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ESPONDILITE ANQUILOSANTE A espondilite anquilosante (EA) se caracteriza por ser um distúrbio inflamatório de causa desconhecida que afeta primariamente o esqueleto axial; articulações periféricas e estruturas extra-articulares também são envolvidas com frequência. A doença em geral começa na segunda ou terceira década; a prevalência de sexo masculino para feminino está entre 2:1 e 3:1. FISIOPATOLOGIA A sacroiliíte com frequência é a manifestação mais precoce da EA. O conhecimento de sua patologia vem de estudos de biópsia e necropsia que cobrem uma faixa de durações da doença. Sinovite e medula mixoide representam as alterações mais iniciais, seguidas por pannus e tecido de granulação subcondral. Edema da medula, entesite e diferenciação condroide também são encontrados. Macrófagos, células T, plasmócitos e osteoclastos são prevalentes. Finalmente, as margens erodidas da articulação são substituídas, gradualmente, por regeneração fibrocartilaginosa e, então, por ossificação. A articulação pode tornar-se totalmente obliterada. Há tecido inflamatório de granulação no tecido conectivo paravertebral na junção do anel fibroso com o osso vertebral e, em alguns casos, ao longo de todo o anel externo. As fibras anulares exteriores são erodidas e finalmente substituídas por osso, formando o começo de um sindesmófito, o qual cresce, então, por ossificação endocondral contínua, fazendo ponte com os corpos vertebrais adjacentes. A progressão ascendente desse processo leva à “coluna em bambu”. Outras lesões na coluna incluem osteoporose difusa (perda de osso trabecular apesar do acréscimo de osso do periósteo), erosão de corpos vertebrais na margem do disco, formação de vértebras “quadradas” ou “em barril”, e inflamação e destruição da fronteira disco-osso. Artrite inflamatória das articulações apofisárias (facetas) é comum, com sinovite, inflamação na ligação óssea da cápsula articular e tecido de granulação subcondral na medula óssea. Erosão da cartilagem articular por pannus com frequência é seguida por anquilose óssea. Isso pode preceder a formação de sindesmófitos fazendo pontes com discos adjacentes. A densidade mineral do osso está diminuída na coluna e na porção proximal do fêmur no começo da evolução da doença. Hiperplasia da camada de revestimento, infiltração linfoide e formação de pannus também são encontradas. Erosões cartilaginosas centrais, causadas pela proliferação de tecido de granulação subcondral, são comuns. Deve ser enfatizado que as características da artrite periférica na EA e outras formas de EspA são similares, sendo distintas daquelas da artrite reumatoide. Inflamação na entese fibrocartilaginosa, a região onde um tendão, ligamento ou cápsula articular insere-se ao osso, é uma lesão característica na EA e em outras espondiloartrites, tanto em locais axiais quanto periféricos. A entesite está associada a edema proeminente da medula óssea adjacente e com frequência é caracterizada por lesões erosivas que, finalmente, sofrem ossificação. → aguda , unilateral , recorrente → lupus, artrite reumatoíde → oscilação ter que ter dado pelo menos 5 → fabere , paciente faz um 4 → dor anterior do joelho = patologia de quadril dor posterior contralateral = sacroilíte → anquilose = perda de espaço articular → coluna em bambu = estado avançado de espondilite → osteófito = cresce horizontal → sindesmófito = cresce verticalmente DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
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