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Projeto de Pesquisa Empreendedorismo Feminino (1)

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UNIVERSIDADE FRANCISCANA
ÁREA DE CIÊNCIAS SOCIAIS 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
 
Dificuldades e motivações no âmbito do empreendedorismo feminino 
Projeto apresentado à disciplina de Pesquisa Aplicada à Administração
Daiane Taschetto Martins
Orientador: Profª. Juliana Andréia Rudell Boligon 
Santa Maria
Dezembro/2020
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO	3
1.1 Delimitação do problema	4
1.2 Objetivo geral	4
 1.2.1 Objetivos específicos......................................................................................................4
1.3 Justificativa	5
2 REFERENCIAL TEÓRICO	6
3 METODOLOGIA	10
4 ANALISE DE DADOS	12
5 ANALISE DE RESULTADOS...........................................................................................24
REFERÊNCIAS	25
1 INTRODUÇÃO
Schumpeter (1942), definiu o empreendedor como aquele inicia a mudança econômica pela introdução de novos produtos e serviços, pela criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e materiais, para ele o empreendedor seria a essência da inovação no mundo.
Partindo da definição de empreendedor por Schumperter, pode-se dizer que o empreendedorismo feminino já é a inovação por si só. No ano de 1962, no Brasil, as mulheres ganharam o direito a trabalhar sem a necessidade da autorização de seus maridos (BRASIL, Lei nº 4.121, de 27 de ago. de 1962), e apenas no ano de 1988, com a Constituição Federal, as mulheres conquistaram a igualdade entre os gêneros (BRASIL, 1988). Diante desses fatos se observa o quão difícil foi, e ainda é, a luta por direitos das mulheres, e o quão recente é a inserção das mesmas no mercado de trabalho e consequentemente no empreendedorismo.
Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), do ano de 2018, o Brasil tem a 7ª maior proporção de mulheres entre os empreendedores iniciais, essa pesquisa foi feita com 49 países, além disso, segundo o relatório especial sobre o empreendedorismo feminino no Brasil, realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) em março de 2019, 47,6% dos MEI (Microempreendedor Individual) no Brasil são mulheres e estas estão predominantemente envolvidas com atividades relacionadas a beleza, moda e alimentação.
Apesar de ocuparem uma porcentagem extremamente significativa no mercado microempreendedor, as mulheres enfrentam diversos desafios para começar seus negócios, pode-se destacar primeiramente o preconceito que as mesmas sofrem dentro do mercado de trabalho e a diferenças de oportunidades e salários que é visível entre gêneros. Segundo o estudo “Diferença do rendimento do trabalho de mulheres e homens nos grupos ocupacionais”, realizado em 2018 pelo IBGE, as trabalhadoras do sexo feminino recebem, em média, 20,5% menos que os trabalhadores do sexo masculino (IBGE, 2018).
 Um levantamento realizado pela empresa Catho em 2019, mostra que em cargos de gerencia/diretoria/presidência as mulheres ganham, em média, 39% menos do que os homens (CARMO, 2019). Esse fator faz com que as mulheres se sintam desmotivadas a entrar no empreendedorismo, além disso, a sociedade patriarcal sempre possuiu a ideia de que as mulheres deveriam cuidar de seus lares e de suas famílias, e que o trabalho e o sustento da casa deveria ser uma tarefa excepcionalmente masculina, o que diminuiu de forma significativa a autoconfiança das mulheres para empreender. 
A “dupla jornada” também é um fator que dificulta a entrada do gênero feminino no cenário empreendedor e até mesmo no mercado de trabalho, uma grande parte das mulheres precisa conciliar o trabalho com o cuidar e educar os filhos, além dos afazeres domésticos, o que faz com que se desmotivem a arriscar a abertura de seus próprios negócios, segundo a Pesquisa de Profissionais realizada pela Catho em 2018, 30% das mulheres deixam o mercado de trabalho para cuidar dos filhos, além disso, existe o preconceito por parte das empresas e da sociedade quanto a entrada de mulheres que são mães no mercado de trabalho e no empreendedorismo, a mesma pesquisa expõe que um dos principais conflitos entre mães e empresas é o fato de os gestores terem receio de que haja faltas ao trabalho por conta de problemas de saúde dos filhos ou atrasos por reuniões escolares.
1.1 Delimitação do problema
	
Tendo em vista a luta histórica das mulheres por direitos dentro de uma sociedade patriarcal e da dificuldade da inserção das mesmas no mercado de trabalho e no ambiente empreendedor, a presente pesquisa tem como problema entender quais são os principais impasses vivenciados pelas mulheres para se tornarem empreendedoras e quais são os principais fatores que as motivam a ingressar no mesmo.
1.2 Objetivo geral
	
