Passo Fundo, 2021. 
 
 
 
Figura 4: Caixas gerbox com as sementes de caruru gigante no interior da sala de germinação 
a 25ºC. 
Fonte: FIORESE, C. R. Passo Fundo, 2021. 
 
 
Para o IVG foram realizadas observações diariamente até o 28º dia após a instalação 
do experimento (DAIE), onde foram visualizadas e anotadas as sementes germinadas por dia, 
para posteriormente dividir o somatório de número de sementes germinadas por dia, pelo 
número de dias decorridos entre a semeadura e cada avaliação. A germinação foi através de 
observações das plântulas que apresentaram protusão da raiz, essa observação foi aos 5º, 14º, 
21º e 28º dias após a implantação do experimento. A viabilidade também foi realizada aos 28º 
DAIE, com contagem das sementes normais e anormais e o vigor foi realizado aos 5º DAIE 
conforme descrito pelas Regras de Analises de sementes (BRASIL, 2009). 
A primeira contagem foi realizada junto com o teste de germinação, computando as 
plântulas normais no 5º dia após a instalação do experimento. Para o teste de germinação as 
contagens seguiram ao 14º, 21º e 28º considerando germinadas as sementes que emitiram a 
raiz primária. Para os cálculos de porcentagem de germinação foram realizados, conforme 
Equação 1 (BRASIL, 2009). 
 
𝐺 = 
𝑁
𝐴
 𝑥 100 
 
- Em que: N = Número de sementes germinadas ao final do teste. 
29 
 
- A = Número total de sementes colocadas para germinar. Unidade: %. 
 
Índice de velocidade da germinação, é calculado pela divisão do somatório de 
sementes germinadas por dia, pelo número de dias entre a semeadura e a germinação, 
conforme equação 2 (MAGUIRE, 1962): 
 
 𝐼𝑉𝐺 = 
𝐺1
𝑁1
+ 
𝐺2
𝑁2
+ 
𝐺𝑛
𝑁𝑛
… 
𝐺𝑛
𝑁𝑛
 
 
- Em que: G1, G2... GN = Número de sementes germinadas no dia. 
- N1, N2... Nn = Número de dias da semeadura a primeiro, segunda, última contagem. 
Unidade: adimensional. 
 
O tempo médio de germinação (TMG), é determinado, em dias, como o tempo médio 
necessário para atingir a germinação máxima, o resultado representa uma média do tempo 
necessário, é calculado pela Equação 3 (LABOURIAU,1983). 
 
𝑇𝑀𝐺 = (∑𝑛𝑖. 𝑡𝑖 )/∑𝑛𝑖 
 
- Em que: Ni = número de sementes germinadas por dia; 
- Ti = tempo de incubação; i = 1 → 28 dias. Unidade: dias 
 
Os cálculos de velocidade média de germinação (VMG), foram realizadas de acordo 
com o proposto por Labouriau e Valadares (1976) na equação 4: 
 
𝐺 = 
1
𝑡
 
 
- Em que: t = Tempo Médio de Germinação. Unidade: dias-1. 
 
3.2 Teste de campo – Areia 
 
O teste de campo foi instalado no dia 27/09/2021, através da semeadura das sementes 
de caruru gigante em areia esterilizada (Figura 5). Foram utilizadas 300 sementes por 
30 
 
repetição, sendo 4 repetição por tratamento, anteriormente as mesmas já tinham sido 
submetidas aos tratamentos propostos. As sementes após semeadas sobre areia nas bandejas,, 
conforme a RAS (2009), foram levadas a uma sala de germinação com temperatura de 25 ºC 
e luz constante (Figura 6). 
Foi avaliado índice de velocidade de emergência (IVE), comprimento de raiz e da 
parte aérea, através da medida de 10 plantas por repetição de cada tratamento, as avaliações 
dos parâmetros citados foram aos 21 dias após a instalaçãodo experimento, porem as 
observações foram diárias até os 21 dias após instalação do experimento (DAIE). 
Para o cálculo de índice de velocidade da emergência, foi utilizada a equação 5 
(MAGUIRE, 1962): 
 
𝐼𝑉𝐸 = 
𝐸1
𝑁1
+ 
𝐸2
𝑁2
+ 
𝐸𝑛
𝑁𝑛
… 
𝐸𝑛
𝑁𝑛
 
 
- Em que: E1, E2... EN = Número de sementes germinadas no dia. 
- N1, N2... Nn = Número de dias da semeadura a primeiro, segunda, última contagem. 
Unidade: adimensional. 
 
