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COMO FAZER UM TCC - TURMA

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ESTRUTURA DO TCC: O QUE VOCÊ PRECISA SABER 
 
POR QUE FAZER “ESSE” TRABALHO, E NÃO OUTRO. 
 
Uma vez que se estabeleceu com clareza a demanda e a origem da possibilidade de execução do trabalho, deve-se 
justificar o porquê de se fazer esse trabalho da forma como está apresentado e com os meios que se declara no projeto. Essa 
justificativa é importante, pois não é incomum que haja mais de uma forma de se demonstrar um ponto, ou de se realizar uma 
dada tarefa. Também não é incomum que um ou mais caminhos já tenham sido propostos, uma técnica que já esteja sendo usada 
– e nesse caso, a justificativa deve mostrar com clareza por que a nova proposição é melhor que as já existentes. Além disso, é 
necessário mostrar quais os benefícios e vantagens das escolhas feitas. 
Tendo em mente esses dois pontos fundamentais, a escrita do trabalho fica balizada e com diretrizes claras. Portanto, 
agora é possível pensar na forma do trabalho. Sua estrutura é regrada pela Norma da ABNT NBR 15287:2011, e, apesar de haver 
diferenças no formalismo da apresentação de acordo com a área de concentração do projeto, alguns pontos comuns podem ser 
encontrados e foi com base neles que o modelo abaixo foi desenvolvido. 
 
ELEMENTOS TEXTUAIS PARA O PROJETO DE PESQUISA 
 
A ideia é que antes que você comece a pesquisar, seja feito um planejamento (projeto), com a previsão de todos os 
passos e etapas necessários a execução da pesquisa. E embora não exista um modelo específico, algumas etapas devem ser 
consideradas em um projeto de pesquisa científica. Estes procedimentos se aplicam a qualquer pesquisa, seja em nível de 
graduação ou pós-graduação. Os critérios e procedimentos podem ser os mesmos, tanto para uma dissertação de mestrado 
quanto para uma tese de doutorado. A grande diferença está no tempo necessário e no aprofundamento da pesquisa. As 
monografias de graduação e pós-graduação se referem a temas mais amplos, simples e superficiais (lato sensu), enquanto que as 
dissertações de mestrado e teses de doutorado exigem temas mais específicos e pesquisados mais tempo e com bastante 
profundidade (stricto sensu). 
 
ESCOLHA DO TEMA 
 
 É a primeira e fundamental fase de qualquer pesquisa. É, na verdade, a definição do que se vai estudar 
(pesquisar). No entanto, a escolha do assunto (tema) não é tão simples como parece, visto que essa escolha não deve se dá ao 
acaso, mas baseando-se em algumas experiências adquiridas da prática profissional ou por meio de leituras realizadas. 
O título identifica, preliminarmente, o assunto que se pretende pesquisar. Deve ser preciso e informar, na 
medida do possível, qual o objeto a ser estudado. É importante que você saiba que deve selecionar um único tema que 
deve pertencer a sua área de estudo. 
Muitas perguntas, nesse momento, emergem na cabeça do aluno, como: do que devo falar? Onde vou encontrar os 
livros, artigos e periódicos que abordam esse assunto? O mais importante, é que você procure por um tema que lhe inquiete, que 
provoque a sua curiosidade. E acima de tudo, que você goste do assunto. 
É importante que o tema possibilite o desenvolvimento de um trabalho que seja relevante, ou seja, que seja importante 
para a sociedade como um todo ou para um determinado grupo social (procurando responder uma necessidade social concreta), 
ou para a ciência (esclarecer/resolver um problema detectado), ou ainda para uma determinada instituição (escola, empresa e 
etc.), porque, desse modo, poderá trazer benefícios a esses espaços. 
 
EXEMPLO DE DELIMITAÇÃO DE UM TEMA 
 
 O uso do vídeo nas práticas pedagógicas de sala de aula pelos professores do ensino fundamental I da Escola 
Estadual Princesa Isabel. 
 
 
1 INTRODUÇÃO (O QUE SERÁ ESTUDADO?) 
 
É a apresentação, redigida de modo claro e simples, do assunto a ser tratado por meio de uma definição objetiva do 
tema e a finalidade da pesquisa. É por meio da leitura da Introdução que o leitor colhe a primeira impressão do trabalho. Nessa 
seção são apresentadas as hipóteses, que correspondem às respostas provisórias da questão central ou do problema da 
pesquisa que dirige o trabalho, situando-o na ordem dos conhecimentos, revelando ao leitor os objetivos e limites da 
pesquisa. 
O texto deve ser objetivo, preciso, imparcial, claro, coerente e escrito na forma impessoal. Assim, os verbos que 
aparecem no decorrer da Monografia devem ser utilizados na terceira pessoa do singular, evitandose usar na terceira pessoa do 
plural ou primeira pessoa. Deverá constar desse item a justificativa da escolha do tema, por meio de razões convenientes 
que lhe ressaltam as relevâncias sociais e/ ou científicas do problema estudado, além de informar ao leitor as principais 
linhas de desenvolvimento da Monografia e familiarizá-lo com a terminologia empregada, a fim de habilitá-lo a compreender 
a problemática do trabalho que irá ler. 
A introdução é a apresentação do projeto e nela o autor deverá definir e caracterizar seu objeto de estudos (o 
material, o sistema, a questão ou o fenômeno que irá analisar). A introdução ainda delimita o escopo do trabalho. É nela que 
se retira o assunto específico de um todo mais amplo no qual ele está inserido. É nessa seção que se indicam os métodos e as 
técnicas que foram adotadas na utilização da pesquisa, por exemplo: pesquisa experimental, bibliográfica, documental, entrevistas, 
questionário e/ou formulário, observação sistemática ou estudo de caso. 
A introdução deve conter: 
a. O assunto que será investigado: deve-se apresentar o tema que foi analisado no trabalho, se foi um animal, 
um vegetal, órgão, célula, molécula, uma reação química, um processo fisiológico ou patológico, uma máquina, uma 
técnica, um modelo de organização, uma lei ou norma, entre outros. O assunto que será analisado necessita ser 
conceituado e os seus limites definidos. Algumas questões importantes de serem respondidas são: quais as 
características desse sistema? Qual a sua importância? Onde ocorre? Esses dados podem ser de outros autores, e 
assim, devem ser referidos adequadamente. As referências serão abordadas mais adiante. 
b. A pergunta que se pretende responder no trabalho e qual a sua importância: Este tópico deve ser a 
consequência lógica do que foi dito até aqui. Tendo sido expostos os conhecimentos iniciais sobre o assunto, deve-se colocar 
qual a questão se pretende abordar no trabalho. O que se pretende exatamente analisar? O que se quer demonstrar? As 
questões não devem ser vagas, ao contrário, devem ser específicas e objetivas. Devem ser colocados os limites do 
trabalho: a partir de que ponto e até onde será analisada a questão. 
 
EXEMPLO DE INTRODUÇÃO 
 
 
PROBLEMA ou PROBLEMATIZAÇÃO 
 
Não entendemos problema aqui, neste texto, como uma situação preocupante e concreta que precisa ser resolvida na 
escola ou em uma empresa, mas sim um questionamento relacionado ao tema que será utilizado como parâmetro em todo 
estudo. Com o intuito de responder às questões do problema, o pesquisador poderá obter informações que esclareça as 
interrogações iniciais. Em outras palavras, compreendemos que problema é uma questão ainda sem solução, que emite uma 
pergunta voltada a uma dificuldade, teórica ou prática, a respeito de um problema de estudo que ainda o pesquisador 
sente que não foi resolvido por ele ou pelos autores consultados. É necessário que você busque uma maior clareza na 
formulação de um problema para que suas decisões em relação ao projeto sejam as mais adequadas. 
 
