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EXERCÍCIO PATOLOGIA ÓSSEA

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Exercício de patologia óssea. 
1)A osteogênese imperfeita compreende um grupo heterogêneo de doenças hereditárias 
caracterizada pela osteopenia (baixa densidade óssea) e fragilidade óssea. Essa doença 
representa uma das mais comuns doenças ósseas hereditárias. Mais de 90% dos casos 
exibem herança padrão autossômico dominante com mutações em um dos dois genes do 
colágeno tipo I: COL1A1 e COL1A2. Sobre as características clínica e radiográficas da 
doença, marque a alternativa incorreta: 
a) Pode ser caracterizada como leve, moderada e grave, geralmente baseada no número 
de fraturas ósseas, graus de deformidade dos ossos longos e da coluna vertebral, níveis 
de redução do crescimento e a idade em que as anormalidades se tornaram inicialmente 
evidentes. 
b) Osteogênese tipo I é a mais grave, com extrema fragilidade de deformidade ósseas e a 
osteogênese tipo II é mais leve e mais comum, com número variável de fraturas ósseas, 
mínima deformidade óssea e crescimento normal. Outros achados clínicos podem incluir 
esclera azulada, perda auditiva e hiperextensibilidades articular ou contraturas. 
c) As características radiográficas incluem osteopenia, deformidades curvas dos ossos 
longos, múltiplas fraturas e um aumento do número de ossos wormianos no crânio, que 
são pequenos ossos suturais arranjados em um padrão mosaico. As características 
dentárias clínicas e radiográficas são as mesmas encontradas na dentinogênese imperfeita, 
principalmente a tipo III e IV, ambas as dentições apresentam translucidez azul, amarela 
ou marrom, pode ser menos proeminente na dentição permanente. 
d) Os defeitos da dentina subjacente geram atrição grave, resultando em perda da 
dimensão vertical e provável perda dentária. Nas radiografias podem apresentar 
obliteração pulpar prematura, apesar de dentes em conchas raramente serem vistos. 
Raízes dentárias podem ser estreitas ou na forma de espiga de milho. Os defeitos dentários 
devem ser chamados de dentes opalescentes. 
e) Os achados craniofaciais devem incluir face triangular, bossa frontal, macrocefalia 
relativa, vertes e base do crânio achatados e proeminência occipital. Aumento de 
prevalência de más oclusões classe III, mordida cruzada e mordida aberta. 
2) Sobre o diagnóstico e tratamento da osteogênese imperfeita, analise as afirmativas: 
I- O diagnóstico requer correlação entre os achados clínicos e radiográficos e/ou achados 
no ultrassom durante o pré-natal e o histórico familiar. Para confirmação do diagnóstico, 
teste genéticos são mais sensíveis que a eletroforese para o colágeno do tipo I secretados 
pelos fibroblastos dérmicos cultivados. II-. A biópsia óssea normalmente não é eficaz e 
a concentração sérica de vitamina D, fósforo e fosfatase alcalina costumam estar 
alteradas. III- Tratamento da osteogênese imperfeita consiste em fisioterapia, 
reabilitação e cirurgia ortopédica, podem ser administrados também bifosfonatos 
intravenosos em crianças nos casos de moderados a grave, para melhorar a dor, as taxas 
de fratura e melhorar a mobilidade. IV- O tratamento da dentição é similar ao da 
dentinogênese imperfeita. Instalação de implantes pode ter sucesso. Má oclusão grave, 
cirurgia ortognática e tratamento ortodôntico. 
• Marque a alternativa correta: a)I, II, III, IV. b) I, II, III. c) I, II. d) I, III, IV. 
3) A osteopetrose é um grupo de doenças esqueléticas hereditárias caracterizadas pelo 
acentuado aumento de densidade óssea. Essa condição é resultado da falha da função dos 
osteoclastos ou em sua diferenciação. A redução da reabsorção óssea pelos osteoclastos 
resulta em um osso esclerótico. A doença possui nos histopatológico Trabéculas 
medulares tortuosas substituindo a porção medular do osso, deposição de osso globular 
amorfo nos espaços medulares, formação de osso osteofítico ausência de lacunas de 
Howship e presença de osteoclastos não funcionais.Com 3 padrões clínicos principais, 
preencha as lacunas: 
I- Tipo autossômico recessivo infantil. II-Tipo autossômico recessivo intermediário. 
III- Tipo autossômico dominante adulto. 
( ) Tipo mais comum, diagnosticado na adolescência ou na vida adulta e exibe 
manifestações menos graves. Esclerose afeta o esqueleto axial, com relativo 
acometimento dos ossos longos. Aplasia da medula óssea é rara e aproximadamente 40% 
dos pacientes acometidos são assintomáticos. A compressão do nervo pode ser frequente. 
Aumento difuso da radiopacidade do osso medular. Não requer tratamento. 
( ) Diagnosticada no nascimento ou no início da infância. Esqueleto esclerótico difuso, 
falha na medula óssea, fraturas frequentes, compressão dos nervos cranianos e retardo do 
crescimento. Crianças geralmente exibem uma face larga, hipertelorismo, nariz arrebitado 
e bossa frontal. Estreitamentos dos forames do crânio e compressão dos nervos cranianos, 
resultam em cegueira, surdez e parilisia facial. Osteomielites frequentes. Na radiografia, 
pode apresentar um aumento generalizado na densidade esquelética com defeitos na 
remodelação das metáfises. 
( ) Frequentemente assintomáticos no nascimento, porém podem exibir fraturas até o 
final da primeira década. Anemia leve a moderada e hematopoiese extramedular são 
comuns, mas a falência na medula óssea é rara. Baixa estatura, prognóstico mandibular, 
não erupção dos dentes e osteomielite são relatadas. 
( )Prognóstico ruim, transplante de medula óssea aumenta a chance de cura da aplasia 
da medula óssea e pode melhorar o fenótipo. Terapia alternativas, como interferon gama 
1b, combinado com calcitrol, reduz a massa óssea, as infecções e a compressão dos 
nervos. Corticosteroides e eritropoetina. antibiótico e oxigenação hiperbárica para 
osteomielite e transfusões sanguíneas. 
4) A disostose cleidocraniana é mais conhecida por suas anormalidades dentárias e 
claviculares, uma doença óssea generalizada ocasionada por mutações no gene RUNK2, 
no cromossomo 6p21, gene normalmente orienta a diferenciação osteoblástica, maturação 
dos condrócitos e formação óssea apropriada. Apresenta um histopatológico, com 
inexistência de cemento secundário nos dentes não irrompidos, aumento na densidade dos 
ossos mandibulares e maxilares e uma insuficiente reabsorção do osso alveolar, resultante 
de células alteradas do ligamento periodontal com capacidade reduzida para induzir 
osteoclastogênese. Sobre as características clínicas da doença, marque a alternativa 
incorreta: 
 
a) Os defeitos ósseos envolvem principalmente a clavícula e o crânio. Clavícula 
geralmente é hiperplásica ou contínua, sempre será bilateral, e em 10% pode estar 
completamente ausente. Os pescoços dos pacientes têm uma aparência alongada e os 
ombros são estreitos com marcante queda. 
b) Características adicionais incluem baixa estatura, crânio aumentado, braquicefalia, 
uma proeminência frontal e uma bossa parietal. Nas radiografias do crânio as suturas e as 
fontanelas apresentam fechamento tardio ou podem permanecer abertas ao longo de toda 
a vida. Centros secundários de ossificação surgem nas linhas de sutura e ossos wormianos 
podem ser observados. 
c) O desenvolvimento anormal do osso temporal e da tuba auditiva podem levar a uma 
perda da audição.Pode apresentar palato ogival e estreito e um aumento de fenda palatina. 
Retenção dos dentes decíduos e retardo ou completa falha na erupção dos dentes 
permanentes. Nas radiografias pode apresentar falta de erupção de vários dentes 
permanentes e supranumerário, alteração de forma na coroa e na raiz. 
d) Mandíbula apresenta um trabeculado grosseiro com áreas de maior densidade óssea, 
ramos mandibulares estreitos com bordas anterior e posterior quase paralelas, o processo 
coronoide é delgado e pontiagudo com curvatura distal. O arco zigomático pode ser fino 
e seios maxilares pequenos ou ausentes. 
e) Tratamento dentário: remoção dos dentes supranumerários seguido da exposição e 
tracionamento ortodôntico dos dentespermanentes. Cirurgia ortognática antes do 
crescimento completo. Acompanhamento genético. 
5) A doença óssea de Paget é caracterizada por reabsorção e deposição óssea anárquicas 
e anormais, resultando em deformidade e enfraquecimento esquelético. A segunda doença 
metabólica mais comum e afeta adultos mais velhos, que possuem ancestrais anglo 
saxônico, predileção ao sexo masculino e raça branca.