31 
 
 
Figura 5: Semeadura de sementes de caruru gigante na areia. 
Fonte: FIORESE, C. R. Passo Fundo, 2021. 
 
 
Figura 6: Bandejas acomodadas em prateleiras na sala de germinação. 
Fonte: FIORESE, C. R. Passo Fundo, 2021. 
 
Os dados obtidos foram comparados pelo teste de tukey a nível de 5% de 
probabilidade de erro. O programa estatístico utilizado foi o Sisvar. 
 
 
32 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
4.1 Resultados referente aos testes em laboratório – gerbox 
 
O resultado para a germinação (Tabela 1), mostra que na observação aos 5 dias, os 
tratamentos diferiram entre si, sendo que o tratamento testemunha e com 24 horas de frio 
(T2), não apresentava nenhuma semente germinada, já o T6 (72 horas frio e embebição por 
24h), apresentava 16 sementes germinadas diferindo significativamente das demais. Aos 14 
dias o número de sementes germinadas foi superior em todos os tratamentos, no entanto o T6 
e o T5 com as maiores medias e diferindo dos demais, aos 21 dias o T5 (48 horas de frio e 24 
h de embebição), apresentou as maiores medias diferindo significativamente dos demais 
tratamentos. Para os 28 dias o T6 diferiu dos demais com 37 sementes germinadas ou 74% de 
germinação, e a testemunha com 10 sementes germinadas ou 20% de germinação. 
Cabe aqui esclarecer que a espécie apresenta geminação demorada, pelas normas da 
RAS a contagem de germinação é até os 21 dias. No presente trabalho foi deixado até os 28 
dias por ter constatado demora na germinação, também importante relatar que as sementes da 
espécie estudada são duras, assim apenas as horas de frio não foi suficiente para quebrar sua 
demência, necessitando de embebição. Outro fato observado foi que embora não avaliado o 
tratamento testemunha apresentou desenvolvimento de fungos associados a sementes (Anexo 
1), constatação essa feita apenas na testemunha. 
 
Tabela 2: Resultado do teste de germinação para sementes de Amaranthus retroflexus, nos 
distintos dias de avaliação após a instalação. 
 Dias das contagens 
Tratamentos 5º 14º 21º 28º 
Testemunha *0 Aa 10 Bb 10 Ba 10 Ba 
T1 9 Ab 22 Bc 22 Bb 25 Cb 
T2 0 Aa 7 Ba 10 Ca 12 Ca 
T3 12 Ac 24 Bc 24 Bb 25 Bb 
T4 9 Ab 24 Bc 24 Bb 24 Bb 
T5 13 Ac 29 Bd 30 Bc 30 Bc 
T6 16 Ad 29 Cd 22 Bb 37 Dd 
*Letras iguais maiúscula na linha e minúscula na coluna não diferem a nível de 5% de probabilidade de erro 
pelo teste de Tukey. 
 
Os resultados para tempo médio de germinação (Figura 7) e velocidade média de 
germinação (Figura 8), e o índice de velocidade de germinação (Figura 9), mostram 
33 
 
comportamento de acordo com o teste de germinação, ou seja, os tratamentos que tiveram 
maior sementes germinadas e com comportamento crescente foram os que apresentaram 
menor tempo e velocidade de germinação. O tratamento 2 apenas com 24 horas de frio 
apresentou comportamento semelhante a testemunha para todas as avaliações, sendo que 
chamou a atenção, mostrando assim a importância da embebição para a espécie estudada. 
 
 
Figura 7: Tempo médio de germinação de sementes de caruru gigante nos tratamentos. 
 
Figura 8: Velocidade médio de germinação de sementes de caruru gigante nos tratamentos. 
b
b
d
a
a a a
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
Test. T1 T2 T3 T4 T5 T6
T
em
p
o
 m
éd
io
 d
e 
g
er
m
in
aç
ão
Tratamentos
b
b b b
a
a
a
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
0,14
0,16
0,18
Test. T1 T2 T3 T4 T5 T6
V
el
o
ci
d
ad
e 
m
éd
ia
 d
e 
g
er
m
in
aç
ão
Tratamentos
34 
 
 
Figura 9: Índice de velocidade de germinação de sementes de caruru gigante nos tratamentos. 
 
A viabilidade de sementes (Figura 10), mostra que o tratamento T6, apresentou maior 
número de sementes viáveis, sendo que para essa variável usa-se a quantidade de sementes 
normais e anormais no final da contagem (28 dias). Importante esclarecer que as sementes 
consideradas normais são aquelas que apresentam radícula e a parte aérea bem formadas em 
bom estado e amorais aquelas que estão mal formadas, não apresentam radícula e parte aérea 
ou se apresentam estão mal formadas. 
 