Visando entender as dificuldades das mulheres no ambiente empreendedor a pesquisa terá o objetivo geral de enfatizar os impasses encontrados pelas mesmas para adentrar no empreendedorismo e quais são as suas principais motivações para empreender. 
1.2.1 Objetivos específicos
	Com o intuito de atingir o objetivo geral e a sua complementação de acordo com as etapas consecutivas, os objetivos específicos deste estudo são:
1 – Explanar sobre a história do empreendedorismo feminino no Brasil;
2 – Identificar as dificuldades encontradas no empreendedorismo feminino e conhecer o que instiga as mulheres a empreenderem;
3 – Conhecer mais sobre o perfil das mulheres empreendedoras no Brasil.
1.3 Justificativa
	A discussão e pesquisa sobre o empreendedorismo feminino é de extrema importância dentro do contexto social atual, sabe-se que ainda nos dias atuais existem enormes diferenças sociais entre gêneros, e o quão prejudicial é para as mulheres o preconceito enraizado na sociedade, esses fatores dificultam a trajetória do gênero feminino em diversas áreas, principalmente no mercado de tralho e no empreendedorismo. 
É possível observar que existe muitos obstáculos para a inserção do público feminino no empreendedorismo, porém, apesar das dificuldades, as mulheres ainda lutam pelos seus espaços. Segundo a pesquisa “Quem são elas? – Uma visão inédita do perfil da mulher empreendedora no Brasil”, realizada em 2016 pelo Instituto Rede Mulher Empreendedora (IRME) que entrevistou quase 1.400 empreendedoras, 34% das entrevistadas começaram seus negócios visando a realização de sonhos e/ou trabalhar com aquilo que gostam, 13% abriram seus empreendimentos com o objetivo de conseguir uma renda maior do que se fossem trabalhar como empregadas de outrem, 9% visualizam, em algum momento, uma boa oportunidade de empreender, 8% visava ter uma maior flexibilidade de horários e 7% possuía objetivo de incentivar e inspirar outras pessoas a empreenderem, sendo assim, esses são, segundo a pesquisa, os 5 principais motivos que levam as mulheres a se tornarem empreendedoras.
	A pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedora evidenciou o perfil das mulheres empreendedoras no Brasil, 80% delas possuem escolaridade de nível superior ou além, 61% é casada e possui filhos, inclusive, 75% decidiram empreender após serem mães. Os gastos das empreendedoras baseiam-se, principalmente, em moradia, alimentação e dividas e 42% das entrevistadas começaram seus negócios a 3 anos ou menos, sendo consideradas empreendedoras iniciais. Quando se fala em área de atuação, os dados da pesquisa mostram a maioria das empresas geridas por mulheres atuam no setor de serviços (59% das entrevistadas,), trabalhando principalmente com saúde e beleza, e no comércio (31% da amostra). A maior parte não possui sócios e realizam o controle financeiro da empresa sozinhas, por meio de planilhas criadas por elas mesmas, além disso 37% dedicam menos de 45 horas semanais para cuidar de seus negócios, o que pode estar interligado com a dupla jornada feita pela maioria delas, entre cuidar da casa/filhos e cuidar do próprio negócio. 
	Desta forma, a presente pesquisa tem o intuito de contribuir para a análise sobre a história das mulheres empreendedoras, principalmente no Brasil, além de trazer uma perspectiva mais aprofundadapara as adversidades enfrentadas pelas mesmas durante suas trajetórias como donas de negócios e entender quais os motivos que as levam a entrar na carreira empreendedora.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Procura-se trazer conceitos sobre o termo empreendedorismo e o que é ser empreendedor, enfatizar a história dos direitos das mulheres no Brasil, principalmente dentro do mercado de trabalho, além de trazer conhecimento sobre o empreendedorismo feminino e as dificuldades enfrentadas pelas empreendedoras ao longo de suas trajetórias. 
2.1 O empreendedor e o empreendedorismo
	O termo “empreendedorismo” foi conceituado pela primeira vez em 1942 pelo economista Joseph Schumpeter, segundo ele o empreendedorismo seria algo desenvolvido por pessoas versáteis, com habilidades técnicas que fossem capazes de organizar e produzir recursos financeiros, ações internas e vendas, para ele o sucesso do empreendedor depende da sua intuição e da capacidade de observar as coisas de uma forma diferente, mesmo que haja controvérsias sobre suas terias e que futuramente se constata que era verdadeira (SCHUMPETER, 1942). Para Fabrete (2019, p. 4), “o empreendedor é aquele que assume riscos e inova continuamente, mesmo que não possua a sua própria empresa”. 
O empreendedorismo não é uma ciência, ele é um campo de estudo, não há um paradigma absoluto de como ele é e portanto não é possível definir com certeza o que leva ao sucesso de um empreendedor ou de um empreendimento, mas para Dornelas (2014, apud Fabrete, 2019) acredita que o empreendedorismo é a soma de pessoas e processos, visando a transformação de ideias em oportunidades que venham a se tornar empreendimentos de sucesso e ainda segundo Ludtkel e Ludtkel (2017), a capacidade de empreender anda junto com a existência humana, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas e atender as necessidades de modo mais eficaz e produtivo, cria novas oportunidades de trabalho e de renda para a população.
