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ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA

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CURSO DE SOCORROS DE URGÊNCIA – CBMDF/GAEPH CSU-APH 2016 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA 
Introdução 
A anatomia humana é a ciência que estuda a organização estrutural do corpo humano. A 
terminologia anatômica descritiva é principalmente de procedência grega e latina. 
A anatomia humana é a ciência que se dedica a estrutura do corpo humano. O termo 
anatomia deriva da palavra grega que significa “cortar em partes”; realmente antigamente, a palavra 
anatomizar era mais comumente usado do que a palavra dissecar. 
ANATOMIA: (do grego anatome, que significa cortar), é o ramo da biologia no qual se 
estudam a estrutura e organização dos seres vivos, tanto externa quanto internamente. Pode ser 
dividida em duas disciplinas: a anatomia setorial, regional, ou topográfica do corpo humano e a 
anatomia sistemática descritiva (VAN DE GRAAF, 2003). 
 
Anatomia setorial → divide a estrutura corpórea em grupos: cabeça e pescoço, 
membro superior, tórax e abdômen, coluna vertebral, pelve e períneo e membro 
inferior. 
 
Anatomia sistemática → divide a estrutura corpórea em sistemas: cardiovascular, 
digestório, endócrino, imunológico, tegumentar, linfático, muscular, nervosos, 
reprodutor, respiratório, ósseo e excretor. 
A fisiologia é a ciência que estuda a função do corpo humano. Deriva da palavra grega que 
significa “estudo da natureza humana”. Ciência que trata das funções orgânicas pelas quais a vida se 
manifesta. 
A fisiologia (do grego "physis", natureza, e "logos", conhecimento, estudo) é a ciência que 
estuda as funções dos seres multicelulares (vivos). Muitos dos aspectos da fisiologia humana tem 
sido conseguida através de experimentação animal. A anatomia e a fisiologia são campos de estudo 
estreitamente relacionados onde a primeira incide sobre o vento da forma e a segunda dedica-se ao 
estudo da função de cada parte do corpo, sendo ambas áreas de vital importância para o 
conhecimento médico (VAN DE GRAAF, 2003). 
Planos de Referência e Terminologia Descritiva 
 Todos os planos de referência descritivos e termos de direção e de posição usados em 
anatomia estão padronizados por causa de suas relações com o corpo em posição anatômica (VAN 
DE GRAAF, 2003). 
 A fim de visualizar e estudar a disposição estrutural dos vários órgãos, o corpo pode ser 
seccionado e diagramado de acordo com os três planos fundamentais de referencia: um plano 
sagital, um plano frontal (coronal) e um plano transversal (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
CURSO DE SOCORROS DE URGÊNCIA – CBMDF/GAEPH CSU-APH 2016 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
 
Um plano sagital se estende verticalmente ao longo do corpo dividindo-o em partes direita e 
esquerda. O plano sagital mediano é o plano sagital que passa longitudinalmente ao longo do plano 
mediano do corpo, dividindo-o igualmente em metades direita e esquerda. O plano frontal ou coronal, 
também passa longitudinalmente e divide o corpo em partes anterior (frontal) e posterior (dorsal). 
Planos transversais, também chamados horizontais, ou secções transversas dividem o corpo em 
partes superior e inferior (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
Todos os termos de direção que descrevem as relações de uma parte do corpo com outra 
parte são feitos tendo como referência a posição anatômica. Na posição anatômica, o corpo está 
ereto, os pés estão paralelos entre si pisando no chão, os olhos estão dirigidos para diante, e os 
membros superiores estão ao lado do corpo com as palmas das mãos voltadas para diante e os 
dedos apontando diretamente para baixo (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
CURSO DE SOCORROS DE URGÊNCIA – CBMDF/GAEPH CSU-APH 2016 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
Os termos de direção são usados para localizar as estruturas e as regiões do corpo relativas 
a posição anatômica. Segue abaixo os termos de direção: 
• SUPERIOR (cranial, cefálico): mais próximo da cabeça, para cima. 
• INFERIOR (caudal): mais afastado da cabeça, para baixo. 
• ANTERIOR (ventral): mais próximo da frente do corpo. 
• POSTERIOR (dorsal): mais próximo do dorso do corpo. 
• MEDIAL: mais próximo da linha mediana do corpo. 
• LATERAL: mais afastado da linha mediana do corpo. 
• INTERNO: profundo, mais afastado da superfície do corpo. 
• EXTERNO: superficial, mais próximo da superfície do corpo. 
• PROXIMAL: mais próximo do tronco do corpo. 
• DISTAL: mais afastado do tronco do corpo. 
 
 
 
Regiões do Corpo 
 O corpo humano está dividido em regiões e em áreas especificamente localizadas que podem 
ser identificadas na superfície. Cada região contém em seu interior órgãos, cujas localizações são 
anatomicamente e clinicamente importantes. Aprendendo agora os termos que se referem a essas 
regiões tornará mais facil aprender os nomes das estruturas subjacentes depois. As principais regiões 
do corpo são a cabeça, o pescoço, o tronco, os membros superiores e os membros inferiores. O 
 
 
CURSO DE SOCORROS DE URGÊNCIA – CBMDF/GAEPH CSU-APH 2016 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
tronco é frequentemente dividido em tórax, abdome e pelve (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 
2012). 
- CABEÇA: a cabeça é dividida em região facial que inclui os olhos, o nariz e a boca, e uma região 
craniana ou crânio que cobre e sustenta o encéfalo. Os nomes que identificam as regiões específicas 
da superfície da face estão baseados nos órgãos associados, por exemplo, regiões: orbital (olho), 
nasal (nariz), oral (boca), e auricular (orelha) ou ossos subjacentes, por exemplo, regiões frontal, 
temporal, parietal, zigomática e occipital (VAN DE GRAAF, 2003). 
-PESCOÇO: o pescoço, referido como região cervical, sustenta a cabeça e permite seus movimentos. 
Como ocorreu com a cabeça, podemos identificar subdivisões detalhadas do pescoço dependendo 
do sistema a ser estudado como o sistema respiratorio ou cardiovascular e neurologico (VAN DE 
GRAAF, 2003). 
-TRONCO: o tronco é a porção do corpo à qual se ligam o pescoço e os membros superiores e 
inferiores. Inclui o tórax, o abdome e a região pélvica (VAN DE GRAAF, 2003). 
-MEMBRO SUPERIOR: o membro superior é anatomicamente dividido em, braço, antebraço e mão 
(VAN DE GRAAF, 2003). 
-MEMBRO INFERIOR: o membro inferior consiste coxa, joelho, perna e pé (VAN DE GRAAF, 2003). 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
 
SISTEMA ESQUELETICO 
O sistema esquelético adulto consiste em aproximadamente 206 ossos. O numero exato de 
ossos difere de uma pessoa para outra dependendo da idade e de fatores genéticos. Por ocasião do 
nascimento, o esqueleto apresenta em torno de 270 ossos. Como o desenvolvimento (ossificação) 
dos ossos ocorre mais durante a infância, o número aumenta. Durante a adolescência, porém o 
número de ossos diminui, a medida que os ossos separados gradualmente vão se fundindo. Cada 
osso é de fato um órgão que desempenha uma parte no funcionamento global do sistema 
esquelético. A ciência que se relaciona com o estudo dos ossos chama-se osteologia (VAN DE 
GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
Para conveniência do estudo Van De Graaf (2003) dividiu o esqueleto em partes axial e 
apendicular. O esqueleto axial consiste nos ossos que formam o eixo do corpo, sustentam e 
protegem os órgãos da cabeça, pescoço e tronco. Os componentes do esqueleto axial são os 
seguintes: 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
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1. Crânio. O crânio consiste em dois conjuntos de ossos: os ossos do crânio que 
formam o crânio, ou caixa encefálica, e os ossos da face que dão suporte aos olhos, 
ao nariz e formam o arcabouço ósseo da cavidade oral. São os seguintes: frontal, 
parietal(2), occipital, temporal(2), esfenóide, etmóide, maxila(2), palatino(2), 
zigomático(2), lacrimal(2),nasal(2), vômer, concha nasal inferior(2) e mandíbula 
dando um total de 22 ossos. 
2. Ossículos da audição. Três ossículos da audição “ossos da orelha” estão presentes 
na cavidade da orelha média em cada orelha e servem para transmitir impulsos 
sonoros. São os seguintes: martelo(2), bigorna(2), estribo(2) dando um total de 6 
ossos. 
3. Osso hióide. O osso hióide está localizado acima da laringe “caixa da voz” e debaixo 
da mandíbula. Sustenta a língua e auxilia na deglutição. Sendo apenas 1 osso Hióide. 
4. Coluna vertebral. A coluna vertebral consiste em 26 ossos isolados separados por 
discos intervertebrais cartilaginosos. Na região pélvica, várias vértebras estão 
fundidas para formar o sacro que é a porção de fixação do cíngulo do membro 
inferior. Algumas poucas vértebras finais estão fundidas para formar o cóccix “osso 
da cauda”. São os seguintes: vértebras cervicais(7), vértebras torácicas(12), 
vértebras lombares(5), sacro(1osso com 5ossos fundidos), cóccix(1osso com 5ossos 
fundidos) dando um total de 26 ossos. 
5. Caixa torácica. A caixa torácica forma o arcabouço ósseo e cartilaginoso do tórax. 
Articula-se posteriormente com as vértebras torácicas e incluem os 12 pares de 
costelas, o osso plano esterno e as cartilagens costais que ligam as costelas ao 
esterno. São os seguintes: 24 costelas e 1 esterno dando um total de 25 ossos. 
 