Figura 10: Índice de velocidade de germinação de sementes de caruru gigante nos 
tratamentos. 
 
a
b
a
b b
c
d
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
Test. T1 T2 T3 T4 T5 T6
Ín
d
ic
e 
d
e 
v
el
o
ci
d
ad
e 
d
e 
g
er
m
in
aç
ão
Tratamentos
a
b
a
b b
c
d
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Test. T1 T2 T3 T4 T5 T6
V
ia
b
il
id
ad
e 
d
e 
se
m
en
te
s
Tratamentos
35 
 
 
Figura 11: Sementes normais e anormais de caruru gigante. 
Fonte: FIORESE, C. R. Passo Fundo, 2021. 
 
Em relação ao vigor das sementes (Figura 12), o tratamento T6 diferiu 
significativamente dos demais tratamentos com a maior média. O tratamento testemunha e o 
T2 não diferiram em ficaram com vigor 0. 
 
 
Figura 12: Vigor de germinação de sementes de caruru gigante nos tratamentos. 
 
 
a
b
a
bc
b
c
d
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Test. T1 T2 T3 T4 T5 T6
V
ig
o
r 
d
e 
se
m
en
te
s
Tratamentos
36 
 
Ao observar a percentagem de sementes normais, anormais e mortas (Tabela 3), 
observa-se que o tratamento testemunha obteve os menores valores de sementes normais, e a 
maior percentagem de sementes mortas. O tratamento 6 ficou com a maior percentagem de 
sementes normais e nenhuma semente morta. Demostrando assim que a combinação entre 72 
horas de frio juntamente com 24 horas de embebição, é suficiente para que as sementes de 
caruru gigante quebram dormência. 
 
Tabela 3: Percentagem de sementes de caruru gigante normais, anormais e mortas nos 
tratamentos. 
Tratamentos 
Sementes normais 
(%) 
Sementes anormais 
(%) 
Sementes mortas 
(%) 
Testemunha 6d 4bc 16a 
T1 17c 8a 2cd 
T2 8d 4bc 10b 
T3 17c 8a 4c 
T4 20b 4bc 0d 
T5 21b 9a 3c 
T6 31a 6b 0d 
*Letras iguais minúscula na coluna não diferem a nível de 5% de probabilidade de erro pelo 
teste de Tukey. 
 
Carvalho e Christoffoleti (2009), avaliaram a influência da luz (fotoperíodo ou escuro) 
e da temperatura (alternância ou constância) na germinação de cinco espécies de plantas 
daninhas do gênero Amaranthus. Seus resultados mostraram que as espécies de plantas 
daninhas do gênero Amaranthus responderam diferentemente aos efeitos da luz e da 
temperatura na germinação, em que as maiores taxas e velocidades de germinação foram 
obtidas em condição de fotoperíodo com alternância de temperatura (8 horas de luz a 30 ºC/16 
horas de escuro a 20 ºC). Os autores também esclarecem que em condições naturais, ou seja, 
no solo, dificilmente são identificadas temperaturas constantes. Em casos mais específicos, 
como em sistemas de plantio direto, por vezes, tem-se apenas a redução da amplitude de 
temperaturas no solo, assim o conhecimento das exigências das espécies daninhas pode 
auxiliar na previsão da germinação-emergência das plantas daninhas do gênero Amaranthus 
em áreas agrícolas. 
Azania et al. (20090, avaliaram o efeito da embebição em água na superação da 
dormência das sementes de duas espécies de Ipomoea. As sementes submetidas ao tratamento 
com água quente apresentaram, aos 21 dias após a semeadura, maior porcentagem de 
emergência de plântulas do que a testemunha. Para os autores a impermeabilidade à água nas 
37 
 
sementes de algumas espécies, se dá pelo tegumento duro da semente, sendo necessária a 
efetivação de alguns tratamentos para que ocorra a embebição e, por consequência, o início do 
processo germinativo. 
 
4.2 Resultadosreferente aos testes em campo - areia 
 
O índice de velocidade de emergência (Figura 13), apresenta resultados semelhantes 
ao encontrado em laboratório, com o T6 diferindo dos demais tratamentos, ficando com o 
maior índice. Os tratamentos testemunha e T2 com os menores índices não diferindo entre si. 
 
 
Figura 13: Índice de velocidade de emergência de sementes de caruru gigante nos 
tratamentos. 
 