O empreendedorismo é a dádiva de começar algo do zero e fazer dar certo, assumindo os riscos e tendo coragem para enfrentá-los, para Baggio e Baggio (2014), o empreendedorismo seria a arte de fazer as coisas acontecerem com criatividade e motivação, o prazer de realizar com coesão e inovação todo e qualquer projeto, seja ele pessoal ou organizacional, correndo os riscos e tendo as dificuldades que o projeto exige, é ser proativo diante de qualquer questão que precise ser resolvida. Somando-se a esse pensamento Barreto (1998, apud BAGGIO e BAGGIO, 2014, p. 27) pondera que “o empreendedorismo é habilidade de criar e constituir algo a partir de muito pouco ou de quase nada”.
Maximiano (2012) cita alguns dos traços de personalidades mais comuns dentre os empreendedores definidos a partir de diversas pesquisas, sendo eles: a criatividade e capacidade de implementação, a criatividade, a perseverança, o otimismo, a disposição para assumir riscos e o senso de independência. Para Dornelas (2016) os empreendedores são pessoas apaixonada pelo que fazem, são diferentes e possuem motivação única, são diferentes dos demais, possuem o objetivo de deixar um legado, serem admirados, ele ainda cita que em qualquer definição de empreendedor deve-se ser citado os seguintes fatores: 1. Tem iniciativa para criação de novos negócios e ama o que faz; 2. Transforma o ambiente econômico e social e usa os recursos disponíveis a seu favor; 3.assume os riscos e a possibilidade de fracassar (DORNELLAS, 2008 apud BAGGIO e BAGGIO, 2014). 
	O empreendedorismo é hoje um dos centros das políticas públicas em diversos países, o tema vem crescendo no mundo e pode ser observado a partir de diversas iniciativas que vem surgindo na atualidade, como por exemplo incubadoras e parques tecnológicos para empresas, programas governamentais que visam promover a inovação e a tecnologia, programas e subsídios governamentais para a criação e desenvolvimento de novas empresas, entre outros. De encontro a essa ideia Baggio e Baggio (2014) postulam que “o empreendedorismo, em todos os seus aspectos, vem assumindo lugar de destaque nas políticas econômicas dos países desenvolvidos e em vias de desenvolvimento”.
2.1.1 Empreendedorismo Feminino 
	Ao longo dos anos o papel da mulher dentro da sociedade sempre foi muito bem especificado, elas deveriam ser donas de casa, cuidar de seus filhos e ser submissas a seus maridos que traziam o sustento para o lar, porém essa realidade está mudando e atualmente a participação feminina no mercado de trabalho e no ambiente empreendedor vem crescendo cada vez mais, a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM, 2018) mostra que o Brasil é o 7º país com a maior proporção de mulheres entre empreendedores iniciais (estudo feito com 49 países). 
Os conceitos que existem sobre empreendedorismo não fazem nenhuma distinção entre empreendedorismo feminino e masculino, pois as características empreendedoras podem ser encontradas em ambos os sexos (FRANCO, 2014). Segundo Carreiras et al. (2015), a sociedade atual aceita de forma mais positiva a figura da mulher empreendedora, ainda assim, em algumas situações especificas a posição de referência feminina nos negócios ainda pode representar um paradigma a ser superado. Para Gomes (2016, CARREIRAS et al,. 2015), enquanto as mulheres encontravam dificuldades para chegar a cargos de liderança elas encontraram maneiras de abrir as suas próprias empresas. 
Amorim e Batista (2012) diz que empreender é uma tarefa para ambos os sexos, independente de questões pessoais como classe social e profissão, é necessário apenas ter vontade e usar a criatividade para inovar e assumir riscos. Seguindo essa ideia Franco (2014) salienta que a participação feminina vem crescendo no mercado empreendedor e aponta um futuro em homens e mulheres irão atuar em situação de equilíbrio.
Ao tentarem entrar no mercado de trabalho muitas situações se tornam cotidianas na vida das mulheres, dificuldades como diferenças salariais, promoções para cargos de liderança, autonomia e flexibilidade, levam as mulheres a procurar novas formas de suprir suas necessidades (MUNHOZ, 2000 apud FRANCO 2014). 
 Segundo Takahashi, Graeff e Teixeira (2004), o perfil das mulheres empreendedoras é: faixa etária entre 35-50 anos, possuem alto nível de escolaridade, a maioria é casada e tem filhos, a maioria é dona de pequenos negócios, começam suas empresas com baixo capital e possuem experiência no setor em que desejam abrir seus negócios. 	
Gomes, Gusmão e Araújo (2009) evidenciam que uma das principais razões para as mulheres empreenderem é a flexibilidade de horários, para assim poderem conciliar trabalho e família. Segundo Teixeira e Bomfim (2016), os conflitos entre trabalho e família não exclusividade das mulheres, porém os homens possuem maior suporte das esposas quando ocorrem esses conflitos, já as mulheres quando não abrem mão de suas carreiras para se dedicarem a família ficam com as tarefas do lar sobre sua responsabilidade.
2.1.1.1 História dos direitos das mulheres e inserção feminina no mercado de trabalho
	