 
 
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(esqueleto axial) 
 
 
 
 
 
 
 
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(crânio) 
 
 
(coluna vertebral) 
 
 
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(caixa torácica) 
 
 
 
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(osso hióide) 
 
 
 
 
 
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ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
 
 
 O esqueleto apendicular é constituído por ossos dos membros superior e inferior e pelos 
ossos dos cíngulos que firmam os membros ao esqueleto axial (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 
2012). 
 Os componentes do esqueleto apendicular são os seguintes: 
1. Cíngulo do membro superior. Os pares de escápulas e de clavículas são os 
componentes apendiculares do cíngulo do membro superior “cintura escapular”, e o 
esterno é componente axial. A principal função do cíngulo do membro superior é 
propiciar a fixação para os musculos que movimentam o braço e o antebraço. 
Composto pelos seguintes ossos: escapula(2), clavicula(2) dando um total de 4 
ossos. 
2. Membros superiores. Cada membro superior contém o úmero no braço, ulna e rádio 
no antebraço, e os ossos carpais, ossos metacarpais e as falanges na mão. 
Composto pelos seguintes ossos: Úmero(2), rádio(2), ulna(2), ossos carpais(16), 
ossos metacarpais(10), e falanges(28) dando um total de 60 ossos. 
3. Cíngulo do membro inferior. Os dois ossos dos quadril são componentes 
apendiculares do cíngulo do membro inferior, e o sacro é o componente axial. Os 
ossos do quadril estão unidos anteriormente pela sínfise púbica e posteriormente pelo 
sacro. O cíngulo do membro inferior suporta o peso do corpo através da coluna 
vertebral e protege as vísceras do interior da cavidade pélvica. Composto pelos 
seguintes ossos: osso do quadril(2) sendo dividido em 3 ossos unidos ílio, púbis e 
ísquio dando um total de 2 ossos. 
4. Membro inferior. Cada membro inferior contém o fêmur na coxa, a tíbia e a fíbula na 
perna, os ossos tarsais, os ossos metatarsais e as falanges no pé. Além desses, a 
patela está localizada na face anterior da articulação do joelho, entre a coxa e a 
perna. Composto pelos seguintes ossos: fêmur(2), tíbia(2), fíbula(2), patela(2), ossos 
tarsais(14), ossos metatarsais(10) e falanges(28) dando um total de 60 ossos. 
 
 
 
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(esqueleto apendicular – membro superior) 
 
 
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(esqueleto apendicular – membro inferior) 
 
 
 
 
 
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Funções do Sistêma Esquelético 
 Os ossos do esqueleto realizam funções mecânica, de sustentação, proteção e sistema de 
alavancas para os movimentos do corpo e funções metabólicas de hematopoiese e de 
armazenamento de minerais e gorduras (VAN DE GRAAF, 2003; GAYTON, 2008; SOBOTTA, 2012). 
1. Sustentação. O esqueleto forma um arcabouço rígido ao qual os tecidos mais moles 
e órgãos do corpo estão fixos. É interessante que os 206 ossos do esqueleto 
suportam uma massa de músculos e órgãos que podem pesa até cinco vezes mais 
que os ossos. 
2. Proteção. O crânio e a coluna vertebral envolvem o encéfalo e a medula 
espinal/espinhal; a caixa torácica protege o coração, os pulmões, os grande vasos, o 
fígado e o baço; e o cíngulo do membro inferior sustenta e protege as vísceras 
pélvicas. 
3. Movimentos do corpo. Ossos servem como pontos de apoio para a fixação da maioria 
dos músculos esqueléticos. Nesta propriedade os ossos atuam como alavancas junto 
com as articulações quando os músculos contraem e provocam o movimento do 
corpo. 
4. Hematopoiese. O processo formador de células sanguíneas é chamado de 
hematopoiese e ocorre no tecido chamado medula ossea vermelha, localizado 
internamente em alguns ossos. 
5. Armazenamento de gorduras. Os lipídios são armazenados no tecido adiposo no 
interior da cavidade medular de certos ossos sendo chamado de medula ossea 
amarela. 
6. Armazenamento de minerais. A matriz inorgânica do osso é composta principalmente 
de minerais cálcio e fosforo, o cálcio é necessario para contração muscular e o 
fosforo para atividades do DNA e RNA. 
 
 
Estrutura óssea 
 Cada osso tem a forma caracteristica e pontos de reparo em sua superfície que indicam sua 
relação funcional com outros ossos, com os músculo e com a estrutura do corpo como um todo. 
 Os osso do esqueleto são classificados de acordo com sua forma em quatro categorias 
principais: ossos longos, ossos curtos, ossos planos e ossos irregulares (VAN DE GRAAF, 2003; 
SOBOTTA, 2012). 
 
Tecido ósseo 
 O tecido ósseo é composto de vários tipos de celulas ósseas incluidas em uma matriz de 
substância fundamental, sais inorgânicas (cálcio, fosforo) e fibras colágenas. As células ósseas e a 
 
 
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substância fundamental dão flexibilidade e força ao osso; os sais inorgânicos dão a dureza (VAN DE 
GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
Crescimento ósseo 
 O desenvolvimento ósseo do embrião para o adulto depende de processos ordenados de 
divisão celular, crescimento e remodelamento contínuo. O crescimento do osso é influenciado por 
fatores genéticos, hormonais e nutricionais (VAN DE GRAAF, 2003;GAYTON, 2008; SOBOTTA, 
2012). 
 
ARTICULAÇÕES 
 
Baseando-nos nas estruturas anatômicas, as articulações entre os ossos do esqueleto são 
classificadas em articulações fibrosas, articulações cartilagíneas e articulações sinoviais. As 
articulações fibrosas unem firmemente os elementos do esqueleto com tecido conjuntivo fibroso. As 
articulações cartilagíneas unem firmemente os elementos do esqueleto com cartilagem. As 
articulações sinoviais são articulações com liberdade de movimentos; e são envolvidas por cápsulas 
articulares que contém líquido sinovial (VAN DE GRAAF, 2003;GAYTON,2008; SOBOTTA, 2012). 
Uma das funções do sistema esquelético é permitir o movimento do corpo. Não são os ossosque permitem o movimento, mas as uniões entre os ossos, chamadas articulações ou junturas. A 
estrutura de uma articulação determina a direção e a amplitude do movimento que ela permite. Nem 
todas as articulações são flexíveis, contudo, quando uma parte do corpo se movimenta, outras 
articulações permanecem rígidas para estabilizar o corpo e manter o equilibrio (VAN DE GRAAF, 
2003). 
As articulações do corpo são agrupadas pelas suas estruturas em três categorias principais. 
1. Articulações fibrosas. Nas articulações fibrosas, os ossos que se articulam são unidos 
através de tecido conjuntivo fibroso. Nestas articulações faltam as cavidades 
articulares. 
2. Articulações cartilagíneas. Nas articulações cartilagíneas, os ossos que se articulam 
são unidos através de cartilagem. Nestas articulações também falta a cavidade 
articular. 
3. Articulações sinoviais. Nas articulações sinoviais, as partes dos ossos que se 
articulam estão cobertas com cartilagem, e geralmente são auxiliadas por ligamentos 
que lhes dão suporte. Estas articulações se distinguem pelo líquido que preenche as 
cavidades articulares. 
Uma classificação funcional das articulações se baseia no grau de movimento permitido pela 
articulação. Utilizando este critério de classificação, os três tipos de articulações são os seguintes: 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
1. Sinartroses. Articulações imóveis. 
2. Anfiartroses. Articulações ligeiramente móveis. 
3. Diartroses. Articulações livremente móveis. 
 
 
ARTICULAÇÕES FIBROSAS 
 Como o nome sugere, os ossos que se articulam em articulações fibrosas estão firmemente 
ligados através de tecido conjuntivo fibroso. As articulações fibrosas variam de articulações rígidas e 
relativamente imóveis àquelas ligeiramente móveis. Os três tipos de articulações fibrosas são suturas, 
sindesmoses e gonfoses (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
1. Suturas. As suturas são encontradas apenas no crânio, são caracterizadas por uma fina 
camada de tecido conjuntivo denso irregular que une os ossos que se articulam. As suturas 
se formam em torno dos 18 meses de idade e substituem os flexíveis fontículos do crânio de 
uma criança. 
2. Sindesmoses. Sindesmoses são articulações fibrosas ligada por fibras colágenas ou lâminas 
de tecido fibroso chamadas membranas interósseas. A articulação do antebraço entre as 
partes distais do rádio e da ulna e na perna entre as partes distais da tíbia e da fíbula, e 
permite movimentos ligeiros nestas articulações quando o antebraço ou a perna são rodados. 
3. Gonfoses. Gonfoses são articulações fibrosas que ocorrem entre os dentes e os ossos de 
sustentação, maxilas e mandíbula. Mais especificamente, uma gonfose, ou articulação 
dentoalveolar, é onde a raiz de um dente está fixada ao ligamento periodontal do alvéolo 
dental (cavidade do dente) do osso. 
 