 
Sobre as características clínicas da doença óssea de Paget, analise as afirmativas corretas: 
I-No momento do diagnóstico a maioria apresenta vários sintomas, e menos de 40% 
apresentam dor óssea, que pode ser resultado tanto pela elevação da remodelação óssea 
ou complicações secundárias. A forma assintomática da doença, apesar de rara, pode ser 
descoberta em um exame radiográfico ou quando a medição de fosfolatase alcalina é 
realizada. 
II-A região pélvica, fêmur, vertebra lombar, crânio e tíbia são as áreas mais comuns de 
envolvimento, que podem estar espessado, alargados e enfraquecidos, com aumento de 
fraturas. Postura simiesca, quando os ossos de sustentação levam ao arqueamento. 
Aumento progressivo da circunferência do crânio, quando ele é envolvido. 
Tanto fatores genéticos, quanto ambientais estão sendo cogitados, 1/3 dos pacientes tem um 
parente de primeiro grau com a doença. Identificados mutações no gene sequestossomo 1 
(SQSTM1) em 40% dos casos familiares e 8% dos casos esporádicos, pode manifestar a doença 
de forma mais grave. Paromixovírus tem sido identificados em amostras de tecido.
Interações entre a infecção pelo vírus do sarampo e a mutação do SQSTM1 podem produzir um 
fenótipo de Paget. Um aumento da formação dos osteoclastos pode ser causada pela 
hiperrespostividade dos precursores de osteoclastos como RANKL e diminuição da inibição da 
sinalização RANK.
III- A compressão do nervo, podem causar surdez e deficiência visual. Complicações 
cardiovasculares, incluindo calcificação arterial e insuficiência cardíaca congestiva de 
alto débito. Nos ossos gnáticos, 17% dos pacientes são acometidos, com predileção pela 
maxila, que podem produzir alargamento do terço médio da face, obstrução nasal, 
alargamento dos cornetos, obliteração dos seios e desvio de septo. 
 IV- As cristas alveolares podem alargar grosseiramente. O alargamento alveolar pode 
causar diastema. Redução da radiodensidade e alteração no padrão trabeculado na 
radiografia de estágios iniciais. No crânio, grandes radiolescências cirscunscritas podem 
estar presentes. Nos estágios mais tardios, áreas irregulares de esclerose óssea formam e 
tendem a se formar confluentes. 
V-Exibem a aparência de flocos de neve, nas áreas desiguais de esclerose óssea. Além 
disso, o dente pode demonstrar hipocementose. Os achados radiográficos da doença de 
Paget, não se assemelha com nenhuma outra doença óssea. 
• Marque a alternativa correta: a) I, II, III, IV, V. b) I, II. c) II, III, IV. d) IV, V. 
6) A doença de Paget do osso no exame microscópico mostra reabsorção e formação de 
osso descontrolada, pode ser encontrado osteoclastos hiperativos que circundam as 
trabéculas ósseas e tendem a estar aumentados com o número de núcleos, na fase de 
reabsorção. Observa-se simultaneamente atividade osteoblástica e de osteólise com 
formação de anéis osteóides ao redor de trabéculas ósseas. Presença de linhas basofílicas 
reversas no osso com direções variáveis com entrecruzamentos (aparência de quebra-
cabeças ou em mosaico). O tecido conjuntivo fibroso é altamente vascularizado e substitui 
o osso medular. Sobre o diagnóstico e tratamento da doença, marque a alternativa correta. 
a) Cintilografia determina a extensão da lesão. Elevação dos níveis séricos de fosfatase alcalina 
sérica do osso é o marcador mais sensível.Pode ser utilizado a fosfatase alcalina sérica. homens 
é de 40 a 129 U/L, e para mulheres é de 35 a 104 U/L. Em pacientes com doença extensa limitada, 
o nível sérico da fosfatase alcalina pode estar normal. Em tais casos, pode ser de grande auxílio 
os marcadores específicos de formação óssea (propeptídeo sérico N-terminal do colágeno tipo 
1) ou reabsorção (telopeptídeo urinário N-terminal do colágeno tipo 1. 
b) Pacientes sintomáticos com limitações da doença requerem terapia com bifosfonatos. Aines 
para controle da dor secundária a osteoartrites. Avaliação ortopédica. Complicações dentárias: 
dificuldades na exodontia pelas hipercementoses e/ou anquiloses; extensas hemorragias 
durante a fase vascular lítica e pobre cicatrização das feridas com alta susceptibilidade a 
osteomielite durante a fase avascular esclerótica. 
c) Os pacientes edêntulos podem precisar de novas próteses periodicamente para compensar o 
alargamento progressivo do processo alveolar. Tumores benignos e malignos de células gigantes 
benignos e malignos, mais frequentemente envolvendo o esqueleto craniofacial. O 
desenvolvimento de um tumor maligno, em geral um osteossarcoma, é uma complicação 
reconhecida. A frequência de sarcoma ósseo complicando a doença de Paget é de 1%. 
d)Osteossarcomas em adultos com mais de 40 anos são bastante incomuns em indivíduos sem 
doença de Paget. A maioria dos osteossarcomas ocorre na pelve e ossos longos das 
extremidades inferiores. Crânio e osssos gnáticos são raramente acometidos. Os 
osteossarcomas da doença de Paget são agressivos e associados a um prognóstico desfavorável. 
e) TODAS AS ALTERNATIVAS ESTÃO CORRETAS. 
7) O defeito osteoporótico focal na medula é uma região de medula hematopoiética suficiente 
em tamanho para produzir radiolucência. Os achados radiográficos podem ser confundidos com 
neoplasias ósseas ou outras doenças. A etiopatogenia pode ser proposta: Regeneração óssea 
exarcebada após exodontias/Persistência da medula embrionária/Hiperplasia medular em 
resposta a demanda do aumento dos eritrócitos. Sobre o defeito osteoporótico focal na medula, 
marque a alternativa correta: 
a) 75% dos casos ocorrem em homens adultos e 70% envolvem a região posterior de mandíbula, 
em áreas edêntulas principalmente. Detectados durante o exame radiográfico de rotina, uma 
radiolucidez variando de vários milímetros a vários centímetros de diâmetro. Bordas bem 
circunscritas na panorâmica e mal definidas e trabeculação central fina, na periapical. Contém 
células hematopoiéticas e/ou medula gordurosa. Biópsia incisional para diagnóstico. 
b) 75% dos casos ocorrem em homens jovens e 70% envolvem a região posterior de maxila, em 
áreas edêntulas principalmente. Detectados durante o exame radiográfico de rotina, uma 
radiolucidez variando de vários milímetros a vários centímetros de diâmetro. Bordas bem 
circunscritas na panorâmica e mal definidas e trabeculação central fina, na periapical. Contém 
células hematopoiéticas e/ou medula gordurosa. Biópsia incisional para diagnóstico. 
c) 75% dos casos ocorrem em mulheres adultas e 70% envolvem a região posterior de 
mandíbula, em áreas edêntulas principalmente. Detectados durante o exame radiográfico de 
rotina, uma radiolucidez variando de vários milímetros a vários centímetros de diâmetro. Bordas 
bem circunscritas na panorâmica e mal definidas e trabeculação central fina, na periapical. 
Contém células hematopoiéticas e/ou medula gordurosa. Biópsia incisional para diagnóstico. 
d) 75% dos casos ocorrem em mulheres idosas e 70% envolvem a região posterior de maxila, em 
áreas edêntulas principalmente. Detectados durante o exame radiográfico de rotina, uma 
radiolucidez variando de vários milímetros a vários centímetros de diâmetro. Bordas bem 
circunscritas na panorâmica e mal definidas e trabeculação central fina, na periapical. Contém 
células hematopoiéticas e/ou medula gordurosa. Biópsia incisional para diagnóstico. 
8) A osteoclerose idiopática representa um aumento focal da dentição óssea de causa 
desconhecida. Tem sido denominada ilha óssea densa, eburmação óssea, redemoinho ósseo, 
cicatriz óssea, enostose e osteopetrose periapical focal.Centrada em lesões da mandíbula, 
porém as áreas escleróticas similares possam ocorrer em outros ossos. No histopatológico pode 
ser encontrado lamela óssea densa, com medula fibro-gordurosa escassa. As células 
inflamatórias são escassas ou ausentes. Sobre a osteoclerose idiopática, marque a alternativa 
incorreta: 
a) Prevalência estimada é de 5%, alguns pesquisadores sugerindo um ligeiro aumento de 
frequência em melanodermas e xantodermas. O pico de prevalência é na 3º e 4º década. A lesão 
pode permanecer estática ou ter crescimento lento, algumas vezes a lesão regride. 
b) Ocorre principalmente em mulheres, na região de maxila, em 90% dos casos. E geralmente 
apresentam sintomas bem recorrentes, usando o exame radiográfico para confirmação da lesão. 
c) Mais comum na região de primeiro molar, o segundo pré-molar e o segundo molar também 
são sítios comuns. Radiograficamente, a esclerose idiopática, se apresenta como uma área de 
radiopacidade bem definida, com tamanho variando de 0,2 cm a 2,0 cm de diâmetro, a 
radiopacidade pode se apresentar redonda, elíptica ou irregular e não exibir radiolucidez em 
volta. 
d) A maioria das lesões estão associadas aos ápices das raízes, podem estar localizadas também 
na região inter-radicular, não estando relacionadas aos dentes. Pode ocorrer também, 
reabsorção da raíz e movimentação dentária. 
e) Diagnóstico pode ser feito com anamnese, e radiografias. A vitalidade dentária e a ausência 
de uma restauração profunda ou cáries ajudam a distinguir a esclerose idiopática de uma ostéite 
condensante. Radiografias periódicas são indicadas para acompanhar a estabilização. 