	As relações humanas entre gêneros sempre foram desiguais desde os primórdios dos registros históricos da humanidade, a escrita da história sempre foi feita por homens e foi produzida a partir de relatos que narram preponderantemente feitos e fatos realizados por homens e analisados pela ótica masculina, sendo assim, observa-se que não existe uma história dos seres humanos, mas sim uma história focada no gênero masculino (FLORIANO, 2013).
	Durante o decorrer da história foi possível observar que quando ocorrem mudanças dentro da sociedade as mulheres tendem a sempre assumir papeis que estejam associados a ambientes familiares e domésticos, foi durante a Revolução Industrial, no século XVII, que esse cenário começou a se modificar. A revolução trouxe a troca do trabalho artesanal pelo trabalho assalariado e com uso de maquinas, a indústria que surgia precisava de mão de obra e ela precisava ser barata, isso possibilitou a contratação de mulheres e crianças que buscavam complementara renda família (RODRIGUES et al., 2015). 
	A Primeira Guerra Mundial inseriu ainda mais as mulheres no mercado de trabalho, foram elas que cuidaram das fabricas e das plantações enquanto os homens lutavam nos campos de batalha, além disso, elas estavam presentes nas enfermarias cuidando dos feridos. Já durante a Segunda Guerra Mundial foi necessário que as mulheres tomassem conta de cargos e funções que eram consideradas masculinas, como, engenheiras, supervisoras de produção, motoristas, dentre outros, esse fato fortaleceu a entrada maciça das mulheres no mercado de trabalho, elas precisaram substituir os homens que lutavam na guerra e preencher a demanda que surgiu por conta da eclosão da mesma, a força de trabalho feminina foi decisiva para a guerra (LEITE e HEUSELER, 2019).
2.1.1.1.1 Dificuldades e motivações do empreendedorismo feminino
Apesar das dificuldades com as quais se deparam, as mulheres empreendedoras conseguem se motivar pela busca da realização pessoal, pela felicidade de chegar ao auge das suas competências e de ser capaz de mudar a sua vida e a vida dos que estão ao seu redor (FLORIANO, 2013). Segundo Hisrich e Peter (2004, apud BAGGIO e BAGGIO) a motivação das mulheres vem da realização em conquistas de metas e da independência de fazer as coisas sozinhas.
Existe uma série de desafios que as mulheres precisam enfrentar no ambiente empreendedor como, por exemplo, questões culturais, sociais e inerentes ramo de empreendimento que estão inseridas, essas são variáveis que devem ser levadas em conta, pois muitas vezes contribuem para que as mulheres se deparem com estruturas burocráticas, preconceituosas e com a grande dificuldade em obter crédito e recursos para financiar o novo negócio (TONELLI e ANDREASSI, 2013).
3 METODOLOGIA
	O presente projeto será feito por meio de pesquisa quantitativa, buscando validar estatisticamente o tema abordado. Silva, Lopes e Junior (2014) ponderam que a pesquisa quantitativa só pode ser usada, e assim fazer sentido, se o problema de pesquisa for bem definido, além disso devem haver informações e teorias a respeito do objeto de pesquisa.	Segundo Richardson (1999, apud Oliveira 2011), a pesquisa quantitativa é definida pelo emprego da quantificação, tanto em coletas de dados quanto no tratamento dessas coletas por meio de técnicas estatísticas.
	Além da abordagem quantitativa o projeto possui objetivos descritivos, visando descrever os desafios e motivações das mulheres no cenário empreendedor. Segundo Gil (1999, apud Oliveira 2011) as pesquisas descritivas possuem a finalidade de descrever certas características de determinada população ou de determinado fenômeno, ou ainda, estabelecer relações entre duas ou mais variáveis. 
	Quanto aos procedimentos técnicos, a pesquisa foi feita como estudo de campo procurando aprofundar-se no tema escolhido e no problema em questão. A coleta de dados foi feita a partir de um questionário aplicado nas redes sociais onde foram entrevistas 44 empreendedoras de diversos ramos, idades e escolaridades, buscando entender o perfil da mulher empreendedora e suas motivações e dificuldades.
	O questionário foi elaborado com 19 perguntas, sendo elas:
· Quanto anos você tem?
· Qual sua formação?
· Com que idade começou a empreender?
· Qual o ramo da sua empresa?
· Possui sócios?
· Possui filhos?
· Se a resposta anterior for SIM, quantos?
· Qual seu estado civil?
· O que a motivou para ser empreendedora?
· Está satisfeita com o andamento da empresa?
· Sua empresa está legalizada?
· Você possui colaboradores?
· A empresa/ser empreendedora lhe atrapalha de alguma forma? (relacionamento, estudos, filhos, etc.)
· Qual a maior dificuldade enfrentada na vida empreendedora?
· Você se sente sobrecarregada/estressada?
· Já teve algum problema de saúde por conta do trabalho?
· Acredita que consegue dedicar mais tempo para família/casa sendo dona de seu próprio negócio?
· Quantas horas você costuma trabalhar por semana?
· Possui tempo livre para lazer?
Esse questionário foi elabora e aplicado por meio da ferramenta “Google Forms” por ser uma forma mais fácil de coletar os dados e de formular a tabulação dos mesmos, o questionário foi passado para as empreendedoras por meio de grupos em redes sociais destinados a empreendedorismo feminino sendo uma maneira mais prática de coletar dados de diferentes mulheres e de diferentes ramos de atuação.
	O questionário foi respondido por 50 empreendedoras dos mais variados ramos e foi analisado a partir da tabulação simples dos dados coletados.
4 ANÁLISE DOS DADOS
	Por meio da análise do questionário aplicado, procurou-se identificar o perfil da mulher empreendedora e quais são suas maiores dificuldades e motivações na vida empreendedora. É importante ressaltar que a pesquisa feita não resulta em um modelo de generalização estatística para a população de mulheres empreendedoras do Brasil, porém é possível refletir sobre o empreendedorismo feminino no Brasil a partir das respostas dessas empreendedoras. 
	