(articulação tipo sutura) 
 
 
CURSO DE SOCORROS DE URGÊNCIA – CBMDF/GAEPH CSU-APH 2016 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
 
(articulação tipo sutura) 
 
(articulação tipo sutura) 
 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
 
(articulação tipo sindesmoses) 
 
(articulação tipo gonfoses) 
 
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES CARTILAGÍNEAS 
 Articulações cartilagíneas permitem movimentos limitados em resposta a torções ou 
compressões. Os dois tipos de articulações cartilagíneas são sínfises e sincondroses (VAN DE 
GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
1. Sínfises. As superfícies dos ossos que se articulam em uma sínfise são cobertas por 
cartilagem hialina que é infiltrada com fibras colágenas para formar um bloco interposto de 
fibrocartilagem. Este bloco amortece a articulação e permite movimento limitado. A sínfise 
púbica e as articulações intervertebrais são formadas pelos discos intervertebrais são 
exemplos de sínfises. 
2. Sincondroses. Sincondroses são articulações cartilagíneas que têm cartilagem hialina entre 
os ossos que se articulam. Algumas são temporárias, quando o crescimento se completa 
estas articulações se ossificam. Articulações costais que se fixam no esterno são exemplos 
de sincondroses. 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
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(articulação cartilaginosa tipo sínfise) 
 
 
(articulação cartilaginosa tipo sínfise) 
 
 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
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(articulação cartilaginosa tipo sincondrose) 
 
 
 
 
ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 
 
 
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 As articulações sinoviais dotadas de liberdade de movimentos estão envolvidas por capsulas 
articulares que contêm líquido sinovial. Com base nas formas das superfícies articulares e no tipos de 
movimentos que elas permitem, as articulações sinoviais são classificadas em planas, gínglimo, 
trocóidea, elipsóidea ou condilar, selar e esferóidea. Articulações intercapais, joelho, cotovelo, das 
falanges, do ombro são exemplos de articulações sinoviais (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 
2012). 
 
 
(articulação sinovial) 
 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
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MOVIMENTOS NAS ARTICULAÇÕES SINOVIAIS 
 Os movimentos nas articulações sinoviais são produzidos pela contração dos músculos 
esqueléticos que transpõem as articulações e se fixam nos ossos próximos ou nos ossos que formam 
as articulações. Nestas ações, os ossos atuam como alavancas, os músculos proporcionam a força, e 
as articulações são os pontos de apois ou pivôs (VAN DE GRAAF, 2003). 
 Os movimentos articulares são classificados em sentido amplo em angulares e circulares e 
certos movimentos especiais. 
1. Movimentos angulares. Os movimentos angulares aumentam ou diminuem o ângulo da 
articulação produzido pelos ossos que se articulam. Os quatro tipos de movimentos angulares 
são flexão, extensão, abdução e adução. 
1.1. Flexão é o movimento que diminui o ângulo da articulação no plano ântero-posterior. Dobrar 
o cotovelo ou o joelho são exemplos de flexão. 
1.2. Extensão é o reverso da flexão, o ângulo da articulação é aumentado. A extensão retorna 
uma parte do corpo para a posição anatômica. 
1.3. Abdução é o movimento de uma parte do corpo afastando-se do eixo principal do corpo, ou 
afastando-se do plano sagital mediano, em direção lateral. Movimento dos braços 
lateralmente afastando-se do corpo é um exemplo de abdução. 
 
 
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1.4. Adução é o oposto da abdução, é o movimento de uma parte do corpo aproximando-se do 
eixo principal do corpo. Os braços ou pernas foram aduzidos em direção ao corpo é um 
exemplo de adução. 
2. Movimentos circulares. Nas articulações que permitem movimentos circulares, um osso com uma 
superfície arredondada ou oval articula-se com a correspondente depressão do outro osso. Os 
dois tipos básicos de movimentos circulares são rotação e circundução. 
2.1. Rotação é o movimento de uma parte do corpo ao redor de seu próprio eixo. O ato de virar a 
cabeça de um lado para outro e torcendo a cintura são exemplos. A supinação é uma 
rotação específica do antebraço de forma que a palma da mão volta-se para diante 
(anteriormente) ou para cima (superiormente). A pronação é o oposto de supinação, é um 
movimento rotacional do antebraço de forma que a palma está dirigida para trás 
(posteriormente) ou para baixo (inferiormente). 
2.2. Circundução é o movimento circular de uma parte do corpo ao descrever no espaço a forma 
de um cone. A extremidade distal executa o movimento circular e afixação proximal atua 
como um pivô. Este tipo de movimento é possível nas articulações do tronco, ombro, punho, 
metarcapofalângicas, quadril, tornozelo e metatarsofalângicas. 
3. Movimentos especiais. Quando os termos usados para descrever os movimentos gerais em torno 
de eixos não se aplicam aos movimentos de certas articulações ou regiões do corpo, outros 
termos devem ser usados. Inversão é o movimento da planta do pé para dentro ou medialmente. 
Eversão, o oposto da inversão, é o movimento da planta do pé para fora ou lateralmente. 
Protração é o movimento de parte do corpo para diante, em um plano paralelo ao solo, empurra a 
mandíbula para frente por exemplo. Retração é o oposto da protração é o movimento de parte do 
corpo para trás em um plano paralelo ao solo, trazer a mandíbula em alinhamento com a maxila é 
um exemplo. Elevação é o movimento que eleva uma parte do corpo. Abaixamento é o oposto da 
elevação. 
 
 
 
 
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SISTEMA MUSCULAR 
Os músculos esqueléticos estão adaptados para se contraírem a fim de executar as funções 
de gerar os movimentos do corpo, produzir calor, dar sustentação ao corpo e manter a postura. Mais 
de 600 músculos esqueléticos constituem o sistema muscular e, tecnicamente, cada um deles é um 
orgão – composto de tecido muscular esqueletico, tecido conjuntivo e tecido nervoso. Cada músculo 
também tem uma função específica, como mover um dedo, ou fechar as pálpebras. Em sua 
totalidade, os músculos esqueleticos correspondem aproximadamente a 40% do peso corpóreo (VAN 
DE GRAAF, 2003; GAYTON, 2008;SOBOTTA, 2012). 
As células musculares (fibras) se contraem quando estimuladas por impulsos nervosos. A 
estimulação de apenas algumas fibras não é suficiente para causar um efeito notável, mas 
contrações de fibras isoladas são importantes e ocorrem continuamente no interior do músculo. 
Quando um número suficiente de fibras do músculo esquelético é ativado, o músculo contrai e causa 
o movimento do corpo (VAN DE GRAAF, 2003; GAYTON, 2008; SOBOTTA, 2012). 
Os músculos realizam três funções principais: (1) movimento, (2) produção de calor, (3) 
sustentação do corpo e manutenção da postura. 
O tecido muscular do corpo é de três tipos: liso, cardíaco e esquelético. Embora estes três 
tipos defiram em estrutura e função, e o sistema muscular se refira apenas aos músculos 
esqueléticos compostos de tecido esquelético, as seguintes propriedade básicas caracterizam todos 
os tecidos musculares: 
 
 
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 Irratabilidade. O tecido muscular é sensível aos estímulos dos impulsos nervosos. 
 Contratilidade. O tecido muscular responde aos estímulos contraindo-se 
longitudinalmente ou se encurtando. 
 Extensibilidade. Quando o estímulo diminui e as fibras musculares estão relaxadas, 
elas podem ser estiradas até mesmo além do seu tamanho de repouso pela 
contração de um músculo antagonista. As fibras estão então preparadas para outra 
contração. 
 Elasticidade. As fibras musculares, após terem sido estiradas, tendem a recuar ao 
seu tamanho original de repouso. 
 
 
 
(Fibras musculares – tipos de células musculares) 
 
 
 
 
 
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O músculo cardíaco é involuntário, o músculo liso está disperso pelo corpo e também é 
involuntário, o músculo esqueletico realiza o movimento voluntário sendo responsavel por vários 
movimentos do corpo. Os músculos são descritos comumente em grupos de acordo com a 
localização anatômica e funções conjuntas. Os músculos do esqueleto axial incluem os músculos da 
face, pescoço e os músculos anteriores e posteriores do tronco. Os músculos do esqueleto 
apendicular incluem aqueles que atuam nos cíngulos do membro superior e do membro inferior e 
aqueles que movimentam as articulações dos membros (VAN DE GRAAF, 2003; GAYTON, 2008; 
SOBOTTA, 2012). 
O tecido muscular é responsavel pelo movimento de substâncias atraves do corpo, pelo 
movimento de uma parte do corpo em relação a outra pela locomoção. Fibras dos três tipos de tecido 
muscular estão adaptadas para contrair em resposta a estímulos. 
 