9) A osteólise maciça ou doença degorham é uma doença rara, caracterizada pela espontânea e 
progressiva destruição de um ou mais ossos, pode ser substituído por proliferação vascular e 
por fim, por tecido fibroso denso sem regeneração óssea. Os mecanismo patogênicos que foram 
propostos são: proliferação do tecido de granulação induzida por trauma/ ativação por trauma 
de um hamartoma silencioso prévio/ aumento da atividade osteoclástica mediada por 
interleucina-6 (IL-6)/ Linfagiogênese mediada pelo crescimento do fator de proliferação vascular 
endotelial (VEGF) e fator de crescimento plaquetário derivado (PDGF)/ agenesia ou disfunção 
das células da tireoide. Analise as afirmativas corretas: 
I- Acomete um mês de vida, até 75 anos, porém com predileção por crianças e adultos jovens. 
50% dos pacientes recordam de um trauma primário. Os sítios acometidos, são os ossos das 
extremidades, região maxilofacial, tronco e região pélvica. Envolvimento multilocular e extensão 
para os tecidos moles podem ser evidentes. 
II- Lesões dos ossos gnáticos envolvem a mandíbula com maior frequência. Porém lesõe 
simultâneas de ambos os ossos gnáticos, que se estendem a locais extraósseos é possível. 
Mobilidade dentária, dor, má oclusão, desvio de mandíbula, e deformidade clínica, podem 
aparecer. Fraturas patológicas e apneia obstrutiva do sono. 
III- Na radiografia pode aparecer foco radiolúcido intramedular com variação de tamanho, com 
margens indistintas. Esses focos se aglutinam, ampliam e estendem-se até a cortical óssea. 
Grandes porções do osso podem desaparecer. 
IV-Nos estágios iniciais: proliferação vascular inespecífica entremeada por tecido conjuntivo 
fibroso e infiltrado inflamatório crônico. Predominância de vasos linfáticos. Estágios tardios: 
fibrose sem regeneração óssea. 
V- Lesões maxilofaciais são tratadas com ressecção cirúrgica ou radioterapia. Pode ser 
estabilizada a doença com administração de bifosfonatos e/ou interferon alfa-2b. Testes estão 
sendo feitos com o uso da rampamicina. 
• Marque a alternativa correta: 
a) I, II, III, IV, V. b) III, IV, V. c) I, III, IV, V. d) I, II, III, V. 
10) A lesão central de células gigantes é uma lesão intraóssea com etiologia desconhecida. Uma 
lesão reacional ou uma neoplasia benigna. Existe uma hipótese de significar uma resposta 
reparadora a um trauma induzindo uma hemorragia. Sobre a lesão de células centrais, marque 
a alternativa correta: 
a) Mais de 60% dos casos ocorrem depois dos 30 anos de idade. Existe uma predileção pelo sexo 
masculino, e 70% acometem a mandíbula. Mais comuns nas regiões anteriores dos ossos 
gnáticos e as lesões mandibulares frequentemente cruzam a linha média. 
b) Podem ser divididos em duas categorias: Lesões agressivas e não agressivas. A primeira é 
mais comum, são pequenas, pouco ou nenhum sintoma, crescimento lento e não mostram 
perfuração na cortical ou reabsorção radicular, são descobertas no exame radiográfico de rotina. 
A segunda, possui dor, crescimento rápido, rompimento da cortical e reabsorção radicular, 
deslocamento dentário e/ou parestesia, pode se estender ao tecido mole , e geralmente possui 
reicidiva. 
c)Radiograficamente, apresenta como lesões radiopacas uniloculares ou multiloculares, 
geralmente com bordas corticais. A lesão pode variar de um achado incidental de 5mm a uma 
lesão destrutiva maior de 10 cm. Lesões pequenas, confunde-se com granuloma periapicais ou 
cistos. As multiloculadas podem ter aspecto similar dos ameloblastomas. 
d) Células gigantes multinucleadas em um estroma mononuclear de células ovoides a fusiforme. 
Extravasamento de eritrócitos e deposição de hemossiderina podem ser visualizados. Osso 
neoformado ou formação de osteóide podem estar presentes. Componente de células 
fusiformes é a proliferação da população de células e recrutam macrófagos-monócitos 
precursores, induzindo a diferenciação em osteoclastos gigantes pela ativação da via de 
sinalização do RANK/RANKL. 
e) Apenas as lesões não agressivas são tradas com curetagem combinada com osteotomia 
periapical ou ressecção em blocos. Podem ter tratamentos alternativos, como injeções 
intralesional de corticosteroide, calcitonina subcutânea ou nasal, interferon alfa-2ª subcutânea, 
imatinib e bifosfonatos. 
11) O querubismo é uma condição rara de desenvolvimento dos ossos gnáticos que é 
geralmente herdada como um traço autossômico dominante com expressividade variável. 
Mutações de ganho de função no gene no cromossomo 4p16 SH3BP2. Aumento da estabilidade 
da proteína adaptadora 3BP2 e consequente regulação positiva de várias transduções de sinais. 
Como resultado,o aumento da osteoclastogênese e osteoclastos hiperativos produz lesões 
ósseas líticas. Sobre as características principais do querubismo, analise as assertivas: 
I- Torna evidente, por volta dos dois a cinco ano de idade. Geralmente as alterações clínicas 
progridem até a puberdade, se estabilizam e regridem lentamente. As bochechas rechonchudas, 
são devido a expansão indolor simétrica da região posterior de mandíbula. A linfadenopatia 
cervical acentuada pode ocorrer contribuindo para a aparência arredondada. 
II- Em casos graves, o envolvimento da região inferior ou lateral da órbita desloca os globos 
oculares para cima e puxa a pálpebra inferior para baixo, produzindo o aspecto de “olhos 
voltados para o céu.” Na mandíbula, as lesões se desenvolvem nos ângulos, ascendendo no 
ramo e no processo coronoide, mas os côndilos usualmente são poupados. Nos casos graves, 
quase toda a mandíbula é afetada. 
III- A maxila inteira pode ser afetada, e o palato pode se apresentar em V. As lesões podem 
causar deslocamento ou falha da erupção dentária, mastigação prejudicada, dificuldade de fala, 
obstrução nas vias aéreas, perda de visão ou audição. Na radiografia pode ser encontrado 
multiloculações radiolúcidas bilaterais expansivas. Reabsorção das raízes dos dentes e fina 
camada ou rompimento da cortical. 
 
 
IV-No histopatológico pode ser encontrado Tecido fibroso vascular, células gigantes tendem a 
ser menores e com origem osteoclásticas, multinucleadas e hemorragia dispersa. Estroma mais 
frouxamente que a lesão de c.g. Acúmulos eosinofílicos em forma de manguito. Lesões regridem 
espontaneamente após a puberdade.V- Tratamento geralmente para lesões agressivas, graves deficiências funcionais, ou 
deformidades faciais marcantes, com curetagem, recontorno, ressecção parcial ou ressecção 
completa. 
• Marque a alternativa correta: 
a) I, II, III, IV, V. b) I, II, III. c) III, IV, V. d) I, II, III, V. 
