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IX Jornada de Estágio de Serviço Social 
ESTÁGIO SUPERVISIONADO II: CRAS 26 DE OUTUBRO 
PAZ, Renata (estágio II), e-mail: renatamariapaz@gmail.com ¹ 
TELLES, Eliane (supervisor), e-mail: cras26pontagrossa@gmail.com ² 
ROLLIN, Reidy (orientador), e-mail: reidyrollin@gmail.com ³ 
Palavras Chaves: Proteção Social Básica, grupo de convivência, serviços 
sócio-assistenciais. 
Resumo 
O trabalho versa sobre a apresentação do Estágio Supervisionado II realizado 
pela acadêmica do quarto ano do curso de Serviço Social no Campo de 
Estágio CRAS 26 de Outubro. O CRAS é um Centro de Referência de 
Assistência Social, ou seja, é uma unidade pública estatal considerada como a 
porta de entrada para os usuários terem acesso aos serviços sócio-
assistenciais. É um programa governamental de nível municipal estabelecido 
pela NOB/SUAS no ano de 2005. Tem por objetivo principal atender as 
pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade social e risco no 
nível de proteção social básica, bem como realizando trabalhos de cunhos 
preventivos no âmbito local, auxiliando para que a população não tenha seus 
direitos violados e também organizando a rede de serviços sócio-assistenciais. 
São exemplos de serviços oferecidos pelo CRAS: o Programa de Atenção as 
Integral às Famílias (PAIF), Programas de inclusão produtiva e projetos de 
enfrentamento da pobreza, Grupos de Convivência para Idosos, Programas de 
incentivo ao protagonismo juvenil e Serviços para crianças de 0 a 6 anos que 
visam o fortalecimento do vinculo familiar. Em segundo momento será 
apresentado um projeto de intervenção realizado pela estagiária que identificou 
durante o decorrer do estágio a importância de fortalecer os grupos de 
convivência e fortalecimento de vínculos com as idosas, este foi então o foco 
do projeto. 
Introdução 
 Este trabalho está baseado na observação e intervenção no campo de 
estágio de Serviço Social na área de Proteção Social Básica, na unidade CRAS 
26 de Outubro. 
O Centro de Referência da Assistência Social (CRAS), caracterizado 
como unidade pública estatal, é um programa que foi estabelecido pela 
NOB/SUAS do ano de 2005 e está inserido no Plano Nacional da Assistência 
Social, atende casos em nível de proteção social básica, responsável por 
executar os serviços caracterizados neste grau de complexidade, e organizar a 
rede de serviços sócio assistenciais no âmbito local. 
 De acordo com a NOB/SUAS, a cidade de Ponta Grossa se 
enquadra nos critérios de cidade de Grande Porte (município de 100.000 a 
900.000 habitantes/ de 25.000 a 250.000 famílias), e deve implantar no mínimo 
quatro CRAS, cada um com capacidade de atender 5.000 famílias 
referenciadas, com capacidade de atendimento de 1000 famílias/ano. E 
atualmente conta com 9 CRAS, sendo eles: 26 de outubro/Mariana, Vila Isabel, 
Sabará, Paraíso, Santa Luzia, Jd Carvalho, Nova Rússia, Cará- Cará e Vila XV. 
Segundo o MDS (2007) a Política de Assistência Social, a segurança da 
vivencia familiar e do convívio comunitário recebem atenção especial, 
fortalecendo, preservando e estimulando estes vínculos familiares e 
comunitários. Para isso, dois níveis de proteção são garantidos no SUAS: 
proteção social básica e proteção social especial. 
 
A organização social da política Nacional de Assistência Social se 
divide em Proteção Social Básica PSB, como prevenção à violação 
dos direitos tendo como unidade pública de referência o Centro de 
Referência de Assistência Social CRAS . ( CZREVATY et al, apud 
MATIAS, 2007 p.41-42) 
 