Musculo Liso 
 O tecido muscular liso é bastante comum ao longo do corpo e está presente em muitos 
sistemas. Por exemplo na parede do trato gastrointestinal, fornece a força contrátil para os 
movimentos peristálticos envolvidos na digestão mecânica dos alimentos. Musculo liso também é 
 
 
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encontrado nas paredes das artérias, nas paredes das vias aéreas respiratórias e no ductos urinarios 
e genitais. A contração do músculo liso está sob controle do sistema nervoso autônomo involuntário. 
Musculo Cardíaco 
 Tecido muscular cardíaco compõe a maior parte das paredes do coração. Esse tecido é 
caracterizado por ramificação das fibras, cada uma delas com um único núcleo, posicionado 
centralmente, e por discos intercalares posicionados transversalmente. Os discos intercalares ajudam 
a ligar células adjacentes e a transmitir a força de contração de célula para célula. Semelhante aos 
músculos esqueléticos, o músculo cardíaco é estriado, mas diferentemente do músculo esquelético 
apresenta contrações involuntárias rítmicas (VAN DE GRAAF, 2003; GAYTON, 2008). 
Musculo Esquelético 
 O tecido muscular esquelético fixa-se ao esqueleto e é responsavel pelos movimentos 
voluntários do corpo. Cada fibra alongada, multinucleada, possui estrias transversais distintas. As 
fibras desse tecido muscular são agrupadas em fascículos paralelos que podem ser vistos sem 
microscópio no músculo fresco. Fibras musculares cardíacas e esqueléticas não podem replicar 
depois que o tecido formado completou-se logo após o nascimento. (VAN DE GRAAF, 2003). 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SISTEMA GENITURINÁRIO 
 
SISTEMA URINÁRIO 
 O sistema urinário compreende os rins, ureteres, bexiga e uretra. Este sistema cujas 
estruturas mantêm exatamente o ambiente químico interno do corpo realiza várias funções 
excretoras, reguladoras e secretoras (VAN DE GRAAF, 2003; GAYTON, 2008). 
O sistema urinário mantém a composição e as propriedades dos líquidos do corpo que 
formam o meio interno das células do corpo. O produto final do sistema urinário é a urina, que é 
eliminada do corpo durante a micção (VAN DE GRAAF, 2003). 
 O sistema urinário, juntamente com os sistemas respiratório, digestório e tegumentar, 
excretam substâncias do corpo. Por isso, esses sistemas são ocasionalmente chamados de sistemas 
de excreção. No processo do metabolismo celular, nutrientes absorvidos pelo sistema digestório e o 
oxigênio do ar inalado são utilizados para sintetizar uma variedade de substâncias que fornecem a 
energia necessária para a manutenção do corpo. Contudo, os processos metabólicos produzem 
resíduos celulares que devem ser eliminados para que a hemostasia seja mantida. Da mesma 
maneira que os nutrientes essenciais são conduzidos para as células através do sangue, também os 
resíduos celulares são removidos pelos sistema e levados aos sistemas de excreção 
correspondentes. O gás carbônico é eliminado pelo sistema respiratório; água em excesso, sais, 
resíduos nitrogenados e até mesmo o calor metabólico excessivo são removidos pelo sistema 
tegumentar; e vários residuos da digestão são eliminados pelo sistema digestório (VAN DE GRAAF, 
2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
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 O sistema urinário é o principalsistema responsável pelo equilibrio hídrico e eletrolítico. 
Eletrólitos são compostos que se separam em íons quando dissolvidos em água. O equilibrio 
eletrolítico é alcançado quando o número de eletrólitos que entram no corpo iguala o número que é 
eliminado. Os íons hidrogênio, por exemplo são mantidos em concentrações precisas de forma que 
existia no corpo um equilibrio ácido-básico ou Ph (GAYTON, 2008). 
 Uma segunda função importante do sistema urinário é a excreção de derivados nitrogenados 
tóxicos especificamente ureia e creatinina. Outras funções do sistema urinário incluem a eliminação 
de resíduos tóxicos que podem ser o resultado da ação bacteriana e a remoção de várias drogas que 
foram introduzidas no corpo. Todas essas funções são realizadas através da formação de urina pelos 
rins (VAN DE GRAAF, 2003; GAYTON, 2008). 
 O sistema urinário consiste em dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária e a uretra. Nos rins 
os túbulos estão entrelaçados com redes vasculares do sistema circulatório para tornar possivel a 
produção de urina. Depois que a urina é formada, é conduzida pelos ureteres para armazenamento 
na bexiga urinária. A micção ou eliminação da urina armazenada na bexiga urinária, é feita através da 
uretra (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 O sangue a ser processado por um rim entra pela calibrosa arteria renal. Depois do processo 
de filtração, sai pela veia renal. A importancia da filtração do sangue é demonstrada pelo fato que em 
condições normais de repouso, os rins recebem 20 a 25% de todo o débito cardíaco, 
aproximadamente. A cada minuto os rins processam aproximadamente 1.200ml de sangue 
(GAYTON, 2008). 
 Os rins são de cor marrom avermelhada estão posicionados contra a parede posterior da 
cavidade abdominal entre os níveis das vértebras décima segunda torácica e terceira lombar. O rim 
direito normalmente é 1,5 a 2,0 cm mais baixo que o esquerdo por causa da grande área ocupada 
pelo fígado no lado direito (VAN DE GRAAF, 2003). 
 O néfron é a unidade funcional do rim, responsavel pela formação da urina. Cada rim contém 
mais de um milhão de nefrons cercados por pequenos vasos sanguíneos associados. O liquido 
formado por filtração capilar entra no néfron e é modificado subsequentemente atraves de processos 
de transporte. O liquido resultante que deixa o néfron é a urina (GAYTON, 2008). 
 A urina é canalizada dos rins para a bexiga urinária pelos ureteres e é eliminada do corpo 
pela uretra. A mucosa da bexiga urinária permite distensão, e os músculos da bexiga urinária e uretra 
funcionam no controle da micção (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
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(RIM – unidade funcional Néfron) 
 
 
 
 
SISTEMA GENITAL MASCULINO E FEMININO 
 Os orgãos genitais do homem e da mulher estão adaptados produzir e permitir a união de 
gametas que contêm genes específicos. Uma combinação aleatória dos genes durante a reprodução 
sexual resulta na formação de indivíduos com diferenças genéticas (VAN DE GRAAF, 2003; 
SOBOTTA, 2012). 
 
 
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 As funções do sistema genital masculino são: produzir gametas masculinos, 
espermatozóides, e transferi-los para o sistema genital feminino atraves do coito ou cópula. Outra 
função do sistema genital masculino consiste em produzir e secretar hormônios sexuais que mantêm 
os órgãos sexuais masculinos e contribuem para a libido masculina (VAN DE GRAAF, 2003; 
SOBOTTA, 2012). 
 As caracteristicas do sistema genital masculino incluem os orgãos sexuais primarios 
(testículo) são elas que produzem os gametas ou espermatozoides e produzem e secretam 
hormônios sexuais masculinos; orgãos sexuais secundários que são essenciais para a reprodução 
são aquelas estruturas essenciais ao transporte do espermatozoide; e caracteres sexuais 
secundários atrativos sexuais expressoes depois da puberdade que incluem o físico os pêlos do 
corpo e o tom da voz (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
- Períneo e Escroto: O escroto com forma sacular, localizado na porção urogenital do períneo, 
sustenta e protege o testículo e mantém sua posição em relação a região pélvica do corpo; Cada 
testículo está contido no interior de seu próprio compartimento escrotal e está separado do outro 
testículo pelo septo do escroto; 
- Testículos: Os testículos são divididos em lóbulos em forma de cunha; os lóbulos são constituídos 
de túbulos seminíferos que produzem espermatozoides e de tecido interticial que produz andrógenos; 
 
 
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- Pênis: O pênis é o orgão especializado em se tornar ereto para introdução na vagina durante o 
coito; O corpo do pênis consiste em três colunas de tecido erétil, na uretra esponjosa e nos vasos e 
nervos associados. 
O sistema genital feminino produz óvulos, secreta hormônios sexuais, recebe o 
espermatozoide masculino e fornece locais para a fertilização de um óvulo e a implantação do 
blastocisto. Parto em sequencia a gestação, e a secreção das glândulas mamárias fornece nutrição 
para o recém-nascido (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 O período reprodutivo da mulher é o período entre a puberdade e a menopausa. No decorrer 
desse espaço de tempo, ocorrem os ciclos ovulatórios e os padrões de menstruação nas mulheres 
não grávidas. As funções do sistema genital feminino são: produzir óvulos, secretar hormônios 
sexuais, receber o esperma do homem, proporcionar locais para a fertilização, a implantação e o 
desenvolvimento do embrião e do feto, facilitar o parto e secretar leite pelas glândulas mamárias(VAN 
DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 Os sistema genital feminino consiste em: orgãos sexuais primários (os ovários); orgãos 
sexuais secundários os que são essenciais para a reprodução sexual caracterizados por 
desenvolvimento latente incluem a vagina os genitais externos e as glandulas mamarias e; caracteres 
sexuais secundários que são atrativos sexuais manifestados depois da puberdade (VAN DE GRAAF, 
2003; SOBOTTA, 2012). 
 A ovulação e a menstruação são eventos cíclicos da reprodução regulados através de 
hormônios secretados pelo hipotálamo, adeno-hipófise e pelos ovários. O ciclo menstrual é dividido 
em fases menstrual, proliferativa e secretória. Os principais hormônios que regulam a ovulação e a 
menstruação são estrógeno, progesterona, hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio 
luteinizante (LH) (GAYTON, 2008). 
 
