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ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO CARDIOVASCULAR

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ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
CARDIOVASCULAR
Um evento cardiovascular agudo é a
primeira manifestação da doença
aterosclerótica em, no mínimo, metade
das pessoas que apresentam essa
complicação. Desta forma, a identificação
dos indivíduos assintomáticos que estão
mais predispostos é crucial para a
prevenção efetiva com a correta
definição das metas terapêuticas.
Para tal avaliação, foram criados escores
de riscos e alguns algoritmos, como:
▪ Escore de risco de Framingham (ERF)
▪ Risco cardiovascular adicional
▪ Escore de risco global (ERG)
▪ Risco pelo tempo de vida (RTV)
Escore de Risco de Framingham
O Caderno de Atenção Primária no 29, do
Ministério da Saúde, que aborda o tema
de Rastreamento recomenda o uso do
escore de Framingham para
estratificação do risco cardiovascular.
Este escore funciona estratificando o
paciente em baixo, intermediário ou alto
risco cardiovascular:
Baixo risco → <10% de chances de
morrer por acidente vascular cerebral
(AVC) ou infarto agudo do miocárdio (IAM)
nos próximos 10 anos
Intermediário risco → 10-20% de risco
de morrer por AVC ou IAM nos próximos
10 anos
Alto risco → ≥20% de chances de morrer
por AVC ou IAM nos próximos 10 anos
Avaliação:
1. Levantar todos os fatores de risco do
paciente
2. Agrupar fator risco quanto
(baixo/intermediário risco ou alto risco)
3. Se paciente apresenta apenas um fator
de risco baixo/intermediário, não há
necessidade de calcular o risco
cardiovascular (RCV) → o paciente será
de baixo risco cardiovascular
4. Se paciente apresenta ao menos um
fator de risco alto cardiovascular, não há
necessidade de calcular o RCV → o
paciente será de alto risco
cardiovascular
5. Se apresentar mais do que um fator de
risco baixo/intermediário, há necessidade
de calcular o RCV → o paciente pode
mudar para baixo, alto ou permanecer
como risco intermediário
Cálculo
Se o paciente apresentar mais de um fator
de baixo/intermediário risco e não
apresentar nenhum fator de alto risco →
calcular escore
Depois de calculada a pontuação,
determina-se o risco em 10 anos:
Depois da porcentagem estimada →
classifica-se o paciente
Estabelece-se as metas a serem
alcançadas
Estratificação de Risco Cardiovascular
Adicional
O risco cardiovascular (CV) deve ser
avaliado em todo indivíduo hipertenso,
pois auxilia na decisão terapêutica e
permite uma análise prognóstica. O risco
CV é feito sobretudo para o paciente
portador de hipertensão arterial
sistêmica.
Avaliação:
1. Avalia-se o estágio da hipertensão do
paciente
2. Avalia-se e levanta-se todos os fatores
de risco
a. Se paciente tiver, além da hipertensão,
lesão de órgão alvo pela hipertensão,
doença cérebro
vascular, doença renal crônica ou
diabetes mellitus → classificado como alto
risco cardiovascular
b. Se não apresentar os fatores de risco
supracitados → estratificar o risco do
paciente com base
no número de fatores de risco e estágio
da hipertensão
Escore de Risco Global
O escore de risco global (ERG) é o escore
de escolha segundo a I Diretriz brasileira
de prevenção cardiovascular (2013),
realizada pela Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC). É feito em 4 etapas e
divide o paciente em:
▪ Baixo risco → <5% de apresentarem
eventos cardiovasculares em 10 anos
▪ Intermediário risco → ≥5 e ≤20 para
mulheres e ≥5 e ≤10 para homens, ambos
com risco calculado
▪ Alto risco → >20% para homens e >10%
para mulheres no período de 10 anos
Avaliação
1. Presença de doença aterosclerótica
significativa ou de seus equivalentes
a. Isto é, analisar os fatores de risco e as
condições prévias do paciente.
Escore de risco
b. Levantar os fatores de risco do
paciente que não foi enquadrado como
alto risco
c. Calcular o escore de risco do paciente
para depois estratifica-lo em baixo,
intermediário e alto
risco.
Fatores agravantes
d. Após fazer os ERC, deve-se avaliar os
fatores agravantes, que, se presentes,
reclassificam o
paciente de risco intermediário para alto
risco
e. Além dos agravantes, há a síndrome
metabólica com base na IDF, que, se
presente,
reclassifica o paciente
Estratificação do Risco pelo Tempo de
Vida
Esta estratificação transcende os 10 anos
de vida propostos pelas classificações
anteriores e aborda toda a vida do
indivíduo. A I Diretriz brasileira de
prevenção cardiovascular (2013)
recomenda o uso do risco pelo tempo de
vida em indivíduos de risco baixo e
intermediário, a partir dos 45 anos. O risco
predito pelo tempo de vida acima de 39%
em homens ou superior a 20,2% em
mulheres caracteriza condição de alto
risco pelo tempo de vida.
Classificação:
i. Levanta-se os fatores de risco
ii. Classifica-os como ótimos, não ótimos,
de risco elevado ou risco principal
iii. Relaciona o resultado do controle dos
fatore de risco com variáveis
pré-estabelecidas
Risco cardiovascular GLOBAL = avalia
em cada indivíduo hipertenso → auxilia na
terapêutica + análise prognóstica
Identificação de individuos hipertensos
que estão mais predispostos as CV (IAM
+ AVE) → nesse caso é necessário uma
orientação terapêutica mais agressiva
➔ È importante evitar utilizar apenas
um único escore de risco para
➔ basear as decisões terapêuticas

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