4.1 Faixa etária e grau de escolaridade 
	A primeira pergunta do questionário se referia a idade das empreendedoras, na Tabela 1 estão expostas as respostas desse questionamento.
Tabela 1: Idade das participantes.
	Idade
	Frequência
	 
	(%)
	18 anos ou menos
	1
	
	2%
	De 19 à 30 anos
	29
	
	58%
	De 31 à 40 anos
	12
	
	24%
	De 41 à 50 anos
	6
	
	12%
	50 anos ou mais
	2
	
	4%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Observa-se a partir da tabela acima que 58% das entrevistadas, sendo 29 mulheres, tem idade entre 19 e 30 anos, 24% possuem entre 31 e 40 anos (12 mulheres), a porcentagem de mulheres com idade maior do que 50 anos é de 4%, ou seja, 2 das entrevistadas, já as com idade entre 41 à 50 anos fica em 12%, sendo um total de 6 mulheres, e apenas 1 das entrevistadas possui idade igual ou menor do que 18 anos, sendo 2% do total. 
Pode se dizer então que a maior parte das empreendedoras dentro dessa pesquisa possuem idade entre 19 e 40 anos, sendo 82% do total.
	Já na segunda pergunta foi questionado as entrevistadas qual é o seu grau de escolaridade, como mostra a Tabela 2.
Tabela 2: Grau de escolaridade das participantes.
	Grau de escolaridade
	Frequência
	 
	(%)
	Fundamental
	2
	
	4%
	Ensino Médio Incompleto
	4
	
	8%
	Ensino Médio Completo
	4
	
	8%
	Ensino Superior Incompleto
	14
	
	28%
	Ensino Superior Completo
	26
	
	52%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Pode-se verificar a partir dos dados levantados na tabela 2 que a maioria dos entrevistadas da pesquisa possuem ensino superior completo, sendo 52% dos respondentes (26 mulheres), 28% das participantes (14 empreendedoras) possuem ensino superior incompleto, as que possuem ensino médio completo são 4, o que equivale a 8% das entrevistadas, assim como as que possuem ensino médio incompleto que também foram 4 participantes, além disso, duas das entrevistadas possuem escolaridade até o ensino fundamental, sendo 4% das respondentes.
Esses dados reforçam a alegação de Takahashi, Graeff e Teixeira (2004) de que o perfil das mulheres empreendedoras é com a faixa etária entre 35-50 anos e que as mesmas possuem alto nível de escolaridade.
4.2 Idade que entrou para o empreendedorismo, ramo de atividade e sócios.
	A pergunta de número três é a respeito da idade em que as participantes começaram a empreender, na Tabela 3 estão tabulados esses dados.
Tabela 3: Idade que as participantes possuíam quando se tornaram empreendedoras.
	Idade que começou a empreender
	Frequência
	 
	(%)
	18 anos ou menos
	10
	
	20%
	De 19 à 30 anos
	28
	
	56%
	De 31 à 40 anos
	10
	
	20%
	De 41 à 50 anos
	1
	
	2%
	50 anos ou mais
	1
	
	2%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	
	Com base nos dados da Tabela 3 é possível afirmar que a maior parte das empreendedoras entrevistadas abriram seus negócios quando possuíam idade entre 19 à 30, sendo 56% das respondentes, o que equivale a 28 empreendedoras, além disso 20%, 10 mulheres, começarama empreender muito novas, com 18 anos ou menos, sendo 20% das participantes na pesquisa, também foram 20% as que alegam que começaram a empreender com idade entre 31 e 40 anos, e apenas 2 das entrevistadas começaram a empreender com mais de 40 anos, sendo 1 delas com idade entre 41 à 50 anos (2%) e a outra com idade igual ou maior do que 50 anos (2%).
	Sendo assim, é possível observar que mais da metade das entrevistadas (56%) começaram a empreender com idades entre 19 e 30 anos, além disso é bastante expressivo o número de respondentes que afirmam ter começado a empreender com 18 anos ou menos, entrando assim muito cedo no ramo empreendedor, ainda é importante salientar o quão baixa é a porcentagem de respostas acima dos 41 anos, sendo de apenas 4%, equivalente a 2 entrevistadas.
	A pergunta de número 4 é a respeito do ramo de atividade que as empreendedoras estão inseridas, nessa questão as respostas eram abertas, sendo assim as entrevistadas poderiam digitar o seu ramo de atuação, por se tratar de empreendedoras de diversos ramos, os resultados estão tabulados na Tabela 4.
Tabela 4: Ramo de atuação das entrevistadas.
	Ramo de atuação
	Frequência
	 
	(%)
	Estética e beleza
	8
	
	16%
	Marketing
	4
	
	8%
	Roupas e acessórios 
	13
	
	26%
	Assessoria financeira
	3
	
	6%
	Lotérica
	2
	
	4%
	Personalizados
	5
	
	10%
	Alimentação
	6
	
	12%
	Outros
	9
	
	18%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Analisando a tabela 4 é possível perceber que as áreas de atuação das empreendedoras são as mais diversas, porém existe uma predominância na área do comércio de roupas e acessórios, sendo 26% das entrevistadas (13 mulheres), e também da área de estética e beleza, sendo 16% das entrevistadas, equivalente a 8 empreendedoras. A área da alimentação também é muito buscada por mulheres, sendo 12% das entrevistadas, além de áreas que vem crescendo atualmente, como marketing que ficou com 8% das respostas e o ramo de objetos personalizados, que e obteve 10% das respostas. 
Observando a tabela 4 é possível dizer que assim como foi apurado na pesquisa do Instituto Rede Mulher Empreendedora em 2018, os dados mostram que o perfil das mulheres empreendedoras no Brasil, quando se fala em área de atuação, é predominantemente no setor de serviços, trabalhando principalmente com saúde e beleza, e no comércio. 
Essa mesma pesquisa do IRME traz o dado de que a maior parte das empreendedoras não possui sócios, na pergunta número 5 do questionário foi perguntado as entrevistadas se elas possuíam sócios, os dados das respostas estão na Tabela 5.
Tabela 5: Sócios.
	Você possui sócios?
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	41
	