 
 
 
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SISTEMA NEUROLÓGICO 
SISTEMA NERVOSO 
 O sistema nervoso está divido em sistema nervoso central (SNC), que inclui o encéfalo e a 
medula espinal/espinhal, e o sistema nervoso periférico (SNP), que inclui os nervos cranianos que se 
originam no encéfalo e os nervos espinais/espinhais que se formam a partir da medula 
espinhal/espinal (VAN DE GRAAF, 2003). 
 O sistema nervoso juntamente com o sistema endócrino, regulam as funções dos outros 
sistemas do corpo. O sistema nervoso é especializado em receber e responder a ocorrências em 
nossos ambientes interno e externo. A consciência do meio ambiente é tornada possível através de 
neurônios (células nervosas), que são altamente especializados no que se refere a excitabilidade e 
condutividade. As funções do sistema nervoso ao longo do corpo juntamente com o sistema 
endócrino são de coordenar as atividade dos outros sistemas do corpo, o sistema nervoso tem a 
capacidade de armazenar experiências (memória) e estabelecer padrões de respostas com baseem 
experiências anteriores (aprendizado) (GAYTON, 2008). 
 As funções do sistema nervoso incluem: 
1. Orientação do corpo em relação aos ambientes interno e externo; 
2. Coordenação e controle das atividades do corpo; 
 
 
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3. Assimilação de experiências necessárias para memória, aprendizado e inteligência;e 
4. Programação do comportamento instintivo (aparentemente mais importante em outros 
vertebrados do que em humanos). 
Estas quatro funções dependem da capacidade do sistema nervoso em monitorar mudanças, ou 
estímulos, do interior e do exterior do corpo, em interpretar as mudanças em um processo chamado 
integração; e em efetuar respostas ativando músculos ou glândulas. Assim sendo, falando em termos 
gerais, o sistema nervoso tem funções sensitivas, de integração e motoras, todas as quais trabalham 
conjuntamente para manter a constância interna ou homeostasia do corpo (VAN DE GRAAF, 2003; 
SOBOTTA, 2012). 
O sistema nervoso apresenta duas divisões: o sistema nervoso central e o sistema nervoso 
periférico este pode ainda ser dividido em sistema nervoso somático ou voluntário e sistema nervoso 
autônomo ou involuntário. A função do sistema nervoso é controlar todas as atividades motoras, 
sensoriais, autônomas, cognitivas e comportamentais. O sistema nervoso possui aproximadamente 
10 milhões de neurônios sensoriais que enviam informações sobre os ambientes interno e externo 
para o cérebro e 500.000 neurônios motores que controlam os músculos e glândulas. O próprio 
cérebro contém mais de 20 bilhões de células nervosas que ligam as vias motora e sensorial, 
monitoram os processos do corpo, respondem aos ambientes interno e externo, mantêm a 
homeostasia e dirigem toda a atividade psicológica, biológica e física por meio de complexas 
mensagens químicas e elétricas (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
A unidade funcional básica do sistema nervoso é o neurônio. Ela é composta de um corpo celular, 
um dendrito e um axônio. O dendrito é uma estrutura do tipo ramificação com sinapses para receber 
as mensagens eletroquímicas. O axônio é uma projeção longa que transporta os impulsos para longe 
do corpo celular. Os corpos de células nervosas que se apresentam em grupos são chamados de 
gânglios ou núcleos. Um grupo de corpos celulares com a mesma função é chamado de um centro 
(centro respiratório por exemplo). As células da neuróglia, outro tipo de célula nervosa, sustentam, 
protegem e nutrem os neurônios (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
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(Sistema nervoso – Sistema nervoso central SNC: cérebro, medula espinhal – Sistema nervoso 
periférico: nervos cranianos e espinhas) 
 
 
 
 
(neurônio – corpo celular, dendrito e axônio) 
 
 
 
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Os neurônios podem ser classificados de acordo com sua estrutura ou função. Um nervo é um 
conjunto de fibras nervosas fora do sistema nervoso central, a maioria dos nervos são composto de 
fibras motoras e sensitivas. Neurônios e suas fibras no interior dos nervos podem ser classificados de 
acordo com a área de inervação no seguinte esquema: 
1. Somático sensitivo. 
2. Somático motor. 
3. Visceral sensitivo 
4. Visceral motor 
 
Sinapse, Transmissão de impulsos e Neurotransmissores 
 A sinapse é a conexão funcional entre o terminal axônico de um neurônio pré-sinaptico e um 
dentrito de um neurônio pós-sinaptico ( em outras palavras é comunicação entre dois neurônios). 
Para uma conexão funcional ou “comunicação” entre neurônios ocorrer deve existir um impulso 
nervoso que é a estimulação da célula nervosa o neurônio, este impulso nervoso é o movimento 
positivo ou troca de íons de Sódio e potássio ao longo de um fibra nervosa transmitindo o estímulo a 
outro neurônio. A transmissão sinaptica é facilitada pela secreção de uma substância química 
neurotransmissora (GAYTON, 2008). 
 Ao atingir a extremidade de um axônio, o impulso nervoso deve ser transmitido a uma outra 
célula, geralmente a um outro neurônio. No entanto, com raríssimas exceções, as extremidades 
axônicas de um neurônio não tocam a superfície da outra célula com a qual ele se comunica. Entre a 
extremidade axônica de um neurônio e a superfície da célula vizinha existe um espaço estreito 
denominado fenda sinaptica ou sinapse nervosa, no qual são liberados substâncias químicas 
especiais denominadas neurotransmissores. Os neurotransmissores liberados na sinapse geram um 
novo impulso nervoso na célula vizinha, o qual se propagará até a sinapse seguinte (GAYTON, 
2008). 
 
 
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O SISTEMA NERVOSO CENTRAL 
 O sistema nervoso central (SNC) inclue o encéfalo e a medula espinhal. O encéfalo é dividido 
em três areas principais: o cérebro, o tronco encefálico/cerebral e o cerebelo. O cérebro é composto 
de dois hemisférios, tálamo, hipotálamo e os gânglios da base. O tronco encefálico/cerebral 
compreende o mesencéfalo, ponte, medula e conexões para os nervos cranianos. O cerebelo 
localiza-se sob o cérebro e por trás do tronco cerebral. A medula espinha e o cordão espinhal formam 
uma estrutura contínua que se estende desde os hemisférios cerebrais e serve como a conexão entre 
o encéfalo e a periferia do corpo (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
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(sistema nervoso central – encéfalo e medula espinhal) 
 
 
 
 
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Cerebro. O cérebro consiste em dois hemisférios cerebrais que são divididos em pares de lobos 
frontais, parietais, temporais e occipitais. 
 Frontal – o maior lobo, com a função de concentração, raciocínio abstrato, armazenamento 
de informações ou memória e a função motora, controle motor da fala, pelo afeto, julgamento, 
personalidade e inibições. 
 Parietal – um lobo predominantemente sensorial. Essencial para a consciência do corpo e 
orientação no espaço. 
 Temporais – contém as áreas receptoras auditivas, contem a area interpretativa. 
 Occipital – o lobo posterior do hemisfério cerebral é responsavel pela interpretação visual. 
 
 
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Tronco Encefálico/Cerebral. O tronco cerebral consiste no mesencéfalo, ponte e medula 
oblonga/bulbo. O mesencéfalo conecta a ponte e cerebelo com os hemisférios cerebrais; ele contém 
vias sensoriais e motoras e serve como o centro para os reflexos auditivo e visual. A ponte controla o 
coração, a respiração e a pressão arterial. A medula oblonga contém fibras motoras oriunda do 
cérebro para a medula neste local ocorre o cruzamento ou decussação na qual o lado direito do corpo 
é controlado pelo lado esquerdo do encéfalo e o lado esquerdo do corpo é controlado pelo lado direito 
do encéfalo. 
 
 
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Cerebelo. O cerebelo é separado dos hemisférios cerebrais por uma dobra da meninge dura-mater, o 
cerebelo apresenta ações excitatórias e inibitórias sendo responsavel em grande parte pela 
coordenação do movimento. Ele controla o movimento fino, equilibrio, sensação de posição e a 
integração do estimulo sensorial. 
 