12) O cisto ósseo aneurismático é um acúmulo intraósseo de espaços de diversos tamanhos 
preenchidos por sangue e circundados por tecido conjuntivo fibroso celular e osso reativo. Pode 
ser classificado como primário e secundário. Considerado uma lesão reacional, um trauma, 
malformação vascular, ou mesmo uma neoplasia pode perturbar a hemodinâmica óssea normal, 
resultando em uma área de aumento da hemorragia e osteólise. Podem ocorrer translocações 
recorrentes com consequente aumento da regulação da transcrição da protease 6 ubiquitina 
específica (USP6), um oncogene no cromossomo 7p13. Sobre os cistos ósseos aneurismáticos, 
marque a alternativa correta: 
a) Surgem primeiramente nos ossos longos ou na coluna vertebral, em pacientes com menos de 
30 anos. 2% envolvem os ossos gnáticos, que acometem os pacientes jovens,pico na segunda 
década de vida. Mais frequente na mandíbula, na região do ramo ascendente e do corpo, a 
maioria dos casos ocorrendo nos segmentos posteriores dos ossos gnáticos. 
b) Aumento de volume é a manifestação clínica mais comum. Dor pode ser relatada. Má oclusão, 
mobilidade, migração ou reabsorção dos dentes envolvidos. As lesões na maxila costumam se 
projetar para o seio maxilar e geralmente causam obstrução nasal, sangramento nasal, proptose 
e dipoplasia. 
c) Na radiografia pode ser encontrado, uma lesão radiolúcida unilocular ou multilocular, 
associada a expansão e ao adelgaçamento acentuados da cortical. As margens da lesão bem ou 
mal definidas. Um balão ou distensão do tipo blow-out do osso acometido. Quando o periósteo 
e a cortical óssea são removidos, a lesão apresenta aspecto de sangramento venoso escuro, com 
uma aparência de “esponja encharcada de sangue.” Normalmente tratados com curetagem ou 
enucleação, algumas vezes suplementadas por criocirurgia. 
d) No histopatológico é caracterizado por espaços preenchidos por sangue não coagulado de 
tamanhos variáveis, circundado por tecido fibroblástico celular, com células gigantes e 
trabéculas de osteoide e osso imaturo, eritrócitos extravasados e hemossiderina. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
13) O cisto ósseo é uma cavidade óssea vazia ou com conteúdo fluido. Por causa da ausência de 
revestimento epitelial da lesão, representa um pseudocisto a um cisto verdadeiro. Etiopatogenia 
desconhecida, porém a teoria de trauma-hemorragia tem muitos defensores. Obstrução venosa, 
distúrbio do crescimento ósseo local, metabolismo alterado do cálcio, necrose isquêmica da 
medula, desenvolvimento aberrante sinovial, degeneração de tumor ósseo ou cístico. Sobre o 
cisto ósseo simples, marque a alternativa incorreta: 
a) Qualquer osso do corpo. Mais comum em pacientes jovens, 2º década. Pode envolver as 
metáfises dos ossos longos, com predileção pela porção proximal do úmero e a proximal de 
fêmur. Os cistos ósseos simples podem surgir nos ossos gnáticos, com predominância pela 
mandíbula, mais frequente na região de pré-molares e molar, e a região de sínfise são mais 
comumente acometidas. 
b) 20 % dos pacientes, tem aumento de volume indolor da área afetada. Dor e parestesia são 
notados com pouca frequência. Na radiografia pode ser encontrado uma radiolucidez unilocular 
bem definido, porém, margens mal definidas e lesões multiloculares também são possíveis. O 
defeito pode variar de 1 a 10 cm de diâmetro. 
c) Em muitos casos pode ser notado um contorno em forma de cone, quando a lesão é grande. 
Também são possíveis margens ovais, irregulares ou arredondas. Os dentes que parecem estar 
envolvidos geralmente são vitais. A reabsorção radicular, perda da lâmina dura, expansão 
cortical e cortical fina são evidentes na minoria dos casos. Podem surgir também em associação 
com a displasia flórida, tais casos tendem a ocorrer em mulheres mais velhas. 
d) Paredes do defeito revestidas por camada fina de tecido conjuntivo fibroso vascular. Osso 
reacional interposto por proliferação mixofibromatosa espessada. Superfície próxima a 
cavidade mostra atividade osteoclástica. Em cerca de 2/3 dos casos a cavidade contém pequena 
quantidade de fluido serossanguinolento. 
e) Os cistos ósseos simples dos ossos longos são tratados de forma menos agressiva. E com 
recorrência quase inexistente. O cisto ósseo simples dos ossos gnáticos são manuseados com 
exploração cirúrgica e curetagem. 
14) O hiperparatireoidismo é uma produção excessiva do hormônio paratireoidiano (PTH). O 
PTH, é produzido pelas glândulas paratireoides em resposta a diminuição nos níveis séricos de 
cálcio. Podem ser divididos em primário e secundário. O primário representa a produção 
descontrolada de PTH, normalmente devido a um adenoma da paratireoide (80% a 90%). Parece 
haver um maior risco do aparecimento de um carcinoma de paratireoide. Já o secundário se 
desenvolve quando o PTH é continuamente produzido em respostas a níveis cronicamente 
baixos de cálcio sérico, uma situação associada a doença renal crônica, a vitamina D ativa não é 
produzida e menos cálcio poderá ser absorvido pelo intestino, resultando na diminuição dos 
níveis de cálcio sérico. Sobre as características clínicas do hiperparatireoidismo, marque a 
alternativa incorreta. 
a) Geralmente mais de 60 anos de idade. Mulheres mais atingidas. “Pedras, ossos e roncos 
abdominais.” As pedras são devidas ao cálcio renal, devido aos níveis altos de cálcio sérico. 
Calficicações metastáticas também são observadas, envolvendo outros tecidos moles, como as 
paredes dos vasos cutâneos, os tecidos moles subcutâneos, a esclera, a dura e as regiões em 
torno das articulações. Nos ossos, possuem uma variedade de alterações. 
b) Reabsorção subperiosteal das falanges dos dedos indicadores é um dos primeiros sinais 
clínicos radiográficos. A perda generalizada da lâmina dura que circunda as raízes dos dentes 
também pode ser observada como uma manifestação precoce. Diminuição na densidade 
trabecular, e borramento do padrão trabecular normal, um aspecto de “vidro fosco”. 
c) O tumor marrom do hiperparatireoidismo pode ocorrer com a persistência da doença, varia 
de vermelho-escuro a marrom, devido a hemorragia abundante e deposição de hemossiderina 
no parênquima da lesão. Radiograficamente aparecem bem delimitadas uni ou multilocular. 
Afetam mandíbula, clávicula, costela e pelve. Frequentemente são múltiplas. 
d) A manifestação esquelética menos grave do hiperparatireodismo crônico foi denominada 
osteíte fibrosa cística. Se desenvolve da degeneração central e fibrose dos tumores marrons de 
longa duração. Em pacientes com a doença primária, ocorre um aumento marcante dos ossos 
gnáticos, produzindo o padrão de “vidro fosco”. 
e) Histopatologicamente idêntico a lesão cdg. No tratamento, no HP. remoção cirúrgica do 
tecido paratiroidiano hiperplásico ou do tumor. E no HS. restrição de fosfato da dieta, uso de 
quelantes de fosfato, e utilização de calcitrol (metábolito ativo da vitamina D). Casos refratários: 
paratiroidectomia ou o transplante renal que restaura o processamento fisiológico normal de 
vitamina D, reabsorção e excreção do fósforo e do cálcio. Transplante renal. 
15) A displasia fibrosa é uma condição de desenvolvimento caracterizada pela substituição do 
osso normal por uma proliferação de tecido conjuntivo fibroso celularizado entremeado por 
trabéculas ósseas irregulares. Uma mutação pós zigotica no gene GNSA, que codifica a 
subunidade alfa da proteína G estimulatória. Ativação constitutiva de sinalização da proteina G 
compromete a diferenciação osteoblástica em células progenitoras esqueléticas, estimula a 
produção de melanina nos melanócitos e provoca a hiperplasia e ahiperfunção de vários tipos 
de células endócrinas. Severidade clínica depende do momento da vida fetal ou pós-natal da 
mutação GNAS1: pode afetar um ou vários ossos, apresentar anormalidades e ndócrinas e 
cutâneas. Se ocorrer na vida pós natal somente os osteoblastos de um único osso serão 
afetados. Osteoblastos mutados expressam bastante IL-6 que estimula a atividade dos 
osteoclastos e podem contribuir para a expansão da lesão. Sobre a displasia fibrosa: 
I- Displasia fibrosa monostótica. II- Displasia fibrosa poliostótica. 
( ) Pode ser associada com algumas síndromes, como síndrome de Jaffe-Linchtenstein com 
pigmentação café au lait. McCune-Albright pigmentação café au lait e endocrinopatias, como 
precocidade sexual, anormalidades dentárias também podem aparecer. Síndrome de 
mazabraud combinação com mixomas intramusculares. Essa pigmentação café au lait podem 
ser congênitas, manchas acastanhadas bem definidas, unilaterais. 
( ) Envolvimento de 2 ou mais ossos. Diagnosticados antes dos 10 anos de idade. Predileção 
ao gênero feminino. Envolve os ossos longos, incluindo dor, fraturas patológicas, claudicação, 
discrepância, e arqueamento de perna. Na radiografia pode ser encontrado malformação na 
região proximal do fêmur. O envolvimento do crânio e dos ossos gnáticos podem resultar em 
assimetria facial. O envolvimento craniofcial pode ocasionar alterações na visão,na audição, 
congestão sinusal e obstrução da via áerea. Hipofosfotemia, causado por perda de fosfatase 
renal, liberado e produzido pelos ossos afetados o fator de crescimento de fibroblasto 23. 
