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A Evolução da Polícia no Brasil

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Prévia do material em texto

Baseado no formato de prova 
aplicado pela banca Cebraspe
S I M U L A D O P R E PA R A T Ó R I O 
PA R A C O N C U R S O P Ú B L I C O
LE IA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
1 Ao receber este caderno de prova, confira inicialmente se os dados transcritos acima estão corretos e se estão 
corretamente registrados na sua Folha de Respostas. Confira também os dados em cada página numerada deste 
caderno de prova (desconsidere estas instruções, caso se trate de caderno de prova reserva). Em seguida, verifique 
se ele contém a quantidade de questões indicada em sua Folha de Respostas, correspondentes à prova preambular. Caso 
o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito e(ou) apresente divergência quanto aos dados apresentados, solicite, de 
imediato, ao(à) aplicador(a) de provas mais próximo(a) que tome as providências necessárias.
2 Durante a realização da prova, não se comunique com outros(as) candidatos(as) nem se levante sem autorização de um(a) 
dos(as) aplicadores(as) de provas.
3 Na duração da prova, está incluído o tempo destinado à identificação — que será feita no decorrer da prova — e ao preenchi-
mento da Folha de Respostas.
4 Ao terminar a prova, chame o(a) aplicador(a) de provas mais próximo(a), devolva-lhe a sua Folha de Respostas e deixe o local 
de provas.
5 Nenhuma folha deste caderno pode ser destacada, exceto a Folha de Respostas, cujo cabeçalho será destacado pelo(a) chefe 
de sala ao final da prova, para fins de desidentificação.
6 A desobediência a qualquer uma das determinações constantes em edital, no presente caderno ou na Folha de Respostas 
implicará a anulação da sua prova.
OBSERVAÇÕES
• Não serão conhecidos recursos em desacordo com o estabelecido em edital.
• É permitida a reprodução deste material apenas para fins didáticos, desde que citada a fonte.
CONCURSO PÚBLICO
E D I T A L : 2 0 2 1
PERITO
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DA PARAÍBA
VOCÊ É IMPARÁVEL!
FOLHA DE ROSTO ORIENTATIVA PARA PROVA OBJETIVA
LEIA AS ORIENTAÇÕES COM CALMA E ATENÇÃO!
INSTRUÇÕES GERAIS
● Atenção ao tempo de duração da prova, que já inclui o preenchimento da folha de respostas. 
● Cada uma das questões da prova objetiva está vinculada ao comando que imediatamente a 
antecede e contém orientação necessária para resposta. Para cada questão, existe apenas UMA 
resposta válida e de acordo com o gabarito. 
● Faltando uma hora para o término do simulado, você receberá um e-mail para preencher o cartão-
resposta, a fim de avaliar sua posição no ranking. Basta clicar no botão vermelho de PREENCHER 
GABARITO, que estará no e-mail, ou acessar a página de download da prova. Você deve fazer o 
cadastro em nossa plataforma para participar do ranking. Não se preocupe: o cadastro é grátis e 
muito simples de ser realizado.
– Se a sua prova for estilo Certo ou Errado (CESPE/CEBRASPE): 
marque o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado 
com o código E, caso julgue o item ERRADO. Se optar por não responder a uma determinada 
questão, marque o campo “EM BRANCO”. Lembrando que, neste estilo de banca, uma resposta 
errada anula uma resposta certa. 
Obs.: Se não houver sinalização quanto à prova ser estilo Cespe/Cebraspe, apesar de ser no 
estilo CERTO e ERRADO, você não terá questões anuladas no cartão-resposta em caso de 
respostas erradas.
– Se a sua prova for estilo Múltipla Escolha: 
marque o campo designado com a letra da alternativa escolhida (A, B, C, D ou E). É preciso 
responder a todas as questões, pois o sistema não permite o envio do cartão com respostas 
em branco.
● Uma hora após o encerramento do prazo para preencher o cartão-resposta, você receberá um e-mail 
com o gabarito para conferir seus acertos e erros. Caso você seja aluno da Assinatura Ilimitada, você 
receberá, com o gabarito, a prova completa comentada – uma vantagem exclusiva para assinantes, 
com acesso apenas pelo e-mail e pelo ambiente do aluno.
Em caso de solicitação de recurso para alguma questão, envie para o e-mail:
treinodificil_jogofacil@grancursosonline.com.br. 
Nossa ouvidoria terá até dois dias úteis para responder à solicitação.
Desejamos uma excelente prova!
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
2º SIMULADO PC/PB – CONHECIMENTOS BÁSICOS E 
COMPLEMENTARES PARA TODOS OS CARGOS DE PERITO
CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Portuguesa
Fidelis Leite
Texto I
Uma Polícia efetivamente cidadã
Archimedes Jose Melo Marques
 � Parece ser tradição arraigada do povo brasileiro gene-
ralizar que a Polícia é ineficiente, corrupta e corruptível, que 
todo policial é ignorante, arbitrário e irresponsável, quando 
na verdade, de uma maneira geral, tais entendimentos não 
passam de pensamentos ilógicos e insensatos, pois a Polícia 
também evoluiu com o tempo, não estagnou como muitos 
continuam em teimar com tais concepções retrógradas.
 � As ações desastradas e violentas ocorridas no passado 
protagonizadas pela maioria dos componentes das institui-
ções policiais trouxeram consequências negativas e depre-
ciativas para todos os nossos agentes atuais que lutam por 
dias melhores.
 � A questão da corrupção e da violência policial de ou-
trora, principalmente quando da ditadura militar, que ul-
trapassaram todos os limites da decência e dos direitos do 
cidadão, praticadas por grande parte dos seus componentes 
ainda hoje respingam na Polícia atual feito um forte ácido 
sempre a corroer as boas e novas intenções dos nossos valo-
rosos profissionais.
 � Mesmo agora, depois de muito tempo, vencida a dita-
dura e instalado o Estado Democrático de Direito por meio 
da Constituição cidadã e construída pela vontade popular a 
Polícia cidadã, restaram as mazelas desta triste impressão 
que infelizmente permanece incutida em grande parte da 
nossa sociedade.
 � As manchas negras das ações corruptas e desumanas 
praticadas pelos nossos antecessores sujaram o conceito da 
Polícia brasileira. A estrada trilhada pelos nossos organis-
mos visando extirpar essa infeliz fase dos anais policiais é 
árdua e espinhosa, mas passível de ser ultrapassada e vencida 
pela presente Polícia cidadã, desde que haja a conscientiza-
ção do povo de que os tempos são outros e, quando tais fatos 
negativos se repetem, logo os responsáveis são punidos na 
forma da Lei.
 � A sociedade ainda teme a Polícia em vez de respeitá-
-la como aliada. A sociedade repudia a Polícia e dela quer 
distância. A sociedade não confia na sua Polícia e pouco faz 
para ajudá-la no combate ao crime e, para piorar, ainda critica 
todos os seus atos.
 � A Polícia cidadã é a transformação pela qual passou a 
Polícia de outrora por exigência da Constituição Cidadã e 
pelo desejo do cidadão. Essa Polícia estabelece um sincronis-
mo entre o seu labor direcionado verdadeiramente a serviço 
da comunidade, ou seja, uma Polícia em defesa do cidadão e 
não ao combate do cidadão.
 � Hoje a atuação policial se baliza nos princípios norte-
ados pelos direitos humanos, os quais constam expressa ou 
intrinsecamente na nossa normatização, ou seja, os direitos 
humanos refletindo-se na conduta policial, embora tais direi-
tos para os policiais quase sempre não são aplicados e con-
fundidos como se os mesmos não fossem também cidadãos.
 � É preciso que se repensem tais conceitos irracionais para 
o próprio bem-estar da coletividade. Urgem, portanto, mu-
danças nessas concepções errôneas para que haja uma maior 
união e interatividade entre o povo e a sua Polícia. Para que 
haja confiança do cidadão nas ações da sua Polícia. Para que 
a sociedade tenha a Polícia como sua amiga, como sua aliada, 
como sua parceira, como sua cúmplice no combate ao crime.
 � A Polícia cidadã é a guardiã da Lei e digna protetora da 
sociedade e da cidadania. No seu cotidiano, o policial inves-
tiga, protege o bem, combate o mal, gerencia crises, acon-
selha, dirime conflitos, evita o crime, faz a paz e regula as 
relações sociais. É, portanto, o policial um grande amigo do 
cidadão e no seu cotidiano resguarda os seus direitoscontra 
os seus transgressores, ou seja, protege os direitos humanos 
dos humanos direitos em detrimento dos seus reais direitos 
que de regra são pouco respeitados até mesmo pela sua pró-
pria instituição.
 � Percebe-se, assim, que o policial é incompreendido, 
massacrado, humilhado, injuriado, desrespeitado, atacado e 
mesmo assim permanece de pé, firme, forte e trabalhando 
sempre em busca da tão sonhada paz social.
Fonte: <https://www.algosobre.com.br/interesse-publico/a-seguranca-
-publica-e-a-sociedade.html>. Texto com adaptações.
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CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas do Texto I, 
resolva as questões de 1 a 6.
Questão 1 
Segundo o texto, a única interpretação plausível é:
A a população brasileira possui o costume de caracterizar a Polícia 
como dada à corrupção, à arbitrariedade, à irresponsabilidade.
B em uma análise histórica, as instituições policiais do passado 
eram dotadas de maior senso de ética quanto ao cumprimento 
de suas atribuições.
C em relação à atual polícia, há um esforço por limpar a sua ima-
gem, manchada por ações desastradas e desumanas praticadas 
por forças policiais e militares antigas.
D atualmente às forças policiais são aplicados os princípios dos 
direitos humanos, uma vez que são imprescindíveis para a cha-
mada Polícia cidadã.
E houve uma mudança na maneira de a Polícia exercer seus pa-
péis designados pela lei, assim como a visão que a população 
tem das forças policiais.
Questão 2 
No Texto I, ocorrem várias passagens em que o autor demonstra 
sua opinião frente aos fatos que analisa, o que caracteriza um texto 
argumentativo. Assinale a única passagem em que não ocorrem 
marcas de opinião do autor.