EXEMPLO DE UM PROBLEMA 
 
 Hoje as escolas, ainda perplexas com a velocidade dos avanços tecnológicos e da comunicação, têm buscado adequar as 
suas práticas a estas inovações; bem como acompanhá-las. Assim, a escola pública tem passado rapidamente do vídeo para a 
tecnologia, que no momento, tem ganhado as atenções de professores e estudiosos em educação: o computador. O vídeo, então, 
tem sido relegado a um segundo plano por ser consideradoum recurso ultrapassado; como se os professores já dominassem suas 
linguagens e sua aplicação na educação. 
 Por outro lado, o Ministério da educação – MEC tem garantido e difundido os equipamentos de vídeo nas escolas públicas, 
como mecanismo pedagógico de auxílio ao professor em sala de aula. Esta generalização da difusão e presença massiva do vídeo 
e sua utilização no interior das escolas públicas brasileiras podem estar levando os professores, com relação ao uso deste recurso, 
a uma rotina, ou seja, a utilização do vídeo de forma mecânica, sem reflexão e sem uma fundamentação teórica, comprometendo 
a formação dos sujeitos; tal como ocorreu com outros equipamentos no passado como alerta Silva (2001). 
 Daí surge às seguintes indagações: como o vídeo tem sido utilizado nas salas de aulas? Que formação têm os professores 
que lidam com este recurso audiovisual? Que gêneros de vídeos este profissional têm lançado mão na sua prática pedagógica? 
Como selecionam estes gêneros? São algumas questões que colocamos e que procuraremos validar na nossa investigação. 
 
JUSTIFICATIVA (Por quê?) 
 
A justificativa é um texto que você vai apresentar as razões que tornam importante a pesquisa proposta, ou seja, neste 
momento você deve redigir um texto que explique como surgiu o interesse em estudar o tema escolhido. Por exemplo, se 
esta escolha foi fruto de experiência da prática profissional ou de experiências advindas de leituras realizadas. Em seguida, você 
deve expor a importância de se estudar o tema proposto na pesquisa seguido das contribuições que a pesquisa (trabalho 
científico) espera dar para a sociedade ou para um determinado grupo social. 
Aqui se mostra qual a importância do trabalho a ser feito e por que ele é possível de ser executado. Assim, deve ficar 
claro como ele deve contribuir para a área de pesquisa, se vai preencher uma lacuna no conhecimento ou propor novas 
maneiras de se interpretar um tema conhecido; da mesma forma, deve constar o porquê o trabalho é possível nas 
condições técnicas apresentadas, quais serão as dificuldades, possibilidades e, eventualmente, as previsões que podem 
ser feitas a respeito dos possíveis resultados do trabalho e como esses resultados se inserem no campo de pesquisa. 
Apesar de não ser um trecho muito extenso, a justificativa é de suma importância para a qualidade de um projeto, pois é nesse 
momento que se mostra o quão bem fundamentado está o pensamento do pesquisador e quão apurada é sua visão estratégica. 
Um trabalho científico não pode jamais ser justificado pelas vontades e desejos de um indivíduo, nem devem estar pautados 
exclusivamente pelas necessidades imediatas de obrigações institucionais. Na verdade, esse é o ápice de uma longa jornada de 
aprendizado, onde ocorrerá a concatenação de um grande volume de conhecimento adquirido até então. Assim, a justificativa 
mostra com enorme clareza quanto o aluno aproveitou de sua formação prévia, e com quanta clareza e seriedade ele está tratando 
do trabalho que vem a seguir, seu TCC. Após a justificativa, o trabalho requer uma demonstração clara de seus objetivos. 
 
EXEMPLO DE JUSTIFICATIVA 
 
O desejo de investigar como se dava o uso desses recursos tecnológicos nas salas de aulas de uma Escola Estadual 
do Amapá, surgiu no momento que começamos a realizar algumas visitas à Escola Estadual Princesa Isabel, localizada na cidade 
de Macapá. 
Nestas visitas, fizemos observações de campo para a disciplina de Pesquisa e Prática Pedagógica - PPP do Curso de 
Pedagogia da Universidade Estadual Vale do Acaraú, onde fizemos um levantamento, em um primeiro momento, de todos os 
equipamentos tecnológicos da escola; constatando assim que a unidade escolar possuía 04 (quatro) aparelhos de vídeo-cassete e 
um aparelho de DVD. E durante o transcorrer da disciplina Pesquisa e Prática Pedagógica percebemos, no interior da escola, que 
o vídeo era utilizado pela coordenação pedagógica para resolver problemas como a falta de professores e, freqüentemente, 
também pelos docentes daquela escola para preenchimento do horário de aula. Daí, a nossa inquietação sobre o uso do vídeo, 
por parte dos professores, nas escolas do município do Recife. Foi percebendo a importância do vídeo como um recurso 
pedagógico que pode aproximar a prática docente do universo de vivência de crianças, adolescentes, jovens e adultos, facilitando, 
assim, a contextualização dos conteúdos e as práticas interdisciplinares, bem como os investimentos realizados pelo governo que 
nasceu este trabalho. Espera-se, assim, contribuir para uma reflexão sobre a formação dos profissionais de educação e sobre as 
políticas públicas na educação da rede estadual de ensino do Amapá. 
 
HIPÓTESE(S) 
 
É uma suposta resposta ao problema levantado na pesquisa. A hipótese deve ser formulada de forma simples, de fácil 
compreensão e passível de verificação ou de experimentação. 
É bom você já saber de antemão que só ao término da pesquisa, é que você (pesquisador), poderá concluir, em suas 
considerações finais, se a hipótese levantada era verdadeira ou falsa. 
 
EXEMPLO DE HIPÓTESE 
 
 Neste estudo, parte-se da hipótese que o vídeo, enquanto recurso didático-tecnológico, tem sido usado para camuflar a 
falta de um planejamento de aula e suprir a ausência das professoras, limitando, desta forma, a contribuição do vídeo para a 
formação dos educandos. 
 
 
 
 
 
2 OBJETIVO(S) (Para quê?) 
 
Constitui a meta a ser atingida para solução da questão apresentada. Os objetivos mostram onde se espera chegar com 
o trabalho. Segundo Fachin (2005), objetivo é o resultado que se espera em função da pesquisa. É importante que você saiba que 
o objetivo é uma ação proposta para responder a questão que se apresenta no problema. 
Ao redigir o objetivo, você deve começar sempre com apenas um verbo de ação que deve estar no infinitivo (verbos 
com terminações em: AR, ER e IR). Os objetivos do estudo são divididos em geral e específicos. 
Os objetivos gerais revelam a grande intenção do trabalho. Mas ele não mostra quais são as etapas 
intermediárias para a consecução do trabalho. Ele revela o fim, não o caminho. 
Já os objetivos específicos mostram todas as etapas do caminho a ser percorrido durante o processo de 
pesquisa. Esse caminho pode e deve ser detalhado ao máximo, por dois motivos: primeiro, pois revela a quantidade de trabalho a 
ser realizada pelo pesquisador, portanto mostra ao leitor que atingir o grande objetivo não será uma tarefa trivial; e segundo, pois 
mostra ao próprio pesquisador a quantidade de trabalho para que se possa orçar o tempo necessário para a consecução do 
trabalho. 
Atendo-se um pouco mais na questão tempo, especificamente no caso dos TCCs, é importante ressaltar que eles 
costumam ter prazos limitados, e que a pesquisa a ser feita deve respeitar esse prazo. Diferentemente de outras situações 
acadêmicas, em que há maior disponibilidade de tempo, dedicação e recursos, o tempo do TCC não é um tempo de dedicação 
exclusiva do estudante, portanto, deve estar claro que o trabalho deve ser exequível no prazo oferecido pela instituição. Assim, 
novamente se ressalta que os objetivos específicos ajudam a calibrar o trabalho a ser feito, e portanto, balizam o orçamento de 
tempo de realização do trabalho. 
 