( ) Achado radiográfico clássico é uma leve opacificação tipo “vidro fosco” com margens 
pouco definidas. Nas lesões mandibulares pode ser encontrado não apenas a expansão da 
cortical, vestibular e lingual, mas também abaulamento da margem inferior. Lesões na maxila, 
com frequência causa deslocamento do assoalho do seio, comum obliterar o seio maxilar. A 
cintilografia óssea é capaz de ajudar a determinar a extensão e o envolvimento. 
( ) Limitada a um único osso. Diagnosticada durante a 2º e 3º de vida. Ossos craniofaciais, 
costelas, fêmur e tíbia são os sítios mais envolvidos. Maxila mais afetada que mandíbula, na 
região posterior, podendo se estender para ossos adjascentes, podendo ser chamada de 
displasia fibrosa craniofacial. Ausência de dor e edema unilateral mais comuns. Os dentes 
envolvidos permanecem firmes, mas podem ser deslocados pela massa óssea. 
16) Sobre as características clínicas e tratamento da displasia fibrosa, marque a alternativa 
correta: 
a) As características microscópicas mostram trabéculas ósseas de osso imaturo de formato 
irregular, num estroma celular fibroso. O osso lesional se funde ao osso normal na periferia da 
lesão, sem cápsula ou linha de demarcação. O osso trabeculado não está circundado por 
osteoblastos aposicionais. Cisto ósseo aneurismático tem sido encontrado associado com 
displasia fibrosa. 
b) A displasia fibrosa dos maxilares não sofre maturação progressiva para uma lesão que 
consiste em osso lamelar num estroma de tecido conjuntivo moderadamente celular. As 
trabéculas ósseas nestas lesões maduras não tendem a ocorrer paralelamente uma as outras. 
c) Lesões geralmente não se estabilizam, quando a maturação do esqueleto é alcançada. 
Algumas lesões continuam crescendo rapidamente em adultos. O risco de deformação grave e 
de Complicações é particularmente elevado entre pacientes com displasia fibrosa poliostótica, 
especialmente na Síndrome de MacCune Albright com hormônio do crescimento 
descontrolado. 
d) Lesões nos maxilares são mais fáceis de serem ressecadas. Pacientes jovens com lesões 
grandes: cirurgia cosmética-recidiva da lesão em 1% dos casos. Nível de fosfatase alcalina no 
sangue pós cirurgia ajuda a predizer a recidiva. Transformação maligna em 20 a 50% dos casos, 
geralmente em lesões poliostóticas 
e) Valores laboratoriais de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina séricos estão anormais. Sucesso 
de colocação de implantes têm sido relatados. Muitos relatos sugerem a utilização de 
bifosfonatos para controlar a dor. 
17) A displasia óssea ocorre nas áreas de suporte dos dentes e é a lesão fibro-óssea mais 
comum encontrada na prática clínica. Alguns pesquisadores sugerem que a doença tem 
origem no ligamento periodontal, por causa da similaridade microscópica e a proximidade das 
estruturas. Outros acreditam que essa condição represente um defeito no remodelamento 
ósseo extraligamentar, que pode ser desencadeado por lesões locais e possivelmente 
correlacionado a um desequilíbrio hormonal. Com base nas características clínicas e 
radiográficas, as displasias ósseas incluem 3 variações, complete os parênteses com a correta: 
I- Focal. II- Periapical. III-Florida. 
( ) Exibe um único sítio de envolvimento. 90% dos casos ocorrem em mulheres. Média de 
idade de aproximadamente 41 anos e uma predileção pela 3ª a 6ª década de vida. Afeta uma 
grande proporção de brancos, envolve mais a região posterior de mandíbula. Assintomática e 
é detectada incidentalmente em exames radiográficos. Muitas lesões são menores que 1,5 cm. 
Radiograficamente, a lesão varia de completamente radiolúcida à densamente radiopaca com 
fino halo radiolúcido na periferia. Margens finas e irregulares. Lesões no ápice das raízes. 
 
 
( ) Aparece com envolvimento multifocal não limitado a região anterior da mandíbula. 
Mulheres melanodermas, em 90% dos casos, e adultos de meia idade a idosos. Uma tendência 
ao envolvimento bilateral e simétrico e pode ocorrer lesões extensas também, envolvendo os 
4 quadrantes. Em alguns casos o paciente pode se queixar de dor surda, fístula alveolar, e 
exposição do osso avascular na cavidade oral. A expansão dos ossos gnáticos pode ser 
evidente. 
( ) Envolve predominantemente a região anterior da mandíbula. Lesões solitárias podem 
ocorrer, mas múltiplos focos estão presentes. Predileção pelas mulheres e melanodermas em 
70% dos casos. Entre 30 e 50 anos. Dentes são vitais. As lesões iniciais aparecem com áreas 
radiolúcidas circunscritas envolvendo a área periapical, similar aos granulomas periapicais e 
aos cistos radiculares. As lesões maturam (padrão misto). No estádio final, as lesões mostram 
uma calcificação densa circunscrita cercada por uma estreita borda radiotransparente. 
( ) De início, as lesões são predominantemente radiolúcidas, mas com o tempo se torna 
mista e então com dominância radiopaca, apresentando apenas um fino halo radiolúcido. Por 
vezes, a lesão pode se tornar quase que totalmente radiopaca e misturar-se com o osso 
adjascente de aparência normal. Em estágios finais da lesão, pode ocorrer ápices radiculares 
mais espessos circundados por radiolucência. 
18) Todos os 3 padrões da displasia óssea demonstram características histopatológicas 
semelhantes. Há presença de fragmentos de tecido conjuntivo celular, hemorragia 
entremeada pela lesão e uma mistura de osso imaturo, osso lamelar e partículas semelhantes 
a cemento. Com o passar do tempo, as trabéculas ósseas se tornam espessas e curvilíneas 
semelhantes ao formato de raízes de gengibre. No estágio radiopaco final, as trabéculas 
individuais se fundem para formar massas globulares escleróticas ou em formato de folha de 
material cemento-ósseo desorganizado, sobre o diagnóstico e tratamento da displasia 
cemento óssea, marque a alternativa correta: 
a) Na displasia periapical ou óssea flórida, os achados distintos clínicos e radiográficos não 
favorecem um diagnóstico presuntivo. A displasia focal precisa de biópsia, porque suas 
características são mais especificas, antes do estágio esclerótico final, a displasia óssea 
consiste em tecido arenoso. 
b) Em particular, a distinção da displasia óssea focal do fibroma ossificante podem ser 
diferenciados facilmente. Embora o fibroma ossificante possa exibir hemorragia, a displasiaóssea revela hemorragia livre por meio da lesão e uma vascularização sinusoidal em íntima 
associação com as trabéculas ósseas. 
c) Geralmente não requer tratamento por ser um processo assintomático e autolimitante. 
Durante a fase predominantemente radiotransparente, as lesões causam muitos problemas. 
Lesões ósseas com esclerose significativa tendem a tornar-se hipervascular e propensas a 
necrose com mínima provocação. Lesões escleróticas em pacientes assintomáticos: exames 
regulares, com reforço na higiene bucal. 
d) Lesões escleróticas em pacientes sintomáticos normalmente estão associadas a exposição 
das massas escleróticas na cavidade bucal como resultado da atrofia alveolar progressiva 
debaixo de uma dentadura, biópsia ou extração de dentes. Quando há cistos ósseos simples 
associados, o cisto e a proliferação fibroóssea circunjacente devem ser curetados por 
completo para ajudar na cicatrização. Estes cistos não cicatrizam tão rapidamente quanto os 
casos não associados à displasia. Em alguns casos os cistos persistem ou aumentam após a 
intervenção cirúrgica. 
e) Um subgrupo de casos denominados displasia óssea expansiva exibem um crescimento 
progressivo, entretanto as características clínicas e patológicas são típicas de displasia ósseas. 
Tais lesões são relatadas menos frequentemente na região anterior da mandíbula em 
mulheres africanas e com frequência requerem remoção cirúrgica. 
19) O fibroma ossificante é uma neoplasia verdadeira com potencial de crescimento. 