 
Estruturas Protetoras do Encéfalo 
 
 
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 O encéfalo estácontido no crânio rígido, o qual o protege contra a lesão. Os principais ossos 
do crânio são os ossos frontal, temporais, parietais e occipital. Esses ossos unem-se nas linhas da 
sutura (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 As meninges (tecidos conjuntivos fibrosos que revestem o cérebro e a medula espinhal) 
proporcionam proteção, suporte e nutrição ao encéfalo e medula espinhal. As camadas da meninge 
são a dura-mater, aracnóide e pia-máter (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 Dura-máter – a camada mais externa; cobre o encéfalo e a medula espinha. É tensa, 
espessa, inelástica, fibrosa e acinzentada. Entre a dura-mater e a calota craniana, no crânio, 
e entre o periósteo e a dura-mater, na coluna vertebral, encontra-se o espaço epidural. 
 Aracnóide – a membrana média; uma membrana extremamente fina e delicada que se 
assemelha muito a uma teia de aranha (daí o nome aracnóide). Ela se mostra esbranquiçada, 
porque não possui suprimento sanguíneo. A camada aracnóide contém o plexo coróide, que 
é responsavel pela produção do líquido cefalorraquidiano (LCR). Essa membrana também 
possui projeções digitiforme únicas, vilosidades aracnóides que absorvem o LCR. No adulto 
normal aproximadamente 500ml de LCR são produzidos a cada dia; esse total excetuando-se 
125 s 150 ml é absorvido pelas vilosidades. O espaço subdural fica entre a dura-mater e a 
camada aracnóide, e o espaço subaracnóide se localiza entre as camadas aracnóide e pia-
máter e contém o LCR. 
 Pia-máter – a membrana mais interna, uma fina camada transparente que adere 
rigorosamente ao cérebro e estende-se para dentro de cada dobra da superfície do cérebro. 
O líquido Cefalorraquidiano (LCR) é um líquido claro e incolor com uma densidade específica de 
1.007, é produzido nos ventrículos e circula ao redor do encéfalo e da medula espinhal através do 
sistema ventricular. Existem quatro ventrículos: os ventrículos laterais, direito e esquerdo, e o terceiro 
ventriculo e o quarto ventrículo. O LCR é produzido no plexo coróide do ventrículo lateral e do terceiro 
e quarto ventrículo. O sistema ventricular e subaracnóide contém aproximadamente 125 a 150 ml de 
líquido, enquanto 15 a 25ml do LCR se localiza em cada ventrículo lateral. A composição do liquor é 
semelhante ao do plasma sanguíneo em condições normais contém um número mínimo de leucócitos 
e ausencia de eritrócitos (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
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Circulação Encefálica 
 A circulação encefalica recebe aproximadamente 15% do débito cardíaco, ou 750ml por 
minuto. O encéfalo não armazena nutrientes e possui uma elevada demanda metabolica que requer o 
elevado fluxo sanguíneo. Duas artérias carótidas internas e duas artérias vertebrais e seus extensos 
sistemas de ramificações fornecem o suprimento sanguíneo para o encéfalo (GAYTON, 2008). 
Barreira Hematoencefálica 
 O SNC é inacessível a muitas substâncias que circulam no plasma sanguíneo por causa da 
barreira hematoencefalica, essa barreira é formada por células endoteliais dos capilares encefálicos 
as quais formam junções apertadas contínuas, criando uma barreira para macromoléculas e muitos 
compostos (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
Anatomia da medula espinhal 
 O cordão espinhal e a medula formam uma estrutura contínua que se estende desde os 
hemisférios encefálicos e serve como a conexão entre o encéfalo e a periferia. Com 
 
 
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aproximadamente 45cm de comprimento e a espessura aproximada de um dedo, ela se estende 
desde o forame magno, na base do crânio, até a borda inferior da primeira vertebra lombar, onde 
diminui progressivamente até uma faixa fibrosa chamada de cone medular. Prosseguindo além do 
segundo espaço lombar, estão as raízes nervosas que se estendem além do cone, as quais 
chamadas de cauda equina, porque assemelha-se a cauda de um cavalo. Assim como o cérebro, a 
medula espinhal consiste em substância branca e cinzenta. A substância cinzenta no cérebro é 
externa e a substância branca é interna; na medula espinhal, a substância cinzenta está no centro e é 
circundada de todos os lados pela substancia branca(VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
(substancia branca e substancia cinzenta na medula) 
 
A medula é circundada pelas meninges, camadas dura-mater, aracnóide e pia-máter. Entre a 
dura-mater e o cana espinhal, encontra-se o espaço epidural. A medula espinha é uma estrutura em 
forma de H, com os corpos das células nervosas (substancia cinzenta) circundados pelos tratos 
ascendentes e descendentes (substancia branca). A porção inferior do H é mais larga que a porção 
superior e corresponde aos cornos anteriores. Os cornos anteriores contêm as células com fibras que 
formam a raiz anterior (motora) e são essenciais para a atividade voluntária e reflexa dos músculos 
 
 
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que elas inervam. A parte posterior mais delgada (cornos posteriores) contém as células com fibras 
que penetram na raiz posterior (sensorial) e, dessa maneira, servem como uma estação de 
retrotransmissão na via sensorial/reflexa (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
A região torácica da medula espinhal possui uma projeção de cada lado, na barra transversal 
do H, de substancia cinzenta, chamada corno lateral. Ela contém as células que originam as fibras 
autônomas da divisão simpática. As fibras saem da medula espinhal através das raízes anteriores 
nos segmentos torácico e lombar superior (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
 
O SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO 
 
 
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 O sistema nervoso periférico inclui os nervos cranianos e os nervos espinhais. O sistema 
nervoso periférico pode ainda ser dividido em sistema nervoso somático ou voluntário e sistema 
nervoso autônomo ou involuntário (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
-Nervos cranianos 
 Existem 12 pares de nervos cranianos que emergem a partir da superfície inferior do cérebro 
e atravessam os forames do crânio. Três são totalmente sensoriais (I, II, VIII), cinco são motores (III, 
IV, VI, IX e XII) e quatro são mistos (V, VII, IX e X), já que eles possuem funções sensoriais e 
motoras. Os nervos cranianos são numerados na ordem em que eles se originam do cérebro. Por 
exemplo, os nervos craniano I e II ligam-se aos hemisférios cerebrais, enquanto os nervos cranianos 
IX, X, XI e XII ligam-se a medula. Muitos nervos cranianos inervam estruturas na cabeça, pescoço e 
as sensações especiais. 
 
 
 
 
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-Nervos espinhais 
 A medula espinhal é composta de 31 pares de nervos espinhais: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 
lombares, 5 sacrais e 1coccígeo. Cada nervo espinhal possui uma raiz ventral e uma raiz dorsal. As 
raízes dorsais são sensoriais e transmitem os impulsos sensoriais de áreas especificas do corpo, 
conhecidas como dermátomos, para gânglios dorsais. A fibra sensorial pode ser somática, 
transportando informações sobre dor, temperatura, tato e sensação de posição (propriocepção) a 
partir de tendões, articulações e superfícies corporais; ou viscerais, transportando informações 
oriunda dos órgãos internos. 
 As raízes ventrais são motoras e transmitem impulsos da medula espinhal para o corpo. 
Essas fibras também são somáticas ou viscerais. As fibras viscerais incluem as fibras autonômicas 
que controlam os músculos cardíacos e as secreções glandulares. 
 
 
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Sistema Nervoso Autônomo 
 O sistema nervoso autônomo regula as atividades dos órgãos internos, como o coração, 
pulmões, vasos sanguíneos, órgãos digestivos e glândulas. A manutenção e a restauração da 
homeostasia interna dependem, em grande parte, do sistema nervoso autônomo. Existem duas 
divisões principais: o sistema nervoso simpático, com respostas predominantemente excitatórias, 
mais notadamente a resposta de “luta ou fuga”, e o sistema nervoso parassimpático, que controla a 
maioria das funções viscerais (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 Sistema nervoso simpático: a divisão simpática do sistema nervoso autônomo é mais 
conhecida por seu papel na resposta de “fuga e luta”. Sob as condições de estresse, a partir 
das causas físicas ou emocionais, os impulsos simpáticos aumentam muito. Em 
consequencia, os bronquíolos dilatam-se para a troca gasosa mais facil; as contrações do 
coração são mais vigorosas e mais rápidas; as arterias do coração e músculos voluntários 
dilatam-se, carregando mais sangue para esses órgãos; os vasos sanguíneos periféricos 
contraem-se, fazendo com que a pele se mostre fria, mais desviando o sangue para os 
órgãos essenciais; as pupilas dilatam-se; o fígado libera glicose para a energia rápida; a 
peristalse retarda; os pêlos ficam eretos; e a sudorese aumenta. O neurotransmissor 
simpático é a norepinefrina (noradrenalina), e esse aumento na descarga simpática é como 
se o corpo tivesse recebido uma injeção de adrenalina – por isso o termo adrenérgico é 
frequentemente empregado para se referir a essa divisão. Os neurônios simpáticos localizam-
se nos segmentos torácico e lombar da medula; seus axônios ou fibras pré-ganglionares 
emergem por meio das raízes nervosas anteriores a partir do oitavo segmento cervical ou 
primeiro segmento torácico até o segundo ou terceiro segmento lombar. 
 Sistema nervoso parassimpático: O sistema nervoso parassimpático funciona como o 
controlador dominante para a maioria dos efetores viscerais. Durante condições tranquilas e 
não-estressantes, predominam os impulsos originários das fibras parassimpáticas 
(colinergicas). As fibras do sistema parassimpático localizam-se em duas seções, uma no 
tronco cerebral e a outra a partir dos segmentos espinhais abaixo de L2. Por causa da 
localização dessas fibras o sistema parassimpático é referido como a divisão crânio-sacral, 
diferente da divisão toraco-lombar (simpática) do sistema nervoso autônomo. 
 