Relação de verbos utilizados na redação dos objetivos: 
 
a) Quando a pesquisa tem o objetivo de conhecer: Apontar, citar, classificar, conhecer, definir, descrever, identificar, 
reconhecer, relatar; 
 
b) Quando a pesquisa tem o objetivo de compreender: Compreender, concluir, deduzir, demonstrar, determinar, diferenciar, 
discutir, interpretar, localizar, reafirmar; 
 
c) Quando a pesquisa tem o objetivo de aplicar: Desenvolver, empregar, estruturar, operar, organizar, praticar, selecionar, 
traçar, otimizar, aperfeiçoar, melhorar; 
 
d) Quando a pesquisa tem o objetivo de analisar: Comparar, criticar, debater, diferenciar, discriminar, examinar,investigar, 
provar, ensaiar, medir, testar, monitorar, experimentar; 
 
e) Quando a pesquisa tem o objetivo de sintetizar: Compor, construir, documentar, especificar, esquematizar, formular, 
produzir, propor, reunir, sintetizar; 
 
f) Quando a pesquisa tem o objetivo de avaliar: Argumentar, avaliar, contrastar, decidir, escolher, estimar, julgar, medir, 
selecionar. 
 
2.1 Objetivo Geral 
 
Indica o que se quer alcançar com a execução da pesquisa proposta. 
 
EXEMPLO DE OBJETIVO GERAL 
 
Investigar o uso do vídeo pelos professores do ensino fundamental I da Escola Estadual Princesa Isabel nas práticas 
pedagógicas de sala de aula. 
 
2. 2 Objetivos Específicos 
São passos que você vai elencar para conseguir dar conta do objetivo geral, proporcionando uma rigorosa descrição das 
ações que serão realizadas com este propósito. É importante que esses objetivos específicos sejam escritos em ordem lógica, 
ou seja, de modo linear ao desenvolvimento da pesquisa. 
EXEMPLO DE OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 
 Apresentar os aspectos teóricos da metodologia de aprendizagem por meio do uso do vídeo; 
 Investigar teorias que abordem práticas pedagógicas inovadoras com uso do vídeo; 
 Apresentar os aspectos teóricos da metodologia de aprendizagem por meio do uso do vídeo; 
 Investigar a formação dos professores da Escola Estadual Princesa Isabel que utilizam o vídeo nas práticas pedagógicas de 
sala de aula; 
 Identificar as propostas pedagógicas de uso do vídeo, em sala de aula, pelos professores; 
 Investigar como os professores selecionam os vídeos que são utilizados em sala de aula; 
 Identificar os tipos de vídeos utilizados pelos professores em sala de aula como recurso pedagógico. 
 
*** É importante você saber que para cada objetivo específico proposto, você terá um capítulo no relatório final da pesquisa. Em 
outras palavras, os capítulos que irão compor o seu trabalho de conclusão de curso, ou qualquer outro trabalho de pesquisa 
científica, vai estar relacionado estritamente aos seus objetivos específicos propostos. 
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA / REFERENCIAL TEÓRICO / REVISÃO DE LITERATURA OU PRESSUPOSTOS TEÓRICOS 
(O que já foi escrito sobre o tema) 
 
É a parte do projeto que apresenta o desenvolvimento de um texto sobre o tema escolhido, com base nos 
principais autores consultados, no qual você não deve tentar esgotar o assunto, pois deve lembrar que o projeto é um 
estudo prévio da pesquisa. 
Neste texto, lembre-se que você deve utilizar citações, sejam diretas ou indiretas (paráfrase). Nesse item, deve-se 
apresentar como o tema foi tratado por outras pesquisas. Após a realização de um levantamento bibliográfico acerca dos 
principais trabalhos já realizados sobre tema, o autor do projeto deve redigir um texto em que apresente o que já foi escrito sobre o 
assunto. Essa revisão pode ser também chamada “balanço” ou “mapeamento” da literatura, pois apresenta uma análise dos textos 
encontrados, destacando quais os principais pontos debatidos pelos autores. Procura-se mencionar os pontos consensuais e 
divergentes localizados nos diferentes textos, apontando qual a posição dominante e quem a sustenta. Essa costuma ser a 
parte mais extensa do projeto, justamente porque se deve discorrer acerca das ideias, conceitos e conclusões encontradas em 
outras pesquisas. O histórico do problema proposto, bem como o contexto em que se insere, também pode ser 
apresentado. É uma parte importante porque o autor do projeto demonstra ao leitor que está inteirado do debate acadêmico 
existente na área de pesquisa na qual pretende se inserir. Será, provavelmente, aprofundada ao longo da elaboração do TCC, já 
que é apenas o início de uma jornada de leituras e estudos sobre o assunto. As fontes consultadas deverão ser corretamente 
citadas e referidas. 
Para escrever esta parte do projeto de pesquisa, você deve primeiro escolher as fontes de informação. Em outras 
palavras, você deve fazer um levantamento bibliográfico do tema escolhido. Em seguida, deve ser feita as leituras dessas 
bibliografias, procurando fazer fichamentos ou resenhas dos textos lidos para que mais tarde esse material possa ser 
transformado em texto (A Fundamentação Teórica/Referencial Teórico/Revisão de Literatura ou Pressupostos teóricos). 
É o levantamento da literatura já publicada na área e que serve de base à investigação do trabalho proposto. A revisão 
da literatura não é uma simples transcrição de pequenos textos, mas uma discussão sobre as ideias, fundamentos, problemas, 
sugestões dos vários autores selecionados, demonstrando que os trabalhos foram efetivamente examinados e criticados. Para 
efetuar esse levantamento, o autor deverá ter conhecimento das várias fontes documentais disponíveis. A metodologia deverá 
seguir a sequência lógica do desenvolvimento do trabalho, devendo o autor demonstrar capacidade de síntese e clareza. 
 
EXEMPLO DE FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
PRÁTICA PEDAGÓGICA: situando a discussão teórica sobre o uso do vídeo em sala de aula. 
 
Renomados autores, como Joan Ferrés, na Espanha, ou José Manuel Moran, no Brasil, têm se dedicado à discussão e ao 
estudo da importância do vídeo na sala de aula, desenvolvendo propostas de uso e trazendo para o cenário educacional a 
discussão sobre a formação docente para a utilização mais significativa, deste recurso, no processo de ensino-aprendizagem. 
De imediato, é preciso delimitar o que entendemos por vídeo. Neste trabalho, entende-se por vídeo toda a imagem 
audiovisual registrada em fita magnética, reproduzidas através de videocassetes, a mensagens produzidas em câmeras de vídeo 
por amadores (SEED/MEC, 2002). Entendemos, também, como vídeo educativo, toda produção audiovisual, usada pelo professor 
para fins educacionais, tenha sido ela elaborada com uma intencionalidade educativa ou não (GRAELLS, 1999). 
Dentro dessa discussão sobre o uso do vídeo em sala de aula, apoiamo-nos nos estudos de Moran (2002), quando ele 
coloca que antes de a criança chegar à escola ela passa por dois processos educativos extremamente importantes: pelo familiar e 
pela mídia eletrônica. Com a família, segundo ele, a criança vai desenvolvendo as suas conexões cerebrais, os seus roteiros 
cerebrais, mentais, emocionais e suas linguagens; pela mídia, através da tv e do vídeo, pois ela aprende a informar-se, a conhecer 
os outros, o mundo e a si mesma. Ou seja, fantasiar, a relaxar, vendo, ouvindo, sendo tocada pela “tela”, que lhe mostra como 
viver, ser feliz e infeliz, amar e odiar. Ainda segundo ele, a mídia educa como contraponto à educação convencional: ela educa 
enquanto a criança está entretida. 
Assim, Moran (1995) identifica uma tipologia sobre o uso do vídeo: 
 Vídeo tapa-buraco: colocar vídeo quando há um problema inesperado, como ausência do professor; 
 Vídeo-enrolação: quando o professor, para camuflar a aula, exibe um vídeo sem muita ligação com a matéria; 
 Vídeo-deslumbramento: o professor que usa o vídeo em todas as aulas; 
 Vídeo-perfeição: tendência a questionar todos os vídeos como imperfeitos tanto no que diz respeito ao conteúdo, como 
aos prováveis defeitos técnicos e estéticos; 
 Só-vídeo: exibição do vídeo sem uma discussão, sem integrá-lo com o assunto de aula, ou seja, é o vídeo pelo vídeo. 
Por saber que o vídeo desempenha, indiretamente, um papel educacional relevante por nos passar continuamente 
informações interpretadas, modelos de comportamentos e, muitas vezes, ensinando-nos linguagens coloquiais e privilegiando 
valores em detrimento de outros, que Moran (1995) propõe uma tipologia sobre propostas pedagógicas de utilização do vídeo, em 
sala de aula, e identifica: 
 Vídeo como sensibilização: despertar a curiosidade, a motivação para novos temas; facilitando o desejo de pesquisa nos 
alunos para aprofundar o assunto e a matéria. 
 Vídeo como ilustração: ajudar a mostrar o que se fala em aula, a compor os cenários desconhecidos dos alunos. 
 Vídeo comosimulação: simulação de experiências que seriam perigosas em laboratório ou exigiriam muito tempo e 
recursos. 
 Vídeo como conteúdo de ensino: mostrar determinado assunto, de forma direta ou indireta. 
Assim, encontramos, nestes autores, não só a possibilidade de compreendermos o uso do vídeo nas práticas pedagógicas 
das professoras, mas de nos aproximarmos dessas práticas. [...] 
 