Composto por tecido fibroso, que contém uma variável mistura de trabéculas ósseas e 
esférulas semelhantes a cemento. Mutações no gene supressor de tumor HRPT2 (que codifica 
a proteína parafibromina) foram identificadas em pacientes com uma condição rara conhecida 
como síndrome do hiperpatireoidismo e tumores maxilo-mandibulares. Por conta da natureza 
circunscrita do fibroma ossificante, pode ser tratado com facilidade por enucleação, apenas 
em lesões grandes com destruição óssea deve ser tratada com ressecção cirúrgica e enxerto 
ósseo. Sobre as características clínicas e histopatológicas analise as assertivas: 
I- Maior número de casos encontrados. Predileção pelo gênero feminino, com maior 
envolvimento da mandíbula do que da maxila. Área de pré-molares e molares inferiores é o 
sítio mais afetado. As lesões maxilares tendem a envolver o seio maxilar. As lesões pequenas 
são assintomáticas. Lesões maiores resultam em aumento de volume indolor do osso 
envolvido e podem causar assimetria facial. 
II- Dependendo da quantidade de calcificação, o exame radiográfico mostra uma área bem 
definida, unilocular radiolúcida ou uma mistura de radiolucidez e radiopacidade. Às vezes, com 
bordas escleróticas. Lesões multiloculares compreendem a maioria dos casos. Os fibromas 
ossificantes verdadeiros apresentam uma área radiopaca com um halo fino radiolúcido na 
periferia. 
III- A expansão vestibulolingual do osso é incomum, e dor e parestesia acontecem com 
frequência. Os dentes adjascentes podem exibir divergência das raízes ou reabsorção das 
mesmas. 
IV- Bem demarcados do osso. Podem ou não apresentar cápsula fibrosa. Consiste em tecido 
fibroso com grau variado de celularidade (fibroblastos fusiformes e estrelados) e contém 
material mineralizado na forma de trabéculas osteóide. 
V- Podem aparecer no histopatológico, esférulas basofílicas acelulares, osso lamelar e 
especialmente não lamelar ou pequenos depósitos basofílicas ovóides ou globulares, bem 
como trabéculas anastomosadas de material cementóide. Osteoblastos podem ou não ser 
observados na periferia óssea. Hemorragia intralesional é incomum. 
• Marque a alternativa correta: 
a) I, II, III, IV, V. b) I, III, IV, V. c) I, II, V. d) I, II, IV, V. 
20) Sobre o fibroma ossificante juvenil é uma lesão com duas variantes clínico-patológicas 
distintas: trabecular e psamomatoide. Entre as lesões, envolvendo craniofacial, a variante 
pseumamomatoide tem sido relatada com maior frequência, que a variante trabecular. Sobre 
o tratamento do fibroma ossificante juvenil a excisão local completa ou a curetagem cuidadosa 
para lesões pequenas pode ser resolvido, para lesões maiores e mais agressivas uma ressecção 
mais ampla é requerida. Já sobre as características clínicas do fibroma ossificante juvenil, 
analise as afirmativas: 
I- Mais frequentemente em crianças e adolescentes e em adultos, na variante trabecular 
encontrada de 2 anos até 33 anos de idade, na psamomatoide 3 meses até 72 anos. A 
trabecular surge nos ossos gnáticos, enquanto a psamomatoide envolve os seios paranasais e a 
região da órbita. Em ambas as variantes, nos ossos gnáticos, a predileção é pela maxila. 
II-Alguns casos exibem crescimento lento, progressivo e considerável, outros exibem um 
crescimento rápido e agressivo. As lesões maiores podem ocasionar aumento indolor e 
deformidade facial. Lesões que surgem nos seios paranasais penetram nas cavidades orbitária, 
nasal e craniana. Pode ocorrer obstrução nasal, epistaxe, sinusite, dor de cabeça, proptose, 
diplopia e cegueira. 
III- Exame radiográfico mostra lesões radiolúcidas bem circunscritas ou uma mistura de 
radiolucidez e radiopacidade. A borda esclerótica pode ser evidente em alguns casos. A 
opacificação em “vidro fosco” ou o padrão multilocular de “favo de mel” também podem ser 
observados. 
IV- Ambos os padrões não são encapsulados, mas bem demarcados do osso adjacente. O 
tumor consiste em tecido conjuntivo fibroso celular que exibe áreas frouxas e outras que são 
tão celulares que é difícil discernir o citoplasma de células individuais. Focos mixomatosos não 
são raros e frequentemente são associados com degeneração pseudocística. O componente 
mineralizado da variante trabecular. Mostra cordões irregulares de osteoide altamente celular 
contendo osteócitos volumosos irregulares. 
V- Na variante trabecular mostra zonas microscópicas de hemorragia, células gigantes 
multinucleadas e degeneração pseudocistica que podem ser correlacionadas com linhas 
curvilíneas marrons macroscopicamente evidentes na superfície do tumor. Os cordões são 
recobertos por ua camada de osteoblastos volumosos e em outras áreas osteoclastos 
multinucleados.O material mineralizado do padrão psamomatóide forma ossículos esféricos 
que variam de tamanho podendo ser redondo, oval ou concêntrico. 
• Marque a alternativa correta: 
a) I, II, III, IV, V. b) I, II, III. c) I, II, IV, V. d) II, III, IV, V. 
21) Os osteomas são neoplasias benignas compostos de osso maduro compacto ou esponjoso. 
Os osteomas primeiramente envolvem o esqueleto craniofacial e raramente ou nunca são 
diagnosticados em outros ossos. Os osteomas dos ossos gnáticos podem surgir na superfície 
do osso, ou podem estar localizados no osso medular. Osteomas extraesquelético localizados 
no músculo ou na derme também são possíveis. Sobre os os osteomas, analise as afirmativas: 
I- Osteomas dos ossos gnáticos são mais detectados em adultos com predileção pelo corpo da 
mandíbula e côndilo. Lesões envolvendo o corpo, frequentemente são encontradas na face 
lingual, próximos aos pré-molares e molares. Menos comumente as localizações mandibulares 
incluem o ângulo, processo coronoide e o ramo. A maioria dos osteomas são solitários e 
assintomáticos, com crescimento lento. 
II- Dor, deslocamento dentário e impactação dentária é relatado na maioria dos casos. 
Osteomas periostais podem não ser clinicamente evidentes até eles ocasionarem expansão 
suficiente, enquanto os osteomas endostoteais aparecem como pólipos ou massas sésseis na 
superfície do osso. Lesões multifocais não aparecem em associação com a síndrome de 
Gardner. 
III- Quando envolve o côndilo mandibular, o osteoma pode causar uma limitação na abertura 
de boca ou má oclusão. Dor e edema facial são possíveis. Osteomas nos seios paranais são 
mais comuns que as lesões gnáticas. O seio frontal é o mais envolvido, seguido pelosseios 
etmoidal e maxilar. Podem apresentar sintomatologia dolorosa, aumento de volume, sinusite e 
rinorreia. Radiograficamente, os osteomas aparecem como massas escleróticas circunscritas. 
IV- Os osteomas compactos são compostos de trabéculas ósseas e medula fibrogordurosa. E os 
osteomas esponjosos são compostos de osso compacto de aparência normal mostrando tecido 
medular mínimo. A atividade osteoblástica encontra-se estável. Pequenos osteomas 
assintomáticos não necessitam ser tratados, mas devem ser observados periodicamente. 
V- Para osteomas grandes e sintomáticos no corpo da mandíbula é indicado excisão 
conservadora. Os osteomas condilares são removidos mediante cirurgia por ressecção ou 
condilectomia. Os osteomas sintomáticos dos seios paranasais podem ser removidos 
endoscopicamente ou via abordagem cirúrgica aberta. 
• Marque a alternativa correta: 
a) I, III, V. b) I, V. c) II, IV. c) I, III, IV. d) I, II, III, IV, V. 
22) O cementoblastoma é uma neoplasia benigna de cementoblastos e representa menos de 
1% de todos os tumores odontogênicos. O principal fator pra diferenciar de um osteoblastoma 
é se a lesão está fusionada a raiz ou não. Com histopatológico similar ao osteoblastoma, pode 
ser encontrado lençóis e trabéculas espessas de material mineralizado com lacunas 
posicionadas de forma irregular e linhas reservas basofílicas proeminentes, estroma de tecido 
fibrovascular celularizado. Células gigantes multinucleadas. Sobre o cementoblastoma, marque 
a alternativa correta: 
a) 80% dos casos ocorrem na maxila primariamente surgindo na região de molares e pré-
molares. Primeiro molar permanente mais afetado. Afeta pacientes adultos, geralmente 
ocorrendo depois dos 30 anos. Dor e aumento de volume em 2/3. Dente associado sem 
vitalidade pulpar. 
b) Nunca vai ser observado nos cementoblastomas, comportamento agressivo, expansão 
óssea, erosão cortical, deslocamento ou envolvimento de dentes, envolvimento do seio 
maxilar, infiltração da câmera pulpar e raízes. 
c) Radiograficamente, a lesão aparece como uma massa radiopaca, fundida a 1 ou mais dentes 
e é circundada por um fino halo radiolúcido. O contorno da raíz ou das raízes do dente 
envolvido, está geralmente obscurecido como resultado da reabsorção radícular e fusão da 
neoplasia com o dente. A primeira característica de distinção do osteoblastoma, no 
histopatológico é a fusão do tumor com o dente envolvido. 
d) O tratamento consiste na remoção cirúrgica da massa calcificada, sem extração dos dentes. 
