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INCLUSÕES SOB OS OLHARES DA PEDAGOGIA
Ariany de Souza Paula 
 arianypaula19@hotmail.com
Educação Inclusiva – Francisco Arthur
RESUMO
O presente artigo tem com premissa propor uma o debate acerca a essência desta investigação reside no fato irrefutável de que, só a partir de uma nova visão paradigmática de Educação, de escola, de currículo e de sujeito, somos capazes de estabelecer um debate sobre a educação de qualidade para todos nas escolas regulares. Este pequeno artigo busca fornecer, essencialmente, uma base fecunda para uma incursão teórico-crítica no domínio do conhecimento da proposta O desafio, portanto, consistiu em identificar, apreender e compreender as representações sobre a inserção de crianças com deficiência na escola regular não restritiva – o que vem sendo até o momento enfeitado com associações aparentes – e tentar substituí-las por percepções e reflexões vivenciadas durante o mergulho no cotidiano escolar inclusiva. , somadas às ideias dos autores que tratam da questão da deficiência e da Educação Inclusiva na contemporaneidade.
Palavras chave: Educação Inclusiva, Direitos, Mudanças Pedagógicas.
1. Introdução
Sabemos que as características humanas dependem do convívio social, e da satisfação das necessidades através da interação com as outras pessoas no mundo social. Estas necessidades não implicam somente na sobrevivência física, mas também psicológica da pessoa, o que implica na satisfação das necessidades destes incentivos, proteção, amparo e conhecimento para que o indivíduo possa desenvolver-se plenamente. É nestas interações sociais que a criança desenvolve a linguagem e passa por meio dela a se comunicar e a organizar seu pensamento, aprende a planejar, direcionar e avaliar sua ação. Por meio de linguagem, os significados se abrangem dando origem a conceitos compartilhados pelos grupos sociais.
Em Davis e Oliveira, temos, “para que a criança aprenda, ela necessitará interagir com outros seres humanos, especialmente com os adultos e com outras crianças mais experientes”. (1990, p.4). 
Assim, a natureza social da aprendizagem se dá na interação da criança com as outras pessoas mais experientes que ela, e que a orientam ou mostram-lhe como proceder através de gestos e instruções verbais. A criança pode ainda aprender por modelo ao vivenciar diversas situações no cotidiano, pois o comportamento humano também se modifica em função da observação de como agem outras pessoas diante das situações diversas que se apresentam na vivencia cotidiana, podendo assim, reforçar ou extinguir um comportamento.
Os conceitos que aprendemos na escola, nas diferentes disciplinas são parte de teorias que buscam explicar e comprovar os fenômenos da natureza e os fatos sociais, que são organizados conforme uma lógica coerente e requer a utilização de operações complexas de transição de uma generalização para outras, devendo sempre considerar as expressões e elaborações próprias da criança. 
A história das tentativas de mudanças pedagógicas tem centrado a inovação educacional na reforma de métodos, técnicas e programas, deixando intocadas as práticas, a estrutura da instituição, as relações escolares, as posturas profissionais, os tempos e espaços onde se processa a educação do aluno e, ainda, os rituais que dão concretude aos conteúdos intelectuais e formativos da escola. Para Arroyo (2001), mudar essa tradição significa “colocar o foco onde acontece a educação” (p. 161), em múltiplos e diversos locais. Além disso, segundo Garcia (1994), a educação precisa ser disseminada no campo social, “a fim de que as experiências possam ser trocadas em um processo criativo de mútua realimentação” (p. 63).
 A única impressão sobre a problemática da inclusão é o que o termo usado erroneamente e de forma até um pouco preconceituosa, é que no caso da escola publica comum todo é que a mesma é deficiente. Não está preparada para lidar com a diversidade de desafios no âmbito educacional, não está nem preparada para sanar simples obstáculos de locomoção, quiçá em sua totalidade.
Com estruturas inadequadas e em sua maioria com o corpo docente não habilitado para tal desafio a escola segue errando e fingindo que está acertando pelo simples fato de mencionar o termo inclusão é ou aceitar alunos com necessidades especiais. Não é assim que o avanço educacional é produzido, apesar do mesmo partir dos ambientes acadêmicos, ele tem que avançar em Politicas Publicas de Inclusão com metas e prazos para essas reformas além do pensamento, finda se numa premissa de exteriorizar ações que desenvolvam esses pensamentos. 
No intuito de exteriorizar ações locais de inclusão é que objeto de pesquisa em especial a inclusão de lesados cerebrais.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
	O direito a educação é direito de toda criança, adolescente ou adulto, seja ele qual dificuldade tiver. E a constituição afirma isso, que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. E a educação inclusiva parte dessa intenção, que cada um possa procurar a plenitude do seu existir, para participarã ativamente na construção de sua vida pessoal, tendo uma existência feliz e de qualidade.
A inclusão implica também em uma mudança de paradigmas, de conceitos e costumes, que fogem as regras tradicionais, ainda fortemente calcados na linearidade do pensamento, no primado do racional e do ensino, na transferência dos conteúdos curriculares.
Ainda existe uma resistência por parte das escolas, em concretizar essa inclusão, suas desculpas variam entre não ter profissionais especializados, salas adequadas ou acessos dentro das escolas, exemplo para os cadeirantes, entre outras.
A inclusão é, portanto um conceito intrigante, que busca retirar as barreiras impostas pela exclusão em seu sentido mais global.
A educação é, portanto um direito de todos, e assegurá-lo é necessariamente, dar boas vindas a esse aluno, sem questionar suas possibilidade ou dificuldades. Respeitando-os, integrando-os ao cotidiano escolar, visando capacitar e melhorar a vida desses educandos.
Na percepção da Educação Inclusiva a realidade de exclusão é latente pela indefinição por parte do Poder Publico, e diante de tudo o que se debate, que se discute poucas são as reais soluções, ou melhor, pouco são as ações em amplitude de efetivação de adequação de ambiente e de formação especifica para o atendimento.

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