A “Parece ser tradição arraigada do povo brasileiro generalizar 
que a Polícia é ineficiente, corrupta e corruptível, que todo po-
licial é ignorante, arbitrário e irresponsável” (l. 1-3)
B “As ações desastradas e violentas ocorridas no passado pro-
tagonizadas pela maioria dos componentes das instituições 
policiais trouxeram consequências negativas e depreciati-
vas” (l. 8-11)
C “As manchas negras das ações corruptas e desumanas prati-
cadas pelos nossos antecessores sujaram o conceito da Polícia 
brasileira.” (l. 26-28)
D “Hoje a atuação policial se baliza nos princípios norteados pe-
los direitos humanos” (l. 46-47)
E “Urgem, portanto, mudanças nessas concepções errôneas para 
que haja uma maior união e interatividade entre o povo e a sua 
Polícia.” (l. 53-55)
Questão 3 
A única alternativa em que ocorre expressão destacada exercendo 
a mesma função sintática da expressão “generalizar que a Polícia 
é ineficiente, corrupta e corruptível, que todo policial é ignorante, 
arbitrário e irresponsável” (l. 1-3) é:
A “A questão da corrupção e da violência policial de outrora, 
principalmente quando da ditadura militar, que ultrapassa-
ram todos os limites da decência e dos direitos do cida-
dão” (l. 13-16)
B “restaram as mazelas desta triste impressão que infelizmen-
te permanece incutida em grande parte da nossa sociedade” 
(l. 23-25)
C “A estrada trilhada pelos nossos organismos visando extir-
par essa infeliz fase dos anais policiais é árdua e espinhosa” 
(l. 28-30)
D “A Polícia cidadã é a transformação pela qual passou a Polí-
cia de outrora por exigência da Constituição Cidadã e pelo 
desejo do cidadão.” (l. 40-42)
E “Para que haja confiança do cidadão nas ações da sua Polí-
cia.” (l. 55-56)
Questão 4 
Quanto às estruturas morfológicas do texto, é correta a seguinte 
alternativa:
A A expressão “tais concepções” (l. 7) refere-se a “a Polícia é 
ineficiente, corrupta e corruptível, que todo policial é ignoran-
te, arbitrário e irresponsável” (l. 2-3), sendo constituída pela 
estrutura adjetivo + substantivo.
B A conjunção relativa “que” (l. 11) delimita o sentido de “todos 
os nossos agentes atuais”.
C A locução adverbial “desde que” (l. 31) possui valor semântico 
de condição; logo, pode ser substituída por “se”, “caso”, sem 
alterar o sentido original do trecho, com os devidos ajustes ne-
cessários ao verbo “haver” (l. 31).
D O pronome oblíquo tônico “la” (l. 36) refere-se a “Polí-
cia” (l. 35).
E A preposição essencial “entre” (l. 55) denota reciprocidade en-
tre “povo” (l. 55) e “Polícia” (l. 55).
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Questão 5 
Assinale a única alternativa na qual a reescritura do trecho original 
prejudica a correção gramatical.
A “que todo policial é ignorante” (l. 2-3) por que todo po-
licial o é.
B “restaram as mazelas desta triste impressão que infelizmen-
te permanece incutida em grande parte da nossa sociedade” 
(l. 23-25) por restaram as mazelas desta triste impressão, 
que infelizmente permanece incutida em grande parte da 
nossa sociedade.
C “A sociedade não confia na sua Polícia e pouco faz para ajudá-
-la no combate ao crime” (l. 37-38) por A sociedade não lhe 
confia e pouco faz para ajudá-la no combate do crime.
D “os direitos humanos refletindo-se na conduta policial, embora 
tais direitos para os policiais quase sempre não são aplicados” 
(l. 48-50) por os direitos humanos se refletindo na conduta 
policial, embora tais direitos para os policiais quase sempre 
não são aplicados.
E “Urgem, portanto, mudanças nessas concepções errôneas para 
que haja uma maior união e interatividade entre o povo e a sua 
Polícia. Para que haja confiança do cidadão nas ações da sua 
Polícia. Para que a sociedade tenha a Polícia como sua amiga, 
como sua aliada, como sua parceira, como sua cúmplice no 
combate ao crime.” (l. 53-58) por Urgem, portanto, mudan-
ças nessas concepções errôneas para que haja uma maior 
união e interatividade entre o povo e a sua Polícia, para que 
haja confiança do cidadão nas ações da sua Polícia, para 
que a sociedade tenha a Polícia como sua amiga, como sua 
aliada, como sua parceira, como sua cúmplice no comba-
te ao crime.
Texto II
O alcance da noção de dignidade da pessoa humana
Por Gazeta do Povo – 29/04/2017
 � O preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos do 
Homem afirma que “o reconhecimento da dignidade inerente 
e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da 
família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz 
no mundo”. Uma afirmação sem dúvida bela e verdadeira, 
mas um tanto abstrata. Reconhecer e defender a dignidade 
intrínseca da pessoa humana tem também uma série de con-
sequências muito práticas.
 � A primeira delas é a de ter uma atitude positiva diante 
do surgimento de cada nova vida humana. Cada novo homem 
representa um novo tesouro para a sociedade, com todos os 
seus potenciais e mistérios. Daí que uma atitude a priori an-
tinatalista deva ser sempre ser vista com reserva. Mas não é 
verdade que, de uma forma mais sutil, a sociedade está se 
impregnando de uma mentalidade assim? A ideia da abertura 
à vida não é vista com cada vez mais hesitação generaliza-
da? Que um casal, analisando suas circunstâncias particula-
res, veja a necessidade de limitar o tamanho de sua família, 
é perfeitamente compreensível. Que haja preocupações em 
relação aos perigos que rondam o desenvolvimento de uma 
criança ou adolescente, não há surpresa. Mas, quando a no-
ção do “filho como um ônus”, ou pelo menos como um bem, 
mas muito trabalhoso, permeia toda uma sociedade ou pelo 
menos um extrato dela e se torna o senso-comum, de modo 
que a prática e o discurso predominantes sejam o da limitação 
da família a uma ou no máximo duas crianças, há algo pro-
fundamente equivocado. Se valorizamos cada indivíduo pelo 
que é, o surgimento de novos seres humanos não deveria ser 
saudado com uma alegria que supera o eventual trabalho que 
seu cuidado exige? Não se trata, aqui, de negar a realidade: 
filhos exigem dedicação e sacrifício. Mas não é assim com 
tantos outros projetos, como concluir um curso ou gerir uma 
empresa? E não é verdadeque, por mais trabalho que dêem, 
os empresários tendem a desejar expandir os seus empreendi-
mentos, ou abrir novos? Ora, um novo ser humano vale muito 
mais que qualquer diploma ou balanço no azul.
 � E, se existe uma exacerbação do anti-natalismo que se 
refere à espécie humana como um todo, há outra manifesta-
ção perversa dessa mentalidade que dirige seus esforços con-
tra certos indivíduos específicos: aqueles vistos por muitos 
como “inferiores” ou “imperfeitos”, seja por circunstâncias 
da natureza – como uma deficiência física ou mental –, seja 
por razões ideológicas, como fizeram tantos regimes que ne-
garam a dignidade de determinados grupos étnicos, sociais ou 
religiosos, recorrendo até a esterilizações forçadas. Se estas 
barbaridades parecem coisa do passado, é fato que a eugenia 
mantém seu apelo quando se pretende negar o direito de viver 
àqueles que são diagnosticados, ainda no útero, com alguma 
condição que lhes impedirá de serem “perfeitos” segundo de-
terminados padrões. Contra esse tipo de pensamento, é pre-
ciso afirmar, com o filósofo espanhol Tomás Melendo, que 
“diante de uns olhos que saibam apreciá-los, os infradotados 
manifestam, com maior claridade que os sujeitos normais, os 
autênticos títulos da insondável dignidade do ser humano”.
 � Outra consequência lógica do reconhecimento da digni-
dade intrínseca da pessoa humana e dos direitos e liberdades 
que daí decorrem é nossa responsabilidade para que o am-
biente, em todas as suas facetas – econômica, social, cultural, 
moral – seja congruente com essa dignidade. É preciso com-
bater incessantemente todas as situações que não são condi-
zentes com o status especial do ser humano, e a miséria, em 
todas as dimensões, é talvez a pior delas. Por mais que a de-
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CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
gradação material seja aquela que nos salta aos olhos quando 
percebemos uma situação de miséria, seus efeitos são ainda 
mais perversos, pois o miserável se vê privado das condições 
mínimas para sua realização como ser humano: a miséria lhe 
nega justamente as ferramentas para ser dono de seu destino, 
reduzindo-lhe a autonomia.
Fonte: <https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/nossas-conviccoes/o-
-alcance-da-nocao-de-dignidade-da-pessoa-humana-ejtuqdp2u-
0concfd68sq8fhuc/>. Acesso em 08 de novembro de 2021.Texto com 
adaptações.
Questão 6 
Em relação aos vocábulos “extrato” (l. 24), “senso-comum” 
(l. 24), “dêem” (l. 33) e “anti-natalismo” (l. 37), pode-se afirmar que
A apenas “extrato” e “senso-comum” seguem a ortografia oficial.
B apenas “dêem” não segue a ortografia oficial, uma vez que a 
grafia correta é “deem”.
C apenas “senso-comum” segue a ortografia oficial.
D todos os vocábulos estão grafados incorretamente.
E todos os vocábulos estão grafados corretamente.
Questão 7 
Em relação ao Texto II, a única proposição verdadeira é:
A Seu gênero textual é o artigo de opinião, pois o autor defende 
um ponto de vista próprio; sua tipologia textual é argumentati-
va, baseada na demonstração da validade de um ponto de vista.
B Seu gênero textual é o editorial, uma vez que o texto é de auto-
ria de um veículo midiático, de caráter coletivo; sua tipologia 
textual é argumentativa, pois pretende convencer o leitor da 
validade de um ponto de vista.
C São sinônimos dos vocábulos “preâmbulo” (l. 1) e “intrínseca” 
(l. 7), respectivamente, “prefácio” e “inalienável”.
