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Estratégia saúde da família 1 📚 Estratégia saúde da família Hospitalar Modelo de ABS Foco na doença e no individuoUso de tecnologias duras, neutralidade do cuidado.Trabalhador individualizadoNúcleo cuidador empobrecido. Predomínio na caixa de ferramentas de leve-duras e duras.O usuário é objeto Foco na coletividade e contexto social Trabalho em equipeNúcleo cuidador potente. Uso de tecnologias leves, leve-dura e dura em associação. Com destaque as levesOutro lugar para o usuário no cuidado. O Modelo assistencial diz respeito ao modo como são organizadas, em uma dada sociedade, as ações de atenção à saúde, envolvendo os aspectos tecnológicos e assistenciais. Ou seja, é uma forma de organização e articulação entre os diversos recursos físicos, tecnológicos e humanos disponíveis para enfrentar e resolver os problemas de saúde de uma coletividade. Ministério da Saúde (MS) adotou a AB como o nível do sistema com maior poder para cuidar da saúde, considerando-a a base do sistema. Para isso, foi necessário demonstrar que a AB organizada, com qualidade e resolubilidade, constitui precondição para o funcionamento de um sistema eficaz, eficiente e equitativo. O QUE É ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE A atenção básica caracteriza-se por: Estratégia saúde da família 2 Conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as quais as equipes assumem responsabilidade sanitária. Tipos de Unidades ou equipamentos de saúde no âmbito da Atenção Básica Unidade Básica de Saúde Unidade Odontológica Móvel Saúde na Escola Equipes de atenção básica para populações específicas- Ribeirinhas, Fluviais, Consultório na Rua, Prisional. Horário de funcionamento: Unidades Básicas de Saúde tenham seu funcionamento com carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5 (cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano. EQUIPES DE ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE? Equipe de Saúde da Família (eSF) Composta no mínimo por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS). Podendo fazer parte da equipe o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, e auxiliar ou técnico em saúde bucal. número máximo de 750 pessoas por ACS. Equipe da Atenção Básica (eAB) As equipes deverão ser compostas minimamente por médicos preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade, enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família, auxiliares de enfermagem e ou técnicos de enfermagem. Poderão agregar outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e agentes de combate à endemias. Equipe do Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf- AB)- Estratégia saúde da família 3 Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhado, interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos, educação permanente, intervenções no território e na saúde de grupos populacionais de todos os ciclos de vida, e da coletividade, ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão do processo de trabalho das equipes dentre outros, no território. Portarias e Diretrizes da Atenção Básica: Portarias e Diretrizes da Atenção Básica: Lei nº 8.080, de 19 de setembro 1990, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços. Portaria Nº 2.436, de 21 de setembro de 2017: Aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Cadernos de atenção básica do Ministério da Saúde (implantação foi o caderno 01/2000). Atualmente temos cerca de 40 cadernos nos mais diferentes temas. Portaria nº 971/GM/MS, de 3 de maio de 2006, que aprova a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares. Portaria nº 2.715/GM/MS, de 17 de novembro de 2011, que atualiza a Política Nacional de Alimentação e Nutrição; Portaria Interministerial Nº 1, de 2 de janeiro de 2014, que institui a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional; Diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal; Lei nº 12.871, de 22 de outubro de 2013, que Institui o Programa Mais Médicos; Portaria nº 687, de 30 de março de 2006, que aprova a Política de Promoção da Saúde; Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para a organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde Quando/como surge a ESF ligada a ABS? Estratégia saúde da família 4 Estratégia saúde da família 5 Estratégia saúde da família 6 Cuidado e gestão democraticas e participativas Assume a responsabilidade sanitária Tecnologias de cuidado complexas e variadas Critérios de risco, vulnerabilidade TODA DEMANDA ou sofrimento DEVEM SER ACOLHIDOS É proibida qualquer exclusão baseada em idade, gênero, raça/cor, etnia, crença, nacionalidade, orientação sexual, identidade de gênero, estado de saúde, condição socioeconômica, escolaridade, limitação física, intelectual, funcional e outras. Princípios e diretrizes ABS Território definido Estratégia saúde da família 7 PRINCÍPIOS QUE NORTEIAM O TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA A UNIVERSALIDADE é um princípio que significa que todos têm direito ao SUS - ninguém pode deixar de ser atendido porta aberta. A INTEGRALIDADE é cuidar de todas as pessoas em tudo o que elas precisarem – saúde da cabeça aos pés. Na EQUIDADE é preciso dar oportunidades iguais para todos, observando as suas diferenças. DIRETRIZES QUE NORTEIAM O TRABALHO NA ATENÇÃO BÁSICA 1-REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO Estratégia saúde da família 8 2- PARTICIPAÇÃO SOCIAL É uma forma de ampliar a autonomia e capacidade na construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades do território, no enfrentamento dos determinantes e condicionantes de saúde, na organização e orientação dos serviços de saúde a partir de lógicas mais centradas no usuário e no exercício do controle social 3- TERRITORIALIZAÇÃO Permite o planejamento, a programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais com impacto na situação, nos condicionantes e nos determinantes da saúde das coletividades que constituem aquele território, sempre em consonância com o princípio da equidade. Estratégia saúde da família 9 RESPONSABILIZAÇÃO DAS EQUIPES E POPULAÇÃO ADSCRITA 4- POPULAÇÃO ADSCRITA Adscrição dos usuários é um processo de vinculação de pessoas e/ou famílias e grupos a profissionais/equipes, com o objetivo de ser referência para o seu cuidado. População adscrita por equipe de Atenção Básica (eAB) e de Saúde da Família (eSF) de 2.000 a 3.500 pessoas. 5- CUIDADO CENTRADO NA PESSOA Desenvolvimento de ações de cuidado de forma singularizada, que auxilie as pessoas a desenvolverem os conhecimentos, aptidões, competências e a confiança necessária para gerir e tomar decisões embasadas sobre sua própria saúde e seu cuidado de saúde de forma mais efetiva. O cuidado é construído com as pessoas, de acordo com suas necessidades e potencialidades na busca de uma vida independente e plena. 6- LONGITUDINALIDADE A longitudinalidade implica a existência do aporte regular de cuidados pela equipe de saúde e seu uso consistente ao longo do tempo, num ambiente de relação mútua e humanizada entre equipe de saúde, indivíduos e famílias Estratégia saúde da família 10 ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE SAÚDE Trabalho em equipe multidisciplinar é minimamente formado por médico,enfermeiro Auxiliar ou técnico de enfermagem e agentes comunitários de saúde, podendo acrescentar profissionais de saúde bucal. Atribuições comuns * Planejamento e organização da agenda de trabalho compartilhado; *Desenvolver ações que priorizem os grupos de risco; *Realizar o acolhimento com escuta qualificada; *Prover atenção integral; Realizar atenção na Unidade, comunidade e residência; *Desenvolver ações educativas; *Manter atualizado o cadastramento das famílias; *Realizar busca ativa e notificar doenças; *Realizar reuniões de equipes; *Participar da educação permanente dos trabalhadores. Estratégia saúde da família 11 *identificar parceiros na comunidade. TRABALHO EM EQUIPE Interdisciplinaridade: busca a superação das fronteiras disciplinares, estabelecendo um consenso. Troca entre as disciplinas com integração dos instrumentos, métodos e esquemas conceituais. O núcleo de competência de cada profissional, isoladamente, não dá conta da complexidade do atendimento das necessidades de saúde.
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