 
4 METODOLOGIA DO TRABALHO (Procedimentos - Como será realizada a pesquisa?) 
 
Esta parte é obrigatória em qualquer tipo de trabalho. É a etapa na qual o pesquisador descreve como a pesquisa 
deve ser realizada, desde a teórica até a de campo (se houver). 
Na primeira parte do texto, na metodologia, você deve descrever como fará a pesquisa bibliográfica. 
Aqui são descritos os materiais, organismos, reagentes e suas concentrações e quantidades, equipamentos, 
bem como os procedimentos, protocolos e como será planejado o experimento. É nesse momento que ele salienta quem 
são os autores principais, como realizou as leituras dos textos, menciona se fará fichamentos, resenhas ou resumos dos 
materiais bibliográficos levantados. Além disso, mencionam-se os locais onde pretende coletar os dados e informações. 
A finalidade desta seção é indicar claramente ao leitor como será feito o trabalho para que ele possa avaliar 
adequadamente a viabilidade, possíveis resultados e, se desejar, poder sugerir modificações. 
Se for utilizar pesquisa de campo, torna-se necessário descrevê-la relatando o local da pesquisa, os 
instrumentos de coleta de dados utilizados (questionários, entrevistas, formulário e etc.), os sujeitos (participantes), o 
número de pessoas a serem pesquisadas e a abordagem escolhida (se quantitativa ou qualitativa). 
No caso das ciências humanas, há a possibilidade de se recorrer a procedimentos diferenciados (tais como 
realização de entrevistas, análise de discurso, pesquisa histórica, estudos de caso, pesquisa documental, relatos de 
experiências, observação sistemática, etc) e isso precisa ser explicitado nessa parte do projeto. 
Este item também poderá ser denominado (e frequentemente o é nas áreas das ciências exatas e da saúde) “Materiais 
e Métodos”. A depender do objeto de estudo há a necessidade de se incluir nesse item dados referentes à submissão do 
trabalho ao respectivo “Comitê de ética em pesquisa”, o que deve sempre acontecer antes do início dos trabalhos. O trabalho 
proposto pode também ser uma análise do que foi publicado anteriormente sobre o assunto e, se assim for, a metodologia é a 
Pesquisa Bibliográfica. Trata-se de item de fundamental importância quando se pretende submeter um projeto a uma agência de 
fomento e, neste caso, devem-se incluir os dados sobre os custos estimados para a consecução do trabalho. 
Esta seção é obrigatória apenas para trabalho que envolva parte experimental realizada por meio de práticas de 
laboratório ou por coleta de dados em entrevistas, formulários ou questionários. Os métodos, materiais e/ou equipamentos 
utilizados na realização do trabalho experimental devem ser descritos de forma precisa, tal que outros pesquisadores 
possam repetir os mesmos ensaios. Técnicas e processos já publicados devem ser apenas referidos por citação de seu autor, 
enquanto novas técnicas, modificações de técnicas consagradas e/ ou de equipamentos utilizados devem receber descrição 
detalhada. As marcas comerciais de equipamentos e materiais devem ser incluídas e podem aparecer no texto ou em nota de 
rodapé. 
 
EXEMPLO DE METODOLOGIA 
 
 Este estudo tem como base uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo, visando alcançar os objetivos que 
foram propostos. 
Inicialmente será feita uma revisão bibliográfica para descrever os aspectos teóricos da metodologia de aprendizagem 
por meio do uso do vídeo e para apresentar os aspectos teóricos da metodologia de aprendizagem por meio do uso do vídeo. A 
revisão bibliográfica será feita mediante uma leitura sistemática, acompanhada da elaboração de fichamentos de cada obra, 
procurando ressaltar as idéias centrais defendidas por cada autor com relação ao assunto em estudo. A pesquisa bibliográfica será 
realizada na biblioteca da Universidade Estadual vale do Acaraú-UVA/AP e na Universidade Federal do Amapá - UNIFAP e demais 
bibliotecas de Macapá. 
A pesquisa de campo será realizada na Escola Estadual Princesa Isabel na cidade de Macapá, no primeiro semestre 
letivo de 2008. Serão entrevistadas 06 (seis) professoras do ensino fundamental I que utilizam o vídeo como recurso pedagógico 
de sala de aula. Também serão feitas 03 (três) observações com cada professora na utilização do vídeo em sala de aula. Após as 
observações, serão realizadas 06 (seis) entrevistas, por meio de questionários abertos, que serão transcritas, posteriormente, e 
analisadas por categoria. 
 
 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Os resultados obtidos são apresentados em ordem lógica. Para maior facilidade de exposição, os resultados obtidos 
sempre que possível devem ser acompanhados por tabelas e ilustrações. Os dados numéricos quando pertinente devem ser 
submetidos a tratamento estatístico. Dependendo do tipo de trabalho realizado ou da natureza dos dados obtidos é possível 
fundir as seções, Resultados e Discussão em um único subitem. Entende-se a discussão como uma consideração objetiva 
dos resultados apresentados anteriormente e apontam às principais conclusões. Nessa seção, o autor tem maior liberdade de 
expressão, podendo colocar opiniões coerentes com os resultados obtidos e explorar o assunto frente aos dados 
apresentados, o que coloca em evidência a sua maturidade intelectual e autonomia científica. 
Na discussão dos resultados, o autor deve: 
• Relacionar causas e efeitos;5 
• Elucidar contradições, teorias e princípios relativos ao trabalho; 
• Indicar a aplicabilidade dos resultados obtidos e suas limitações; 
• Elaborar, se possível, uma justificativa para os resultados, que seja coerente com o referencial teórico; 
• Explicitar lacunas do conhecimento específico da área estudada, sugerindo possibilidade de uma continuação do 
trabalho. 
 