D Seu gênero textual é a crônica, pois parte de um fato, o conteú-
do do preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos do Ho-
mem, para desenvolver um ponto de vista; sua tipologia textual 
é argumentativa, baseada na demonstração da validade de um 
ponto de vista.
E Seu gênero textual é argumentativo, baseado na demonstração 
da validade de um ponto de vista; sua tipologia textual é o edi-
torial, uma vez que o texto é de autoria de um veículo midiáti-
co, de caráter coletivo.
Questão 8 
Em relação aos aspectos sintáticos do texto, a única alternativa 
correta é:
A Os sinais indicativos de crase em “A ideia da abertura à vida não 
é vista com cada vez mais hesitação generalizada?” (l. 15-17) e 
“E, se existe uma exacerbação do anti-natalismo que se refere à 
espécie humana como um todo” (l. 37-38) são facultativos.
B Os vocábulos “que” (l. 29) e “que” (l. 29) possuem a mesma 
função sintática na oração a que pertencem.
C O vocábulo “inalienáveis” (l. 3) concorda em número com 
“dignidade” (l. 2) e “direitos” (l. 3), assim como “deem” (l. 33) 
concorda com “empresários” (l. 34)
D Em “Reconhecer e defender a dignidade intrínseca da pessoa 
humana” (l. 6-7), a substituição da preposição “de”, que enca-
beça a expressão “a pessoa humana”, por “a” faz com que a 
mesma expressão deixe de relacionar-se sintaticamente a “dig-
nidade” e passe a relacionar-se a “intrínseca”.
E Os fragmentos “Não se trata, aqui, de negar a realidade” (l. 30) 
e “é fato que a eugenia mantém seu apelo quando se pretende 
negar o direito de viver” (l. 46-47) conservam a correção gra-
matical ao serem reescritos da seguinte maneira: “Não trata-
-se, aqui, de negar a realidade” e “é fato que a eugenia man-
tém seu apelo quando pretende-se negar o direito de viver”.
Questão 9 
Do Texto II, não se pode concluir corretamente que
A o vocábulo “assim” (l. 15) refere-se a “atitude a priori antinata-
lista” (l. 12-13).
B os dois-pontos empregados à linha 30 antecedem expressão 
explicativa.
C as vírgulas que isolam o fragmento “analisando suas circuns-
tâncias particulares” (l. 17-18) são empregadas pela mesma 
razão das vírgulas empregadas antes e após “por mais trabalho 
que deem” (l. 33).
D Em “Ora, um novo ser humano vale muito mais que qualquer 
diploma ou balanço no azul.” (l. 35-36), ocorre traço coloquial 
da língua portuguesa.
E As aspas empregadas em “filho como um ônus” (l. 22) são uti-
lizadas por idêntica razão em relação às aspas empregadas em 
“o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais 
e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fun-
damento da liberdade, justiça e paz no mundo” (l. 2-5).
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CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Questão 10 
Em relação aos vocábulos “preâmbulo” (l. 1), “intrínseca” (l. 7), 
“empresários” (l. 34), “espécie” (l. 38), “física” (l. 42) e “miserá-
vel” (l. 65), fazem-se as seguintes afirmações:
I – Os vocábulos “preâmbulo”, “intrínseca” e “empresários” 
seguem a mesma regra de acentuação ortográfica.
II – As palavras “empresários” e “espécie” são paroxítonas.
III – Em “miserável”, ocorre acentuação ortográfica por ser uma 
palavra paroxítona terminada em - EL.
IV – São proparoxítonas, e por isso recebem acento ortográfico, 
“intrínseca” e “física”.
Assinale a alternativa correta.
A Todas as afirmativas estão corretas.
B Apenas II e IV são corretas.
C Apenas afirmativa I é incorreta.
D Apenas as afirmativas II e IV são incorretas.
E Apenas a afirmativa IV é correta.
Informática
Maurício Franceschini
Questão 11 
O ___________ é um equipamento de conexão de redes locais que 
interliga outros equipamentos, formando uma topologia física do 
tipo estrela, porém seu funcionamento lógico é do tipo malha.
Assinale abaixo a alternativa que preenche a lacuna acima.
A hub
B switch
C roteador
D access point
E modem
Questão 12 
Assinale a alternativa que descreve o conceito do malware Worm.
A Praga virtual que se autorreplica buscando brechas de vulnera-
bilidade e visando negação do serviço.
B Um golpe que visa furtar os dados do usuário por meio de pá-
ginas fraudulentas, imitando instituições conhecidas.
C É um malware disfarçado de aplicativo útil e interessante, que 
traz consigo inúmeras ameaças.
D É um malware que insere cópias do seu código em outros ar-
quivos existentes.
E É um golpe que redireciona o usuário para um endereço IP 
fraudulento ao se digitar um endereço URL no navegador.
 Letra a.
Questão 13 
Assinale a seguiro tipo de memória caracterizada por ser de arma-
zenamento em massa, não volátil e eletrônica.
A HD
B DVD
C Pen drive
D Blu-ray
E Memória ROM
Questão 14 
Em relação aos conceitos de segurança da informação e mecanis-
mos de proteção, assinale a alternativa que identifique o método 
criptográfico que utiliza uma chave pública para criptografar os 
dados e uma chave privada para decifrá-los.
A Criptografia assimétrica
B Criptografia simétrica
C Confidencialidade
D Assinatura digital
E Hash
Questão 15 
Em relação aos conceitos de banco de dados relacionais, assinale 
a alternativa que identifica um atributo chave que é trazido de uma 
tabela de origem em virtude da composição de um relacionamento 
entre duas tabelas.
A Chave primária
B Chave assimétrica
C Chave estrangeira
D Chave composta
E Chave privada
Raciocínio Lógico-Matemático
Marcelo Leite
Questão 16 
Considere a situação hipotética:
A Polícia Civil do Estado da Paraíba prendeu doze suspeitos por 
fabricação de notas falsas. As notas falsas são quase perfeitas, 
porém um fato chamou a atenção dos peritos: algumas notas no 
formato retangular mediam 12,5 cm x 8 cm e outras com formato 
retangular mediam 15 cm x 8 cm. Sabe-se que cada folha de papel 
fabrica 10 notas falsas que possuem a maior área. Então, a quanti-
dade de notas falsas com a menor área que poderão ser fabricadas 
com essa folha de papel é igual a:
A 9.
B 10.
C 11.
D 12.
E 13.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Questão 17 
Marcos, Paula e Ana são peritos criminais da Polícia Civil do esta-
do da Paraíba e, nesse mês, juntos eles realizaram cinquenta perí-
cias. A soma das quantidades de perícias entre Marcos e Paula foi 
2 unidades a mais que o triplo da quantidade de perícias realizadas 
por Ana, e a quantidade de perícias realizadas por Marcos foi 2 
unidades a menos que a quantidade realizada por Paula. Com base 
nessas informações, é correto concluir que a quantidade de perí-
cias realizadas por Paula é igual a:
A 12.
B 18.
C 30.
D 22.
E 20.
Questão 18 
Nesse mês, os peritos criminais do estado da Paraíba realizaram 
630 perícias, e esse valor representa 30% a menos que o total de 
perícias realizadas no mês passado. Então, o total de perícias reali-
zadas pelos citados peritos no mês passado foi igual a:
A 441.
B 819.
C 900.
D 920.
E 940.
Questão 19 
Em certa delegacia de polícia do estado da Paraíba, estão lotados 
doze agentes de polícia e cinco peritos criminais. Será formada 
uma equipe para uma missão, de modo que esta tenha dois agentes 
e dois peritos. Então, a quantidade de equipes distintas que podem 
ser formadas nas citadas condições é igual a:
A 660.
B 11.880.
C 1.024.
D 66.
E 10.
Questão 20 
Considere a seguinte situação hipotética:
Na Polícia Civil do estado da Paraíba estão lotados 150 peritos 
criminais, de modo que setenta são formados em Matemática e 
sessenta são formados em Direito, enquanto os quarenta restantes 
possuem formações distintas das citadas anteriormente. Um peri-
to é sorteado aleatoriamente. Considerando que ele seja formado 
em Matemática, então a chance de que seja formado também em 
Direito é igual a:
A 2/5.
B 2/7.
C 7/15.
D 2/15.
E 13/15.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES
Criminalística
Thiago Lizardo
Texto relacionado às questões 21 a 24.
De acordo com Rabello, 1996: “Local de Crime – é a porção do 
espaço compreendida num raio que, tendo por origem o ponto no 
qual é constatado o fato, se estenda de modo a abranger todos os 
lugares em que, aparente, necessária ou presumivelmente, hajam 
sido praticados, pelo criminoso, ou criminosos, os atos materiais, 
preliminares ou posteriores à consumação do delito e com estes 
diretamente relacionados”.
Questão 21 
Quanto ao tema Local de Crime, pode-se afirmar:
A É um local de grande interesse à investigação, pois possui re-
lação com a atividade criminosa, dessa forma não existindo 
vestígios ilusórios.
B É um local vasto, porém necessariamente restrito a uma casa 
ou apartamento.
C Existem dois tipos de informações disponíveis em uma cena 
de crime: as subjetivas, representadas pelo conhecimento de 
alguém sobre o fato, e aquelas denominadas objetivas, que são 
oriundas da análise dos vestígios materiais.
D Necessariamente os vestígios identificados em um local de cri-
me devem ser descartados imediatamente quando não tiverem 
relação com o fato investigado.
E O perito criminal deve considerar informações explícitas no 
local de crime, descartando informações não evidentes.
Questão 22 
Com relação ao processamento de vestígios em um local de crime, 
devemos considerar os seguintes princípios, exceto:
A Princípio da Análise.
B Princípio da Observação ou da Troca.
C Princípio da Interpretação.
D Princípio da Documentação.
E Princípio da Inocência.
Questão 23 
Acerca dos conhecimentos relacionados a cadeia de custódia e lo-
cal de crime, qual opção complementa da melhor forma a seguinte 
afirmação?
“O início da cadeia de custódia dá-se com a preservação do local 
de crime ou com procedimentos policiais ou periciais nos quais 
seja ___________________________.”
A detectada a existência de vestígios.
