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Introdução à Biologia

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Introdução à Biologia
Biologia é uma ciência que se preocupa com o estudo da vida nas suas mais variadas formas e níveis. O profissional dessa área é denominado biólogo.
A Biologia é uma ciência que estuda a vida em seus mais variados aspectos,
Biologia pode ser dividida em diferentes subáreas, como Biologia Celular, Ecologia, Paleontologia, Anatomia, Fisiologia e Evolução
→ Significado
O termo biologia vem dos termos gregos bios, que significa vida, e logos, que significa estudo. Desse modo, podemos dizer que o termo biologia significa o estudo da vida.
→ O que estuda?
Como o próprio nome indica, a Biologia estuda a vida. Na Biologia, o estudo dos seres vivos realiza-se desde o nível molecular até as interações que ocorrem entre as diferentes espécies do planeta.
→ Áreas
A Biologia é uma ciência complexa e que apresenta uma série de áreas de estudo.
· Anatomia: tem como objeto de estudo a estrutura dos seres vivos.
· Bacteriologia: estudo das bactérias.   
· Biofísica: enfoca os processos físicos que acontecem nos seres vivos.
· Biologia Molecular: tem como objeto de estudo as interações bioquímicas que ocorrem nas células.
· Bioquímica: é responsável por estudar as reações químicas que ocorrem nos organismos vivos.
· Biotecnologia: estudo de técnicas de manipulação de seres vivos para benefício humano.    
· Botânica: tem como objeto de estudo as plantas.
· Citologia: é relacionada com o estudo das células.    
· Ecologia: é responsável por estudar a interação dos seres vivos entre si e com o meio ambiente em que vivem.
· Embriologia: estuda o desenvolvimento embrionário dos seres vivos.
· Evolução: preocupa-se em conhecer e compreender as mudanças que ocorrem nos seres vivos ao longo do tempo.
· Ficologia: tem como objeto de estudo as algas.
· Fisiologia: estuda o funcionamento do corpo dos seres vivos.
· Genética: tem como objetivo estudar os mecanismos da hereditariedade.
· Histologia: estuda os tecidos.
· Imunologia: estuda o sistema imunológico.
· Micologia: estudos dos fungos.
· Microbiologia: estudo dos seres microscópicos (bactérias, protozoários etc).
· Morfologia: estudo da forma das estruturas que compões um organismo.   
· Parasitologia: estudo das relações entre parasitas e hospedeiros e suas consequências.   
· Taxionomia ou taxonomia: estudo responsável pela descrição, classificação, nomenclatura e identificação dos seres vivos.
· Virologia: estudo dos vírus.
· Zoologia: tem por objetivo estudar os animais.
→ Níveis de organização em Biologia
Existem vários níveis hierárquicos de organização entre os seres vivos, começando pelos átomos e terminando nos biomas. Cada um desses níveis é motivo de estudo para os biólogos.
Organização de um indivíduo
· Átomos: uma parte muito pequena da matéria. Os átomos são divididos em prótons, nêutrons e elétrons. A junção desses átomos forma a matéria em seus estados sólidos, líquidos e gasosos.
· Molécula: a molécula é uma junção de átomos. As moléculas constituem substâncias diversas e são formadas por átomos diferentes (H2O) ou por mesmos átomos (O2);
· Organela: pequenas estruturas similares a órgãos que estão presentes em células animais e vegetais. Ajudam a realizar as funções vitais das células;
· Célula: as células são as unidades funcionais que constituem órgãos animais e vegetais. Realizam respiração e reprodução além de guardar as informações genéticas dos seres;
· Tecido: é a parte visível dos órgãos, formada por um agrupamento de células vegetais ou animais. Nossa pele, por exemplo, é um tipo de tecido. Os tecidos são responsáveis por guardarem as células, vasos sanguíneos, fazer excreções como suor.
· Órgãos: conjunto de tecidos. Os órgãos realizam vários tipos de funções: o coração bombeia sangue, o estômago ajuda na alimentação, o intestino delgado absorve as substâncias.
· Sistema: conjunto de órgãos interligados. Nosso sistema digestivo, por exemplo, tem boca, língua, esôfago, estômago e intestino.
· Indivíduo: conjunto de sistemas que formam um ser vivo como, por exemplo, o ser humano, um leão, uma planta.