6 CONCLUSÃO 
 
Neste tópico são apresentadas as conclusões a que chegou a respeito dos objetivos ou hipóteses. Esse tópico não deve 
tratar de coisas novas; deve limitar-se a um resumo conciso e consistente da argumentação desenvolvida no corpo do trabalho. 
A ABNT para a seção final da parte textual de trabalhos científicos só prevê o termo “Conclusão”, não estão previstos 
termos como “Conclusões” ou “Considerações finais” ou “Recomendações”. 
Esse tópico pode trazer recomendações e sugestões para o prosseguimento no estudo do assunto. As Monografias 
devem ser finalizadas com as considerações finais e eventuais conclusões do autor, devendo ser apresentadas de maneira lógica, 
clara e concisa e fundamentadas nos resultados e na discussão anteriormente abordados. O autor deve ainda reafirmar, de 
maneira sintética, a ideia principal e os pormenores importantes do corpo do trabalho, respondendo à problematização do trabalho. 
É nas Considerações Finais que se faz com que o leitor recapitule os momentos significativos do trabalho. 
 
 
REFERÊNCIAS (Que materiais foram citados?) 
 
Segundo a ABNT (NBR 6023) é um conjunto padronizado de elementos descritivos retirados de um documento que 
permitem a identificação, no todo ou em parte, de documentos citados no texto. É importante ressaltar, também, que as 
referências devem estar dispostas em ordem alfabética. Essa sessão aparece no final do trabalho em ordem alfabética e 
cronológica. Seus dados são retirados do próprio documento, permitindo assim a identificação no todo ou em parte da obra. A 
pontuação deve ser precisa e uniforme para todas as referências. 
Cada referência deve aparecer em espaço simples, letra em tamanho 12, justificado e com um espaço de 1,5 
centímetros entre elas. Empregam-se letras em caixa alta (maiúsculas) nos sobrenomes dos autoresindividuais, nos 
nomes de entidades, nos títulos de periódicos e na primeira palavra do título quando constituírem a citação da referência. 
A referência de uma obra é descrita inicialmente pelo último sobrenome do autor, separada por vírgula de seus nomes 
abreviados ou não. 
O item REFERÊNCIAS reúne todas as obras citadas no texto. Como será abordada mais adiante a forma em que 
devem aparecer vai depender do sistema adotado pelo trabalho. Em nível institucional, seguindo a norma ABNT NBR 14724:2011, 
optou-se pelo sistema de ordem alfabética do sobrenome dos autores. 
As referências seguem os padrões já citados neste Manual. Vale ressaltar que as referências num projeto são mais 
pontuais, focadas e estritamente associadas às definições de termos e conceitos, a dados de outros autores e técnicas a serem 
empregadas. Assim, a quantidade de referências necessárias é muito menor do que num trabalho finalizado, mas elas são 
fundamentais, pois revelam aquilo que o autor do projeto julga ser importante para a consecução do seu trabalho. Também se 
deve notar que a qualidade das referências aqui citadas também revela as opiniões e pontos de vista do autor do trabalho, bem 
como dão indícios do seu filtro crítico na escolha de trabalhos e autores que julgar importante. 
As referências conhecidas como referências bibliográficas em normas mais antigas, é uma reunião de elementos que 
apresentam alguns dados da obra que os alunos podem citar em seu texto. 
Na verdade a própria palavra por si só já mostra o seu significado, vai referenciar algo que li e utilizei no texto. Para cada 
tipo de material temos uma forma de fazer a referência, é isso que vai distingui-las na lista de referências, que é utilizada ao final 
de cada trabalho científico. Consultar NBR-6023/2002. 
 
 
 
 
 
LIVROS, FOLHETOS. (NO TODO) 
 
SOBRENOME, Nome. Título: sub-título. Tradução Fulano de Fulano de Tal. Edição. Local de publicação(cidade): Editôra, Ano 
publicação. volumes ou total de páginas. (Série) Notas 
Obs: Local de publicação, quando trouxer varias cidades e não estiver em destaque, mencionar a primeira. Editora, não colocar 
designações Ltda, livraria, editora 
 
Com dois ou três autores 
CONN, E. E.; STUMPF, P. K. Introdução à bioquímica. Tradução Léida Mennucci e outros. 4. ed. São Paulo: Edgard Blucher, 
1980. 425 p. 
 
Com mais de tres autores e exemplos de responsabilidade 
Obs: A indicação de responsabilidade no singular entre parênteses (Ed., Coord. Org. etc.). Na referência bibliográfica da 
tese/FEA, citam todos os autores, no texto cita o primeiro autor et al. 
 
KARASSIK, I. J.; KRUTZSTZSCH, W. C.; FRASER, W. H. ; MESSINA, J. P. (Ed.). Pump handbook. New York: McGraw-Hill, 
1985. Paginação irregular. 
 
Autores corporativos 
(Entidades coletivas, governamentais, particulares...) 
obs: Publicações do governo, dar entrada pelo estado, município ou país em maiúsculas e citar as repartições. 
 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDUSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO (Comp.).Compêndio da legislação de alimentos: 
consolidação das normas e padrões alimentos. 5. rev. São Paulo, 1992. v. 1 
 
BRASIL. Ministério da Agricultura. Departamento Nacional de Inspeção de Produtos de Origem Animal. Regulamento da 
inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal: aprovado pelo decreto n.30.691 de 29/03/52, alterado pelo 
decreto n. 1.255 de 25/6/52. [Brasília], [s.d.]. 364p. 
ESTADOS UNIDOS. National Academic of Sciences. National Research Council. Outlook for science and technology: the next 
five years. San Francisco: W. H. Freeman, 1982. 158 p. 
 
Sem autoria 
 
HANDBOOK of binary metallic systems: structure and properties. New Delhi: Amerend, 1985. 3 v. 
 
Com diferentes locais de publicação e editoras 
 
NASH, W. A. Resistência dos materiais: resumo da teoria, problemas resolvidos, problemas propostos. São Paulo: McGraw-Hill 
do Brasil ; Brasília: INL, 1970. 165 p. (Coleção schaum) 
Com mesmo local de publicação e editoras diferentes 
 
SANTOS, M. C. L. Doces e geléias: teoria e pratica. São Paulo: Ed. UNICAMP/Hemus/ Edgard Blucher, 1985. 144 p. 
LIVROS (Considerados em parte) 
 
SOBRENOME, Nome (autor do capítulo). Título do capítulo. In: SOBRENOME, Nome (autor ou editor do livro). Título do livro: 
sub-titulo Trad. de Fulano de tal. Edição. Local de publicação (cidade): Editora, Ano. volume, capítulo, página inicial-final. (Série) 
 
SGARBIERI, V. C. Composição e valor nutritivo do feijão Phaseolus vulgaris, L. In:BULISANI, E. A. (Ed.). Feijão: fatores de 
produção e qualidade. Campinas: Fundação Cargill, 1987. Cap. 5, p. 257-326. 
 
PERIÓDICO NO TODO 
 
TÍTULO DA PUBLICAÇÃO. Local de publicação (cidade): Editora, Ano. volume. 
ANUÁRIO ESTATÍSTICO DO BRASIL. Rio de Janeiro: IBGE, 1988. v. 24. 
 
Publicações periódicas consideradas em parte: fascículo no todo. (suplemento, número especial, etc. 
 
CONJUNTURA ECONÔMICA. As 500 empresas do Brasil. Rio de Janeiro,v. 38, n. 9, set. 1984. Edição especial. 
 
 
 
 
 
ARTIGOS DE PUBLICAÇÃO PERIÓDICOS 
 
SOBRENOME, Nome (autor do artigo). Título do artigo. Título do Periódico, Local de publicação (cidade), nvolume, n do 
fascículo, página incial-página final, mês abreviado, ano. {Separata, suplemento, caderno especial, In press ou No prelo, etc.} 
 
PANNETA, J. C. Os parasitas da carne e seus reflexos econômicos. Revista Nacional da Carne, São Paulo, v. 1, n. 4/5, p. 24-25, 
abr./maio, 1980. 
 
RASHID, M. M.; NEMAT-NASSER, S. Modeling very large plastic flows at very large strain rates for large-scale computation. 
Computers and Structures, London, v. 37, n.2, p. 119-132, 1990. Special issue. 
 