B identificada a pertinência temporal.
C observada a ação criminosa.
D delimitada as fronteiras do local observado.
E detectada a existência de crime.
Questão 24 
A análise científica dos vestígios materiais presentes em um local 
de crime é uma das principais atividades periciais. Quando rela-
cionada aos fatos investigados, a “Teoria dos Vestígios” classifica 
os vestígios como:
A Ilusórios, Subjetivos e Científicos.
B Ilusórios, Forjados e Verdadeiros.
C Forjados, Concretos e Verdadeiros.
D Ilusórios, Materiais e Subjetivos.
E Não existe classificação dos vestígios.
Questão 25 
Com relação ao tema Cadeia de Custódia, a Lei n. 13.964, de 
2019, positivou uma série de importantes modificações no Código 
de Processo Penal. Nesse sentido, são etapas da Cadeia de Custó-
dia, exceto:
A acondicionamento.
B fixação.
C coleta.
D enunciação.
E descarte.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Questão 26 
Com relação ao exame de corpo de delito, cadeia de custódia e 
perícias em geral, o Código de Processo Penal prevê a necessi-
dade de um correto acondicionamento dos vestígios e materiais 
pertinentes à investigação criminal. Qual opção complementa a 
afirmação a seguir?
“Todos os Institutos de Criminalística deverão ter 
________________________ guarda e controle dos vestígios, e 
sua gestão deve ser vinculada diretamente ao órgão central de pe-
rícia oficial de natureza criminal.”
A métodos de
B diferentes opções de
C peritos para
D uma central de custódia destinada à
E policiais preparados para
Questão 27 
Para que os vestígios identificados em um local de crime sejam 
aceitos como prova em um inquérito policial ou em um processo 
penal, é necessário o prévio processamento científico desses ves-
tígios. Entre as etapas da cadeia de custódia, destaca-se a fase de 
“processamento”, a qual é caracterizada pela aplicação de técni-
cas científicas nos vestígios coletados. Ao final dessa etapa, será 
produzido o:
A inquérito policial.
B relatório policial.
C laudo pericial.
D relatório de Polícia Judiciária.
E relatório de investigação.
Questão 28 
É possível identificar, em um local de crime, uma grande varieda-
de de vestígios que podem colaborar para elucidação de um crime. 
O isolamento do local é uma das etapas previstas na cadeia de cus-
tódia. Em regra, delimitar esse local não é uma tarefa fácil. Esses 
locais podem ser classificados em, exceto:
A imediatos.
B mediatos.
C relacionados.
D principais.
E Todas as opções representam um tipo de classificação.
Medicina Legal
Francisco Helmer
Questão 29 
O documento que consiste na descrição minuciosa de uma perícia, 
quando ditada ao escrivão, é denominado:
A relatório.
B laudo.
C auto.
D parecer.
E atestado.
Questão 30 
O conjunto decaracteres que individualiza uma pessoa ou uma 
coisa, fazendo-a distinta das demais e igual somente a si própria, 
é denominado:
A unicidade.
B individualidade.
C identidade.
D identificação.
E reconhecimento.
Questão 31 
Segundo as modificações introduzidas pelo Pacote Anticrime no 
capítulo do Código de Processo Penal que trata das perícias, dos 
peritos e da cadeia de custódia, a entrada em locais isolados ou a 
remoção de vestígios desses locais antes da liberação pelo perito 
responsável é tipificada como:
A desacato.
B desobediência.
C resistência.
D fraude processual.
E falsa perícia.
Questão 32 
A eletricidade de origem natural ou cósmica atuando de forma não 
letal sobre o indivíduo recebe o nome de:
A fulguração.
B fulminação.
C eletrocussão.
D eletroplessão.
E eletropressão.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Questão 33 
Nas lesões produzidas por projéteis de arma de fogo, qual dessas é 
uma característica de orifício de SAÍDA?
A Orifício redondo.
B Pouco sangramento.
C Bordas evertidas.
D Diâmetro menor.
E Presença de efeitos secundários do disparo.
Questão 34 
Um indivíduo foi agredido com uma barra de ferro na cabeça, re-
sultando numa ferida. Considerando a ação típica do instrumen-
to, que é contundente, qual dessas é uma característica da lesão 
apresentada?
A Forma retilínea.
B Bordas regulares.
C Extremidades mais superficiais e centro mais deprimido.
D Cauda de escoriação.
E Pouco sangramento.
Questão 35 
Qual desses fenômenos cadavéricos consecutivos decorre de um 
processo QUÍMICO?
A Desidratação.
B Sinal de Sommer e Larcher.
C Resfriamento.
D Livores.
E Rigidez.
Questão 36 
Qual destino deve ser dado ao corpo de um indivíduo que morreu 
em um hospital, de causa natural, recebendo assistência médica?
A O corpo pode ser inumado, sem necessidade da declara-
ção de óbito.
B O médico plantonista pode emitir a declaração de óbito.
C O diretor do hospital deve emitir a declaração de óbito.
D Médicos patologistas do Serviço de Verificação de Óbito de-
vem emitir a declaração de óbito.
E O corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico-Legal para 
exame necroscópico.
Noções de Direito Administrativo
Rafael de Oliveira
Questão 37 
Rômulo Otero, Silvinho, Cássio, Cazares e Roger Guedes, após 
deixarem a vida de futebolistas, resolveram se arriscar em umas 
aulas de Direito Administrativo. Eles preparavam umas aulas so-
bre Poderes Administrativos. Cada um deles apresentou pontos 
sobre o tema, totalizando cinco informações. Para citar os pontos, 
os ex-jogadores pensaram em um exemplo de uma farmácia em 
que possuía em seu estoque remédios com data de validade ven-
cida. Fiscais da vigilância sanitária compareceram ao local para 
interdição do estabelecimento, sem mesmo existir ordem judicial 
para tanto. Considerando os poderes exercidos pela Administração 
Pública, cada um dos candidatos a professor disse em qual desses 
poderes se pautou a atitude dos fiscais. Assinale qual deles esta-
va correto.
A Roger afirmou ser Poder Hierárquico.
B Silvinho disse tratar-se de Poder Disciplinar.
C Cássio informou ser Poder Vinculado.
D Cazares alegou que seria Poder de Polícia.
E Otero afirmou ser Poder de Tutela.
Questão 38 
Luan Santana, após deixar a vida de cantor, resolveu ser um co-
ach de sucesso e ministrar palestras motivacionais. Em um dia 
de inspiração, deixou transparecer seu conhecimento de Direito 
Administrativo e informou sobre um instrumento que, no âmbito 
do Direito Público, visa conferir maior autonomia aos entes admi-
nistrativos ou estabelecer parcerias com entidades privadas sem 
fins lucrativos.
De acordo com a doutrina, a qual instrumento o ex-cantor 
se referiu?
A Terceiro Setor.
B Agências reguladoras.
C Entes de cooperação.
D Contrato de gestão.
E Organizações da sociedade civil.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Questão 39 
Acerca do Estatuto da Polícia Civil da Paraíba (Lei Complemen-
tar n. 85/2008), as funções da Polícia Civil do Estado da Paraíba 
devem ser exercidas de acordo com os seguintes preceitos, salvo:
A preservação da ordem, repelindo a violência e fazendo obser-
var as leis.
B atuação na defesa civil, prestando permanentes serviços à 
comunidade.
C prioridade em sentimentos e animosidade nos procedimentos e 
tomadas de decisões dos agentes.
D exercício da função policial com probidade, discrição e 
moderação.
E condução dentro de padrões ético-morais compatíveis com a 
instituição que integra e com a sociedade a que serve.
Noções de Direito Penal
Douglas Vargas
Questão 40 
Em relação à aplicação da lei penal, assinale a opção correta.
A A retroatividade representa a possibilidade de aplicação da lei 
penal mesmo após a sua revogação.
B Para definição do tempo do crime, o Código Penal adotou a 
teoria da ubiquidade.
C A novatio legis incriminadora é sempre irretroativa.
D A lei penal abolicionista deve respeito à coisa julgada.
E As leis temporária e excepcional são autorrevogáveis e retroativas.
Questão 41 
Com relação à ilicitude e às causas de exclusão, julgue os 
itens a seguir.
I – A jurisprudência entende que o furto famélico não é compa-
tível com o estado de necessidade.
II – Considera-se em legítima defesa o agente de segurança pú-
blica que repele agressão ou risco de agressão a vítima man-
tida refém durante a prática de crimes.
III – Não pode alegar estado de necessidade quem tinha o dever 
legal de enfrentar o perigo.
IV – Admite-se legítima defesa contra quem age em estado de 
necessidade.
Estão certos apenas os itens
A I e III.
B I e IV
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.
Questão 42 
São causas excludentes da culpabilidade:
A a emoção e a paixão.
B o estrito cumprimento de dever legal e o exercício regular 
de direito.
C o perdão judicial e a prescrição.
D a coação física irresistível e os atos involuntários.
E coação moral irresistível e menoridade.
Questão 43 
A respeito de crimes contra a pessoa, é correto afirmar que:
A a pena do homicídio doloso poderá ser aumentada se o crime 
for praticado mediante paga ou promessa de recompensa.
B no homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se 
o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão.
C a debilidade permanente de membro, sentido ou função carac-
teriza a lesão corporal de natureza gravíssima.
D se do crime de exposição ou abandono de recém-nascido resul-
tar morte, a pena será de reclusão.
E o crime de perigo de contágio venéreo é de ação penal públi-
ca incondicionada.
Questão 44 
A conduta de “deixar o Diretor de Penitenciária e/ou agente públi-
co, de cumprir seu dever de vedar ao preso o acesso a aparelho tele-
fônico, de rádio ou similar, que permita a comunicação com outros 
presos ou com o ambiente externo” se amolda ao tipo penal de:
A prevaricação.
B condescendência criminosa.
C advocacia administrativa.
D corrupção passiva privilegiada.
E peculato mediante erro de outrem.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Noções de Direito Processual Penal
Ismael Souto
Questão 45 
Inquérito policial é o meio pelo qual a Polícia Judiciária apura as 
infrações penais, assim como sua autoria. Além disso, sua finali-
dade é servir de base à ação penal ou às providências cautelares. 