Organização de um grupo de indivíduos
· Espécie: conjunto de organismos semelhantes entre si, com várias características semelhantes. Estes organismos conseguem se reproduzir entre si e gerar novos indivíduos férteis da mesma espécie. Quando espécies diferentes cruzam, nascem indivíduos estéreis. Exemplo: quando uma égua cruza com um burro, nasce uma mula (que é estéril);
· População: indivíduos da mesma espécie que vivem em uma mesma área. A população faz com que indivíduos iguais sejam capazes de interagir. Assim, eles conseguem conviver e reproduzir, ter novos parceiros ou parceiras, serem capazes de eleger líderes, procurar comida e proteger uns aos outros dos predadores;
· Comunidade: é formada por várias populações de espécies diferentes em um mesmo local (habitat). Cada população é capaz de interagir entre si. Por exemplo, em uma árvore pode existir uma comunidade com populações de formigas, cupins, macacos, aves;
· Ecossistema: é formado pela comunidade mais os fatores abióticos do ambiente (fatores químicos e físicos); é um conjunto de comunidades que estão em um mesmo local e suas interações, por exemplo, uma floresta. Essas interações são as mais diversas como competições, migrações, predações. As comunidades também ajudam na manutenção do ecossistema de diversas maneiras como decomposição de matéria morta, equilíbrio na quantidade de indivíduos etc;
· Biomas: conjunto de ecossistemas interligados. Há seis tipos de biomas terrestres: tundra, taiga, floresta temperada, floresta tropical, savana e chaparral. Dos aquáticos, temos: oceanos, mangues, pântanos e rios.
· Biosfera: conjunto de todos os ecossistemas do planeta Terra.
Método científico
Para que um pesquisador consiga explicar um fenômeno ou a composição de um material, por exemplo, ele deve utilizar o método científico.
O método científico pode ser definido como um conjunto de procedimentos por meio dos quais um cientista consegue propor um conjunto de explicações para fenômenos, constituição e formação de materiais etc. De forma geral, o método científico pode apresentar as seguintes etapas:
1º - Observação
É a etapa em que o pesquisador observa uma determinada matéria ou fenômeno.
Pesquisadora realizando a etapa da observação
2º - Elaboração do problema (fase do questionamento)
Nessa etapa, o cientista ou pesquisador elabora perguntas sobre o fenômeno ou material analisado, tais como:
· Por que esse fenômeno ocorre?
· Como esse fenômeno ocorre?
· Quais são os fatores que originaram esse fenômeno?
· Qual é a composição do material?
· Que substâncias formam esse material?
· Qual é a importância desse material?
3º - Hipóteses
É a etapa em que o pesquisador responde às perguntas feitas na etapa anterior. Essas respostas podem ser pautadas em seu conhecimento prévio sobre materiais ou fenômenos semelhantes.
A elaboração das hipóteses deve ser feita com muita cautela porque é por meio delas que a fase da experimentação será realizada, ou seja, elas serão o ponto de partida da experimentação.
4º - Experimentação
Nessa etapa, experimentos e pesquisas bibliográficas são realizados com base nas hipóteses levantadas. O objetivo é encontrar a resposta para cada um dos questionamentos que foram elaborados.
Cada cientista desenvolve essa etapa de acordo com os conhecimentos que possui e as práticas que são necessárias para o esclarecimento de cada hipótese.
Experimentação realizada em laboratório
5º - Análise dos resultados
Após a fase da experimentação, o pesquisador analisa cada um dos resultados para verificar se eles são suficientes para explicar cada um dos problemas levantados e também se estão de acordo com as hipóteses.
Caso os resultados não sejam satisfatórios, novas hipóteses podem ser levantadas para que novas experimentações ocorram. Se os resultados da experimentação forem satisfatórios, o cientista parte para a etapa da conclusão.
6º - Conclusão
A conclusão é a etapa em que o cientista verifica se os experimentos e pesquisas realizados respondem aosquestionamentos levantados e permitem que ele faça afirmações acerca dos fenômenos ou materiais analisados.
Todas as afirmações realizadas após a utilização do método científico são chamadas de teorias. Quando diferentes hipóteses e experimentações são realizadas e o resultado é sempre o mesmo, passamos a ter uma lei.
Finalizando:
O método científico não necessariamente deve apresentar as etapas descritas anteriormente. Um cientista possui toda liberdade de lidar com o método científico da forma que lhe convém.
Durante muitos anos, diversos estudiosos conduziram o método científico de formas diferentes, fato esse que não prejudicou em nada a formulação das teorias e leis que conhecemos ou até mesmo a forma de encarar o método científico. Alguns deles são:
· Isaac Newton
· Charles Darwin
· René Descartes
· John Dalton
· Ernest Rutherford
· Francis Bacon
· David Hume
· Karl Popper
Fontes: 
Brasil Escola - Método Científico
Brasil Escola - Biologia
Infoescola - Níveis de Organização em Biologia

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