Alguns pesquisadores sugerem que a extração suplementaar ou a excisão com curetagem 
óssea não diminui o risco de recidiva. 
23) O fibroma desmoplásico do osso é uma neoplasia benigna miofribroblástica, benigna, 
localmente agressiva, que compreende menos de 1% das neoplasias ósseas primárias. Marque 
a alternativa incorreta sobre o fibroma desmoplásico: 
 
a)A maioria surge em pacientes mais jovens que 30 anos de idade. Localizações mais comuns 
são a mandíbula, fêmur, tíbia, rádio, úmero e ossos pélvicos. Mais de 80% dos casos acometem 
a mandíbula, mais frequente no corpo posterior, na área de ângulo e ramo. A maioria dos 
pacientes exibe um aumento de volume indolor com crescimento lento a rápido. 
b) Limitação de abertura, má oclusão, mobilidade e deslocamento dentário, infecções 
recorrentes e disestesias são possíveis. Radiograficamente a lesão aparece como uma área 
radiolúcida, unilocular ou multilocular, com margens mal ou bem definidas. O osso é 
expandido e o córtex é afinado. O rompimento da cortical e a extensão em direção aos tecidos 
moles pode ser evidente. 
c) No histopatológico pode ser encontrado fibroblastos pequenos e alongados com 
abundantes fibras colágenas. Pode apresentar fibroblastos mais volumosos e menos colágeno. 
O osso reativo da periferia pode ser confundido com produção de osteoide, o que pode levar a 
um erro diagnóstico, como uma lesão fibro-óssea benigna o osteossarcoma. Por isso, na 
biopsia deve ser feita com amostras generosas do centro, em vez da periferia da lesão. 
d) Não é necessária uma cirurgia radical, porque o fibroma desmoplásico se comporta de 
maneira não agressiva. A taxa de recidiva para lesões tratadas com curetagem ou enucleação é 
de 5% e 30% para os casos tratados com ressecção. 
e) A maioria dos casos são tratadas com ressecção, entretanto, a curetagem pode ser 
adequada para lesões localizadas sem rompimento da cortical ou extensão para tecido mole. 
Tendo em vista altas taxas de recidivas, os pacientes devem ser seguidos por um mínimo de 3 
anos. 
24) A síndrome de Gardner é uma doença rara caracterizada por pólipos intestinais, assim 
como várias anormalidades ósseas na pele, nos tecidos moles e em outras localizações. Essa 
síndrome representa a variação da polipose adenomatosa familial, uma condição herdada em 
que os pacientes desenvolvem centenas a milhares de pólipos no intestino, com 100% de 
chance de progressão para um câncer de colorretal se não tratado. Muitos indivíduos afetados 
têm uma história familiar da doença, apesar de cerca de 30% dos casos representam 
mutações. As doenças são causadas por mutações no gene supressor tumoral da polipose coli 
adenomatosa (APC) no cromossomo 5q21. Analise as alternativas sobre a síndrome. 
I- Os pólipos se desenvolvem durante a 2ª década de vida e podem surgir no intestino delgado 
ou no estômago. As lesões são assintomáticas, mas podem causar diarreia, constipação, 
sangramento retal, anemia e dor abdominal. Os pólipos colorretais são adenomatosos e se não 
tratados, acabam por se formar em adenocarcinoma. 
II- Mais de 90% dos pacientes com a síndrome, apresentam anomalias esqueléticas, sendo os 
osteomas, as mais comuns dela. A presença de múltiplos osteomas pode orientar um 
diagnóstico precoce para a síndrome de Gardner. As áreas mais envolvidas são o crânio, seios 
paranasais e a mandíbula. As lesões na mandíbula, ocorrem no ângulo e são associadas a 
proeminentes deformidades facial. 
III- A maioria dos pacientes apresenta de 3 a 6 lesões ósseas de crescimento lento e 
assintomáticos ou dores de cabeça e sinusite. Anormalidades dentárias ocorrem em 22 a 30% 
dos pacientes. Prevalência aumentada de odontomas, dentes supranumerários e impactação 
de dentes. 
IV- O histopatológico, geralmente são os osteomas do tipo compacto. A colectomia profilática 
é comumente recomendada. Aconselhamento genético também é indicado. 
• Marque a alternativa correta: 
a) I, II. b) I, II, III, IV. c) I, II, III. d) I, III, IV. 
25) O osteoblastoma e o osteoma osteoide são neoplasias ósseas benignas intimamente 
relacionadas, que se originam dos osteoblastos. O osteoma osteoide exibe um ninho lesional 
único, com uma elevada concentração de nervos periféricas e prostaglandinas, esses achados 
aparentemente formam a base da característica dor noturna, normalmente aliviada com o uso 
de anti-inflamatórios não esteroides (AINES), além disso o osteoma osteoide apresenta um 
potencial de crescimento mais limitado do que o osteoblastoma. Sobre as neoplasias faladas 
acima, complete os parênteses. 
I- Osteoblastoma. II- Osteoma osteoide. 
( ) Radiograficamente, aparece como uma lesão radiolúcida bem circunscrito, com uma 
zona circundante oval de esclerose reativa e espessura variável. A radiolucidez pode se 
apresentar como um nódulo capaz de conter uma radiopacidade central, resultando como 
uma aparência de alvo. O nódulo tipicamente mede menos de 1,5 cm de diâmetro, sendo mais 
comum o surgimento a partir do osso cortical. 
( ) Compreendem cerca de 3% de todas as neoplasias primárias. As lesões ocorrem com 
mais frequência no fêmur e tíbia, com predileção pelos homens, e raras nos ossos gnáticos, 
mas, quando ocorre, tem predileção pela mandíbula, geralmente diagnosticadas na 2º e 3º 
década. O sintoma clínico mais importante é a dor, que é mais grave durante a noite. 
( ) Radiograficamente,aparecem como uma lesão radiolúcida, bem ou mal definida, ao 
redor das áreas ovais com áreas irregulares de mineralização. Podem surgir no osso medular. 
Alguns são caracterizados por aspectos histopatológicos mais atípicos e comportamento 
agressivos, geralmente em pacientes com menos de 30 anos. A dor é um sintoma comum. 
( ) São raros e apresentam menos de 1% de todas as neoplasias ósseas. Sítios mais afetados 
são a coluna vertebral, a região pélvica, tálus, ossos faciais e os pequenos ossos das mãos e 
dos pés. Predileção pela mandíbula, nos ossos gnáticos, na região posterior mais envolvida. 
85% que ocorrem nos ossos gnáticos, ocorrem antes dos 30 anos de idade e uma predileção 
pelas mulheres. 
( ) Dor surda, sensibilidade e aumento de volume são características comuns. Geralmente se 
apresentam com 2 a 4 cm, mas podem ser maiores que 10 cm. A dor associada usualmente 
não é aliviada pelos AINES. Podem causar mobilidade dentária, reabsorção radicular ou 
deslocamento dentário. 
26) Sobre as características histopatológicas, tratamento e prognóstico dos osteoblastoma e 
osteoma osteoide marque a alternativa incorreta: 
a) Ambas as lesões exibem trabéculas irregulares de osteóide ou osso compacto, rodeado por 
numerosos osteoblastos e osteoclastos dispersos. Os osteoblastos possuem citoplasma amplo 
e núcleos hipercromáticos. 
b) O estroma consiste de tecido conjuntivo fibroso com canais vasculares dilatados dispersos e 
áreas de hemorragias. A vascularização tende a ser mais proeminente nos osteoblastomas do 
que nos osteomas osteóides. 
c) A maioria das 2 lesões são tratadas por excisão cirúrgica local ou curetagem. Alguns 
osteomas osteoides regridem espontaneamente, manejo da dor tratado com AINES. 
d) Recidivas após a remoção completa da lesão é comum. E o osteoma osteoide tem potencial 
de malignidade frequentemente, enquanto o osteoblastoma raramente se transforma em 
osteossarcoma. 
27) O osteosarcoma é uma neoplasia maligna de células mesenquimais que tem a capacidade 
de produzir osso imaturo ou o osteoide. É o tumor maligno mais comum de origem óssea 
excluindo-se as neoplasias hemotopoiéticas. Os osteosarcomas podem ser classificados em 
central (surgindo dentro da medula óssea), superficial (surgindo na região justacortical) ou 
muito raramente extra esquelética (surgindo dentro do tecido mole). Analise as alternativas: 
I- O osteossarcoma extragnático demonstra uma distribuição etária bimodal, com o maior 
durante a adolescência e um pico menor entre adultos com mais de 60 anos. O pico inicial 
ocorre durante o período de maior crescimento ósseos. Muitos destes osteossarcomas surgem 
nas metáfises distais do fêmur e na tíbia proximal. Nos pacientes mais velhos, o osteossarcoma 
é atribuído a doença óssea de paget ou a irradiação prévia. 