Acerca desse tema, assinale a opção incorreta.
A O Ministério Público poderá requerer a devolução do inquérito 
à autoridade policial, senão para novas diligências, prescindí-
veis ao oferecimento da denúncia.
B A decisão judicial de arquivamento do inquérito policial por 
insuficiência probatória possui efeitos de coisa julgada formal.
C Na presidência do inquérito policial, a autoridade policial, pau-
tará suas ações pela legalidade, a qual se sujeita ao Princípio 
da Discricionariedade, possibilitando ao Delegado de Polícia 
definir o rumo das investigações.
D Denúncia anônima, por si só, não supre a necessidade de veri-
ficação mínima da existência de justa causa para ainstauração 
de inquérito policial.
E No âmbito do inquérito policial, procedimento administrati-
vo de natureza inquisitiva, não se faz necessária a aplicação 
plena do princípio do contraditório, conforme a jurisprudên-
cia dominante.
Questão 46 
Sobre o Inquérito Policial, assinale a alternativa incorreta sobre 
suas características.
A O Inquérito Policial é um procedimento administrativo infor-
mativo, que busca indícios de autoria e materialidade do crime.
B A autoridade policial deve preservar durante o inquérito po-
licial o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo 
interesse da sociedade.
C O Ministério Público poderá dispensar o Inquérito Policial 
quando tiver elementos suficientes para promover a ação penal.
D A autoridade policial poderá arquivar inquérito já instaurado 
quando não houver indícios de autoria.
E O Inquérito Policial é inquisitivo, na medida em que a autori-
dade policial preside o inquérito e pode indeferir a diligência 
requerida pelo indiciado.
Questão 47 
Conforme o Código de Processo Penal, julgue os itens.
I – O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova 
produzida em fase inquisitorial, não podendo fundamentar 
sua decisão exclusivamente nos elementos informativos co-
lhidos na investigação, ressalvadas as provas cautelares, não 
repetíveis e antecipadas.
II – Somente quanto ao estado das coisas serão observadas as 
restrições estabelecidas na lei civil.
III – A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, po-
rém, facultado ao juiz de ofício requerer, mesmo antes de 
iniciada a ação penal, a produção antecipada de provas con-
sideradas urgentes e relevantes, observando a necessidade, 
adequação e proporcionalidade da medida.
IV – A prova da alegação incumbirá a quem a fizer, sendo, po-
rém, facultado ao juiz de ofício determinar, no curso da ins-
trução, ou antes de proferir sentença, a realização de dili-
gências para dirimir dúvida sobre ponto relevante.
Assinale a alternativa correta.
A Somente o item I está correto.
B Somente o item II está correto.
C Somente o item IV está correto.
D Somente os itens III e IV estão corretos.
E Somente os itens II, III e IV estão corretos.
Questão 48 
Conforme o Código de Processo Penal, assinale a alternati-
va correta.
A São admissíveis, devendo ser desentranhadas do processo, as 
provas ilícitas.
B São admissíveis as provas derivadas das ilícitas, quando evi-
denciado o nexo de causalidade entre umas e outras, ou quando 
as derivadas puderem ser obtidas por uma fonte independente 
das primeiras.
C Considera-se fonte independente aquela que por si só, seguin-
do os trâmites típicos e de praxe, próprios da investigação 
ou instrução criminal, seria capaz de conduzir ao fato obje-
to da prova.
D Preclusa a decisão de desentranhamento da prova declarada 
admissível, esta será inutilizada por decisão judicial, facultado 
às partes acompanhar o incidente.
E O juiz que conhecer do conteúdo da prova declarada admissí-
vel não poderá proferir a sentença ou acórdão.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Questão 49 
A prisão domiciliar prevista no Código de Processo Penal
A é incompatível com os institutos da detração, sendo assim não 
poderá ser descontada da pena imposta na condenação.
B pode ser decretada em conjunto com a medida cautelar 
de fiança.
C deve ser decretada quando ausentes os requisitos da prisão 
preventiva.
D pode ser imposta ao acusado homem, desde que seja o único 
responsável pelos cuidados de filho de até 8 anos de idade.
E deve ser imposta à gestante, quando o cometimento de crime 
for com violência ou grave ameaça.
Questão 50 
Sobre medidas cautelares diversas da prisão, assinale a alternati-
va correta.
A Comparecimento periódico em juízo, no prazo de a cada 6 
meses e nas condições fixadas pelo juiz, para informar e jus-
tificar atividades.
B Os tribunais superiores vedam a aplicação da medida cautelar 
diversa da prisão.
C O recolhimento domiciliar noturno cumulado com o uso de 
tornozeleira eletrônica como medidas cautelares diversas da 
prisão permitem a contagem do tempo pelo preso para fins 
de detração.
D Não configura constrangimento ilegal fiança arbitrada em ra-
zão da gravidade do delito, mesmo que o valor seja inviável 
pela capacidade econômica do indivíduo.
E É pacífico o entendimento de que é admitido o poder geral de 
cautela em matéria penal, podendo o juiz estabelecer medidas 
cautelares diversas da prisão não previstas na norma processu-
al, em hipóteses extraordinárias.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Redação/Dissertação: Atualidades
Júnia Andrade
INSTRUÇÕES
Atenção! Nossa prova valerá 15 pontos, que serão distribuídos da seguinte forma, para fins de avaliação:
Macroestrutura:
Apresentação = 1 ponto
Análise de Conteúdo/Estrutura = 14 pontos
Microestrutura (gramática): decréscimo de 0.15 ponto por erro de grafia, ou de morfossintaxe, ou de vocabulário.
Limite: 30 linhas
PROPOSTA
 �
 � Com o avanço da tecnologia e das facilidades que a Internet proporciona aos seus usuários, está cada vez mais fácil a reali-
zação de operações por meio do celular. Além da mobilidade, os usuários ganham tempo e têm a facilidade de acesso na palma da 
mão. Porém é necessário que a população esteja atenta a possíveis crimes no ambiente digital, que estão cada vez mais comuns 
nesses tempos de pandemia da Covid-19.
 � As ações criminosas deixaram de ser uma prática específica do espaço físico e passaram a acontecer, de forma cada vez mais 
constante, no mundo virtual. Dessa forma, a polícia vem alertando constantemente a população, as empresas e organismos estatais 
sobre o risco se tornar vítima de crimes no ambiente digital. Nesse ambiente, é necessário ficar atento e rever constantemente os 
cuidados com a proteção digital.
Fonte:<https://www.ceara.gov.br/policia-civil-orienta-populacao-sobre-prevencao-e-denuncias-de-crimes-ciberneticos/>
Tomando-se os textos acima como motivadores, discorra sobre o seguinte tema:
A NECESSIDADE DE SE MELHORAR A VIGILÂNCIA DIGITAL
Em seu texto, considere, necessariamente, os seguintes aspectos:
1) O cenário de crescimento da atividade criminosa no meio virtual.
2) Os artifícios mais comumente empregados pelos criminosos no meio virtual.
3) Ações do Estado e da sociedade para enfrentamento dos crimes cibernéticos.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
Rascunho
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
SIMULADO PREPARATÓRIO PARA CONCURSO PÚBLICO
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DA PARAÍBA
PERITO
GABARITO
Item 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Gabarito C D B E C D B D E B
Item 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
Gabarito B A C A C D E C A B
Item 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
Gabarito C E A B D D C D C C
Item 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
Gabarito D A C E E B D D C C
Item 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
Gabarito C E B A A D C C B C
 (61) 99884-6348
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CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
2º SIMULADO PC/PB – CONHECIMENTOS BÁSICOS E 
COMPLEMENTARES PARA TODOS OS CARGOS DE PERITO
CONHECIMENTOS GERAIS
Língua Portuguesa
Fidelis Leite
Texto I
Uma Polícia efetivamente cidadã
Archimedes Jose Melo Marques
 � Parece ser tradição arraigada do povo brasileiro gene-
ralizar que a Polícia é ineficiente, corrupta e corruptível, que 
todo policial é ignorante, arbitrário e irresponsável, quando 
na verdade, de uma maneira geral, tais entendimentos não 
passam de pensamentos ilógicos e insensatos, pois a Polícia 
também evoluiu com o tempo, não estagnou como muitos 
continuam em teimar com tais concepções retrógradas.
 � As ações desastradas e violentas ocorridas no passado 
protagonizadas pela maioria dos componentes das institui-
ções policiais trouxeram consequências negativas e depre-
ciativas para todos os nossos agentes atuais que lutam por 
dias melhores.
 � A questão da corrupção e da violência policial de ou-
trora, principalmente quando da ditadura militar, que ul-
trapassaram todos os limites da decência e dos direitos do 
cidadão, praticadas por grande parte dos seus componentes 
ainda hoje respingam na Polícia atual feito um forte ácido 
sempre a corroer as boas e novas intenções dos nossos valo-
rosos profissionais.
 � Mesmo agora, depois de muito tempo, vencida a dita-
dura e instalado o Estado Democrático de Direito por meio 
da Constituição cidadã e construída pela vontade popular a 
Polícia cidadã, restaram as mazelas desta triste impressão 
que infelizmente permanece incutida em grande parte da 
nossa sociedade.
 � As manchas negras das ações corruptas e desumanas 
praticadas pelos nossos antecessores sujaram o conceito da 
Polícia brasileira. A estrada trilhada pelos nossos organis-
mos visando extirpar essa infeliz fase dos anais policiais é 
árdua e espinhosa, mas passível de ser ultrapassada e vencida 
pela presente Polícia cidadã, desde que haja a conscientiza-
ção do povo de que os tempos são outros e, quando tais fatos 
negativos se repetem, logo os responsáveis são punidos na 
forma da Lei.
 � A sociedade ainda teme a Polícia em vez de respeitá-
-la como aliada. A sociedade repudia a Polícia e dela quer 
distância. A sociedade não confia na sua Polícia e pouco faz 
para ajudá-la no combate ao crime e, para piorar, ainda critica 
todos os seus atos.
