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Vantagens CCF e CCA

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Cadeia Cinética Aberta - CCA
É quando durante a execução do movimento, o ponto fixo é a extremidade proximal, sua origem, enquanto o ponto móvel é sua extremidade distal. Ex: fortalecimento de quadríceps em cadeira extensora.
Estes exercícios trabalham com uma estabilidade menor, mas são indicados quando pretende-se fazer fortalecimento muscular isolando determinados grupos musculares.
Vantagens e desvantagens dos Exercícios em CCA
Os exercícios em cadeia cinética aberta trazem um leque de vantagens, mas consigo também traz desvantagens.
Como vantagens da mesma podemos citar um trabalho mais isolado de determinados grupos musculares; esse tipo de exercício auxilia no preparo do movimento, assim como também no tratamento de grandes desequilíbrios musculares; e auxilia na correção de compensações posturais.
Como desvantagens, vemos a já citada acima, que é trabalhar o movimento com uma estabilidade menor que a trabalhada em CCF, e também pelo fato de envolver um menor número de articulações durante o movimento trabalhado.[1]
Cadeia Cinética Fechada – CCF
São exercícios que durante a ocorrência de uma contração muscular, o ponto fixo é sua extremidade distal, enquanto o ponto móvel é sua extremidade proximal. Ex: fortalecimento de quadríceps durante agachamento.
Estes tipos de exercícios promovem uma maior estabilidade e sinergismo muscular, porém não permitem trabalhar grupos musculares isoladamente.
Vantagens e desvantagens dos Exercícios em CCF
Assim como os exercícios em CCA, exercícios em cadeia cinética fechada também trazem um leque de vantagens, mas consigo também traz desvantagens.
Como vantagens dos exercícios em CCF nós podemos encontrar como principal o fato destes tipos de exercício gerarem uma maior estabilidade para realizar os movimentos do exercício; auxiliam a manter o corpo estável; fornecem ao paciente estímulos proprioceptivos; e melhora da coordenação motora.
Como desvantagens destes exercícios encontramos a já citada acima, que seria a dificuldade no isolamento muscular, e com o fato de trabalhar com exercícios multiarticulares, a descarga de peso nas articulações acaba sendo maior, por permitir uma maior carga.[2]
CCF x CCA – Impacto na tensão do Ligamento Cruzado Anterior (LCA)
Sob o olhar clínico e biomecânico estudos evidenciaram que exercícios sem carga podem promover maior translação anterior da tíbia em alguns ângulos específicos de flexão do joelho, aumentando a tensão no ligamento (LCA). Em contraposição, alguns autores mostram que o trabalho de fortalecimento do quadríceps, com exercícios de Cadeia Cinética Aberta, podem fornecer um torque muscular aperfeiçoado sem danificar a frouxidão normal da articulação do joelho. Alguns estudos realizados mostram que apesar de exercícios em cadeia cinética fechada (CCF) serem amplamente utilizados nos protocolos de reabilitação acelerado em pós operatório de reconstrução de LCA, por conta dos efeitos que tais exercícios trazem de compressão articular e estabilização do joelho, um grupo de pacientes a qual foi realizado um protocolo com exercícios de cadeia cinética aberta, atingiu os mesmos resultados em relação a melhora funcional e diminuição da dor, quando foram comparados com os resultados de um grupo de pacientes em que foram realizados exercícios em cadeia cinética fechada, logo o estudo chegou a conclusão de que exercícios em cadeia cinética aberta, quando realizados sem carga, mostraram-se também apropriados para pacientes que foram submetidos a reconstrução do ligamento cruzado anterior, quando e adota uma amplitude de movimento e angulação específica.[3]
CCF x CCA – Impacto na compressão da Articulação Femoropatelar
Em um estudo realizado sobre a efetividade dos exercícios em CCA e CCF no tratamento da síndrome da dor femoropatelar foi possível chegar à conclusão que nas situações em que o experimento foi realizado, ambos os tipos de exercícios, tanto em CCA quanto em CCF, promoveram uma redução da dor e trouxeram também uma melhora funcional em pacientem acometidos pela síndrome da dor femoropatelar.[4]
Já um estudo que foi realizado para gerar uma comparação de tais exercícios e da efetividade dos mesmos na reabilitação da disfunção femoropatelar, foi possível chegar à conclusão que a abordagem terapêutica que utiliza do protocolo de exercícios em cadeia cinética fechada é mais recomendada para o tratamento de pacientes acometidos por tal disfunção. Porém, apesar da conclusão, o autor considerou que faltam estudos que comprovem a eficácia real de tais exercícios para a melhora do desempenho do quadríceps afim de embasar a aplicação de exercícios em CCF para o tratamento de pacientes com essa patologia.
Neste mesmo estudo vemos a comparação de exercícios em CCA e CCF e podemos constatar que durante a realização de exercícios em cadeia cinética aberta, o músculo quadríceps femoral atua de forma isolada, isso faz com que se aumente a forças de compressão femoropatelar. Neste tipo de exercício, o centro de gravidade fica à frente do joelho e faz com que a força seja maior na flexão de 90° até a extensão. Até os 30°, o ângulo gerado entre as forças é muito pequeno para gerar estresses compressivos altos entre a patela e os côndilos e a área de contato diminui de 90° a 0°.
Já nos exercícios de cadeia cinética fechada, vemos que o centro de gravidade fica localizado posteriormente ao joelho, dessa forma a força vai aumentando gradualmente de 0° a 90° e isto vem acompanhado pelo aumento da área de contato até o ângulo de 60° de ADM, a partir daí a pressão na patela aumenta. Mostrando que o estresse femoropatelar diminui à medida que aumenta o ângulo de flexão do joelho.[5]
Referências Bibliográficas
[1] Hamill J, Knutzen KM. Bases biomecânicas do movimento humano. Manole: São Paulo, 1999.
[2] Hamill J, Knutzen KM. Bases biomecânicas do movimento humano. Manole: São Paulo, 1999.
[3] Fukuda, Thiago Yukio, Fingerhut, Deborah, Moreira, Viviane Coimbra, Camarini, Paula Maria Ferreira, Scodeller, Nathalia Folco, Duarte, Aire, Jr, Martinelli, Mauro, Bryk, Flavio Fernandes. Reconstruction : A Randomized Controlled Clinical Trial Open Kinetic Chain Exercises in a Restricted Range of Motion After Anterior Cruciate Ligament; 19 de Fevereiro de 2013; acesso em 10 de maio de 2020; Disponível em: https://journals.sagepub.com/doi/abs/10.1177/0363546513476482
[4] Guilherme Lotierso Fehr; Alberto Cliquet Junior; Ênio Walker Azevedo Cacho; João Batista de Miranda. Efetividade dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada no tratamento da síndrome da dor femoropatelar. Rev Bras Med Esporte vol.12 no.2 Niterói Mar./Apr. 2006. Acesso em 10 de maio de 202. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922006000200002
[5] Nobre, Thatiana Lacerda. Comparação dos exercícios em cadeia cinética aberta e cadeia cinética fechada na reabilitação da disfunção femoropatelar. Fisioter Mov. Janeiro/março de 2011. Acesso em !0 de Maio de 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/fm/v24n1/v24n1a19

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