Resultados semelhantes foram encontrados pro Montanha et al. (2018), que avaliaram 
diferentes métodos de superação da dormência e a influência da profundidade de semeadura 
na germinação de sementes de carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium tortuosum). Constataram 
que na testemunha, onde as sementes não receberam nenhum tratamento para superação da 
dormência, obtiveram-se as menores médias para o IVE (2,45) e percentagem de germinação 
(15,33%), e maior média de sementes duras (82,0%). Os resultados encontrados pelos autores 
foi que o método mais indicado para a superação da dormência de sementes de carrapicho-
beiço-de-boi. é a escarificação manual com lixa n° 180, que favorece a germinação e o índice 
de velocidade de emergência, superando a dureza tegumentar da semente. 
a
c
a
c
d d
e
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
Test. T1 T2 T3 T4 T5 T6
Ín
d
ic
e 
d
e 
v
el
o
ci
d
ad
e 
d
e 
em
er
g
ên
ci
a 
 
Tratamentos
38 
 
Para o comprimento de plantas (Figura 14) e de raiz (Figura 15), os tratamentos T5 e 
T6 não diferiram significativamente entre si e diferiram dos demais tratamentos. As plantas 
maiores em tamanho e com raízes maiores tendem a ser plantas que se estabelecem com 
maior facilidade e com maior resistência a adversidades presente nas lavouras. Também sendo 
maior e já com cotilédones o processo de fotossíntese já inicia e com isso as plantas se 
sobressaem das de menor tamanho. A Figura 16 mostra a diferença entre os tratamentos 
testemunha e o T6 no momento das medidas citadas, onde visivelmente se observa diferença 
nas plântulas. 
 
 
Figura 14: Comprimento de plantas de caruru gigante nos tratamentos. 
 
 
Figura 15: Comprimento de raiz de caruru gigante nos tratamentos. 
a
b
a
b
c
d d
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
1,00
1,20
1,40
1,60
1,80
2,00
Test. T1 T2 T3 T4 T5 T6
C
o
m
p
ri
m
en
to
 d
e 
p
la
n
ta
s 
(c
m
)
Tratamentos
a
b
a
b
c
e e
0,00
0,50
1,00
1,50
2,00
2,50
Test. T1 T2 T3 T4 T5 T6
C
o
m
p
ri
m
en
to
 d
e 
ra
iz
 (
cm
)
Tratamentos 
39 
 
 
 
Figura 16: Plântulas no tratamento testemunha e no tratamento 6, no momento das medidas 
de comprimento de plantas e raiz. Fonte: FIORESE, C. R. Passo Fundo, 2021. 
 
 
Ferreira et al. (2004), descreve que ocorre a existência de diferenças na germinação e 
na emergência de plântulas, inclusive em sementes da mesma espécie. Para Constantin et al., 
(2007) é importante no controle de plantas daninhas o uso de técnicas alternativas, porém, 
para que métodos alternativos de controle possam ser utilizados e seus mecanismos de ação 
sejam esclarecidos, a fisiologia da semente deve ser bem conhecida, de forma que as técnicas 
de manejo de culturas possam ser adotadas com segurança. 
A compreensão da dinâmica do banco de sementes de plantas daninhas no solo e a 
simulação do fluxo de emergência, em função das condições do ambiente, estão entre as 
estratégias mais recentes para o seu manejo. Entretanto, a dificuldade está na elucidação do(s) 
mecanismo(s) envolvido(s) no estabelecimento da dormência, assim como nos métodos de 
superação desta (VIVAN, et al., 2008). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Testemunha Tratamento 6 
40 
 
 
5 CONCLUSÃO 
 
 A germinação das sementes de caruru gigante sofre influência em relação ao tempo, 
horas de frio e embebição. Sendo que a dormência das sementes é quebrada pela temperatura 
juntamente com embebição. 
 O Amaranthus retroflexus apresenta germinação lenta, o melhor tempo foi aos 28 dias 
após a instalação. 
 O tempo médio de germinação, assim como a velocidade média de germinação e o 
índice de velocidade de germinação, foram superiores nos tratamentos em que as sementes 
foram submetidas a maior horas de frio e embebição em água, tendo assim maior sementes 
germinadas. 
 
 
 
41 
 
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44 
 
ANEXO 
 
 
 
 
ANEXO 1: Tratamento testemunha com a presença de fungos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
ANEXO 2: Tratamento 1 onde houve apenas exposição a água, apresentou melhores 
resultados visualmente em relação x Tratamento 2 que houve exposição apenas ao frio.

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