II- Cerca de 6% surgem nos ossos gnáticos, com idade média de 33 a 39 anos. Tanto os 
osteossarcomas gnáticos, quanto os extragnáticos exibem uma leve predileção por homens. 
Maxila e mandíbula são envolvidas com frequência aproximadamente igual, ou com uma leve 
predileção pela mandíbula. Tumores mandibulares surgem na região posterior do corpo 
ângulo, sínfise e ramo horizontal. 
III- As lesões maxilares surgem na porção inferior (crista alveolar, soalho do seio ou palato) do 
que na porção superior (zigoma, margem orbitária). Tumefação e dor são os sintomas mais 
comuns. Mobilidade dos dentes, parestesia e obstrução nasal. Crescem lentamente. Variam de 
esclerose densa, lesão mista esclerótica a completamente radiotransparente. Margens mal 
definidas e indistinta. Destruição da cortical, expansão da cortical. 
IV- Pode ocasionar reabsorção dos dentes envolvidos, causando afilamento da raiz (reabsorção 
em espigão). Aspecto de raio de sol radiografia oclusal: produção de osso osteofítico na 
superfície da lesão em 25% dos casos. Elevação triangular do periósteo. Alteração radiográfica 
inicial: alargamento simétrico do espaço do ligamento periodontal de um ou vários dentes 
(Garrington sign). 
V- Produção de material osteóide pelas células malignas é essencial. Material condróide e 
tecido conjuntivo fibroso pode ser produzido. Células tumorais podem ser redondas fusiformes 
ou pleomórficas bizarras. Subtipos: osteoblástico, condroblástico e fibroblástico. Não possuem 
importância no prognóstico. Outros subtipos: fibroso maligno, células pequenas, epitelióide, 
telangiectásico e rico em células gigantes. 
VI-Ressecção cirúrgica para os ossos gnáticos. O uso da quimioterapia e/ou radioterapia para 
essas lesões nos ossos gnáticos são controversas, mas podem ser consideradas em alguns 
casos. Metástases mais frequentes em pulmões e em tumores mandibulares e recidivas em 
tumores da maxila. 
• Marque a alternativa correta: 
a) I, II, II. b) I, IV. c) I, II, III, V. d) I, II, III, IV, V, VI. 
28) O condrossarcoma é uma neoplasia maligna na qual as células neoplásicas formam 
cartilagem, mas não osso, ele tem metade da ocorrência do osteossarcoma e é 2 vezes mais 
comum do que o sarcoma de ewing. Raramente envolvem os ossos gnáticos, apesar de 
envolver 11% das neoplasias malignas dos ossos. O condrossarcoma pode surgir de novo ou a 
partir de uma neoplasia cartilaginosa benigna pré-existente. A histogênese é controversa, 
pesquisadores levantam a hipótese de que o condrossarcoma possa ser originado dos 
codrócitos, condróide embrionário ou células-tronco mesenquimais pluripotentes. Maior risco 
para os pacientes com doença de Ollier e síndrome de Maffuci. Marque a alternativa incorreta 
sobre os condrossarcomas: 
a) Os sítios mais envolvidos são o íleo, fêmur, úmero e costela. Nos ossos gnáticos exibem uma 
predileção pela região anterior da maxila. Em contraste, os mandibulares tendem a aparecer 
na região posterior. Seios paranasais, septo nasal, base do crânio e vértebras cervicais são 
outros possíveis locais da região de cabeça e pescoço. 
b) A maioria se desenvolve dentro do osso, mais aproximadamente 1/3 dos casos se originam 
tanto na cartilagem laringotraqueal quanto no tecido mole. Nos ossos gnáticos a idade média é 
de 42 anos. Aumento de volume indolor é o principal sinal. Lesão na mandíbula podem 
ocasionar separação ou perda dos dentes. Na maxila podem ocasionar pode causar obstrução 
nasal, congestão, epistaxe, fotofobia e perda de visão. 
c) Área radiotransparente de bordas mal definidas, geralmente contendo focos radiopacos 
dispersos e em quantidade variável, que são causados pela calcificação ou ossificação da 
matriz de cartilagem. Alguns mostram extensas áreas de calcificação. Penetração na cortical 
pode ocasionar padrão raio de sol. Reabsorção da raiz ou alargamento simétrico do espaço 
periodontal dos dentes envolvidos pelo tumor. 
d) Tratamento mais eficaz é a ressecção cirúrgica, o quimioterápico e radioterápico é muito 
eficaz. Curetagem seguida por criocirurgia pode ser uma alternativa para os condrossarcomas 
de grau I confinados dentro do osso, geralmente usados nos ossos menores. 
29) Sobre o histopatológico, do condrossarcoma, analise as afirmativas. 
I- Composto de cartilagem com graus variáveis de maturação e celularidade. Geralmente 
mostra um padrão lobular separados por septos finos de tecido conjuntivo fibroso. As áreas 
centrais dos lóbulos mostram o maior grau de maturação, enquanto as áreas periféricas 
mostram cartilagem imatura e tecido mesenquimal formado por células redondas ou 
fusiformes. 
II- Podem ser atribuídos aos condrossarcomas graus histopatológicos de I III. Os de baixo grau 
de agressividade se assemelham a cartilagem normal e podem ser de difícil de distinção dos 
condromas. Já com o aumento do grau de agressividade, há uma diminuição na quantidade de 
matriz cartilaginosa, aumento da celularidade, do tamanho e o pleomorfismo do núcleo, 
binucleação, ou multinucleação dos condrócitos, alongamento celular, atividade mitótica e 
necrose. 
III- Condrossarcomasde células claras: mostra células com citoplasma claro abundante. É 
considerada uma lesão de baixo grau. Condrossarcoma não diferenciado: Variante de alto 
grau, evidenciando uma mistura de condrossarcoma bem diferenciado e um sarcoma de alto 
grau. 
IV- Condrossarcoma mensequimal: descrito como uma neoplasia de tecido mole, embora 
possa ocorrer lesões intra-ósseas. Proliferação de células com citoplasma claro, vacuolado, ou 
eosinofílico, em fundo de material mucoide. Condrossarcoma mixóide: uma variante agressiva 
do condrossarcoma com distintinto padrão histopatológico bifásico. 
• Marque a alternativa correta: 
a) I, II, III, IV. b) I, II, IV. c) I, II, III. d) I, II. 
30) O sarcoma de ewing é uma neoplasia maligna composta de células indiferenciadas 
pequenas e redondas. É a segunda neoplasia maligna primária óssea mais comum em 
pacientes pediátricos após o osteossarcoma. Translocações cromossômicas balanceadas que 
resultam em fusão da proteína EWS de ligação do RNA com fatores de transcrição ETS. Mais de 
85% dos casos demonstram a translocação t(11;22) (q24;q12), que codifica a proteína de fusão 
EWSFL1. Marque a alternativa correta: 
a) Idade média 15 anos no momento do diagnóstico. Discreta preferência para homens 
leucodermas. As lesões ósseas mais envolvidas são os ossos longos, a pelve e as costelas. 1 a 
2% ocorrem nos ossos gnáticos ou ossos craniofaciais. Dor associada com tumefação é o 
sintoma mais comum. Febre, leucocitose e taxa elevada de hemossedimentação podem estar 
presente. 
b) Geralmente penetra a cortical e invade o tecido mole. Mandíbula mais envolvida que a 
maxila e pode resultar em parestesia e mobilidade dentária. Mistura de padrão radiopaco e 
radiolúcido. Destruição lítica irregular do osso com margem mal definida. Destruição ou 
expansão da cortical. A reação periosteal em casca de cebola é vista de forma rara nos ossos 
gnáticos, porém comumente nos ossos longos. 
c) Composto de pequenas células redondas e bordas celulares mal definidas. As células são 
organizadas em lençóis amplos. Algumas vezes ficam arrumadas em lóbulos separadas por 
septos fibrovasculares. Grandes aérea de hemorragias e necrose são comuns. Positividade 
para PAS, CD99.FL1. 
d) Translocação cromossômica vista por RTPCR (transcrição reversa de reação em cadeia de 
polimerase e hibridização in situ fluorescente (FISH) para confimar o diagnóstico. 
Quimioterapia, para tratamento, pois a doença localizada muitas vezes está associada a 
micrometástase oculta. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
AUTORIA: AMANDA BENEVENUTO 
REFERÊNCIAS: NEVILLE, B.W. Patologia Oral e Maxilofacial. 4º edição. Elselvier, 2016.

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