 
 
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(Sistema nervoso Periférico – Sistema nervoso simpático e Sistema nervoso parassimpático – 
Distribuição dos nervos periféricos) 
 
 
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(Nervos espinhais com as raízes dorsais que são sensoriais e transmitem impulsos sensoriais de 
áreas específicas do corpo, conhecidas como dermátonos) 
 
 
 
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(Escala de coma de Glasgow – avalia o nível de consciência) 
A ESCALA DE COMA DE GLASGOW é uma escala neurológica que parece constituir-se num 
método confiável e objetivo de registrar o nível de consciência de uma pessoa, para avaliação inicial 
e contínua após um traumatismo craniano. Seu valor também é utilizado no prognóstico do paciente e 
é de grande utilidade na previsão de eventuais seqüelas. Inicialmente usado para avaliar o nível de 
consciência depois de trauma encefálico, a escala é atualmente aplicada a diferentes situações 
(LOPES, 2009). 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
O sistema respiratório é composto dos tratos respiratórios superior e inferior. Em conjunto, os 
dois tratos são responsaveis pela ventilação (movimento do ar para dentro e para fora das vias 
aéreas). O trato superior, conhecido como via aérea superior, aquece e filtra o ar inspirado, de modo 
que o trato inferior (pulmões) pode realizar a troca gasosa. A troca gasosa envolve a liberação de 
oxigênio para os tecidos através da corrente sanguínea e a expulsão dos gases residuais, como 
dióxido de carbono, durante a expiração (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
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(SISTEMA RESPIRATÓRIO) 
 
Trato Respiratório Superior 
 As estruturas da via aérea superior são compostas pelo nariz, seios paranasais e passagens 
nasais, faringe, tonsilas e adenoides, laringe e traqueia. O trato superios é conhecido também como 
via aérea superior na qual tem a função de filtrar o ar inspirado (VAN DE GRAAF, 2003). 
 Nariz: o nariz é composto de uma porção externa e outra interna, o nariz na porção interna 
tem cavidades (ossos turbinados ou conchas) que são revestidas com mucosa altamente 
vascularizadas e com muco secretado continuamente e cílios que serve para mobilização de 
corpos estranhos. A função do nariz é filtrar as impurezas, umidificar e aquecer o ar quando 
este é inspirado. E responsavel pela olfação porque os receptores olfativos localizam-se na 
mucosa nasal. 
 Seios paranasais: os seios paranasais incluem quatro pares das cavidades nasais, as quais 
são revestidas pela mucosa nasal e epitélio colunar pseudoestratificado ciliado. Esses 
espaços áereos são conectados por uma série de dutos que drenam para dentro da cavidade 
nasal. Os seios paranasais são nomeados por sua localização: frontal, etmoidal, esfenoidal e 
 
 
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maxilar. Uma função proeminente dos seios paranasais consiste em servir como um 
compartimento de ressonância na fala. 
 Ossos turbinados (conchas): esses ossos aumentam a superfície mucosa das passagens 
nasais e obstruem discretamente o fluxo do ar através deles. O ar que penetra nas narinas é 
defletido para cima até o teto do nariz e segue uma via circular antes de alcançar a 
nasofaringe. Ele entra em contato com uma grande superfície de mucosa úmida e quente que 
capta praticamente toda a poeira e os microorganismos no ar inspirado. O ar é umedecido, 
aquecido até a temperatura corporal e mantido em contato com os nervos sensitivos. Alguns 
desses nervos detectam odores; outros provocam o espirro para expulsar a poeira irritante. 
 Faringe, Tonsilas e Adenóides: a faringe, ou garganta, é uma estrutura tubular que conecta 
as cavidades nasal e oral à laringe. A epiglote forma a entrada da laringe. As adenóides ou 
tonsilas farínges, localizam-se no teto da narisofaringe. As tonsilas, as adenóides e outros 
tecidos linfóides circundam ou garganta. Essas estruturas são importantes ligações na cadeia 
de lifonodos que protegem o corpo contra a invasão por organismos que penetram no nariz e 
na garganta. A faringe funciona como uma passagem para os tratos respiratório e digestivo. 
 Laringe: o orgão da voz, é uma estrutura cartilaginosa revestida por epitélio, que conecta a 
faringe a traqueia. A principal função da laringe é vocalização. Ela também protege a via 
aérea inferior contra substancias estranhas e facilita a tosse. É frequentemente referida como 
a caixa vocal e consiste na Epiglote (um retalho valvar que cobre a abertura da laringe 
durante a deglutição) Glote (a abertura entre as cordas vocais na laringe) Cartilagem tireóide 
(a maior estrutura cartilaginosa “pomo-de-adão”) Cartilagem cricóide(o único anel 
cartilaginoso completo na laringe) Cartilagens aritenóides (usadas no movimento da corda 
vocal com a cartilagem tireóide) e as Cordas Vocais (os ligamentos controlados por 
movimentos musculares que produzem sons, localizadas na luz da laringe). 
 Traqueia: a traqueia é composta de músculo liso com anéis cartilaginosos em forma de C a 
intervalos regulares. Os anéis cartilaginosos são incompletos na superficie posterior e 
proporcionam firmeza para parede da traqueia impedindo que ela se colabe. A traquéia serve 
como passagem entre a laringe e os bronquios. 
 
 
 
 
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(Cavidade nasal) 
 
 
(Cavidade nasal – Conchas) 
 
(Cavidade nasal – conchas) 
 
 
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(Trato respiratório) 
 
(seios paranasais) 
 
 
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(seios paranasais) 
 
 
(Laringe) 
 
 
 
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(Laringe – cordas vocais) 
 
(Laringe e Traqueia) 
 
 
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(Trato Respiratório) 
 
Trato Respiratório Inferior 
 O trato respiratório inferior consiste nos pulmões, que contêm as estruturas bronquicas e 
alveolares necessarias para a troca gasosa. A troca gasosa envolve a liberação de oxigênio para 
os tecidos através da corrente sanguínea e a expulsão dos gases residuais, como dióxido de 
carbono, durante a expiração (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 Pulmões: os pulmões são estruturas elásticas pareadas contidas no arcabouço torácico, 
que é um compartimento hermético com paredes distensíveis. A ventilação requer o 
movimento das paredes do gradil torácico e de seu assoalho, o diafragma. O efeito 
desses movimentos consiste em aumentar e diminuir alternadamente a capacidade do 
torax. Quando a capacidade do tórax está aumentada o ar penetra através da traqueia 
(inspiração) por causa da pressão interna diminuída e insufla os pulmões. Quando a 
parede torácica e o diafragma retornam as suas posições prévias (expiração) os pulmões 
retraem-se e forçam o ar para fora, atraves dos brônquios e traqueia. A fase inspiratoria 
da respiração normalmente requer energia; a fase expiratória é normalmente passiva. A 
inspiração ocorre durante o primeiro terço do ciclo respiratório; a expiração, durante os 
dois terços finais. 
 Pleura Pulmonar, Mediastino e Lobos Pulmonares: Os pulmões e a parede interna do 
torax são revestidos por uma membrana serosa chamada pleura, a pleura visceral cobre 
os pulmões e a pleura parietal reveste o torax, existe uma pequena quantidade de líquido 
pleural entre essas membranas que servem para lubrificar o tórax e os pulmões, 
possibilitando o movimento suare dos pulmões dentro da cavidade torácica a cada 
 
 
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respiração. O mediastino localiza-se no meio do tórax. Cada pulmão é dividido em lobos, 
o pulmão esquerdo consiste em um lobo superior e outro inferior, enquanto o pulmão 
direito possui um lobo superior, um médio e um inferior. 
 Brônquios e Bronquíolos: Existem várias divisões dos bronquios dentro de cada lobo do 
pulmão. As primeiras são os bronquios lobares, os bronquios lobares dividem-se em 
bornquios segmentares, os quais dividem-se em bronquios subsegmentares. Esses 
bronquios são circundados por tecido conjuntivo que contém artérias, vasos linfáticos e 
nervos. Os bronquios subsegmentares ramificam-se então em bronquíolos os quais não 
possuem cartilagem em suas paredes, os bronquiolos produzem muco que cobre o 
revestimento interno das vias aéreas, existem também os cílios que fazem o movimento 
de varredura de muco e substancias estranhas para fora do pulmão. 
 Alvéolos: o pulmão é constituido de aproximadamente 300 milhões de alvéolos, os quais 
estão dispostos em agrupamentos de 15 a 20. Existem três tipos de células alveolares, 
as células alveolares tipo I são células epiteliais que formam as paredes alveolares. As 
células alveolares tipo II são metabolicamente ativas e secretam o surfactante uma 
substancia que impede os alveolos de colabar. Os macrófagos alveolares tipo III são 
células que ingerem a matéria estranha e agem como importante mecanismo de defesa. 
 