	82%
	Não
	9
	
	18%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
A tabela 5 mostra que 82% das entrevistadas não possuem sócios em seus empreendimentos, o que equivale a 41 das respondentes, enquanto 9 delas, sendo 18%, possuem sócios em suas empresas.
4.3 Filhos e família.
	Na pergunta de número 5 as empreendedoras deveriam dizer se possuíam ou não filhos, como mostra a Tabela 5.
Tabela 5: Filhos.	
	Gênero
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	23
	
	46%
	Não 
	27
	
	54%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
		
	Observando os dados coletados e tabulados na tabela 5 é possível observar que a maioria das entrevistadas não possuem filhos, sendo 54%, referente a 27 empreendedoras. 46% das entrevistadas responderam que possuem filhos, sendo 23 empreendedoras. 
	Na pergunta número 6 do questionário foi perguntado as administradoras que responderam “sim” na pergunta anterior quantos filhos elas possuem, como apresenta a Tabela 6.
Tabela 6: Quantidade de filhos.
	Quantidade de filhos.
	Frequência
	 
	(%)
	Um
	13
	
	57%
	Dois
	8
	
	35%
	Três
	2
	
	9%
	Total
	23
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Segundo os dados tabulados na Tabela 6, a maioria das entrevistadas possuem apenas um filho, sendo 57% das entrevistadas, enquanto 35% possuem dois e 9% três filhos. Observando os dados e as respostas individuais das participantes é possível analisar que as mulheres que possuem mais de dois filhos possuem faixa etária mais elevada, enquanto as que possuem entre um e dois filhos são de idades mais novas.
Gomes, Gusmão e Araújo (2009) evidenciam que uma das principais razões para as mulheres empreenderem é a flexibilidade de horários, para assim poderem conciliar trabalho e família. Segundo Teixeira e Bomfim (2016), os conflitos entre trabalho e família não exclusividade das mulheres, porém os homens possuem maior suporte das esposas quando ocorrem esses conflitos, já as mulheres quando não abrem mão de suas carreiras para se dedicarem a família ficam com as tarefas do lar sobre sua responsabilidade.
Na pergunta 7 da pesquisa foi perguntado o estado civil das empreendedoras, as respostas das mesmas então na Tabela 7.
Tabela 7: Estado civil.
	Estado civil 
	Frequência
	 
	(%)
	Solteira
	19
	
	38%
	Casada
	27
	
	54%
	Separada
	4
	
	8%
	Viúva
	0
	
	0%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	É possível observar pelos dados coletados na tabela 7 que a maior parte das empreendedoras entrevistas são casadas, sendo 54% do total, 38% são solteiras e apenas 8% separadas. 
	Esses dados reforçam pesquisas anteriores que mostram que o perfil da mulher empreendedora no Brasil é de mulheres casadas, o que leva a pensar que mulheres casadas possam possuir maior apoio na hora de empreender. Segundo Jonathan (2011), o perfil pessoal das empreendedoras é o de mulher madura, altamente escolarizada e casada (em sua maioria).
4.4 Motivação
A pergunta 8 falava sobre motivação e foi feita de forma que as entrevistadas poderiam selecionar mais de uma resposta, sendo assim o total das respostas não é igual a 50, que seria o total de respondentes, os dados dessa questão foram colocados na Tabela 8.
Tabela 8: Motivação. 
	O que lhe motivou a ser empreendedora?
	Frequência
	 
	(%)
	Autonomia/Ser sua própria chefe.
	34
	
	26%
	Flexibilidade de horários.
	26
	
	20%
	Realização pessoal/realização de sonhos.
	26
	
	20%
	Aumento da renda familiar.
	31
	
	23%
	Baixo salário no mercado.
	6
	
	5%
	Separação do cônjuge.
	1
	
	1%
	Dificuldade de encontrar um emprego.
	9
	
	7%
	Total
	133
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
A tabela 8 mostra que as principais motivações que levaram as respondentes a se tornarem empreendedoras foram a autonomia de serem suas próprias chefes (26% das respostas), o aumento da renda familiar (23% das respostas), a flexibilidade de horários e a realização pessoal e de sonhos, ambas com 20% das respostas. Nove empreendedoras ainda responderam que uma das motivações para entrarem no empreendedorismo foi a dificuldade de encontrarem emprego e seis responderam sobre o baixo salário do mercado.
Para Floriano (2013), apesar das dificuldades com as quais se deparam, as mulheres empreendedoras conseguem se motivar pela busca da realização pessoal, pela felicidade de chegar ao auge das suas competências e de ser capaz de mudar a sua vida e a vida dos que estão ao seu redor. Segundo Hisrich e Peter (2004, apud BAGGIO e BAGGIO) a motivação das mulheres vem da realização em conquistas de metas e da independência de fazer as coisas sozinhas.
4.5 Satisfação e legalidade.
	Na pergunta 9 as empreendedoras responderam se estão satisfeitas com o andamento de suas empresas, na Tabela 9 estão os dados dessa questão.
Tabela 9: Satisfação com a empresa.
	Satisfação
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	39
	