 � A Polícia cidadã é a transformação pela qual passou a 
Polícia de outrora por exigência da Constituição Cidadã e 
pelo desejo do cidadão. Essa Polícia estabelece um sincronis-
mo entre o seu labor direcionado verdadeiramente a serviço 
da comunidade, ou seja, uma Polícia em defesa do cidadão e 
não ao combate do cidadão.
 � Hoje a atuação policial se baliza nos princípios norte-
ados pelos direitos humanos, os quais constam expressa ou 
intrinsecamente na nossa normatização, ou seja, os direitos 
humanos refletindo-se na conduta policial, embora tais direi-
tos para os policiais quase sempre não são aplicados e con-
fundidos como se os mesmos não fossem também cidadãos.
 � É preciso que se repensem tais conceitos irracionais para 
o próprio bem-estar da coletividade. Urgem, portanto, mu-
danças nessas concepções errôneas para que haja uma maior 
união e interatividade entre o povo e a sua Polícia. Para que 
haja confiança do cidadão nas ações da sua Polícia. Para que 
a sociedade tenha a Polícia como sua amiga, como sua aliada, 
como sua parceira, como sua cúmplice no combate ao crime.
 � A Polícia cidadã é a guardiã da Lei e digna protetora da 
sociedade e da cidadania. No seu cotidiano, o policial inves-
tiga, protege o bem, combate o mal, gerencia crises, acon-
selha, dirime conflitos, evita o crime, faz a paz e regula as 
relações sociais. É, portanto, o policial um grande amigo do 
cidadão e no seu cotidiano resguarda os seus direitos contra 
os seus transgressores, ou seja, protege os direitos humanos 
dos humanos direitos em detrimento dos seus reais direitos 
que de regra são pouco respeitados até mesmo pela sua pró-
pria instituição.
 � Percebe-se, assim, que o policial é incompreendido, 
massacrado, humilhado, injuriado, desrespeitado, atacado e 
mesmo assim permanece de pé, firme, forte e trabalhando 
sempre em busca da tão sonhada paz social.
Fonte: <https://www.algosobre.com.br/interesse-publico/a-seguranca-
-publica-e-a-sociedade.html>. Texto com adaptações.
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Considerando os sentidos e as estruturas linguísticas do Texto I, 
resolva as questões de 1 a 6.
Questão 1 
Segundo o texto, a única interpretação plausível é:
A a população brasileira possui o costume de caracterizar a Polícia 
como dada à corrupção, à arbitrariedade, à irresponsabilidade.
B em uma análise histórica, as instituições policiais do passado 
eram dotadas de maior senso de ética quanto ao cumprimento 
de suas atribuições.
C em relação à atual polícia, há um esforço por limpar a sua ima-
gem, manchada por ações desastradas e desumanas praticadas 
por forças policiais e militares antigas.
D atualmente às forças policiais são aplicados os princípios dos 
direitos humanos, uma vez que são imprescindíveis para a cha-
mada Polícia cidadã.
E houve uma mudança na maneira de a Polícia exercer seus pa-
péis designados pela lei, assim como a visão que a população 
tem das forças policiais.
Letra c.
A) Errado. Segundo o texto, a caracterização da Polícia como 
sendo corrupta, arbitrária e irresponsável PARECE ser uma 
tradição costumeira do povo brasileiro. O texto não diz que É 
uma tradição, mas sim que PARECE uma tradição. Trata-se de 
sensível distinção semântica.
B) Errado. O próprio texto traz que o trabalho das instituições 
policiais no passado era acompanhado de desastres e violências.
C) Certo. De fato, segundo o texto, ocorre que “A estrada trilha-
da pelos nossos organismos visando extirpar essa infeliz fase 
dos anais policiais é árdua e espinhosa, mas passível de ser ul-
trapassada e vencida pela presente Polícia cidadã, desde que 
haja a conscientização do povo de que os tempos são outros e, 
quando tais fatos negativos se repetem, logo os responsáveis 
são punidos na forma da Lei”.
D) Errado. Segundo o texto, não são aplicados aos policiais os 
princípios dos direitos humanos, o que traz a impressão de que 
eles não são cidadãos também.
E) Errado. Mudou a maneira de a Polícia exercer seu papel 
diante da sociedade, porém a população ainda teme a Polícia e 
não confia em seu trabalho.
Questão 2 
No Texto I, ocorrem várias passagens em que o autor demonstra 
sua opinião frente aos fatos que analisa, o que caracteriza um texto 
argumentativo. Assinale a única passagem em que não ocorrem 
marcas de opinião do autor.
A “Parece ser tradição arraigada do povo brasileiro generalizar 
que a Polícia é ineficiente, corrupta e corruptível, que todo po-
licial é ignorante, arbitrário e irresponsável” (l. 1-3)
B “As ações desastradas e violentas ocorridas no passado pro-
tagonizadas pela maioria dos componentes das instituições 
policiais trouxeram consequências negativas e depreciati-
vas” (l. 8-11)
C “As manchas negras das ações corruptas e desumanas prati-
cadas pelos nossos antecessoressujaram o conceito da Polícia 
brasileira.” (l. 26-28)
D “Hoje a atuação policial se baliza nos princípios norteados pe-
los direitos humanos” (l. 46-47)
E “Urgem, portanto, mudanças nessas concepções errôneas para 
que haja uma maior união e interatividade entre o povo e a sua 
Polícia.” (l. 53-55)
Letra d.
A) Errado. Trata-se de uma opinião do autor, não de um fato. 
Outras análises poderiam apontar que a população brasileira 
não possui a tradição de caracterizar a Polícia de tal maneira.
B) Errado. Vocábulos como “desastradas” e “violentas” de-
monstram que a passagem denota uma opinião do autor, não 
um fato. Outras análises poderiam apontar que não houve qual-
quer relação entre as ações das instituições policiais passadas e 
a imagem atual que a população tem delas.
C) Errado. Expressões como “manchas negras”, “corruptas” e 
“desumanas” manifestam a opinião do autor diante dos fatos 
analisados. Outras análises poderiam apontar exatamente o 
oposto do que o autor aponta.
D) Certo. A única passagem em que, de fato, o autor não emite 
uma opinião pessoal encontra-se à alternativa D. Trata-se de um 
fato a questão de que a atuação policial na atualidade é regida 
pelos princípios dos direitos humanos.
E) Errado. Vocábulos como “Urgem” e “errôneas” demonstram 
que se tem uma passagem a qual denota uma opinião do autor, 
não um fato. Outras análises poderiam apontar exatamente o 
oposto do que o autor aponta.
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Questão 3 
A única alternativa em que ocorre expressão destacada exercendo 
a mesma função sintática da expressão “generalizar que a Polícia 
é ineficiente, corrupta e corruptível, que todo policial é ignorante, 
arbitrário e irresponsável” (l. 1-3) é:
A “A questão da corrupção e da violência policial de outrora, 
principalmente quando da ditadura militar, que ultrapassa-
ram todos os limites da decência e dos direitos do cida-
dão” (l. 13-16)
B “restaram as mazelas desta triste impressão que infelizmen-
te permanece incutida em grande parte da nossa sociedade” 
(l. 23-25)
C “A estrada trilhada pelos nossos organismos visando extir-
par essa infeliz fase dos anais policiais é árdua e espinhosa” 
(l. 28-30)
D “A Polícia cidadã é a transformação pela qual passou a Polí-
cia de outrora por exigência da Constituição Cidadã e pelo 
desejo do cidadão.” (l. 40-42)
E “Para que haja confiança do cidadão nas ações da sua Polí-
cia.” (l. 55-56)
Letra b.
A função sintática da expressão “generalizar que a Polícia é 
ineficiente, corrupta e corruptível, que todo policial é ignoran-
te, arbitrário e irresponsável” é a de sujeito de “Parece ser tra-
dição arraigada do povo brasileiro”. Pode-se identificá-lo por 
meio da pergunta “O que parece ser tradição arraigada do povo 
brasileiro?”. Resposta: “generalizar que a Polícia é ineficiente, 
corrupta e corruptível, que todo policial é ignorante, arbitrário 
e irresponsável”. Vejamos as funções sintáticas das expressões 
destacadas em cada alternativa.
A) Errado. Trata-se de uma oração subordinada adjetiva expli-
cativa, a qual exerce a função sintática de adjunto adnominal do 
nome a que se refere.
B) Certo. Trata-se de um pronome relativo que exerce a função 
sintática de sujeito da oração a que pertence.
C) Errado. Trata-se de objeto direto do verbo “extirpar”.
D) Errado. Trata-se de um predicativo do sujeito de “A Polí-
cia cidadã”.
E) Errado. Trata-se de objeto direto de “haja”.
Questão 4 
Quanto às estruturas morfológicas do texto, é correta a seguinte 
alternativa:
A A expressão “tais concepções” (l. 7) refere-se a “a Polícia é 
ineficiente, corrupta e corruptível, que todo policial é ignoran-
te, arbitrário e irresponsável” (l. 2-3), sendo constituída pela 
estrutura adjetivo + substantivo.
B A conjunção relativa “que” (l. 11) delimita o sentido de “todos 
os nossos agentes atuais”.
C A locução adverbial “desde que” (l. 31) possui valor semântico 
de condição; logo, pode ser substituída por “se”, “caso”, sem 
alterar o sentido original do trecho, com os devidos ajustes ne-
cessários ao verbo “haver” (l. 31).
D O pronome oblíquo tônico “la” (l. 36) refere-se a “Polí-
cia” (l. 35).
E A preposição essencial “entre” (l. 55) denota reciprocidade en-
tre “povo” (l. 55) e “Polícia” (l. 55).
Letra e.
A) Errado. A expressão “tais concepções” de fato refere-se a “a 
Polícia é ineficiente, corrupta e corruptível, que todo policial é 
ignorante, arbitrário e irresponsável”; porém “tais” é um prono-
me demonstrativo.
B) Errado. De fato, o vocábulo “que” delimita o sentido de “to-
dos os nossos agentes atuais”, porém ele é um pronome relativo.
C) Errado. A expressão “desde que” é uma locução conjuntiva 
condicional.
D) Errado. O pronome oblíquo “la”, de fato, refere-se a “Polí-
cia”, porém é da classe dos pronomes átonos.