REED, G. H. Foodborne illness (Part 9) viruses. Dairy Food Environmental Sanitation, Des Moines, v. 12, n. 4, 1994. In press. 
 
 
 
DISSERTAÇÕES E TESES 
 
SOBRENOME, NOME. Título: sub-título. Ano de publicação. npáginas. Categoria (Grau e àrea de concentração). Nome da 
faculdade ou instituto, Nome da universidade, Cidade onde defendeu, ano de defesa. 
 
SAN MARTIN MARTINEZ, E. Efeito do processo de extração na formação de complexos amido-monoglicerídeos. 1980. 
108 p. Tese (Doutor em Tecnologia de Alimentos) - Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade Estadual de Campinas, 
Campinas, 1980. 
 
BORGES, S. V. Análise hidroscópica e microestrutural de flocos de frutas desidratadas. 1988. 152 p. Dissertação (Mestre 
em Ciência de Alimentos) - Escola Superior de Lavras, Lavras, 1988. 
 
 
 
 
 
 
CONGRESSO, CONFERÊNCIAS... 
 
NOME DO EVENTO, n., Ano de realização, Local de realização(cidade). Título. Local publicação (cidade): Editôra, Ano de 
publicação. npág. ou volume. 
 
CONGRESSO BRASILEIRO DE FRUTICULTURA, 6., 1981, Recife. Anais. Recife: 
Sociedade Brasileira de Fruticultura, 1981. v. 4 
 
SANGUINO, A. Estrias vermelhas de cana-de-açucar. In: SEMINÁRIO COPERSUCAR DA AGROINDUSTRIA AÇUCAREIRA, 4., 
1976, Águas de Lindóia. Anais. São Paulo: Copersucar, 1977. p. 67-69. 
 
MALAGRINO, W. Estudos preliminares sobre os efeitos de baixas concentrações de detergentes amiônicos na formação 
do bisso em Branchidontas solisianus. Trabalho apresentado ao 13º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e 
Ambiental, Maceió, 1985. Não publicado. 
 
 
 
LEIS E DECRETOS 
 
NOME DO PAÍS, ESTADO OU MUNICÍPIO. Lei n, Data (dia, mês e ano). Ementa. Dados da publicação que transcreveu a lei ou 
decreto. 
 
BRASIL. Lei n 5.517, de 23 outubro de 1968. Dispõe sobre o exercício da profissão de médico-veterinário e cria os conselhos 
federal e regional de medicina. Belo Horizonte: Conselho Regional de Medicina Veterinária, 1970. 48 p. 
 
SÃO PAULO (Estado). Decreto nº 12.486, de 20 de outubro de 1978. Aprova normas técnicas especiais relativas a alimentos e 
bebidas. Diário Oficial, Estado de São Paulo, 21 out. 1978. 42 p.PORTARIAS, RESOLUÇÕES 
 
ENTIDADE COLETIVA RESPONSÁVEL PELO DOCUMENTO. Ementa (quando houver). Típo de documento n ,e data (dia, mês 
e ano). Dados da publicação que transcreveu. 
 
CONSELHO NACIONAL DE CINEMA. Resolução n 45, de 30 novembro de 1979.Documento, Brasília, n.230, p.295-296, 
jan.1980. 
 
COMISSÃO NACIONAL DE NORMAS E PADRÕES PARA ALIMENTOS. Aprova Normas Técnicas Especiais do Estado de São 
Paulo. Resolução n 12, de 24 julho de1978. In: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDUSTRIAS DA ALIMENTAÇÃO (Comp.). 
Compêndio da legislação de alimentos: consolidação das normas e padrões de alimentos. 5. rev. São Paulo, 1992. v. 1A. 
 
 
 
 
 
ARTIGO DE JORNAL 
 
SOBRENOME, Nome. Título do artigo. Título do jornal, Local (cidade), dia, mês abrev. ano. n ou título do caderno, seção ou 
suplemento, página inicial-final. 
 
AZEVEDO, D. Sarney convida igrejas cristãs para diálogo sobre o pacto. Folha de São Paulo, São Paulo, 22 out. 1985. Caderno 
economia, p. 13. 
 
NOTAS DE RODAPÉ 
 
_____________________ 
 * PARANA. Secretaria de Estado do Planejamento. Departamento Estadual de Estatística. Normas de apresentação tabular e 
gráfica.2. ed. Curitiba, 1983. 
**AUNSHOLT, K. E. (Kryolitselskabet Oresung A/S, Dinamarca). Comunicação pessoal, 1981. 
 
 
ENTREVISTA 
 
NOME DO ENTREVISTADO. Ementa da entrevista . Local (Cidade), data. 
 
WATKINS, M. Entrevista concedida a Maria Helena Negrão Iwersen. Curitiba, 20 out. 1980. 
 
NOME DO ENTREVISTADO. Título incluindo função ocupado pelo entrevistado, instituição e o local . Local (Cidade), data. 
 
DECOURT, E. Entrevista concedida pelo Diretor do Centro de Processamento de Dados da Fundação Getúlio Vargas, Rio 
de Janeiro. Curitiba, 04 abr. 1990. 
 
NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista. Referenciação do documento. Nota indicativa de entrevista 
 
FIUSA, R. O ponta-de-lança. Veja, São Paulo, n. 1124, p. 9-13, 04 abr. 1990. Entrevista. 
 
NOME DO ENTREVISTADO. Título da entrevista. Referenciação do documento. Nome do entrevistador 
Nota: A nota de entrevista ao final da referência deve ser omitida quando figurar no título. 
 
FERREIRA, J. I. A carta de Vitória. Veja, São Paulo, n. 1586, p. 11-13, 24 fev. Entrevista concedida a Consuelo Dieguez. 1999. 
 
DOCUMENTOS ELETRÔNICOS 
 
MENSAGEM OBTIDA VIA INTERNET 
 
AUTOR DA MENSAGEM. Assunto da mensagem. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por<e-mail do destinatário> em dia, 
mês abrev. e ano 
Nota: As mensagens que circulam por intermédio do correio eletrônico devemser referenciadas somente quando não se dispuser 
de nenhuma outra fonte para abordar o assunto em discussão. Mensagens trocadas por e-mail têm caráter informal, interpessoal e 
efêmero e desaparecem rapidamente, não sendo recomendável seu uso como fonte científica ou técnica de pesquisa. 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL. Biblioteca Setorial de Matemática. Custo cópia. [mensagem pessoal]. 
Mensagem recebida por <sedoc@ipardes.gov.br> em 03 jun.1996. 
 
mailto:sedoc@ipardes.gov.br
RESMER, Maria José. Citação de documentos eletrônicos. [mensagem pessoal]. Mensagem recebida por 
<biblio@lepus.celepar.br> em 01 out. 1996. 
 
WWW 
 
AUTOR. Título. Disponível em: <endereço eletrônico>. Acesso em: dia, mês abrev. e ano 
 
MOURA, G. A C. Citações e referências a documentos eletrônicos. Disponível 
em:<http:www.elogica.com.br/users/gmoura/refet>. Acesso em: 9 dez. 1996. 
 
FERREIRA, S. M. S. P.; KROEFF, M. S. Referências bibliográficas de documentos eletrônicos. Disponível 
em:<http://www.eca.usp.br/prof/sueli/index.htm>. Acesso em: 28 jul. 1998. 
 
 
PERIÓDICOS ELETRÔNICOS 
 
AUTOR. Título do artigo. Titulo do periódico, volume, número do fascículo, ano. Disponível em: <Endereço eletrônico>. Acesso 
em: dia, mês abr. e ano 
 
mailto:biblio@lepus.celepar.br
MARTORELL, R. Obesity in Latin American women and children. The Journal of Nutrition, v.128, n.9, p.1464-1473, 1998. 
Disponível em:<http://www.nutrition.org/cgi/content/full/12>. Acesso em: 8 Sept. 1998. 
 