Nosso foco será o CRAS 26 de Outubro, o qual traremos o processo de 
sua implantação. Este teve inicio de suas atividades no mês de Março do ano 
de 2007, inaugurado oficialmente em setembro do mesmo ano. Já esteve 
localizado na Vila 26 de outubro (centro) por isso ainda leva este nome, e 
também na Rua do Rosário. Em novembro de 2008, foi transferido para a Vila 
Mariana, Rua Balbina Branco esquina com Rua Ludgero Pavão, atual 
endereço. 
No inicio da implantação do CRAS, uma das ferramentas de trabalho 
muito importante foi a territorialização e mapeamento realizado de julho á 
setembro nas vilas (Rio Branco, Clóris, Coronel Cláudio, Tavares e Princesa) 
esta divisão da área de abrangência, se deu inicialmente pela vulnerabilidade 
social das vilas, dando prioridade as famílias que não cumpriam as 
condicionalidades do Programa “Bolsa Família”. 
Atualmente abrange as seguintes regiões: 31 de março, Ana Rita, Cel. 
Cláudio, Centro, 26 de outubro, Cloris I e II, Francelina, Jd Brasil, Joquei Club, 
Juv. Correa, Lagoa Dourada, Mariana, Marina, Pitangui, Rio Branco, Rio Verde, 
Bairro Neves. 
O CRAS funciona de segunda à sexta-feira, no período da manha as 08 
horas até 12 horas e no período da tarde as 13 horas até as 17 horas. Tem 
como serviços ofertados, atendimentos continuados de acompanhamento 
social às famílias ou seus representantes; a proteção social pró-ativa visitando 
as famílias que estejam em situações de quase-risco; realizando acolhida para 
recepção, escuta qualificada, orientações, encaminhamentos e serviços de 
convivência e fortalecimento de vínculos. 
Objetivo do Campo de Estágio 
 O objetivo geral da unidade é viabilizar o acesso da população alvo á 
programas, projetos, serviços que minimizem a vulnerabilidade social 
decorrente da pobreza, privação e ou fragilização de vínculos afetivo-
relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, gênero, 
deficiência dentre outras). 
Relato da Prática Profissional 
 Atuam no CRAS 26 de Outubro, duas assistentes sociais, uma 
psicóloga, uma equipe de apoio que são os estagiários, motorista, assistente 
administrativo, serviços gerais, orientador profissional e orientador de oficinas. 
O Serviço Social realiza a divulgação dos benefícios, serviços, 
programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo 
poder público e dos critérios para sua concessão. Cabe ao Serviço Social 
também articular os conhecimentos da realidade das famílias realizando o 
planejamento do trabalho, potencializando a rede de serviços e acesso aos 
direitos. 
 É importante que o profissional valorize as famílias em sua diversidade, 
valores, cultura e com sua historia, trajetórias e problemas, demandas e 
potencialidades adotando metodologias participativas de trabalho com as 
famílias, fomentando assim o protagonismo do público atendido e seus 
familiares nas várias instancias de participação. 
 No decorrer do estágio, percebemos a importância de fortalecer os 
grupos de convivência realizados pela unidade, escolhemos atuar com o grupo 
das Idosas que se reúnem todas as quintas no período da tarde para realizar 
atividades artesanais, físicas e culturais. 
 Desenvolvemos um projeto de intervenção, com a proposta de realizar 
encontros quinzenais potencializando o acesso das Idosas aos direitos que 
lhes são atribuídos como: cultura, lazer, esporte entre outros. 
 
Resultados e Discussão 
 O Projeto de Intervenção teve como tema principal: O envelhecimento e 
suas vivências. Para melhor trabalhar com o grupo de convivência sem romper 
com a rotina e atividades já programadas pela coordenadora, dividimos o 
projeto em encontros quinzenais, ou seja, quatro encontros os quais foram 
trabalhados consecutivamente as propostas: Apresentação e avaliação dos 
serviços e estruturas oferecidos pelo CRAS, Velhice: conceitos e contextos, 
Memórias do envelhecimento e por fim O Grupo de Convivência e 
Fortalecimento de Vínculos. Ambos os encontros foram realizados no espaço 
interno do CRAS com o auxilio de todos os integrantes e funcionários do 
mesmo, o que proporcionou maior interdisciplinaridade. 
 
Considerações 
 Diante todo trabalho realizado durante o ano, seja de observação, 
intervenção, elaboração de propostas e projetos, realização de um trabalho 
interdisciplinar e outros, o estágio supervisionado II realizado no Campo de 
EstágioCRAS 26 de Outubro – Mariana, desenvolveu um aparato de 
oportunidades de aprendizagem que é tão importante para a formação 
acadêmica quanto para os profissionais que atuam à longo prazo e estão 
distantes da teoria e discussões presentes nas salas de aulas, é marcante a 
troca de experiências entre funcionários e estagiários durante todo o processo 
do estágio, o que proporciona uma prática futura com grande flexibilidade, 
interdisciplinaridade maior fixação do conteúdo aprendido. 
 
Referências 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. Política 
Nacional de Assistência Social. Brasília, 2004. 
BRASIL. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome. 
Orientações técnicas: Centro de Referência de Assistência Social – CRAS, 1º 
Ed, Brasília, 2009. 
COUTO, B.R. ET AL. O Sistema Unico de Assistência Social no Brasil: uma 
realidade em movimento. São Paulo: Cortez, 2010. 
COLIN,D.A; SILVEIRA,J.L. Serviços Socioassistenciais: referências 
preliminares na implementação do SUAS. São Paulo: Veras Editora: Curitiba, 
PR:CIPEC, 2007.

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