	78%
	Não 
	11
	
	22%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Trinta e nove das respondentes afirmam que estão sim satisfeitas com o andamento de suas empresas, sendo 78% do total, já 22%, onze empreendedoras afirmam não estar satisfeitas com o andamento de seus empreendimentos.
	Na pergunta 10 foi questionado as empreendedoras se suas empresas estão legalizadas, as respostas foram colocadas na Tabela 10.
Tabela 10: Legalidade.
	LegalidadeFrequência
	 
	(%)
	Sim
	28
	
	56%
	Não 
	22
	
	44%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Na questão 10 a maioria das empreendedoras responderam que estão com suas empresas legalizadas, 56% das respondentes, já 44% afirmam que não estão com os empreendimentos legalizados, sendo um número muito expressivo e que se deve muitas vezes a burocracia que está vinculada a legalização de um negócio. 
4.6 Colaboradores.
	Foi perguntado as entrevistadas se elas possuíam colaboradores em suas empresas, os dados dessa questão foram disponibilizados na Tabela 11.
Tabela 11: Colaboradores.
	Colaboradores
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	6
	
	12%
	Não 
	44
	
	88%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Como observado na tabela 11, a grande maioria das respondentes alega não possuir colaboradores em suas empresas, sendo 88% do total, os outros 12% responderam que possuem sim colaboradores em seus negócios, sendo apenas 6 empreendedoras.
4.7 Dificuldades.
A questão 12 pergunta as empreendedoras se elas acreditam que suas empresas as atrapalham de alguma forma, como em relacionamentos, filhos, estudos, etc. Na Tabela 12 é possível observar esses dados.
Tabela 12: A empresa atrapalha em algo?
	A empresa atrapalha em algo?
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	8
	
	16%
	Não 
	42
	
	84%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Como visualizado na tabela 12, apenas 8 empreendedoras acreditam que suas empresas atrapalham de alguma forma, 16% do total, já os outros 84% dizem que a empresa não as atrapalha em nada.
	Na pergunta 13 foi questionado sobre quais seriam as maiores dificuldades enfrentadas por essas empreendedoras no ramo empreendedor, as respostas foram tabuladas e estão expostas na Tabela 13.
Tabela 13: Dificuldades.
	Dificuldades
	Frequência
	 
	(%)
	Conciliar trabalho e família.
	15
	
	30%
	Falta de apoio.
	13
	
	26%
	Burocracia de documentação.
	10
	
	20%
	Preconceito da sociedade.
	5
	
	10%
	Dificuldade de conseguir crédito/empréstimos.
	7
	
	14%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	
Analisando a tabela 13 é possível perceber que a maioria das empreendedoras consideram como maiores dificuldades na vida empreendedora a conciliação de trabalho e família, sendo 30% das respostas, a falta de apoio, sendo 26%, e a burocracia de documentação. Sete das respondentes ainda afirmam possuir dificuldade em conseguir crédito e consideram essa a maior dificuldade no empreendedorismo e cinco acreditam ser o preconceito da sociedade. 
Existe uma série de desafios que as mulheres precisam enfrentar no ambiente empreendedor como, por exemplo, questões culturais, sociais e inerentes ramo de empreendimento que estão inseridas, essas são variáveis que devem ser levadas em conta, pois muitas vezes contribuem para que as mulheres se deparem com estruturas burocráticas, preconceituosas e com a grande dificuldade em obter crédito e recursos para financiar o novo negócio (TONELLI e ANDREASSI, 2013).
A pergunta 14 questiona as entrevistadas sobre a sobrecarga e estresse, as respostas das mesmas se encontram na Tabela 14.
Tabela 14: Estresse e sobrecarga.
	Você se sente sobrecarregada/estressada?
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	22
	
	44%
	Não 
	28
	
	56%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Na tabela 14 pode-se observar que existe uma margem pequena entre as entrevistadas que não se sentem sobrecarregadas/estressadas por conta de suas empresas e as que se sentem. 56% do total afirma que não há estresse e sobrecarga em decorrência de seus empreendimentos, já 44% acreditam que a causa da sobrecarga e estresse que sentem é pelos seus negócios. 
	Na pergunta 15 é questionado as empreendedoras se alguma vez elas tiveram algum tipo de problema de saúde por causa dos seus trabalhos, essas informações estão presentes na Tabela 15.
Tabela 15: Problemas de saúde.
	Já teve algum problema de saúde por causa do trabalho?
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	12
	
	24%
	Não 
	38
	
	76%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	A grande maioria das entrevistadas declara que nunca obteve problemas de saúde por conta de seu trabalho, sendo 76% das respondentes, equivalente a 38 empreendedoras, já os outros 24% afirmam já ter tido sim problemas de saúde causados pelo trabalho, totalizando 12 empreendedoras. Apesar de a maioria das empreendedoras entrevistadas terem afirmado que nunca possuíram problemas de saúde referentes ao trabalho é preocupante que o numero de mulheres que declara que já possuíram problemas de saúde por conta disso seja tão significativo visto que a amostra da pesquisa é de apenas 50 mulheres. 
4.8 Tempo 
	Foram elaboradas três questões sobre o tempo das entrevistadas. Na questão 16 foi indagado as entrevistadas se elas acreditam que se tornando donas de seus próprios negócios elas conseguem ter mais tempo para a família e para a casa, esses dados são explanados na Tabela 16.
Tabela 16: Tempo para família/casa.
	Acredita que consegue dedicar mais tempo para família/casa sendo dona de seu próprio negócio?
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	37
	