CD-ROM 
 
SOBRENOME, Nome. Título: sub-título. Trad. de Fulano de Tal. 
Local de publicação(cidade): Editôra, Ano publicação. (Série) CD-ROM Produzido por... 
 
FAO. Codex standard for apple juice preserved exclusively by physical means. In: FAO. Codexalimentarius. Rome, 1996. v.6. 
(Codex STAN 48-1981) CD-ROM. Produzido por ... 
 
BRASIL. Decreto-Lei n.º 986, de 21 de outubro de1969. Institui normas básicas para alimentos. In: FOOD STAFF (Comp.). Food 
base: legislação sobre alimentos. São Paulo: ABIA, 1996. CD-ROM. Produzido por Vox Editora 
 
ABELL, M. L.; BRASELTON, J. P. Mathematica by example. 2.ed. San Diego: Academic Press, 1997. 603p. Acompanha CD-
ROM. 
 
 
 
http://www.nutrition.org/cgi/content/full/12
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICES 
São suportes elucidativos e ilustrativos elaborados pelo próprio autor, mas que não são essenciais à compreensão do 
texto. Têm o mesmo papel das notas explicativas de rodapé. São identificados por letras maiúsculas, consecutivas, travessão, 
respectivo título e a paginação deve ser contínua à do texto principal. As páginas são numeradas na sequência do texto. 
Os apêndices são materiais produzidos pelo pesquisador. Devem ser apresentados após as referências. 
Exemplo: 
APÊNDICE 1 – Questionário realizado com os professores. 
 
 
ANEXOS 
São suportes elucidativos destinados à compreensão do texto, mas não elaborados pelo próprio autor. Os anexos 
devem figurar logo após as referências bibliográficas e os apêndices, devido às dificuldades de sua colocação no próprio texto. Se 
contiverem tabelas, gráficos, desenhos, mapas, leis, entre outros, esses elementos devem seguir as normas exigidas no trabalho 
monográfico. No caso da existência de mais de um anexo, as competentes identificações devem ser feitas por meio de letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e respectivos títulos. Utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos anexos, 
quando esgotadas as letras do alfabeto (ABNT NBR 15287:2011). 
 
Os Anexos são materiais produzidos por outros autores: mapas, leis, cópias de páginas de jornal, demais 
documentos. 
Os anexos são apresentados após os apêndices. 
As páginas recebem título e são numeradas 
Exemplo: 
ANEXO 1 – Reportagem revista Nova Escola. 
 
GLOSSÁRIO 
 
 Elemento opcional que apresenta lista de palavras em ordem alfabética, utilizadas no texto, com suas respectivas 
definições. 
Exemplo: 
 
Anexo – parte do trabalho que está incorporada no final de uma obra. 
Bibliografia – entende-se como descrição minuciosa de determinada obra intelectual. 
Periódico – designação utilizada para publicações que se repetem com intervalos regulares. 
Título – indicação de um assunto. É uma designação que se coloca no princípio de uma obra. 
 
CONFIGURAÇÃO DAS MARGENS E PAGINAÇÃO 
As margens devem obedecer a seguinte organização: esquerda e superior de 3 centímetros, e direita e inferior de 2 
centímetros. 
Todo o texto deve ser digitado em tamanho doze (12), excetuando-se as citações de mais de três linhas, notas de 
rodapé, paginação e legendas das ilustrações e das tabelas que devem ser digitadas em tamanho dez (10). 
O espaçamento deve ser de 1,5 cm para todo o texto, excetuando-se as citações diretas com mais de três linhas, notas 
de rodapé, referências, legendas das ilustrações e das tabelas, ficha catalográfica, natureza do trabalho (tipo do trabalho, objetivo, 
nome da instituição a que é submetida e área de concentração), que devem ser digitados em espaço simples. 
A primeira linha de cada parágrafo deve ser tabulada em 1,25 cm, devendo ser padronizado e justificado. 
 
 
Espaços simples, para: 
- citações longas, 
- notas de rodapé, 
- referências, 
- legenda e fonte das ilustrações e tabelas, 
- natureza do trabalho, objetivo, nome da instituição a que é submetida e área de concentração 
 
Doisespaços simples; 
- entre uma referência e outra, na lista de referências ao final do trabalho. 
 
PAGINAÇÃO 
 
A contagem sequencial das folhas deve iniciar a partir da folha de rosto, contudo, a numeração é colocada, a partir da 
primeira folha dos elementos textuais (Introdução) até a página final do trabalho, em algarismo arábico a 2 cm da borda superior 
direita da folha. 
Todas as folhas do trabalho, a partir da folha de rosto, devem ser contadas sequencialmente, mas não numeradas. A 
numeração é colocada, a partir da primeira folha da parte textual (introdução), em algarismos arábicos, no canto superior 
direito da folha, a 2 cm da borda superior, ficando o último algarismo a 2 cm da borda direita da folha. No caso de o trabalho ser 
constituído de mais de um volume, deve ser mantida uma única seqüência de numeração das folhas, do primeiro ao último volume. 
Havendo apêndice(s) e anexo(s), as suas folhas devem ser numeradas de maneira contínua e sua paginação deve dar 
seguimento a do texto principal e seguir até a última página. 
Lembramos que as páginas que não permitem a inclusão de números também são contadas (mapas, documentos e 
ilustrações, etc.). 
 
 
SIGLAS E ABREVIATURAS 
A sigla ou abreviatura deve aparecer entre parênteses após a primeira citação do nome completo no texto. Exemplo: 
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), metro (m). Pode-se ainda, eleger uma página nos elementos pré-textuais 
como “Lista de Siglas” e “Lista de Abreviaturas” para alocar todas as siglas do trabalho. 
Caso haja fonte de onde foram extraídos os dados, deve ser colocada logo após o tracejado horizontal final da tabela. 
 
 
TABELAS E QUADROS 
A tabela deve ser centralizada e inserida o mais próximo possível do trecho a que se refere, conforme o IBGE (1993). 
As tabelas apresentam informações tratadas estatisticamente e normas específicas. Sua legenda aparece na parte 
superior, precedida da palavra “Tabela”, seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, 
separada por um travessão ou hífen do respectivo título e centralizada. A legenda deve ser autoexplicativa de forma breve e clara, 
dispensando consulta ao texto. 
Não existem linhas laterais verticais delimitando os lados da tabela e as linhas verticais só são permitidas para a 
composição do cabeçalho. 
 
Define-se quadro como o arranjo de palavras dispostos em linhas e colunas, com ou sem identificação de números. A 
sua principal diferença da tabela é que os quadros são utilizados para esquematizar dados descritivos e não estatísticos. 
Diferentemente da tabela, os quadros apresentam os traços laterais e verticais na separação das casas. 
Sua legenda aparece na parte superior, precedida da palavra “Quadro”, seguida de seu número de ordem de ocorrência 
no texto, em algarismos arábicos, separada por um travessão ou hífen do respectivo título e centralizada. A legenda deve ser 
autoexplicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto. 
 
 
CITAÇÕES 
 
Segundo Muller (2003, p.31), citar não é “pecado” nem errado, mas todas as informações obtidas devem ser 
obrigatoriamente, citadas em notas de rodapé ou em lista de referências. 
Segundo a NBR10520 (2002) a citação “é a menção no texto de informação extraída de outra fonte para esclarecer, ilustrar 
ou sustentar o assunto apresentado”. É um trecho do material que está fundamentando seu texto, do material que você está lendo 
para escrever seu trabalho. 
As citações só vêm a enriquecer o seu texto, ajudam a concretizar suas idéias e tornam sua escrita científica. 
Entre os tipos de citações podemos citar três principais: 
 
 Diretas: transcrição dos conceitos do autor consultado. Podem ser curtas ou longas. 
 
 Indiretas: transcrição livre do texto do autor consultado. 
 
 Citação de Citação: transcrição direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso ao original. 
 