E) Certo. O vocábulo “entre” indica uma relação de reciproci-
dade entre o povo e a Polícia, sentido reforçado pelos vocábulos 
“união” e “interatividade”.
Questão 5 
Assinale a única alternativa na qual a reescritura do trecho original 
prejudica a correção gramatical.
A “que todo policial é ignorante” (l. 2-3) por que todo po-
licial o é.
B “restaram as mazelas desta triste impressão que infelizmen-
te permanece incutida em grande parte da nossa sociedade” 
(l. 23-25) por restaram as mazelas desta triste impressão, 
que infelizmente permanece incutida em grande parte da 
nossa sociedade.
C “A sociedade não confia na sua Polícia e pouco faz para ajudá-
-la no combate ao crime” (l. 37-38) por A sociedade não lhe 
confia e pouco faz para ajudá-la no combate do crime.
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D “os direitos humanos refletindo-se na conduta policial, embora 
tais direitos para os policiais quase sempre não são aplicados” 
(l. 48-50) por os direitos humanos se refletindo na conduta 
policial, embora tais direitos para os policiais quase sempre 
não são aplicados.
E “Urgem, portanto, mudanças nessas concepções errôneas para 
que haja uma maior união e interatividade entre o povo e a sua 
Polícia. Para que haja confiança do cidadão nas ações da sua 
Polícia. Para que a sociedade tenha a Polícia como sua amiga, 
como sua aliada, como sua parceira, como sua cúmplice no 
combate ao crime.” (l. 53-58) por Urgem, portanto, mudan-
ças nessas concepções errôneas para que haja uma maior 
união e interatividade entre o povo e a sua Polícia, para que 
haja confiança do cidadão nas ações da sua Polícia, para 
que a sociedade tenha a Polícia como sua amiga, como sua 
aliada, como sua parceira, como sua cúmplice no comba-
te ao crime.
Letra c.
A) Errado. O pronome “o” pode ser utilizado para substituir um 
predicativo do sujeito ligado sujeito pelo verbo “ser”, como em:
A menina é feliz.
A menina o é.
B) Errado. A introdução da vírgula antes da oração “que infeliz-
mente permanece incutida em grande parte da nossa sociedade” 
transforma-a em oração subordinada adjetiva explicativa, uma 
vez que, no trecho original, é uma oração restritiva. Muda-se a 
semântica, mas não se incorre em erro gramatical.
C) Certo. A troca da preposição “a” por “de” no complemento 
nominal “ao crime” não prejudica a correção gramatical do tre-
cho. Porém o verbo “confiar” não pode ser complementado pelo 
pronome “lhe” nesse contexto.
D) Errado. A troca da posição enclítica do pronome “se” para a 
posição proclítica não altera a correção gramatical do trecho, 
uma vez que não há fator de atração, sendo livre o posiciona-
mento pronominal.
E) Errado. A coordenação sintática entre as duas orações ori-
ginais “Para que haja confiança do cidadão nas ações da sua 
Polícia” e “Para que a sociedade tenha a Polícia como sua ami-
ga, como sua aliada, como sua parceira, como sua cúmplice 
no combate ao crime.” e a sua inclusão na estrutura da oração 
“Urgem, portanto, mudanças nessas concepções errôneas para 
que haja uma maior união e interatividade entre o povo e a sua 
Polícia” não prejudicam a correção gramatical,uma vez que as 
duas últimas orações são, no trecho original, orações absolutas, 
de carga semântica compatível, logo podem estar coordena-
das entre si.
Texto II
O alcance da noção de dignidade da pessoa humana
Por Gazeta do Povo – 29/04/2017
 � O preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos do 
Homem afirma que “o reconhecimento da dignidade inerente 
e dos direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da 
família humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz 
no mundo”. Uma afirmação sem dúvida bela e verdadeira, 
mas um tanto abstrata. Reconhecer e defender a dignidade 
intrínseca da pessoa humana tem também uma série de con-
sequências muito práticas.
 � A primeira delas é a de ter uma atitude positiva diante 
do surgimento de cada nova vida humana. Cada novo homem 
representa um novo tesouro para a sociedade, com todos os 
seus potenciais e mistérios. Daí que uma atitude a priori an-
tinatalista deva ser sempre ser vista com reserva. Mas não é 
verdade que, de uma forma mais sutil, a sociedade está se 
impregnando de uma mentalidade assim? A ideia da abertura 
à vida não é vista com cada vez mais hesitação generaliza-
da? Que um casal, analisando suas circunstâncias particula-
res, veja a necessidade de limitar o tamanho de sua família, 
é perfeitamente compreensível. Que haja preocupações em 
relação aos perigos que rondam o desenvolvimento de uma 
criança ou adolescente, não há surpresa. Mas, quando a no-
ção do “filho como um ônus”, ou pelo menos como um bem, 
mas muito trabalhoso, permeia toda uma sociedade ou pelo 
menos um extrato dela e se torna o senso-comum, de modo 
que a prática e o discurso predominantes sejam o da limitação 
da família a uma ou no máximo duas crianças, há algo pro-
fundamente equivocado. Se valorizamos cada indivíduo pelo 
que é, o surgimento de novos seres humanos não deveria ser 
saudado com uma alegria que supera o eventual trabalho que 
seu cuidado exige? Não se trata, aqui, de negar a realidade: 
filhos exigem dedicação e sacrifício. Mas não é assim com 
tantos outros projetos, como concluir um curso ou gerir uma 
empresa? E não é verdade que, por mais trabalho que dêem, 
os empresários tendem a desejar expandir os seus empreendi-
mentos, ou abrir novos? Ora, um novo ser humano vale muito 
mais que qualquer diploma ou balanço no azul.
 � E, se existe uma exacerbação do anti-natalismo que se 
refere à espécie humana como um todo, há outra manifesta-
ção perversa dessa mentalidade que dirige seus esforços con-
tra certos indivíduos específicos: aqueles vistos por muitos 
como “inferiores” ou “imperfeitos”, seja por circunstâncias 
da natureza – como uma deficiência física ou mental –, seja 
por razões ideológicas, como fizeram tantos regimes que ne-
garam a dignidade de determinados grupos étnicos, sociais ou 
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religiosos, recorrendo até a esterilizações forçadas. Se estas 
barbaridades parecem coisa do passado, é fato que a eugenia 
mantém seu apelo quando se pretende negar o direito de viver 
àqueles que são diagnosticados, ainda no útero, com alguma 
condição que lhes impedirá de serem “perfeitos” segundo de-
terminados padrões. Contra esse tipo de pensamento, é pre-
ciso afirmar, com o filósofo espanhol Tomás Melendo, que 
“diante de uns olhos que saibam apreciá-los, os infradotados 
manifestam, com maior claridade que os sujeitos normais, os 
autênticos títulos da insondável dignidade do ser humano”.
 � Outra consequência lógica do reconhecimento da digni-
dade intrínseca da pessoa humana e dos direitos e liberdades 
que daí decorrem é nossa responsabilidade para que o am-
biente, em todas as suas facetas – econômica, social, cultural, 
moral – seja congruente com essa dignidade. É preciso com-
bater incessantemente todas as situações que não são condi-
zentes com o status especial do ser humano, e a miséria, em 
todas as dimensões, é talvez a pior delas. Por mais que a de-
gradação material seja aquela que nos salta aos olhos quando 
percebemos uma situação de miséria, seus efeitos são ainda 
mais perversos, pois o miserável se vê privado das condições 
mínimas para sua realização como ser humano: a miséria lhe 
nega justamente as ferramentas para ser dono de seu destino, 
reduzindo-lhe a autonomia.
Fonte: <https://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/nossas-conviccoes/o-
-alcance-da-nocao-de-dignidade-da-pessoa-humana-ejtuqdp2u-
0concfd68sq8fhuc/>. Acesso em 08 de novembro de 2021.Texto com 
adaptações.
Questão 6 
Em relação aos vocábulos “extrato” (l. 24), “senso-comum” 
(l. 24), “dêem” (l. 33) e “anti-natalismo” (l. 37), pode-se afirmar que
A apenas “extrato” e “senso-comum” seguem a ortografia oficial.
B apenas “dêem” não segue a ortografia oficial, uma vez que a 
grafia correta é “deem”.
C apenas “senso-comum” segue a ortografia oficial.
D todos os vocábulos estão grafados incorretamente.
E todos os vocábulos estão grafados corretamente.
Letra d.
De fato, a grafia dos quatro vocábulos está incorreta. As formas 
corretas são: “estrato” (acepção de camada), “senso comum” 
(sem hífen), “deem” (perda do acento com o Acordo Orto-
gráfico) e “antinatalismo” (o hífen é utilizado com o prefixo 
“anti” somente quando o segundo elemento for iniciado por 
“i” ou “h”).
Questão 7 
Em relação ao Texto II, a única proposição verdadeira é:
A Seu gênero textual é o artigo de opinião, pois o autor defende 
um ponto de vista próprio; sua tipologia textual é argumentati-
va, baseada na demonstração da validade de um ponto de vista.
B Seu gênero textual é o editorial, uma vez que o texto é de auto-
ria de um veículo midiático, de caráter coletivo; sua tipologia 
textual é argumentativa, pois pretende convencer o leitor da 
validade de um ponto de vista.
C São sinônimos dos vocábulos “preâmbulo” (l. 1) e “intrínseca” 
(l. 7), respectivamente, “prefácio” e “inalienável”.
D Seu gênero textual é a crônica, pois parte de um fato, o conteú-
do do preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos do Ho-
mem, para desenvolver um ponto de vista; sua tipologia textual 
é argumentativa, baseada na demonstração da validade de um 
ponto de vista.
E Seu gênero textual é argumentativo, baseado na demonstração 
da validade de um ponto de vista; sua tipologia textual é o edi-
torial, uma vez que o texto é de autoria de um veículo midiáti-
co, de caráter coletivo.
Letra b.
A) Errado. A tipologia do texto não pode ser um artigo de opi-
nião porque ele não carrega marcas de opinião pessoal, não é 
de autoria de um indivíduo, como ocorre nos artigos de opi-
nião. Sua tipologia textual é, de fato, argumentativa, baseada 
em demonstrar a legitimidade de um ponto de vista acerca de 
um assunto de qualquer natureza.