	74%
	Não 
	13
	
	26%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	Das 50 empreendedoras que responderam ao questionários 37 acreditam que conseguem sim ter mais tempo para a casa e para a família possuindo seu próprio negócio, sendo 74% das entrevistadas, os outros 26% acredita que ser empreendedora não faz com que elas possuam mais tempo para cuidar da casa e da família. 
	O fato de a maioria das mulheres pesquisadas acreditarem que conseguem se dedicar mais à família e a casa sendo empreendedora reforça a ideia de Gomes, Gusmão e Araújo (2009) que acreditam que uma das principais razões para as mulheres empreenderem é a flexibilidade de horários, para assim poderem conciliar trabalho e família.
	Esse fato pode ainda ser evidenciado com as respostas da pergunta 17, que questiona as empreendedoras sobre a quantia de horas que elas dedicam a seus empreendimentos por semana, como mostra a Tabela 17.
Tabela 17: Horas de trabalho.
	Quantas horas você costuma trabalhar por semana?
	Frequência
	 
	(%)
	20 horas ou menos.
	15
	
	30%
	de 21 a 30 horas.
	15
	
	30%
	de 31 a 40 horas.
	7
	
	14%
	de 41 a 50 horas.
	7
	
	14%
	de 51 a 60 horas.
	6
	
	12%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	
	Analisando os dados da tabela 17 é possível afirmar que a maioria das mulheres entrevistada trabalham menos do que 31 horas por semana, sendo que 30% afirmam trabalhar 20 horas ou menos e 30% dizem trabalhar de 21 a 30 horas por semana, 14 % das entrevistadas optaram pela opção em que declaram trabalhar de 31 a 40 horas semanais, outros 14% de 41 a 50 horas e os 12% restantes de 51 a 60 horas semanais.
	É possível fazer uma relação entre os dados da tabela 17 e da tabela 16, sendo que quanto menos horas são necessárias destinar para o empreendimento mais horas sobram para as empreendedoras se dedicarem as suas casas e famílias. 
	Já na ultima pergunta foi indagado as respondentes se elas possuíam tempo livre para lazer, as respostas foram tabuladas e estão presentes na Tabela 18.
Tabela 18: Tempo para lazer.
	Possui tempo livre para lazer?
	Frequência
	 
	(%)
	Sim
	45
	
	90%
	Não 
	5
	
	10%
	Total
	50
	 
	100%
Fonte: Elaboração própria com dados da pesquisa.
	
	A grande maioria das empreendedoras entrevistadas (90% do total) afirma possuir tempo livre para lazer, uma pequena parcela de 10% das respondentes afirma que não possui tempo livre para lazer, apesar de ser uma pequena amostra do todo é preocupante que empreendedores trabalhem de tal modo que não possuam tempo livre para seus lazer, podendo causar sérios problemas de saúde e sobrecarga.
	
5. ANALISE DOS RESULTADOS
	Analisando os dados obtidos a partir do questionário é possível descrever um perfil de mulher empreendedora em cima das respostas das entrevistadas. Osresultados evidenciaram que as empreendedoras possuíam em média de 19 a 30 anos, sendo 27% casadas, 19% solteiras e 8% separadas. A maior parte das delas não possui filhos, sendo 54%, porém as que são mães tem, em sua maioria, apenas um filho (57% das que vivem a maternidade). Mais da metade das empreendedoras respondentes possuem ensino superior completo, 52%, e 28% ensino superior incompleto. Foi observado, também, que a maioria (56%) das empreendedoras começou a empreender com idade entre 19 e 30 anos, e que estão presentes em maior volume nas áreas de roupas e acessórios (26%), estética e beleza (16%) e alimentação (12%), além disso a grande maioria leva sua empresa sozinha, sem sócios (82%) e sem colaboradores (88%).
 Os resultados mostraram, ainda, que 78% das empreendedoras estão satisfeitas com o andamento de suas empresas e que a empresa não as atrapalha de forma alguma (84%). Indagadas sobre a legalidade da empresa 56% alegam que seus empreendimentos estão legalizados, enquanto 44% afirma que não estão. 
Ao serem perguntadas sobre suas motivações para empreender as entrevistadas alegam que entre os maiores motivos estão: a autonomia e independência de ser sua própria chefe (26%), o aumento da renda familiar (23%), a flexibilidade de horários e realização pessoal e de sonhos (ambos com 20%), além disso 74% das empreendedoras acredita que consegue dedicar mais tempo a sua casa e sua família sendo dona de seu próprio negócio.
Sobre as dificuldades as empreendedoras reportaram os maiores obstáculos vivenciados na vida empreendedora, são eles: conciliar trabalho e família (30%), a falta de apoio (26%) e a burocracia de documentação para legalizar seus empreendimentos (20%), apesar disso, a maior parte das empreendedoras alega que não se sente estressada e/ou sobrecarregada por causa de seu trabalho (56%), porém, de encontro a isso 44% das respondentes alega se sentir sim sobrecarregada e estressada por conta de seu empreendimento. Ademais, 76% das entrevistadas nunca sofreram por problemas de saúde causados pelo trabalho e 90% alegam que possuem tempo livre para lazer, além de 60% delas trabalharem menos do que 31 horas semanais.
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APÊNDICE A: QUANTOS EXISTIREM

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