(bronquios pulmonares) 
 
 
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(bronquios pulmonares) 
 
 
(Pleuras pulmonares) 
 
 
 
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(Bronquios, bronquiolos e alveolos) 
 
 
(alveolo) 
 
 
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(lobos pulmonares) 
 
(alveolos pulmonares) 
 
Função do Sistema Respiratório 
 As células do corpo derivam a energia de que precisam da oxidação de carboidratos, lipídios 
e proteínas. Da mesma maneira que ocorre com qualquer tipo de combustão, esse processo requer 
oxigênio. Determinados tecidos vitais, como aqueles do cérebro e do coração, não conseguem 
sobreviver por muito tempo sem um suprimento constante de oxigênio. Entretanto, como resultado da 
oxidação nos tecidos corporais, o dióxido de carbono é produzido e deve ser removido das células 
para evitar o acúmulo de produtos residuais ácidos. O sistema respiratório realiza essa função ao 
 
 
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facilitar os processos de sustentação de vida, como o transporte de oxigênio, respiração e ventilação, 
e a troca gasosa (GAYTON, 2008). 
- Transporte de oxigênio 
 O oxigênio é suprido e o dióxido de carbono é removido das células por meio do sangue 
circulante. As células estão em contato íntimo com os capilares, cujas finas paredes possibilitam a 
passagem fácil ou a troca de oxigênio e dióxido de carbono. O oxigênio difunde-se a partir do capilar 
através da parede capilar para o líquido interticial. Nesse ponto, ele difunde-se através da membrana 
das células tissulares, onde é utilizado pela mitocôndria para a respiração celular. O movimento do 
dióxido de carbono ocorre por difusão na direção oposta – da célula para o sangue (LOPES, 2009). 
- Respiração 
 Depois dessas trocas capilares tissulares, o sangue penetra nas veias sistêmicas (onde é 
chamado de sangue venoso) e faz trajeto até a circulação pulmonar. A concentração de oxigênio no 
sangue dentro dos capilares dos pulmões é menor que nos sacos aéreos (alvéolos) dos pulmões. 
Por causa desse gradiente de concentração, o oxigênio difunde-se dos alvéolos para o sangue. O 
dióxido de carbono, que apresenta uma concentração mais elevada no sangue que nos alvéolos, 
difunde-se do sangue para dentro dos alvéolos. O movimento do ar para dentro e para fora das vias 
aéreas (ventilação) repõe continuamente o oxigênio e remove o dióxido de carbono das vias aéreas 
no pulmão. Todo esse processo de troca gasosa entre o ar atmosférico e sangue e entre o sangue e 
as células do corpo é chamado de respiração (GAYTON, 2008; LOPES, 2009). 
-Ventilação 
Durante a inspiração, o ar flui do ambiente para dentro da traquéia, brônquios, bronquíolos e 
alvéolos. Durante a expiração, o gás alveolar percorre o mesmo trajeto em sentido inverso (GAYTON, 
2008). 
 Os fatores físicos que governam o fluxo de ar para dentro e para fora dos pulmões são 
coletivamente referidos como a mecânica da ventilação e incluem asvariâncias da pressão do ar, 
resistência ao fluxo de ar e complacência pulmonar. 
-Capacidades e volumes pulmonares 
 A função do pulmão, que reflete a mecânica da ventilação, é vista em termos dos volumes 
pulmonares e capacidades pulmonares. Os volumes pulmonares são categorizados como volume 
corrente, volume de reserva inspiratório, volume de reserva expiratório e volume residual. A 
capacidade pulmonar é avaliada em relação a capacidade vital, capacidade inspiratória, capacidade 
funcional e capacidade total (GAYTON, 2008). 
-Difusão e Perfusão 
 A difusão é o processo pelo qual o oxigênio e o dióxido de carbono são trocados na interface 
ar-sangue. A membrana alveolocapilar é ideal para a difusão por causa da sua grande area de 
superfície e membrana fina (GAYTON, 2008). 
 A perfusão pulmonar é o fluxo sanguíneo real através da circulação pulmonar. O sangue é 
bombeado para dentro dos pulmões pelo ventrículo direito através da artéria pulmonar. 
 
 
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 O ar que respiramos é uma mistura gasosa, consistindo principalmente em nitrogênio 
(78,62%) e oxigênio (20,84%), com traços de dióxido de carbono (0,04%), vapor dágua (0,05%), hélio 
e regônio. A pressão atmosférica ao nível do mar é de aproximadamente 760mmHg. 
-Controle neurológico da ventilação 
 A respiração em repouso é o resultado da excitação cíclica dos músculos respiratórios pelo 
nervo frênico. O ritmo das respiração é controlado por centros respiratórios no cérebro. Os centros 
inspiratórios e expiratórios na medula oblonga e na ponte controlam a frequencia e a profundidade da 
ventilação para satisfazer as demandas metabólicas (GAYTON, 2008; LOPES, 2009). 
 
 
 
 
 
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(ventilação) 
 
 
 
 
 
 
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(capacidades e volumes pulmonares) 
 
 
 
(Ventilação – perfusão) 
 
 
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(ventilação – perfusão – alveolar) 
 
 
 
 
 
SISTEMA CARDIOVASCULAR 
 
O sistema cardiovascular, como o dos outros vertebrados é fechado, isto é, o sangue circula 
sempre dentro dos vasos sanguíneos, bombeado por contrações rítmas do coração. 
O sistema cardiovascular também conhecido como sistema circulatório é que é composto 
pelo coração, vasos sanguíneos e sangue (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
O coração é um órgão muscular oco localizado no centro do tórax, onde ocupa o espaço 
entre os pulmões (mediastino) e repousa sobre o diafragma. Ele pesa aproximadamente 300g, 
embora seu peso e tamanho sejam influenciados pela idade, sexo, peso corporal, extensão do 
exercício e condicionamento físico e por doenças cardíacas. O coração bombeia o sangue para os 
tecidos, suprindo-os com oxigênio e outros nutrientes (VAN DE GRAAF, 2003). 
A ação de bombeamento do coração é realizada pelo contração e relaxamento rítmico de sua 
parede muscular. Durante a sístole (contração do músculo), os compartimentos do coração tornam-se 
menores à medida que o sangue é ejetado. Durante a diástole (relaxamento do músculo), as câmaras 
cardíacas enchem-se com sangue na preparação para a ejeção subsequente. O coração adulto 
normal em repouso bate aproximadamente 60 a 80 vezes por minuto. Cada ventrículo ejeta 
aproximadamente 70ml de sangue por batimento e apresenta um débito de aproximadamente 5 l por 
minuto (GAYTON, 2008). 
 
 
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(Sistema circulatório) 
 
 
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ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
 
 
(Sistema cardiovascular – vasos sanguíneos) 
 
 
 
 
CURSO DE SOCORROS DE URGÊNCIA – CBMDF/GAEPH CSU-APH 2016 
ANATOMIA E FISIOLOGIA 
ELABORAÇÃO: SD LAURO ALEXANDRE 
 
(Coração – atrios, ventriculos e vasos) 
 
Coração 
 O coração é composto de três camadas. A camada interna, ou endocardio, consiste em 
tecido endotelial e reveste o interior do coração e as válvulas. A camada média, ou miocárdio, é 
constituída de fibras musculares e é responsável pela ação de bombeamento. A camada exterior do 
coração é chamada de epicárdio (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 O coração é envolvido por um fino saco fibroso, chamado pericárdio, que é composto de duas 
camadas. Aderido ao epicárdio está o pericárdio visceral. Envelopando o pericárdio visceral está o 
pericardio pericardio parietal, um tecido fibroso forte que se insere nos grandes vasos, diafragma, 
esterno e coluna vertebral e sustenta o coração no mediastino. O espaço entre essas duas camadas 
(espaço pericárdico) é preenchidocom aproximadamente 30ml de líquido, que lubrifica a superfície do 
coração e reduz o atrito durante a sístole (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 Quatro compartimentos do coração constituem os sistemas de bombeamento direito e 
esquerdo. O coração possui quatro camaras ou cavidades internas, as duas camaras superiores são 
os atrios cardíacos (auriculas), as duas camaras inferiores são os ventriculos cardíacos. Os 
ventrículos possuem uma parede bem mais espessa e musculosa que a dos átrios. Essa diferença 
pode ser explicada pela função que essas camaras exercem na circulação sanguínea: enquanto cada 
atrio bombeia sangue apenas para o ventriculo imediatamente abaixo dele, o ventriculo direito 
bombeia sangue para os pulmões, e o ventriculo esquerdo para todas as partes do corpo (VAN DE 
GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
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 O lado direito do coração constituído do átrio direito e ventriculo direito, distribui o sangue 
venoso (sangue desoxigenado) para os pulmões por meio da artéria pulmonar (circulação pulmonar) 
para a oxigenação. O atrio direito recebe o sangue que retorna da veia cava superior (cabeça, 
pescoço e membros superiores), veia cava inferior (tronco e membros inferiores) e seio coronário 
(circulação coronária). O lado esquerdo do coração, composto do átrio esquerdo e ventrículo 
esquerdo, distribui o sangue oxigenado para o restante do corpo por meio da aorta (circulação 
sistêmica). O átrio esquerdo recebe o sangue oxigenado da circulação pulmonar através das veias 
pulmonares (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
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(coração) 
 
 
(anatomia do coração) 
 
 
 
 
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ANATOMIA E FISIOLOGIA 
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As espessuras variadas das paredes atriais e ventriculares relacionam-se com a carga de 
trabalho exigida para cada compartimento. Os atrios possuem paredes finas porque o sangue que 
retorna a esses compartimentos gera baixas pressões. Em contraste, as paredes ventriculares são 
mais espessas porque eles produzem pressões maiores durante a sístole. O ventrículo direito contrai-
se contra a baixa pressão vascular pulmonar e apresenta paredes mais finas que o ventrículo 
esquerdo. O ventrículo esquerdo, com paredes duas vezes e meia mais musculares que aquelas do 
ventrículo direito, contrai contra a pressão sistêmica alta (VAN DE GRAAF, 2003; SOBOTTA, 2012). 
Como o coração fica em posição rodada dentro da cavidade torácica, o ventrículo direito 
posiciona-se anteriormente (exatamente abaixo do esterno) e o ventrículo esquerdo mostra 
localização posterior. 
-Válvulas cardíacas 
 As quarto válvulas do coração permitem que o sangue flua apenas em uma direção. As 
válvulas que são compostas de

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