B) Certo. O gênero textual é o artigo de opinião, porque é um 
texto veiculado por um grupo midiático, que o assina. Daí seu 
caráter coletivo; sua tipologia textual é, de fato, argumentativa, 
baseada em demonstrar a legitimidade de um ponto de vista 
acerca de um assunto de qualquer natureza.
C) Errado. O vocábulo “preâmbulo” possui, como sinônimo, 
“prefácio”; porém, “intrínseca” não significa “inalienável”.
D) Errado. O gênero textual não pode ser uma crônica porque 
não trata de um fato corriqueiro ou cotidiano para tecer uma re-
flexão; sua tipologia textual é, de fato, argumentativa, baseada 
em demonstrar a legitimidade de um ponto de vista acerca de 
um assunto de qualquer natureza.
E) Errado. Não existe gênero textual argumentativo, e sim tipo-
logia textual argumentativa; também não ocorre de haver tipo-
logia textual editorial, que é um gênero textual.
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Questão 8 
Em relação aos aspectos sintáticos do texto, a única alternativa 
correta é:
A Os sinais indicativos de crase em “A ideia da abertura à vida não 
é vista com cada vez mais hesitação generalizada?” (l. 15-17) e 
“E, se existe uma exacerbaçãodo anti-natalismo que se refere à 
espécie humana como um todo” (l. 37-38) são facultativos.
B Os vocábulos “que” (l. 29) e “que” (l. 29) possuem a mesma 
função sintática na oração a que pertencem.
C O vocábulo “inalienáveis” (l. 3) concorda em número com 
“dignidade” (l. 2) e “direitos” (l. 3), assim como “deem” (l. 33) 
concorda com “empresários” (l. 34)
D Em “Reconhecer e defender a dignidade intrínseca da pessoa 
humana” (l. 6-7), a substituição da preposição “de”, que enca-
beça a expressão “a pessoa humana”, por “a” faz com que a 
mesma expressão deixe de relacionar-se sintaticamente a “dig-
nidade” e passe a relacionar-se a “intrínseca”.
E Os fragmentos “Não se trata, aqui, de negar a realidade” (l. 30) 
e “é fato que a eugenia mantém seu apelo quando se pretende 
negar o direito de viver” (l. 46-47) conservam a correção gra-
matical ao serem reescritos da seguinte maneira: “Não trata-
-se, aqui, de negar a realidade” e “é fato que a eugenia man-
tém seu apelo quando pretende-se negar o direito de viver”.
Letra d.
A) Errado. Ambos sinais graves são de emprego obrigatório, 
pois indicam a fusão entre a preposição “a” (exigida pelos vocá-
bulos “abertura” e “refere”) e o artigo feminino “a”, que acom-
panha os vocábulos “vida” e “espécie”.
B) Errado. O primeiro vocábulo “que” possui a função sintática 
de sujeito na oração a que pertence; o segundo, de objeto direto.
C) Errado. O vocábulo “inalienáveis” concorda em número 
com “direitos”; “deem” concorda com o vocábulo “filhos” 
(subentendido).
D) Certo. Com a preposição “de”, a expressão “a pessoa huma-
na” integra um adjunto adnominal que se refere a “dignidade”; 
com a troca pela preposição “a”, integra um complemento no-
minal de “intrínseca”.
E) Errado. Em ambos os fragmentos, ocorrem fatores de atra-
ção: no primeiro, a partícula negativa “não”; no segundo, a con-
junção subordinativa “quando”. Assim, a ênclise é imprópria 
nos dois casos, ferindo a correção gramatical.
Questão 9 
Do Texto II, não se pode concluir corretamente que
A o vocábulo “assim” (l. 15) refere-se a “atitude a priori antinata-
lista” (l. 12-13).
B os dois-pontos empregados à linha 30 antecedem expressão 
explicativa.
C as vírgulas que isolam o fragmento “analisando suas circuns-
tâncias particulares” (l. 17-18) são empregadas pela mesma 
razão das vírgulas empregadas antes e após “por mais trabalho 
que deem” (l. 33).
D Em “Ora, um novo ser humano vale muito mais que qualquer 
diploma ou balanço no azul.” (l. 35-36), ocorre traço coloquial 
da língua portuguesa.
E As aspas empregadas em “filho como um ônus” (l. 22) são uti-
lizadas por idêntica razão em relação às aspas empregadas em 
“o reconhecimento da dignidade inerente e dos direitos iguais 
e inalienáveis de todos os membros da família humana é o fun-
damento da liberdade, justiça e paz no mundo” (l. 2-5).
Letra e.
A) Errado. De fato, o vocábulo “assim” retoma “atitude a priori 
antinatalista”, estabelecendo coesão entre as partes do texto.
B) Errado. Os dois-pontos são empregados, no exemplo, 
para marcar pausa antes de expressão explicativa, um dos 
seus empregos.
C) Errado. As vírgulas nas duas situações isolam orações su-
bordinadas adverbiais intercaladas na estrutura do período a 
que pertencem.
D) Errado. De fato, a expressão “balanço no azul”, de natureza 
coloquial, significa “balanço positivo”.
E) Certo. As aspas em “filho como um ônus” destacam uma 
expressão; em “o reconhecimento da dignidade inerente e dos 
direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família 
humana é o fundamento da liberdade, justiça e paz no mundo”, 
indicam a citação literal de um trecho de outro texto.
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Questão 10 
Em relação aos vocábulos “preâmbulo” (l. 1), “intrínseca” (l. 7), 
“empresários” (l. 34), “espécie” (l. 38), “física” (l. 42) e “miserá-
vel” (l. 65), fazem-se as seguintes afirmações:
I – Os vocábulos “preâmbulo”, “intrínseca” e “empresários” 
seguem a mesma regra de acentuação ortográfica.
II – As palavras “empresários” e “espécie” são paroxítonas.
III – Em “miserável”, ocorre acentuação ortográfica por ser uma 
palavra paroxítona terminada em - EL.
IV – São proparoxítonas, e por isso recebem acento ortográfico, 
“intrínseca” e “física”.
Assinale a alternativa correta.
A Todas as afirmativas estão corretas.
B Apenas II e IV são corretas.
C Apenas afirmativa I é incorreta.
D Apenas as afirmativas II e IV são incorretas.
E Apenas a afirmativa IV é correta.
Letra b.
I – A afirmativa I é incorreta, porque “preâmbulo” e “intrínse-
ca” são acentuadas por serem proparoxítonas. Já “empresários” 
é acentuado porque é paroxítona terminada em ditongo.
II – A afirmativa II é correta: de fato, “empresários” e “espécie” 
são paroxítonas.
III – A afirmativa III é incorreta, visto que “miserável” rece-
be acento porque é paroxítona terminada em -L, segundo a 
regra ortográfica.
IV – A afirmativa IV é correta porque, de fato, “intrínseca” e 
“física” recebem acento ortográfico por serem proparoxítonas.
Informática
Maurício Franceschini
Questão 11 
O ___________ é um equipamento de conexão de redes locais que 
interliga outros equipamentos, formando uma topologia física do 
tipo estrela, porém seu funcionamento lógico é do tipo malha.
Assinale abaixo a alternativa que preenche a lacuna acima.
A hub
B switch
C roteador
D access point
E modem
Letra b.
A) Hub – equipamento de interconexão dos equipamentos de 
uma rede local, o qual forma uma topologia física do tipo estre-
la, mas sua topologia lógica funciona como um barramento.
B) Switch – equipamento de conexão de redes locais que interli-
ga outros equipamentos formando uma topologia física do tipo 
estrela, porém seu funcionamento lógico é do tipo malha.
C) Roteador – equipamento que cria e interliga redes distintas, 
fornecendo as rotas de dados às conexões de hosts.
D) Access point – equipamento de conexão às redes Wi-Fi.
E) Modem – equipamento que conecta redes e hosts às redes de 
provedoras de acesso à Internet.
Questão 12 
Assinale a alternativa que descreve o conceito do malware Worm.
A Praga virtual que se autorreplica buscando brechas de vulnera-
bilidade e visando negação do serviço.
B Um golpe que visa furtar os dados do usuário por meio de pá-
ginas fraudulentas, imitando instituições conhecidas.
C É um malware disfarçado de aplicativo útil e interessante, que 
traz consigo inúmeras ameaças.
D É um malware que insere cópias do seu código em outros ar-
quivos existentes.
E É um golpe que redireciona o usuário para um endereço IP 
fraudulento ao se digitar um endereço URL no navegador.
 Letra a.
A) Worm – praga virtual que se autorreplica buscando brechas 
de vulnerabilidade e visando negação do serviço.
B) Phishing – um golpe que visa furtar os dados do usuário por 
meio de páginas fraudulentas, imitando instituições conhecidas.
C) Cavalo de Troia – é um malware disfarçado de aplicativo útil 
e interessante, que traz consigo inúmeras ameaças.
D) Vírus – é um malware que insere cópias do seu código em 
outros arquivos existentes.
E) Pharming – é um golpe que redireciona o usuário para um 
endereço IP fraudulento ao se digitar um endereço URL no 
navegador.
Questão 13 
Assinale a seguir o tipo de memória caracterizada por ser de arma-
zenamento em massa, não volátil e eletrônica.
A HD
B DVD
C Pen drive
D Blu-ray
E Memória ROM
Letra c.
A) HD – memória de armazenamento em massa, não volátil e 
magnética.
B) DVD – mídia de armazenamento ótico, não volátil.
CEBRASPE – PC/PB – Conhecimentos Básicos e Complementares para todos os cargos de Perito
C) Pen drive – memória caracterizada por ser de armazenamen-
to em massa, não volátil e eletrônica.
D) Blu-ray – mídia de armazenamento ótico de alta definição, 
não volátil.
E) Memória ROM – memória somente leitura, não volátil, cujos 
dados são gravados de fábrica.
Questão 14 
Em relação aos conceitos de segurança da informação e mecanis-
mos de proteção, assinale a alternativa que identifique

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