 DIRETAS 
 
 Citação curta 
É uma citação com até três linhas, transcrita no texto, entre aspas duplas. “As aspas simples são utilizadas para indicar 
citação no interior da citação” (NBR 10520, 2002, p. 2). Utilizamos para identificar nas citações o autor do texto (identificado pelo 
último sobrenome), o ano de publicação e a página de onde foi retirada a citação. 
Outras regras que devemos observar são: 
 Quando o autor está inserido na frase só a primeira letra de seu sobrenome é em letra maiúscula. O ano e a página devem 
ser colocados entre parênteses. 
Exemplo: Para Larroyo (1982, p. 15) a educação é “um fato que se verifica desde as origens da sociedade humana”. 
 Se a identificação do autor ocorrer no final da frase, seu sobrenome é inteiro em letras maiúsculas e é colocado dentro dos 
parênteses com o ano e a página. 
Exemplo: A educação é “um fato que se verifica desde as origens da sociedade humana” (LARROYO, 1982, p. 15). 
É importante observar que após uma citação o aluno deve fazer seus comentários, interpretações e complementação ao 
assunto tratado, pois não é objetivo de um trabalho científico apresentar uma citação atrás da outra sem o aluno emitir os seus 
próprios pensamentos. 
Exemplo: 
Desta forma, pode-se observar que...... 
 
 Citação longa 
A citação longa tem mais de três linhas e deve ser transcrita com recuo de 4 cm da margem esquerda com letra menor que 
a do texto utilizado (Arial, ou Times New Roman, tamanho 10) e sem aspas”. (NBR 10520, 2002, p.2). “Deve ser apresentada em 
parágrafo distinto, deixando-se espaço simples entre as linhas e um espaço duplo entre a citação e os parágrafos anterior e 
posterior”. Quando iniciado outro parágrafo o texto inicia na margem normal (ANJOS, 2005, p.4). 
Exemplo: 
É interessante apresentar um aspecto teórico que colaborou para a crise do paradigma newtoniano. Conforme Moraes 
(2001, p. 65), este aspecto foi o 
 
avanço do conhecimento nos domínios da química e da biologia ocorrido nos últimos trinta anos. 
As investigações desenvolvidas pelo físico Ilya Prigogine, prêmio Nobel de Química de 1977, por 
sua teoria das estruturas dissipativas e pelo princípio da ordem através das flutuações, vêm sendo 
de grande relevância para o desenvolvimento da ciência a partir da inclusão da probabilidade e da 
irreversibilidade nas leis da natureza. 
 
Essa sociedade do século XX foi caracterizada como sociedade de produção em massa. 
OU 
É interessante apresentar um aspecto teórico que colaborou para a crise do paradigma newtoniano: 
 
avanço do conhecimento nos domínios da química e da biologia ocorrido nos últimos trinta anos. 
As investigações desenvolvidas pelo físico Ilya Prigogine, prêmio Nobel de Química de 1977, por 
sua teoria das estruturas dissipativas e pelo princípio da ordem através das flutuações, vêm sendo 
de grande relevância para o desenvolvimento da ciência a partir da inclusão da probabilidade e da 
irreversibilidade nas leis da natureza (MORAES, 2001, p. 65). 
 
Essa sociedade do século XX foi caracterizada como sociedade de produção em massa. 
 
 
 
 
 INDIRETAS 
 
A citação indireta é quando o autor do trabalho transcreve com suas palavras as idéias de outro(s) autor(res). Porém, 
embora com palavras diferentes, devemos apresentar exatamente o que o autor quer dizer em seu material. Temos que ter 
cuidado para não mudar a idéia do autor que estamos lendo e citando. 
A citação indireta pode aparecer sob a forma de paráfrase (explicação do texto por meio de outras palavras) ou de 
condensação (resumo da idéia central de um livro ou de vários parágrafos). Em ambos os casos seguimos as mesmas regras de 
apresentação da citação direta, identificando o autor (sobrenome), ano e página. 
 
 Citação de Citação 
 
Utilizam-se quando não se tem acesso a obra original, isto é, quando está lendo um texto e encontra uma citação pronta que 
vai ao encontro do que gostaria de dizer em seu texto. Na impossibilidade de encontrar o livro original da citação por motivodeste 
estar esgotado, por exemplo, pode usar o que chamamos de citação de citação, que é a menção de um documento que se tomou 
conhecimento por citação em outro trabalho. A expressão latina apud “citado por” é usada para indicar a obra que foi retirada a 
citação. 
 
Exemplo: 
Norton (apud REZENDE e ABREU, 2000, p. 90) considera “dados, quando a eles são atribuídos valores, transformando-os 
em informações. A gestão de dados e informações compreende as atividades de guarda e recuperação de dados, níveis e controle 
de acesso das informações”. 
Ou 
 
 Pascal, citado por Morin (2000, p. 20), já dizia “eu considero impossível conhecer as partes sem conhecer o todo, assim 
como conhecer o todo sem conhecer particularmente as partes”. 
 
 
NOTAS DE RODAPÉ 
 
As notas de rodapé podem ser explicativas (de conteúdo) ou de referência (indicando a fonte consultada). 
Devem aparecer ao pé das páginas em que foram indicadas. Conforme recomendação da NBR-10520 (2002, p. 5), utilizar 
o sistema autor-data para as citações no texto e o sistema numérico para notas explicativas. 
As notas de rodapé compreendem: 
 Notas de referência: são usadas para indicações das fontes e quando se adota o sistema numérico, numeração única, 
seqüencial e em algarismos arábicos; 
 Notas explicativas: De acordo com Vieira (2002, p.59) “São usadas para a apresentação de comentários, esclarecimentos 
ou considerações complementares que não possam ser incluídas no texto e devem ser breves, sucintas e claras”. Sua 
numeração, também, deve ser feita em algarismos arábicos e seqüenciais em todo documento. 
 Expressões latinas devem ser usadas apenas em notas de rodapé e só podem ser usadas na mesma página ou folha da 
citação a que se referem (NBR 10520, 2002, p. 6). 
 
Exemplos: 
a) Idem – Id – mesmo autor: 
Na nota de rodapé: 
1SILVA, Sérgio Nogueira Duarte da. O português do dia-a-dia: como falar e escrever melhor. Rio de Janeiro: Rocco, 2004. p. 47. 
2 Id., 2004, p.95. 
b) Ibidem – Ibid – na mesma obra: 
Na nota de rodapé: 
1CIPRO NETO, Pasquale. Inculta e bela. São Paulo: Publifolha, 2000. p.30. 
2 Ibid., p. 60. 
c) Opus citatum – op.cit. – obra citada: 
Na nota de rodapé: 
1CIPRO NETO, Pasquale. Inculta e bela. São Paulo: Publifolha, 2000. p.30. 
2CIPRO NETO, op.cit., p. 55. 
 
d) Loco citato – loc.cit. – no lugar citado: 
Na nota de rodapé: 
1 CASTRO, Marcos de. A imprensa e o caos na ortografia. Rio de Janeiro: Record, 1998. p. 78-85. 
2 CASTRO, loc.cit. 
 
e) Apud – citado por, conforme, segundo – empregada para indicar uma citação de citação. É a única das expressões citadas que 
pode ser usada no texto: 
 
No texto: 
Norton (apud REZENDE e ABREU, 2000, p. 90) considera “dados, quando a eles são atribuídos [...] 
 
No rodapé: 
NORTON, Peter. Introdução à informática São Paulo : Makron Books, 1996. 
 
ÍNDICE 
 
Conforme a NBR 14724, índice é a “Lista de palavras ou frases, ordenadas segundo determinado critério, que localiza e remete 
para as informações contidas no texto”. (ABNT, 2005, p. 2). Elemento opcional. 
 
Exemplo: 
Abreviação, 123, 150 
Agradecimentos, 134 
Biblioteca, 101.

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